História The Perfect Mistake- Drastoria - Woman Faces

E voava um pastel na cabeça dele e porque..ele tinha que parar de rir e fugir para conseguir lembrar.

Sua onça…sim, sua bela e feroz onça estava tendo uma crise de ciúmes e tudo porque?

Oh, sim…sua época de pegador de Hogwarts, tinha sempre aqueles problemas e ele fugia deles na maior partes das vezes, mas na festa de casamento do Potty e da Ginny, ele não podia fugir dos fantasmas horripilentos do passado.

Porque quando ele olhava melhor para Millicent Bulstrode, ele se perguntava muito honestamente: Como é possível, você ter pegado aquela garota?

Porque ela era tudo…menos bonita, não é que fosse feia, Draco aprendera desde cedo que não existia mulher feia, mas sim mulher que não se arrumava e era o claro caso da Bullstrode, claramente. Ela era sardenta, apesar da idade ser a mesma da dele, era morena de olhos acastanhados, tinha curvas que ele como homem era obrigado a reconhecer. Mas ante a sua onça, ela era menos bonita sem dúvidas.

Mas o que havia levado que a sua noiva atirasse com tudo que estava naquela tenda em cima dele? Ah, havia sido a bêbada da mesma Millicent atirar-se no pescoço dele e querer dançar, ate ai Astoria tinha segurado a paciência, mas depois no meio da dança que ele se vira obrigado, beijara-o com aqueles lábios meio gulosos e lambuzentos, ai que a sua onça perdera a paciencia, indo no meio da pista arrancando-o literalmente dela, ele quase que ia arrastado para fora da pista, arrancando risos do Potter e uns sorrisos meio disfarçados de Ginny que controlava-se mais para cair em gargalhada.

Dessa vez, pessoas discretamente tiravam fotos, ela me fazia passar cada uma, mas sentia que meu aperto so tava começando, mal entramos numa tenda que estava com doces do casamento, as pessoas que lá estavam começaram cochichando e retiraram-se todos apos verem Asty batendo pé e olhando para ele com uma fúria.

—Seu…

—Olhe, a educação querida…

—Não, eu ia dizer, seu maldito galinha…todas se dão no direito de te saltar para cima não…

—Sabia que você fica adorável, cheia de ciúmes?

Ela arquejara a sobrancelha, como advertindo “ não me teste a paciência, Draco Malfoy”. Ele tentara aproximar-se, mas ela recuava para trás, pegando munições, sob entenda-se bolos, pastéis e tortas.

—Astoria…

— O que ?- Ela tentava mirá-lo, ele tentava desviar e ao mesmo tempo aproximar-se, mas ela era esperta e já acertava metade do que estava em suas mãos em cima dele.

— Vai embora, some daqui…

—Não, prefiro que me atire com metade do que tem na mão, do que fazer isso. Já disse, que não ia…tenho culpa de ser bonito, Asty?

—Ah, seu…vem cá, vem…que sai daqui com uma cor nova na cara…

Ele não aguentara rindo da figura que ela fazia com aqueles bolos novos em sua mão pronta a tirar em cima dele, naqueles trajes muito elegantes e sexys, é Draco, você desenvolveu uma espécie de gosto por mulher brava. Rindo-se ainda mais do seu próprio pensamento, ele enfurecera ainda mais sua noiva, que já tinha atirado com bolo na cara dele e ele cuspia e tentava limpar o rosto.

—Astoria, que isso?

—Isso é o que te faço…por cada uma que se atire em cima, eu te excomungo…volta vir mais perto, vem?

Ele fingira que ia para trás, mas mal ela dera um leve giro para pegar mais munições, ele andara rápido, puxando-a para si, ao que ela dera um leve gritinho.

—Me solta…Draco…

—Não…- Dito isso, arrancara-lhe um beijo, sujando-a toda ao que ela cuspira dessa vez com os bocados de bolo no seu rosto. E os dois se olharam e começaram rindo que nem perdidos.

—Seu maldito…

—Onça brava…com cheiro a chocolate e morangos…- Antes que ela fosse dizer algo irritada, ele arrancara outro beijo, ao que ela tentara desviar-se, mas acabara correspondendo.

—Que eu faço com você, ein?- Ela entrelaçara seu braços no seu pescoço, nem se incomodando de estar toda suja e nem de estar a meio metro do chão, ser baixinha tinha dessas desvantagens.

— Ter mais fé em mim…eu só quero você…além de que…vida chata seria a minha com uma chata que nem a Bullstrode…sério, querida isso é falta de confiança…- Ele estava provocando-a, ao que ela contorcera seu rosto num leve sorrisinho meio maldoso.

—Oh, meu amor, mas pode ter certeza que a minha confiança está na ponta de uma varinha e olha que eu sou bem o que fazer com ela…- Para enfatizar suas palavras, apertara o mini Draquinho, ao que ele ficara meio atrapalhado e corando um pouco.- Entendeu bem, amorzinho?

— Claro, como água…onça brava…mas…isso é excitante…-Ele sussurrava no seu ouvido, o que a fizera suspirar um pouco e nisso, ele mordiscara seu lóbulo, ao que ela gemera baixinho.

—Draco, estamos…numa festa…- Mas ela contradizia suas palavras, á medida que ele encaminhava suas mãos pelo seu corpo curvilíneo, e ela aproximava-se mais, ficando praticamente colados. Ele sorrira meio maldoso, afastando-se de leve.

—Tem razão… afinal temos muito tempo, minha querida…- Ela olhara-o com um brilho meio sádico, mas acabara por recompor-se e olhara seu vestido todo sujo e a roupa dele, suspirando longamente.

—É, verdade…espere que aguente então meu amor, até ao casamento…- Nesse momento, ele arrependera-se, olhando ela limpar-se com a varinha e fazendo movimentos sensuais que o estavam fazendo arrepender-se de ter dado para trás.

Com tantos anos, ele a conhecendo, porque havia-a provocado? Ele que sairá atingido. Mas ele mentira se negasse, que amava quando ela era assim, afinal fora por esse desafio constante que ela representava, que ele apaixonara-se por ela.

— Vamos, Draco…- E aquela voz melodiosa, mais calma e segura agora, ele respirava fundo fazendo o mesmo feitiço recompondo-se, olhando a pose forte e elegante que ela andava do lado dele, como se nem a minutos atrás tivesse atirando com todos os doces que via na frente, em cima dele. Por Merlin, como ele adorava essa dualidade dela.

***

E as semanas haviam passado desde o casamento, e ela mantivera sua palavra, não dera brecha para que ele aproximasse-se, mas ela fazia de tudo para que ele ficasse morrendo de vontade, usava cada roupa que sabia o que deixava louco, depois tinha atitudes que o deixavam com vontade de tomar três ou quatro banhos frios e sem contar que ela provocava quando lhe dava cada beijo e depois refreava e ia embora.

Ele estava enlouquecendo, tanto que dera por si puxando as cordas com seu pai e mãe dizendo que iria antecipar o casamento, sem dar o espaço devido e considerado cortês para o casamento.

Mas sua mãe parecia que queria vê-lo atormentado porque só podia, dizia que não era o certo e muito menos respeitava o tempo mínimo de um ano para o noivado. Um ano? É, Draco, você morre na certa até lá.

 E seu pai apesar de satisfeito com eles se dando bem e achando meio ridículo também aquele prazo, mas concordara com a mãe dele. É Draco, você não está na sorte não.

Pegando na sua varinha, quando encaminhava-se para o quarto de modo, ir buscar o necessário para trabalhar , ele decidira mandar um patrono, com uma mensagem.

“ Que tenha um bom dia de folga, sua diaba…que quer me atormentar, não tem pena do seu pobre servo, não ? Te amo, Tory…”

Enquanto isso, uma bela mulher levantava de sua cama na maior preguiça, se não fosse que tinha algo especial marcado para aquele dia, ela provavelmente passaria a manha na sua cama, sonhando com aquele galinha que tinha pensado que podia brincar com ela e depois não sofrer. Com esse pensamento, acordara toda contente.

E estava vendo …um patrono com a forma de …uma águia! Era a antiga forma do seu patrono, oh…havia mudado, para o dela. Ela até sentira um pouco de peninha, com o que andava fazendo com ele ultimamente.

E quando ouvira a mensagem, emocionara-se e rira-se. Ah, ele estava desesperado mesmo…falando servo? É, ele estava…

Ela pegara na sua varinha que estava sob a almofada, conjurando seu próprio patrono que havia mudado de forma para…uma doninha? Agora que ela morria de rir, não é que a Hermione adivinhara mesmo qual era o animal representante do Draco , ah, era até bonitinho a doninha, sorrindo imenso, vira que até seu patrono mudara. Ah, maldita doninha albina, sussurrara a mensagem para seu patrono, enviando-o.

“ Olá, amado servo, tenha um bom dia de trabalho…por volta da hora do almoço, vou ter com você! Mas ninguém mandou brincar com o fogo, meu amor. Também te amo, Draco. “

Com o bom humor renovado, acabara saindo de sua cama, indo tomar um gostoso banho que naquele frio era mais que bem-vindo. Arrumara-se, tomando algo as pressas, já que os pais já haviam tomado o café da manhã naquela hora.

Saindo, aparatara em direcção a um conhecido edifício seu, Profeta Diário, mal entrara dera de caras…com Rita Skeeter, que ao vê-la abrira muito os olhos, fazendo uma expressão meio atrapalhada e depois abrira um sorriso maldoso.

—Miss Greengrass, por aqui ?

—Oh, sim…claro que sim, vim conversar com uma pessoa muito importante…

Havia acabado de falar isso, aparecera com um grupo de pessoas de volta, perguntando sobre as matérias a sair no dia de amanhã, até que ele ouvira sua voz, virando para ela. Logan Montgomery, que ao vê-la abrira um sorriso grande, desviando-se das pessoas em sua volta, fora ter com ela.

—Oh, mas cada dia melhor, srta. Astoria…

—Sempre tão gentil, sr. Logan…obrigada por me receber, sei que foi difícil encontrar uma hora para falar comigo…

—Oh, mas a Brooke me pediu para dar-lhe esse tempo, ainda mais com as boas novas de que serei avô em breve, estou de muito bom humor…

—Oh, fico feliz pelo senhor…

Rita Skeeter parecia que queria desviar-se para ir embora, como se pressenti-se algum perigo, ao que ela vendo isso, sorrira meio maldosamente.

—Sr. Logan, o que me traz aqui tem a ver com uma conduta de um de seus repórteres, se pudermos falar em privado…

Sr. Logan olhara na direcção que ela estava olhando, chamando-a a uma ponta, voltando a olhar novamente para ela, com um semblante meio aborrecido, parecia que ela não era a única pessoa que já se queixara daquela urubu loira.

—Se pedir a demissão dela, dou na hora, não se preocupa, srta. Astoria, ainda mais que seu pai é de nossos patrocinadores…

Mas Astoria entortara seu sorriso, olhando para ele, que arquejara a sobrancelha.

—Não, isso é drástico… tenho algo melhor…- Mostrando uma pequena pasta, o director do Profeta Diário que começara rindo, com que estava lá dentro.

—É bem parecida, a seu pai quando quer, srta. Astoria…- Ela podia ter-se sentindo ofendida naquela hora, mas estranhamente até sentira-se feliz consigo própria.

—Obrigada, sr. Logan…dá para sair em edição especial …ainda hoje?

Piscando o olho para ela, chamou um dos urubus que andavam de volta dele, dando a pasta que Astoria passara para um deles e somente dizera.

—Quero em no máximo duas horas, nas bancas…

Com um riso satisfeito, Astoria despedira-se de Sr. Logan, enquanto que a Skeeter olhava curiosa, o que iria acontecer.

E passado umas horas, todo mundo que havia pegado a edição especial e esgotado em todas as bancas e todos banqueteavam-se com as fotos de Rita Skeeter namorando com Dolores Umbridge, na varanda da casa onde ela estava em prisão domiciliária. Dava até dores nos olhos a confusão de cores verde ácida com rosa clarinho, Draco estava saindo para ir na hora de almoço quando vira no centro do Ministério, a edição especial do Profeta, começando a gargalhar com a foto.

Quando olhara em frente, vendo a sua onça aproximar-se com um sorriso vitorioso, rira-se ainda mais.

Se não fosse ela infernizar a vida dos dois com fotos indevidas, ele até podia sentir pena da Skeeter. Ele conhecia demasiado bem a sua onça para saber que não devia-se brincar com ela, daquela forma.

—Tenho leve sensação que tem seu dedo, nisto não é Tory?

E seu sorriso maldoso confirmara o que ele havia perguntado.

—Claro que tem, ela me fez ter dores de cabeça com todas as fotos que publicou…ela tem que aprender a não se meter na privacidade das pessoas e fazendo falsas suposições…

—Isso é verdade?

—Claro que não é…é montagem, mas ela precisava pagar-me caro por meter-se na nossa vida…

—Nossa, perto de você…Skeeter é só uma aprendiz da malvadez…

—Desgosta, amorzinho?

—Nem, imagine…porque perto de mim, amorzinho…você é minha aprendiz…diaba.

Nisso, puxara-a e roubara o beijo que estava ansioso por lhe dar desde manhã, ao que ela correspondera. E com um sorriso mais calmo e doce, alisava-lhe o rosto.

—Onde vamos almoçar, meu humilde servo?

—Num sítio bem especial…- Dessa vez, fora a vez dele de fazer mistério, ao que ela arquejara a sobrancelha mas ao chegar no local que ele a levara, ela emocionara-se com isso e voltara o rosto para ele, com o mais belo sorriso que ele alguma vez conhecera na vida. É, ele amava a sua mulher de faces.