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História The Perfect Mistake- Drastoria - Two devils play better than one


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Enjoy the chapter...
:3

Capítulo 3 - Two devils play better than one


Fanfic / Fanfiction The Perfect Mistake- Drastoria - Two devils play better than one

Se lhe desse para fazer loucuras e não seguir os costumes da sua família, Draco Malfoy já teria com certeza, desfeito o noivado com a diaba Greengrass e no mínimo, tacado fogo nela e no máximo, um Crucio bem dado.

Ela era louca, insana e …ahhhh, ela havia estragado tudo.

Draco olhava o salão de festas de sua família , completamente destruído , arrasado, com focos de incêndio ainda a ser apagados.

E tudo porque? Ah, sim, Duendes da Cornualha…como haviam chegado ali?

Bem, aquela maldita que seria sua mulher podia dizê-lo.

Mas para isso, teria-se que voltar umas horas antes, desde o inicio daquele amaldiçoado dia.

Draco levantara-se essa manhã com um humor dos infernos e tudo porque, ficava mais velho um ano e pior, anunciação do seu noivado com a pessoa que mais o odiava nesse Mundo, Astoria Greengrass.

Ele levantara-se da cama, todo suado e meio trêmulo, mas isso era por motivos diferentes, que não convinha recordar para o momento, retirando a camiseta branca, deixando seu torço desnudo, retirara o boxer e a calça que usara para dormir e dirigira-se para a banheira enorme de seu quarto com um leve giro da varinha, começara a cair de uma torneira ,água morna e da outra gel de banho.

Tudo estava até tranquilo, quando entrara dentro de água e mergulhara relaxando e entregando-se ao deleite matinal em que não havia trabalho, problemas ou outros temores ali naquele local.

Mas…naquele dia não durara muito tempo.

—Draco…filho, Draquinho…- Seus ouvidos pareciam que iam surtar, ao ouvir Draquinho, lembrava a sua ex, Pansy, ela era incrivelmente irritante com aquela voz fininha e doce no seu ouvido, ouvir sua mãe falar assim dava-lhe náuseas, não que fosse sua culpa, o apelido que fora amaldiçoado. Nota mental, falar com sua mãe para chamar só de Draco.

—Estou no banho,mãe…que aconteceu?- Ela entrara la dentro e ele encolhera-se para tras, mergulhando mais na água, o que valera um riso bem satisfeito de Narcisa Malfoy.

—Meu filho, não há nada que sua mãe não tenha visto sabe?

Ele permitira-se fingir indignado, conforme ela aumentava o riso, amava o raro sorriso que sua mãe dava, desde a Guerra que sua mãe quase não sorria. Ele dera um leve sorriso de canto ao ouvir o doce som.

—Diga minha mae…

—Bem, hoje vai ser sua festa de aniversário…

—Tem mesmo que ser?

Narcisa ficara ligeiramente chocada, como se ele tivesse falado um absurdo.

—Claro que sim, meu filho…é mais um ano de vida que você completa e além de …

—Anuncio de noivado com a Greengrass….já sei repetiu isso a semana toda e continuo achando uma má ideia…

—Mas que bicho mordeu naquela menina…ainda não esqueci o que aconteceu semana passada…

Draco pusera-se pensando no que havia sucedido naquele dia, na conversa na Biblioteca e da reacção dela, suspirando e contendo bem la no fundo a culpa que lhe assomava o peito.

—Ela lá tem suas razões…só continuo achando má ideia mãe…

—Que bobagem, com todo o problema que ela tenha…conheço a mãe dela e sei que criou as filhas como boas sangues puros que devem ser, ela não vai fazer nada do género de ontem a noite, na sua festa…

Era isso que ele temia… conhecia demasiado bem a fera, para saber que no silêncio é que devia temer, suspirara ainda mais.

—Certo, mãe depois diga que não avisei…

—Certo, meu filho se apresse para tomar o café da manhã…

—E ir no trabalho…

—Draco,logo no dia de hoje?... não precisa de trabalhar meu filho…o cofre da família…tem…

—Dinheiro para mais de 20 gerações…sim eu sei, mas eu faço isso porque eu gosto mãe…

—Tinha logo que ser no Departamento de Poções Mágicas, se um dia da errado, ou corre mal…

Draco sorria de leve para sua mãe vendo sua preocupação, tocara a mão dela molhando-a ao que ela não se incomodara, tinha um olhar extremoso e carinhoso, como seu filho fosse sua vida e não duvidava nada que isso fosse verdade. Ele tinha um trabalho que era considerado perigoso, ele criava e testava poções novas, na verdade ele era o chefe do departamento, podia ser perigoso, mas ele amava seu trabalho.

—Eu sou competente, tive o melhor mestre de poções em Hogwarts , não se preocupe…

—Está bom…se apresse logo…

—Sim…até já mãe…

Vira sua mãe sair, suspirando longamente, esse dia ia ser longo, baixara a cabeça e mergulhara na água.

O dia passara rápido demais na sua opinião, quando saira dera de caras com Potter que parecia um bezerro feliz, só sorria pateticamente no seu uniforme de Auror, ate que seus olhos embateram com a ruiva que ele abraçava e beijava, quando os olhares encontraram-se parecia que ele tinha sido tocado por raios eléctricos e ela parecia ter engolindo um trasgo de tão abalada que havia ficado, desviara o olhar ao sentir que Potter olhava e fora embora para as lareiras do Ministério, se teleportando para casa.

Chegando lá , quase que tropeçara num elfo doméstico, ao abrir o portão de Ferro da Mansão Malfoy, ao ver a decoração em volta só queria dar meia volta e voltar ao seu escritório, não que não gostasse de confraternização, mas sua mãe bem…ela sabia ostentar e bem qualquer data importante para a família, era um exagero.

Caminhara ao longo do caminho, até passar pelos pavões albinos que empertigavam suas longas penas em um raro espectáculo que ele admitia que mesmo crescido com ele, nunca havia deixado de o surpreender.

Chegara na porta da mansão, fora recebido por um gritinho bem fino de sua mãe, que havia assustado-se.

—Meu filho…

—Sim, mãe da ultima vez que vi era sim…

—Engraçadinho…vá se arrumar falta menos de ….

—Três horas para começar, segundo seu roteiro dado generosamente esta manhã…

—Mas…

—Narcisa, deixe o garoto…- Aquela voz impaciente, era a de Lucius Malfoy, que estava particularmente mal-humorado, como sempre, devia de ser pela festa e pelo barulho e agitação, ele não gostava.

—Mas Lucius….- Sua mãe nem terminara, seu pai já tinha ido para o escritório fugindo daquela confusão e agitação de dona Narcisa, Draco forçara-se a não pensar no quanto queria relaxar na sua banheira.

—Mãe vou indo já , tomar banho, me arrumar e já desço…

—Obrigada, meu filho…

Draco acabara subindo as escadas e sob sua cama, já estava a roupa que sua mae tinha escolhido para ele, podia ser maior de idade mas sua mae sempre o mimaria, suspirara pesadamente, vendo o luxo naquele traje, todo preto com detalhes prata na gola.

Entrara no seu banho demorando um longo tempo, só ali relaxando porque a noite lhe prometia, com sorrisos plastificados, falsas cortesias e gentilezas calculadas, ao sair rapidamente vestira-se a ver que abusara dentro da banheira, saindo pela porta, quase que morrera de susto.

Astoria? Era ilusão dos infernos, ou seus pesadelos haviam surgido…Ela sorria para ele na porta.

—Astoria?

—Draco…sua mãe sugeriu muito amavelmente eu vir-vos avisar para descermos…tive o maior prazer de atendê-la…

Se o sarcasmo matasse alguém, aquela morena cairia aos seus pés, morta.

—Claro que sim, que quer?

—Desista…

Precisara de exatos cinco segundos para entender ao que ela se referia, suspirara pesadamente.

—Não posso desistir…do nosso noivado…

—Pode sim…só desistir…

—Sabe que não e não irei…desculpe Astoria…

—Tudo bem…só depois não diga que não lhe avisei…

Eles desceram lado a lado, ela parecia muito calma, algo que segundo ele recordava, era sinal de perigo, mas relevara, a família dela estava ali, todos as famílias de puro sangue estavam ali e além da sua. Ela não iria fazer nada de perigoso…

A festa já decorria lá embaixo, os elfos domésticos e garçons contratados distribuíam iguarias, a mesa principal estava toda cheia das mais diversas comidas.

Tudo que Narcisa Malfoy tocava era distinto e impressionante, sem dúvidas.

Mas ele não era capaz de desviar a atenção da Astoria, além de muito bela em seu vestido verde-esmeralda comprido que ressaltava as belas curvas, seu cabelo comprido escorria por suas esbeltas costas, ele tinha que admitir que ela era bela.

Tivera que cumprimentar todas as pessoas que passavam por ele, sentia-se incrivelmente entediado, conhecia aquelas pessoas desde que se conhecia por gente, seu tédio era incrivelmente forte, só desejava tomar muito uísque de fogo para engolir com um sorriso aquela gente, que era mais detestável do que aparentava e como mostra do seu pesadelo, um loiro com um rabo de cavalo aparecia perto de si, Yaxley, que era marca do passado que ele tentava esquecer.

—Draco, parabéns meu rapaz…

—Obrigado…

—Astoria Greengrass, gosto em vê-la….

—Gosto todo meu, sr.Yaxley…

Draco olhara para seu par, e ela continha a todo o custo o olhar de nojo para o homem, sorrira de lado.

—Nossa, esse gosto é amargo não?

—Bem, eu estou perto de você né?

—Sempre adorável, Astoria…

—Até estou sendo muito bem educada…

—Quando vai- me perdoar?

—Nunca…

—Lamento imenso…

Ela virara para ele, como procurando a verdade em seus olhos que estavam sérios sem desviar dela.

—Pena que não confio em você e não acredito em nada que saia de sua boca…

—Pena mesmo, que não possamos nem conviver, esse casamento com sua amargura vai ser um inferno?

—Nem imagina o quanto, Draco…

Dizendo isso, desviara-se dele indo ter com seu amigo Theodore e sua esposa Daphne, ele engolia em seco, vendo-a de costas. Enfim, não valia a pena chorar sobre leite derramado…

Depois de um brinde em sua honra, as pessoas dispersaram e ele isolara-se no canto mais afastado do salão, estava cansado de fingir que gostava de alguma de aquelas pessoas, raras as que gostava e quando gostava, não que fosse dado a muitas demostrações de afecto, não fora educado assim.

Mas tudo que era bom, acabava rápido, sua mãe descobrira-o e ele não pudera esquivar-se, chegara a hora de entrega de presentes. Oh, os presentes que depois deitava fora, mas ele tinha que gentilmente abrir todos na frente dos convidados, sua mãe ficava feliz com tudo isso, se ela ficava ele fazia o sacrifício.

Nisso, a medida que ia recebendo, desde animais mágicos, até Puffskins,sério? Braceletes, correntes, poções ou ingredientes, os mais conhecidos sabiam que ele amava poções e por último o que o deixara surpreso. O presente de Astoria, que era distinto dos Greengrass que ele já havia aberto, coberto de papel preto, mas fazia um barulho que ele não entendia.

Ele arquejara a sobrancelha para ela que sorria animadíssima, mas o olhar da irmã dela era meio de susto, mas nada de muito grave. Que ela podia fazer?

Com a varinha na mão, retirara o papel até que ele vira…duendes da Cornualha que estavam sob um feitiço de suspensão temporal, quando ele abrira…eles escaparam e o inferno estava lançado.

De repente, a calmaria habitual fora acabada para dar lugar a gritaria, os duendes destruíam metade das mesas, fazia voar pessoas para depois deixar cair.

Oficialmente o Inferno havia sido lançado, enquanto todo mundo fugia aos prantos e aos gritos, Draco recordara-se do feitiço no seu segundo ano que Hermione Weasley usara.

—Imobilius…- Todos os duendes da Cornualha pararam no ar no mesmo instante, ele estava furioso, olhando a diaba na sua frente que sorria malignamente e sussurrava algo que ele entendia como…”Só o aquecimento…Draquinho…”

E assim, tinham chegado naquela situação, ela o desafiava abertamente, atentava contra seu bom senso e sua paciência para que ele acabasse com o noivado...Mas ela não sabia que ele era ótimo sob pressão.

Erguendo o copo que tinha na mão e batendo com a varinha, fazendo barulho todos os convidados haviam parado quietos e endireitaram-se para ouvir.

—Caros convidados, perdoem este equivoco…é um presente adorável, minha amada Astoria…- o tom dele era arrastado e roçava o veneno, ao que ela não se abalara.- E aproveito, era para ser noutra altura mais calma …para anunciar meu noivado com a minha digníssima Astoria Greengrass…espero que recebam noticia com tanta felicidade quanto eu…

Todos olhavam entre si espantados com a noticia e mesmo desgrenhados fizeram um brinde ao noivado de duas famílias muito importantes.

Ela parecia que ia espumar de ódio ao olhá-lo, mas ele não se abalava, se ela desejava guerra, guerra ela teria.

E com um gole de sua champagne, erguera novamente o copo e as palmas não se faziam esperar, á medida que ele se aproximava dela e ao abraçá-la, ela sussurrava em seu ouvido.

—Você nem tem ideia do que despertou para sua vida, Draco….

—Oh, querida mas nesse inferno, há lugar para dois diabos e dois minha querida jogam melhor que um…o próximo movimento…aguardo ansiosamente…

—Não perde pela demora...

Nisso, ele afastara-se pensando que sua vida não ia ser calma e nem tranquila com a sua anunciada noiva, mas ao olhar para trás, ele estranhamente sentia-se …vivo?

Contivera um riso ao seu pensamento, olhando a Lua e bebendo,quase que rezando para que aquele dia terminasse.


Notas Finais


<3


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