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História The Perfect Mistake- Drastoria - The Ugly Truth


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Novo Capitulo!!
Aqui irão saber o que Draco fez a Astoria EoE ahuahauhau don't kill me U.U
Enjoy it

Capítulo 4 - The Ugly Truth


Fanfic / Fanfiction The Perfect Mistake- Drastoria - The Ugly Truth

Os dias eram pesados, frios, molhados…á medida que o Inverno se apoderava de Londres, mas não poderia haver maior frio que dentro do próprio coração, uma mão feminina tocava seu peito, ouvindo o pulsar do seu coração, que ela cria ter parado no tempo á muito tempo, isso é o que ela pensava quando se olhava no espelho enorme de seu quarto, enrolada numa toalha, toda salpicada de gotas de água do banho que havia acabado de tomar.

Desenrolando o que a cobria, ela via uma horrível cicatriz que após tanto tempo, ainda não cicatrizara completamente, perto do coração que pulsava, o rosto alvo de Astoria deixava cair as lágrimas que ela esforçava-se por nunca deixar cair. A culpa era dele, só dele.

Sua mente tentava fugir do que a atormentava mas voltava tudo, ela não conseguiria perdoá-los, nem que vivesse duas vidas.

“ _Ginny, vem…- Ela retirara ela a tempo, escombros de cima de Ginny, desviando na direcção contrária. Puxara ela por seu braço, correndo com ela. Vira Draco olhando para a ruiva, depois olhara ela, sorrindo calmamente.

—Você vai ser pega, Asty…cuidado…

—Não se preocupe, loiro platinado…cuide-se você, mas temos que nos preocupar com a Ginny…

—Eu terei cuidado…mas com Comensais por ai e matando, junte lobisomens sem controle…você está em grande perigo…tal como ela…

—É…mas e você…ASTY…-O grito de Ginny adentrara seus ouvidos, mas ela havia sido pega e puxada para trás, era um comensal da morte e quando vira um homem de olhos amarelados, na sua direcção vira que era um lobisomem…era aquele maldito Greyback.

—AHHHHHH….- ele rasgava seu uniforme e com as garras, desferira um rasgão pelo qual pulsava sangue perto do seu coração, a dor era tanta que pensava que ia morrer de tanto que agonizava e sua garganta feria tamanho era o grito que dava.

Mas seus olhos mesmo baços de tantas lágrimas que saiam, via ao longe Ginny paralisada pelo que via, pegara na varinha, mas surgira no ângulo de visão, um loiro que ela conhecia.

—Draco não…Astoria…

—Ela já está morta…tenho que salvar você…

—Draco…ela ainda…não…Draco…ela está viva…

—Entre salvar minha namorada moribunda…e o meu amor…eu escolho você que esta inteira…ela não durara muito…- Ela sorrira de leve por poucos segundos do que ele havia dito, chorando com aquela declaração meio mórbida tendo em conta as circunstâncias.

O olhar dele era de pena na sua direcção, engolia em seco com a culpa. Mas pegara a Ginny no colo que esperneava que queria salvá-la, a medida que ele covarde, fugia.

Não tivera tempo de pensar mais sobre, seus ouvidos só podiam ter ouvido errado, só sabia que desmaiara e quando acordara estava na ala hospitalar sob os olhos de Madame Pomfrey que respirava aliviada .”

 

Com a fúria atirara o espelho de corpo inteiro no chão, partindo em cacos , levantara-se do local onde estava, indo perto da cama, desfizera os lençóis e rasgara os travesseiros, atirando com as plumas pelo chão.

A porta do quarto abria e por ela entrava a mãe de Astoria, preocupada com a demora da filha, seus olhos rasavam de água quando vira a filha daquele jeito , correra rápido para perto dela, abraçando-a, ao que ela apertava os braços da sua progenitora.

—Não posso…casar com ele…

—Você já gostou dele um dia meu amor…

—Ele me deixou para morrer mãe, para salvar a Weasley…que se dizia minha amiga…e eles me traíram…não posso…casar com ele…- As lagrimas sufocavam a respiração de Astoria, que respirava entrecortado, nervosa.

—Seu pai vai- te forçar a casar, Astoria…

—Me recuso, nem que fuja dessa casa, diga não na frente do homem do ministério…

Mary engolia em seco, ouvindo o que sua filha lhe dizia. Fora no closet da filha, pegando uma calça justa preta de couro que ela tinha e uma blusa delicada branca com pedras acastanhadas ao longo do decote em formato de coração, pondo sob a cama ao lado dela que olhava fixamente o chão, com certeza em pensamentos negros, fora na parte de baixo, pegando as botas pretas de sua filha, ajoelhando perto dela, ao que Astoria desviara seu olhar para ela.

—Se fizer isso, será rechaçada da família meu amor, nunca mais puderei ver você…

Ela olhava fixamente sua mãe, engolindo em seco, ao vê-la olhando com tanta aflição, fechara os olhos tentando abstrair-se do icebergue de pensamentos contraditórios que assorcebavam sua cabeça, quando abrira novamente, estava sozinha, olhando a chuva que caia lá fora, com temor do que faria se o visse no dia de hoje na sua frente. Vestira-se e colocara sua capa de feiticeira, decidida a tomar rédeas da sua vida, calçara as botas, pisando duro no chão.

Ela sairá sem tomar o café da manhã, no meio da chuva, caminhando entre as pessoas que assolavam as ruas aquela hora da manhã, revirara os olhos com os olhares de alguns na sua direcção, não entendia o porque.

Só desejava caminhar sem ouvir e reparar em olhares que a deixavam tensa, mas parecia impossível.

Sairá da rua de Watergate onde morava, saindo de perto da rua que dava para a Mansão daquele maldito que se intitulava seu noivo.

Voltara o olhar para o lado, aparatando e surgira no Beco Diagonal, e todo mundo bichanava á medida que ela passava, caminhara tentando não centrar em ninguém, mas o póster que mexia no placar do edifício do Profeta Diário chamara sua atenção.

Primeiramente pelos duendes da Cornualha, rira internamente com a confusão que se instaurara, voltara para o título: APÓS A CONFUSÃO DOS DUENDES DA CORNUALHA, DRACO MALFOY ANUNCIA SEU NOIVADO COM ASTORIA GREENGRASS.

E o abraço que ele dera nela, estava na primeira página do jornal.

Fora embora, caminhando controlando a fúria crescente que estava querendo tomar conta dela, entrara no ministério pela porta da frente, olhando as pessoas que entravam pelas lareiras, fora sem olhar muito na frente, entrara num dos elevadores sem notar as pessoas que estavam lá dentro. Todo mundo saia, vendo que ainda não havia chegado no seu andar, incomodava-se com os envelopes voadores, aquilo era meio chato, quando ia sair, um braço puxara-a para trás, quando voltara os olhos para trás, sua expressão fechara-se.

—Que quer?

—Oras, não posso saber onde minha noiva vai?

—Não…não pode…tira suas mãos de cima de mim…- A voz dela soara tão gélida que ele soltara-a, olhando do mesmo jeito para ela, acabara perdendo seu andar subindo e voltara a marcar o andar para onde queria ir.

—Que vai fazer no departamento de Mistérios?

—Já disse, Draco não te devo satisfação…

—Acho que deve sim…- Não notara que ele pegara na varinha e o elevador empanara com eles dois lá dentro. Ela olhara para ele, que sorria de canto, olhando a expressão assustada dela.- Nossa, Astoria…onde está a coragem para me enfrentar?

—Não, não …não…- Ela sentia-se aflita, mas controlava-se voltando o olhar para ele, vendo que ele estava guardando a varinha.- Desfaz…o feitiço…

—Ainda com claustrofobia…?

—Seu idiota…já não basta o que fez comigo e ainda quer me …matar de que?

Draco desviara o olhar dela, voltando depois respirando bem fundo.

—Isso foi á anos…eu não sabia que você ainda estava viva…

—Não, você escolheu…não é Draco? E escolheu quem amava…pena que ela preferiu outro não é mesmo?

—Você não sabe…o que eu passei…

—E o que eu passei? Arrisquei minha pele por quem eu amava e essas pessoas me traíram…eu te amava e você me traiu tão ignobilmente…eu te odeio, Draco…- Á medida que ela falava, sentia que aquele local parecia encolher, se encolhera num canto do elevador, tentando controlar os tremores.- Por favor, abre esse elevador…

Draco olhava ela encolhida no canto, engolia em seco, aquela súplica, não era hábito dela fazer isso, pegando a varinha, abrira o elevador, vendo pessoas preocupadas do lado de fora. Ele erguera ela devagar, ela levantara-se, olhando em volta, via pessoas que não conhecia com olhares doces e cochichando: Ajudando a noiva…que doce o Malfoy…

Ela soltara-se dele, olhando com um nojo tao palpável que ele suspirava, levando-a para a frente da porta, vendo um inominável que viera ver o tumulto.

—Srta. Greengrass, estava esperando-a…

—Desculpe, sr. Spinnet, o elevador ficou travado…

—Oh, pensei que viesse somente para agradecer, já que irá noivar…- Sorria simpático o homem, apertando a mão de Draco, mas Astoria negara sorrindo para o homem.

—Não, continuo querendo senhor…

—Oh…está bem, então vamos a sua entrevista…

—Entrevista?- O olhar de Draco pousara em Astoria, que sorrira de leve para ele, como se estivesse imensamente feliz.

—Para inominável…

—Você irá trabalhar?

—Claro que irei…já que terei que sair de casa para sair desse casamento ridículo…tenho que me sustentar, sorte a minha, tenho bons NIEM’s e tenho o necessário para ser inominável…

—Te enoja tanto a ideia?

—Nunca neguei desde o início…você acha que depois de tudo...eu conseguiria pensar em você como marido e pai dos meus filhos? Você me deixou para morrer Draco…e ainda escolheu a Ginny na minha frente, me enganou toda a vez que dizia que me amava. Prefiro renegar toda minha educação e sair de casa…minha família vai me rechaçar mas não quero saber…com você eu não caso…

—Droga, acha que não me martirizo por isso cada vez que fecho os olhos…vejo você naquele chão…pensei que estivesse morta…todos perdemos algo naquele dia, Astoria…

—Mas não estava, não mente…

—Astoria…

—Draco…você me viu,eu vi sua culpa…você me sacrificou…

—Eu…

— Você me deixou para morrer, se martirizar é pouco…eu te odeio tanto, que dói, não gosto desses sentimentos negativos…odeio-os…

Draco despenteara-se, abrindo a porta para a entrevista que a esperava, olhava para ela novamente, seus olhos transmitiam todo o tipo de sentimentos, que ela identificara na sua maioria de culpa e dor, mas fora breve, voltara a ficar com seus olhos frios.

—Siga seu futuro…entre…

Ela voltara os olhos para ele, parando na porta, olhando friamente para ele.

—Faça algo que dê isso errado…eu te juro …

—Não irei fazer nada, Astoria…te deixo em paz…não preciso…mas você vira a mim depois…

Aquela deixara-a desconcertada, olhando para ele, que somente estava sério e de olhar seguro.

Ela entrara, acabando de o ouvir, vendo o Sr.Spinnet que disfarçava bem mal, que ouvira a conversa, mas começara o procedimento, ela conseguira a vaga e iniciaria o curso em breve.

Caminhara para as escadas, não entraria nos elevadores de novo, chegando no hall dera de caras com Harry Potter e para seu espanto ou não…Ginny Weasley que olhava meia pálida para ela, tinha um exemplar do profeta diário na sua mão. Ah, agora sabia porque. Não podia de deixar dar um sorriso meio cruel, pelo menos algo de útil daquele noivado maldito que ela acabara de dissolver.

—Asty…

—Harry, já vi que hoje foi um bom dia…soube que capturaram outro comensal foragido…ouvi pelos corredores ao descer…

—Verdade…mas a bomba não foi essa, sério com o Draco Malfoy?- Ele arquejava a sobrancelha descrente da sanidade mental de sua amiga, ao olhar para ela, que fizera ela rir de leve.

—Bem, você sabe como é…

—Você merece melhor…

—Eu sei, diz para meu pai…

—Não entendo nada disso, ein…porque segue essas regras...? Se case por amor, Asty, como eu e Ginny…

O riso de Astoria para Harry fora muito bem entendido por Ginny, que vira muita ironia no riso dela, enquanto Harry inocentemente pensava que era um riso animado, desviara o olhar amassando o jornal.

—Está anotado, Harry…afinal o vosso amor me comove…

Aquela servira com flecha na direcção de Ginny que não aguentara olhar para ela muito tempo.

—Acho bem…aqui…para você…- Tirara do seu manto, um convite com brilho dourado e escrita vermelha, tão grifinório isso. Quando abrira, vira que era o convite de casamento dos dois.

—Ah…seu casamento…no dia do seu aniversário, não é Ginny…?

O olhar da ruiva na direcção de Astoria era de perfurar qualquer alma, mas ela suportara muito bem.

—É sim, espero que venha e traga o Malfoy…

—Claro que sim…

Abraçara Harry, acenara para Ginny que também fizera e alegando pressa, fugira daquela conversa que já a estava enjoando. Ela sabia muito bem quem a ruiva amava e não era o pobre Harry.

Entrando numa das lareiras, fora recebida na sala por ninguém menos que seu amado pai e Lucius Malfoy, que olhavam para ela naquele momento, tão sérios que ela sentia-se mais pequena.

Suspirara, olhando em volta, vendo que os problemas ainda estavam começando, que Draco teria aprontado?


Notas Finais


<3


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