1. Spirit Fanfics >
  2. The Perfect Mistake- Drastoria >
  3. Heart by Heart

História The Perfect Mistake- Drastoria - Heart by Heart


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


New Chapter ♥
Desculpem qualquer erro eventual que possa surgir revisei mas pode acontecer...
Em itálico, são memórias.
Enjoy it!

Capítulo 5 - Heart by Heart


—Me diga que isso não é verdade…- As lagrimas assomavam o rosto de Astoria á medida que evadia o quarto de Draco na Mansão Malfoy sem nem sequer se incomodar se ele estaria de toalha como era o caso, ele olhava a visão destroçada da sua noiva e engolia em seco ao vê-la assim, limitara-se a assentir com sua cabeça, á medida que encaminhava ela para uma poltrona do quarto e ela deixava-se levar não se importando de ser ele a fazer isso.

—Eu te disse que você viria…

—É muita crueldade, muita…crueldade…isso não se faz…

—Concordo com você, mas infelizmente a vida não é justa, Astoria…

Ela voltara o olhar para ele, fechando os olhos e voltando a abrir, fungando imenso, tentando normalizar a respiração que não estava normal.

—Seu pai é um monstro…

—Continuo concordando com você…

—Ele não aprendeu nada com a última Guerra? Nada?

—Ele aprendeu, mas esta desesperado para ter seu prestigio de volta, o respeito que perdeu…quer a antiga vida dele de volta e nunca , Astoria…duvide de um homem desesperado…

—Ele está colocando a minha vida em risco…

—Pensa que não sei…

—Meu Merlin…porque não me contou?

—Porque você tem razão…

Astoria voltara seu olhar para ele, que parecia atormentado com algo que recordava sem olhar para ela, ela percorria os olhos pelo rosto perfeitamente esculpido pelos Deuses,não podia negar que ele era abençoado no quesito beleza. E seus olhos tornaram a cima, encontrando com seus olhos azuis acinzentados que a focavam como não vendo realmente. Ela engolira em seco, deixando sair um fio de voz.

—No que?

—Naquele curto momento, eu escolhi sacrificar você …nada que eu fizesse depois…apagaria esse momento…

Ela olhava para ele fixamente, ouvi-lo afirmar aquilo que ela sempre soubera no fundo de si, era meio cruel, resolvera descer o olhar pelo peito dele desnudo, ela conhecia bem aquele corpo.

Como ela poderia saber? Bem, o passado tinha a resposta para isso e para o resto que a atormentava naquele momento.

“ Sua cabeça pensava em todas as possibilidades quando vira seu pai e Sr.Malfoy, olhando para ela chegando pelo o pó de flu que a tinha trazido do Ministério ali.

—Passou-se algo, meu pai…sr.Malfoy?

—Draco quis cancelar o noivado…- Seu pai fora rápido no motivo deles estarem ali, seu olhar fixava nela, como a culpando inteiramente desse facto ao que ela firmava o olhar no seu progenitor sem negar isso mesmo.- E Lucius veio me informar desse facto…

—Sério? Ahm…está certo…mas alguma coisa mais?

—Sim, Astoria…sabe á três anos, depois da Batalha de Hogwarts…em que você foi achada quase morta…com ferida de lobisomem…que felizmente foi só rasgão, não te converteu em lobisomem…

Aquele assunto delicado na frente do Malfoy era demais, olhara seu pai mais seriamente, mas tinha que aguentar ele falar do assunto como se fosse a informar o tempo para amanhã.

—Sim, mas?

—Não me interrompa…você sabe que tem que levar regularmente uma poção de mês a mês…até completar cinco anos para se recuperar totalmente, senão pode ficar seriamente ferida e até morrer se não levar o tratamento. Tem essa consciência minha filha, certo?

—Sim…- Ela sabia bem daquilo, que dependia da poção para sobreviver e não morrer por falta de tratamento.

—E bem você sabe que seu tipo de sangue é raro…igual á de seu falecido avó…?

—Sim…

—E sabe que só Lucius Malfoy possui o seu tipo de sangue ? E sabe, que foi Draco que pediu a Lucius, para salvar sua vida do ataque sofreu…?

Astoria abrira os olhos de espanto, olhando do pai para o loiro do lado que permanecia impassível olhando-a, voltara a seu pai que esperava a resposta dela. Ela havia apagado não se recordava, ele tinha pedido ao pai dele…para a salvar.

—Não…

—Pois, ele possui seu tipo de sangue necessário para a poção…Lucius me comunicou…que devido ao cancelamento do noivado, que você se esforçou tanto para terminar, negando o filho dele tantas vezes…não poderá dar mais sangue a você…e cancelar todas as ligações com nossa família…

Ela não conseguira disfarçar o horror com que ouvira, Lucius Malfoy a deixaria morrer se ela não casasse com o filho ? O homem era monstruoso…

—Como?

—Isso mesmo…quer pedir desculpas ao Draco, minha filha?- A voz de seu pai roçava a ironia , como ele podia ironizar com um assunto tão grave. Sua vida estava em perigo e ele não ligava. Simplesmente dera costas aos dois, aparatando directamente nos portões da mansão Malfoy, entrara tendo uma elfa nervosa que queria anunciá-la e dizia que tinha que se castigar se ela não parasse,mas ela seguira, subindo as escadas, sem notar o olhar assombrado de Narcisa, que não impedira o caminho dela até o quarto do filho, entrara e fechara a porta. “

—Se não caso com você, eu morro? Eu preciso daquela poção…para me curar… Você seria capaz de negar –se a salvar-me?

—Claro que não…mas meu pai você não sabe do que ele capaz, quando ele está desesperado, Astoria…

—Desesperado, por atenção? Prestigio? Tudo isso vale mais que minha vida?

—Claro que não…- Ele ajoelhara-se aos pés dela, tocando os joelhos dela e limpando as lagrimas de seu rosto, ao que ela corara e ele sorrira ao ver isso. Esse gesto invocava o passado deles, em que eles haviam sido felizes uma época.- Não mudou muito…

—Mudei um pouco…

—Sim, mas sua essência é a mesma…sempre corava quando lhe limpava as lágrimas…

Ela sorria meio xoxa, olhando o fogo, suspirara bem fundo. Olhava para ele, mais séria, se abraçava a si mesma.

—Eu não consigo esquecer…- Retornara o olhar para ele, com os olhos já rasos de água.

—Eu sei…

—Não consigo olhar para você e não lembrar daquele momento horrível…mas há algo que tenho para te perguntar…

—O que?- Ele fora na bandeja de prata que tinha no seu quarto, enchendo dois copos com whisky de fogo, dando um para ela, que bebera metade do conteúdo.

—Porque diz que perdeu algo por minha causa? Que eu te fiz ?

Ele suspirara com força, voltando o olhar para ela, sua expressão era meio melancólica e sofrida. Franzindo o cenho, Astoria sentia-se mais calma com a bebida que tomara.

Eles dois estavam conversando seriamente, após tanto tempo, realmente tinham chegado no momento que precisavam fazer isso.Ele respondera, após reflectir um tempo, olhando o fogo da lareira.

—Ginevra inventou que não aguentaria magoar você, ficando comigo…me abandonou e foi para o Potter…resumo da história…

—Isso é a desculpa mais esfarrapada que já ouvi…

Draco rira-se sem nenhuma graça, era uma espécie de riso meio negro, ele só dava esse tipo de sorriso quando estava ferido, magoado e ressentido. Ela conhecia-o bem.

—Pior que é verdade…e só acusei você porque…

—Seu ego não aguenta com a verdade…ficou mais fácil me acusar da sua desgraça…- Ele olhara para ela tão gelidamente, mas sentia que no tom dela não havia maldade ou vontade de humilha-lo, era somente a constatação de um facto e ele inspirara profundamente, recostando-se na poltrona de frente para ela.

—É…

—Ela só não teve coragem…de enfrentar a família dela…ela nunca teve…ela não suportaria a desaprovação dos Weasley’s, ama demasiado a família…se ela dizesse que queria…

—Ficar com o Malfoy, comensal da morte, que era suspeito de ter estado na morte de Dumbledore…ela provavelmente acabaria com a família de costas voltadas…

—Sem contar, você …que seu pai te deserdaria ou pior, queimaria você na tapeçaria da família…

Aquela fizera Draco dar-lhe um riso sardónico a medida que perscrutava o rosto dela a procura da ironia mas não, novamente era a mais pura verdade. E ele …não sabia lidar assim com ela, calma e honesta…era mais fácil quando ela era onça e despejava duendes da Cornualha sob sua cabeça.

—Sim…e não posso deixar minha mãe só com meu pai, ela não aguentaria…

—Nem a minha, se ficasse sem mim, meu pai não é propriamente…

—Eu lembro…- Os dois trocaram olhares, um tentava descobrir mais sobre o outro naquele olhar profundo. Eles se conheciam e já haviam namorado…havia mágoas irreparáveis, não souberam dizer ao certo quanto tempo se olhavam, mas Astoria interrompera o contato visual, suspirando.

—Draco…eu não quero vida conjugal com você, não quero viver nesta mansão, não quero estar no mesmo quarto que você, não quero deixar meu trabalho…na realidade nem queria me casar mas…

—Tudo bem, aceito todas as suas condições até que decida revogá-las…ambos temos nossas razões para este casamento…eu sei bem as suas, Astoria.

—Quais são as suas?

Ele sorrira de leve, olhando-a, dera costas indo no armário que tinha no seu quarto retirando uma caixinha pequena,voltando para perto dela, entregando, ao que Astoria abrira olhando um anel de compromisso delicado com um pedra ametista no meio sendo circundada de pequenos brilhantes, ao que ela engolira em seco, porque aquilo invocava uma boa lembrança. Ele havia recordado…

“ Ela corria particularmente apressada naquele dia, seus NOM’s tinham acabado e ela estava atrasada para ir ter com ele, abrira rapidamente a parede que dava acesso á sala comunal da Sonserina e esbarrara com alguém no caminho.

—Ai que coisa, moço não sabe esbarrar noutra pessoa…

—Desculpe infelizmente não…minha querida Asty…

Seu sorriso alargara ao dar de caras com quem queria encontrar, ele erguera-a pela cintura, roubando-lhe um beijo que lhe tirava o folego. Caminhara com ele para o dormitório dele, tinham acesso as garotas, só elas tinham o privilégio, os fundadores confiavam mais nas mulheres, reclamava Draco sempre que ela subia para o quarto, o que a fazia sempre rir. Estava deserto naquela hora. Ela encontrara com seus olhos que transmitiam cansaço, sendo circundados de umas olheiras horríveis.

—Pesadelos de novo, meu fuinha?

Ele ria-se sempre com o apelido que ela lhe dava, alisara-lhe os cabelos ao que ela sorria e bagunçava os seus.

—Não se preocupe…onça…

—Sabe que sempre me preocupo…e não sou onça…- Cutucara seu braço, fazendo um biquinho que ele amava beijar, rindo da expressão que ela ficava.- Fecha os olhos, Draco…

Ele fechava só porque achava querido o que ela fazia e ela sabia, tapava seus ouvidos e ele não escutava nada e roubava beijos ao longo do rosto dele, depois tirava a mão direita sussurrando no seu ouvido.

—Eu te amo, se absolva do que te atormenta…você é boa pessoa…

—Quase o matei, Asty…

—Mas, Dumbledore sabia quem você era e não te deixou fazê-lo, se perdoe Draco…

Ela olhava para ele e via em seus olhos, o quão atormentado era com esse assunto, ele beijara o nariz dela e ela abraçava-o a si , ele cheirara seu pescoço, roubando beijos, que a faziam suspirar gostosamente.

—Você é linda e cheirosa…hm, quer casar comigo?

—Se tiver um anel de ametista com brilhantes á mistura…eu caso na hora…- Ela dizera jogateiramente á medida que desfazia-se de sua gravata, livrando-se em seguida de sua camisa e sorria maldosamente, Draco analisava o belo corpo feminino na sua frente, tentara esconder o mal estar que aquela anterior conversa trazia a sua mente e ela fazia o que podia por pelo menos naquele momento afastar os maus pensamentos da cabeça dele. A medida que ele despira, ela beijava-o com tanto amor e devoção que ele acabava após eles fazerem amor, calmo e relaxado voltando a ser o mesmo Draco de sempre. “

—Prefiro que elas se mantenham secretas…até eu te dizer pode ser…- Ele colocava o anel no seu dedo anelar direito, seus olhos encontraram-se novamente e ela como sempre não conseguia ler o que ele sentia ou queria dizer naquele momento.

Somente assentira, olhando o anel e se vendo comprometida oficialmente com a pessoa que menos esperara.


Notas Finais


<3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...