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História The Perfect Mistake- Drastoria - Love is a two way path


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Ultimo cap de hoje :3
Enjoy it!

Capítulo 8 - Love is a two way path


Fanfic / Fanfiction The Perfect Mistake- Drastoria - Love is a two way path

Se a sua dor de cabeça fosse da medida dos problemas que sentia voltarem-se contra ela, Astoria com certeza, hoje não levantaria da sua cama, mas isso não era possível a sua vida exigia que ela se levantasse e encarasse de frente.

E a culpa da sua ansiedade e da sua raiva, tinha nome e sobrenome, Draco Malfoy, sempre ele, só podia ser karma em sua vida, porque não era possível.

Porque ele havia feito aquilo? Aquilo fora como um breve respirar antes de entrar na realidade, ele estava tentando manipulá-la, maldito porque fizera isso?

Seria mesmo isso, Astoria? Ele quis manipular você ou foi sincero? Ah, sincero…ele não fora, ou fora? Ahhhh…

Ela puxava os cabelos com os nervos á flor da pele. Não havia dormido nada, que havia aumentado de sobremaneira, seu mau humor estava lá em cima como sua dor de cabeça.

Seria melhor concentrar nas boas coisas, como o seu primeiro dia no curso de Inominável, era fascinante. Fora produtivo e servira para ela reafirmar suas ideias sobre querer seguir aquela profissão e se tudo corresse bem, ela podia ter aquele casamento fora de sua vida em menos tempo do que pensara. Ela precisava ficar longe dele, o mais rápido possível, sentia aquele perigo silencioso que todos os seus actos em respeito a si eram calculados a fazê-la sucumbir aos seus encantos que ela conhecia bem demais.

Engolira em seco, ouvindo um bater na porta que quase a faz saltar no tecto de susto, vira uma pessoa furiosa entrar no quarto, não era surpresa nenhuma a dar de caras com seu pai que queria fuzilá-la somente com o olhar, suspirara longamente, sentindo que seu dia não ia correr bem.

—Posso saber qual a honra de receber meu estimado pai á uma hora tão matutina, com tão brilhante expressão na minha direcção?...

Albert semicerrara mais os olhos, ao encarar a filha, sem nem uma palavra para responder á pergunta sarcástica, ele somente atirara com o jornal em cima do colo da filha sob os lençóis, ao que ela arquejara a sobrancelha olhando para ele, que baixara os olhos ,para o jornal como numa ordem silenciosa de abri-lo.

A morena abrira o jornal e qual não é seu espanto que novamente a Rita Skeeter tinha publicado outra notícia sobre ela. Mas que raio a mulher não tinha outra mulher de alta sociedade para incomodar? Mas quando vira o conteúdo da notícia, engolira em seco, corando imenso de vergonha, haviam fotografado o momento que ela havia…oh, meu Merlin, voltara o olhar para o pai que entrecruzara os braços, como esperando uma explicação da parte dela.

—Foi…só uma…

—Brincadeira, minha filha? Novamente? Nosso nome nunca esteve tanto num jornal por motivos desses…a minha filha me envergonhando a cara, se portando igual a uma machona, chutando naquele local o seu noivo…que você esta pensando, Astoria? Que Lucius desista do noivado e seja sua a morte?

Aquela deixara no mínimo furiosa, primeiramente com a recordação desse motivo que era sórdido e extremamente nojento e em segundo, o tom de acusação e raiva de seu pai, como se ela tivesse que fazer tudo que seu “noivo” lhe ordenasse, mas sabia que não valeria a pena discutir, seu pai sempre fora assim e nunca iria mudar.

—Não tenho culpa, que a Skeeter ache graça em fotografar e me perseguir…

—Então seja esperta e não seja apanhada, você não ira envergonhar meu nome novamente, entendeu ?

—Entendido, pode se retirar, quero me vestir…por favor…

Albert olhava para a filha seriamente, com um claro olhar de advertência, sairá do quarto, deixando Astoria com o Profeta Diário, que ela voltara a ver e o que continha aquela notícia, ela iria- me pagar bem caro. Maldita Skeeter.

Começara a pensar em algo que pudesse fazer para mantê-la quieta, um largo sorriso estendera-se sob seu lábios, mas é claro que ela podia fazer algo, com um sorriso um tanto maldoso, erguera-se de sua cama, indo no seu banho para relaxar seu corpo e tratar da sua ferida que ainda era visível, mas agradecia a Merlin que todos os dias ia sumindo um pouco mais.

Apressara-se em vestir, um vestido rodado branco e umas sapatilhas bem delicadas, colocando sob sua roupa o seu manto, resguardando-se do frio e chuva que caia lá fora.

Descendo as escadas, sentara-se a tomar o café da manhã em silêncio, mas antes que cruza-se a porta quando preparava-se para sair.

—Juizo, Astoria…

—Sempre o tive no lugar, meu pai…

—Não me responda, menina…- Ao que ela revirara os olhos, ignorando o que seu pai havia dito.- Onde vai?

—No meu curso, meu pai…

—Não vai esperar seu noivo…

—Não preciso que ele me venha buscar todos os dias…sei o caminho para lá, obrigada e boa manhã…

Albert arquejara a sobrancelha, voltando-se para a revista de Poções que tinha chegado naquela manhã, ao que ela aproveitara a deixa, saindo em seguida, mas realmente ele não havia vindo, isso podia ser óptimo do seu ponto de vista, mas podia ser também ruim, ela não sabia o que ele planeava.

Mas não tinha tempo para pensar no que aquele loiro podia estar pensando. Ela tinha algo para colocar em prática, dirigira-se a um sítio que ela conhecia muito bem, Florean Fortescue, quando chegara lá, Brooke ao vê-la rira-se um pouco, ao que ela revirara os olhos, chegando perto dela.

—Brooke…

—Olha se não é a criminosa Astoria Greengrass, sempre prezando pela a elegância e chuta assim os baixos do seu noivo, muitas das que o conheceram disseram que isso é uma tristeza…

Astoria olhava sua amiga, pensando que ela tinha uma língua e um sorriso longos demais, ficando ligeiramente mais séria, ao que Brooke fora diminuindo seu sorriso ao ver que ela não estava para brincadeiras.

—Sempre um charme, não é Brooke?

—Pelo menos, eu tento…passa-se algo?

—Você namora com o Carter, não é?

—Sim…porque?

— O pai dele não é o chefão do profeta diário? É que quero dar um presente para a Rita Skeeter…

Astoria alongara seu sorriso em tornos maldosos, que fizera Brooke franzir o cenho mas depois sorrira de igual forma.

—Vou dar uma dica ao sr. Logan Montgomery, ele adora sua família…será um prazer para ele…

—Oh, eu sei… quero dar uma palavrinha com ele depois…vou ter que ir, Brooke…

Mal voltara costas e a morena começara a questionar se Merlin estava querendo zuar com ela, uns olhos meio cabisbaixos olhavam-na como se questionando o mesmo que ela. Ginevra Weasley que parecia querer virar papel de parede, ao vê-la de frente para ela.

—Olá Astoria…

—Olá Ginevra…Adeus Ginevra…- Nisso desviara dela, para abrir a porta, mas uma mão pequena a interrompera, que fizera olhar seriamente para ela, que engolira em seco.

—Podemos conversar…?

—Sobre que?

—Sobre tudo…por favor…

—Criou coragem foi? Desde á muito que tenta ou então foge…porque deu coragem agora?

—Porque sei que fiz burrada, mas quero…por favor…ter uma ultima conversa, pode chutar-me depois e eu nunca mais te incomodo …

— Tudo bem, desde que seja rápido, tenho meu curso, mas com uma condição, nunca mais me dirija a palavra…

Ginny fizera uma expressão extremamente infeliz e angustiada, mas assentira ao que Astoria virara-se para Brooke que parecia francamente curiosa com a conversa entre as duas.

—Dois sorvetes, um de flocos e um de pistácio…naquela mesa lá do canto…

—Você não esqueceu meu gosto favorito…de sorvete…

A morena olhara para a ruiva, com um olhar extremamente frio, sentando-se numa mesa afastada da gelataria.

—Não tenho hábito de esquecer o passado…vá logo direto ao assunto…

—EU sei que não fui a amiga que você esperava…eu somente me sentia sozinha e triste sem o Harry e …acabei me envolvendo com o seu namorado, mas eu não queria…

—Errado, Ginny…sabe você mente mal…

—Que isso quer dizer?

—Reformule o que disse…

Ginevra estranhara o que ela disse, franzindo o cenho, esperar os sorvetes virem na mesa, voltando novamente o olhar para Astoria que somente a olhava fixa e séria. Tanto que pensara naqueles curtos segundos que falha poderia haver no que ela havia dito, engolira em seco, decidindo encarar seu sorvete.

—Eu sei que…

—Não, a partir do “ amiga que você esperava…”

—Eu me sentia triste e sozinha sem o Harry…e eu não…

—Mentindo de novo…que você quer com isso?

—Não estou entendendo, Astoria…estou tentando me abrir com você…

A morena batera com a mão sob a mesa, num claro ato de impaciência que ela confessava em seu íntimo, que não desejava ter perdido a compostura, olhando com o olhar mais gélido que fizera a ruiva encolher em seu assento.

—Não está…mente e continua mentindo…negando que á algo a mais do que simples casinho de sexo na escola…

—Que você quer que eu diga…?

—A verdade, Ginny? Só assim você parara de olhar para mim, quase mendigando o meu perdão e conseguira paz com você mesma…admita…a verdade…

Ginny olhara para Astoria, com seus aquarinos olhos amendrontados, deixando cair lágrimas como se algo tivesse doendo bastante, ao que a morena recostara no seu assento, olhando-a sem pena, comendo o sorvete mesmo com a chuva caindo a potes lá fora, a ruiva apertava sua mala de mão com uma força desnecessária.

—Astoria…

— Seja mulher…admite, Ginny…

—Eu…me envolvi com o Draco porque…

—Porque?

—Eu o amava…

—Engano de novo…admite…

—Eu…

—Você?

—Eu o amo…

O silêncio seguira-se á afirmação do que ela havia dito, ao que Astoria olhava fixamente o seu sorvete, suspirando longamente, remexendo com a sua colher no potinho de sorvete. Se Ginny fora sincera, ela podia muito bem ser.

—Você sempre foi bonita, popular, boa garota e boa moça…eu te admirava desde que entrei em Hogwarts e você estava no segundo ano, eu sentia-me deslocada na Sonserina e você me estendeu a mão…foi amiga desde o inicio, eu te tinha como uma irmã…tal como Daphne…eu festejei suas vitórias, comemorei cada uma delas…fui seu ombro amigo para as vezes que você chorava pelo Harry Potter, quando não queria falar com a Hermione…te apoiei em cada namoro, cada fuga da realidade, que chamava-se Seamus, quando não era o Dino … tudo…fui sua amiga, Ginny…coisa que me ensinavam desde que nasci, que não existia coisa como amizade, fui criada em costume rígidos e aprendi sempre que nunca deveria confiar em ninguém…confiei em você, sabia que eu não me apaixonava fácil, você sabia o quanto eu amava o Draco…e o que você fez…ein?

A cada palavra que Astoria pronunciava, soava a Ginny como chicotadas sobre seu peito, ela sentia cada palavra e a cada uma pronunciada, lágrimas caiam em compasso.

—Me perdoa…

—Eu te perdoou, por ter traído a minha amizade, por ter indo embora e me deixado para morrer, mas há algo que eu não consigo perdoar…

Ginny olhava para ela, como se questionando o que seria, ao que a morena completara, olhando bem nos olhos dela.

—Porque ama Draco e vai casar com outra pessoa? Harry merece alguém que o ame de verdade e não uma mentira…- A respiração de Ginny era extremamente acelerada, olhando os olhos dela, que não se apiedara da ansiedade dela.- E o Draco que eu conheci e que eu vi crescer ante meus olhos, era corajoso o suficiente para enfrentar tudo e todos para ficar com você e foi tão covarde que o deixou…foi medrosa…-Uma lágrima solitária rolara pelo rosto de Astoria, que somente limitara-se a limpá-la. - Porque tirou ele de mim, se o pretendia largar depois? Porque o fez te amar para o deixar sofrendo? Isso nem parece Grifinório, parece crueldade...

A ruiva respirava fundo e tentava respirar entre as lágrimas que não cessavam de cair, ao que Astoria levantara-se, encarando-a de frente e no mesmo tom baixo que usara até então ultimara.

—Agora, limpe esse rosto e encare a vida que escolheu…e tente com o tempo, se perdoar a si mesma, porque é isso que você está precisando…porque castigo maior do que ver quem você ama casando com a amiga que você traiu…já é castigo suficiente, sei por experiencia própria, porque Ginny…ele é meu agora…

Ginny olhara novamente para ela, algo ansiosa e desgostosa, a morena deixava os nuques sobre a mesa, saindo de perto e quando chegara na porta.

—Brooke, não se esqueça daquele assunto e …- Voltara-se para Ginny, batendo o seu salto no chão.- Até seu casamento, futura Sra.Potter…

Saindo da gelataria, respirara fundo, correndo e se molhando toda, chegando debaixo do toldo da Floreios & Borrões, sentindo a chuva empapar todo seu corpo, quando ia aparatar para ir para casa trocar de roupa, sentira um braço apertar o seu antebraço, quando voltara para trás, engolira em seco.

Olhando ele que sorria para ela, ajeitando o seu casaco que saia de alguma especie de feitiço ou poção de invisibilidade, sob aquela mesma chuva, molhado e pingando por todo seu manto e seus cabelos loiros platinados colados sob seu rosto, mas ele tinha aquele sorriso que não saia do seu rosto.

—Eu não te vi, Draco…onde você estava?

—Seguindo você…

—Desde que sai de casa?

—Sim…

—Porque não veio ter comigo?

—Estava vigiando você…

—Como? Para que...virou Stalker?

—Sou criador de poções, certamente criei uma para passar invisível…oncinha…ei...sou seu noivo, posso te perseguir sem ser preso...e que de outro modo posso saber sobre o que você não me conta...

—Ah, seu...

—Olha a educação...

Seu rosto tingira de vermelho recordando algo subitamente, se ele a estava espiando, será que ele havia assistido a toda a conversa com a Ginny e pelo sorriso que aumentara em seu rosto, ela bem podia adivinhar que era isso mesmo. Ele ouvira.

—Agora deu para ser espião ou um mini Peeves…

—Não era para ser uma brincadeira, mas ficou muito interessante o que descobri...

—Oras...seu...

—Astoria...

—Draco...me deixa em paz, seu fuinha…

—Não…é uma via de dois caminhos, Astoria…

Ela arquejara a sobrancelha, olhando para ele como se ele fosse um doido que ela não entendia que ele falava. Ao que ele aproximara-se dela, que ia andando passos iguais para trás, quando batera na parede da loja e ele aproveitara-se da vantagem antes que ela se afastasse.

—Que quis dizer?

—Se eu sou seu, você é minha…- Nisso, antes que ela protesta-se voltara a beijá-la, circundando sua cintura, primeiramente ela tentara afastá-lo, mas acabara cedendo novamente, enredando lentamente suas mãos nos cabelos molhados do loiro, que a encostava a seu peito, separaram-se por falta de ar.

—Não fala besteira…- Mas a firmeza não era muita em sua voz, ele a deixava confusa e sabia disso e aproveitava-se muito bem.

—Muito pelo contrário…sei bem o que quero…e como você disse bem…- Ele virara-a no seu agarre, encostando suas costas no seu peito e sussurrara no ouvido dela, que a fizera estremecer e não era de frio.- Se há algo que eu quero, eu tenho coragem de enfrentar tudo e todos, neste caso, eu enfrento os teus temores e fantasmas, mas no fim, você sabe minha querida Tory, que voltaras a ser minha…- Depositando um beijo sobre seu ombro, que a fizera engolir em seco, voltara-a para si, olhando os olhos dela, alisando com o dorso da sua mão o seu rosto.- Demore o tempo que demorar…

Astoria não conseguira dizer o que a levara á atitude seguinte, mas somente afastara-se aparatando directamente em casa, seu coração batia acelerado demais, ela nunca fora de fugir, mas sentia-se fora de si e mentiria se dissesse que não era por causa dele.


Notas Finais


<3


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