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História The Perfect Mistake- Drastoria - Say the Truth to Me


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Faltam poucos para acabar de postar todos *-*
<3 enjoy!

Capítulo 9 - Say the Truth to Me


Fanfic / Fanfiction The Perfect Mistake- Drastoria - Say the Truth to Me

O tempo havia passado e com ele, as suas certezas e incertezas eram abaladas.

Astoria encontrava-se sentada em seu quarto, admirando o belo vestido rosa pálido sob a cama, era todo feito de modo a valorar suas curvas e claro, esconder a horrenda cicatriz que mesmo pequena, ela nunca desejava ver.

Hoje, era o dia do casamento de Ginny com Harry , ela não sentia-se bem em ir nesse casamento, primeiramente porque gostava demasiado de Harry para vê-lo ser enganado, depois era aquela que não cessava em sua mente, Ginny ainda amava Draco ou seria assuntos não resolvidos?

E pior, era as dúvidas que insurgiram na sua mente desde aquela conversa, sentia que sua alma estava inquieta, que a máscara que havia criado estava desmoronando. Draco a deixava confusa a cada dia que passava, ele fazia tudo de modo que ela gostava, ele a conhecia muito bem, oh sim!

Desde aquele dia a uns meses atrás, deliberadamente fazia tudo que um cavalheiro como ele faria, ia levá-la e buscá-la no trabalho, almoçava com ela, tomava conta de tudo, que era problemas que surgiam para ela no curso de Inominável, nunca mais tentara forçar um beijo nela, ou tentara insinuar-se, era calmo, por Merlin, ele estava como ela lembrava. E isso, apavorava-a a medidas que ela não desejava.

Um toque na porta a tirara de seus devaneios, com um giro de varinha, abrira a porta, dando espaço a sua mãe que vinha toda encantada e conversando com…ele.

—Obrigada, sra. Mary…

—Tudo bem, querido…filha…o Draco… chegou…por amor dos Deuses, que é isso minha filha?

Ela se auto-olhara, vendo seu corpo somente coberto de uma toalha de banho, corando imenso sob o olhar algo intenso que Draco lhe deitava.

—Nao esperava o Draco, mamãe…pode ir…preciso falar com ele…

E novamente, o olhar de sua mãe sob seus trajes mas a sua filha relevara, ao que a sra. Mary decidira-se retirar, achando escandaloso aquela cena, Draco olhara para Astoria vendo-a e admirando cada contorno que aquela toalha quase não tapava, mas havia algo que lhe doía ver, aquela cicatriz maldita que os havia afastado irremediavelmente.

—Que queria falar Astoria? Vim somente para te desejar um bom dia…

—Não, quero que venha comigo nesse casamento…

Ele ficara subitamente incomodado, olhando para a janela e passando as mãos em seus loiros cabelos nervosamente, Astoria olhava para ele e num ato de pura coragem, encostara-se nas costas dele, abraçando-o, ao que ele abrira os olhos bem fortemente e rodara no abraço, ficando de frente para ela, olhando seus olhos que expressavam aquela doce vulnerabilidade que ela tinha sempre na sua direcção, de á muito tempo atrás.

—Porque, Astoria?

—Se deseja que nós tenhamos alguma chance novamente, precisa encerrar essa história…eu não serei sua segunda opção…

Ele segurara seu rosto, acarinhando e ela fechava os olhos ao carinho que ele lhe dispensava e vendo aquela doce entrega, ele não resistira a recostar seus lábios nos dela, beijando-a demonstrando que ela era tudo, menos uma segunda opção.

—Eu te amo, Astoria…eu te amo…será que não entende? Ela foi uma loucura, um amor repentino…mas eu te amo, minha Greengrass…

Os olhos dela marejavam, á medida que ele falava aquelas palavras. Ela desejava acreditar nelas, olhando os olhos dele, ela sentia que ele falava verdade, mas aquela dúvida e insegurança permaneciam.

—Então prove para mim, venha comigo…e esclareça tudo de uma vez, entre de coração leve neste casamento…Draco. Seja inteiro comigo.

—Eu irei…mas e você comigo, Astoria? Voltara a ser comigo?

Ela mordia o lábio, olhando para ele e percorria o caminho de suas mãos no seu rosto e voltara para o rosto dele, puxara-o para si num ato impulsivo, beijando-o, ao que ele correspondera.

—Eu nunca deixei de te amar, mas não me machuca de novo, por favor…

—Nunca…nunca…eu te amo, te amo…

Ela sorrira como ele como recordava desde sempre e ela olhara as horas, pegando o vestido virara para ele.

—Faltam duas horas ainda, para o casamento…

—E eu tenho umas boas ideias, para essas duas horas…

—Sério?

—Sim…

E deitando-a na cama, dedicara-se a provar que naquele curto tempo, tudo podia ser aproveitado.

***

Nem tudo que reluz é ouro! Nem tudo que é sorrisos são verdadeiros e isso era algo que Ginny tinha certeza ao estar diante do espelho, fingindo sorrisos perfeitos e até lágrimas no canto do olho ao ver sua mãe toda chorosa diante de seu vestido , que era belíssimo e longo, com seu véu todo bordado e grinalda maravilhosa. Tudo estava perfeito, aquela palavra começara a já algum tempo a incomodá-la. A companheira perfeita, o par perfeito e o casal de ouro do Mundo Mágico, Harry Potter e Ginevra Weasley. Todo mundo concordava e achava lindo, o amor dos dois. Se eles, soubessem como ia o coração da ruiva, não seriam tão certos disso. O coração de Ginny encolhia cada vez que pensava que iria dar um passo que não teria mais retorno, era casamento…e ela…não queria enganar o Harry, ela não sabia quem amava com toda a certeza.

Eu o amo.

Aquilo que ela havia dito para Astoria ainda retumbava na sua mente, não era mentira, ela ainda o amava mas também amava Harry, mas ela não sabia que fazer, ela sentia sua cabeça querendo explodir, não queria enganar a pessoa que passara mais de metade de sua vida apaixonada, não queria entrar num casamento com dúvidas, ela não queria e não podia.

—Filha …está tudo bem?

Molly estava observando a sua filha, havia algo que ela sempre iria saber, quando seus filhos amados não estavam bem…e ela sentia de que uns tempos para cá que sua filha não estava bem.

—S-Sim, mãe…po-porque pergunta…?- Ela estava transparecendo algo? Estaria perdendo a capacidade de parecer bem? Ou como diria e bem dito, sua ex-amiga, dissimular bem?

—Noto que há uma nuvem no seu olhar, minha filha…tem certeza que está mesmo bem?

Os olhos verdes de Ginny beiravam as lágrimas e a sua mãe preocupara-se , a ruiva desejava mais que tudo desabafar com quem lhe havia dado o ser , ela não lhe julgaria ela sabia que sim, mas era um dia tão feliz e ela estava…radiante e desde a morte de Fred que não via sua mãe dar um sorriso tão genuíno quanto dera no dia de hoje. Era até cruel, ela expor a realidade do que sentia, olhara para o chão e voltara a olhar o rosto dela.

—Só estou triste…que…nem todos meus irmãos estejam aqui…- Não era uma mentira, apesar de não ser o motivo primordial, ela mal havia recuperado da morte de Fred e Harry havia sido seu icebergue e apoio, ela o amava muito.

Molly ficara com os olhos rasos de água como sua filha, abraçando-a ao que Ginny apertara forte, tentando ainda encontrar a força para ir em frente.

—Oh, minha pequena Ginny…

—Vou ficar bem…vai ter com o papai, eu preciso de um tempo sozinha, já vos chamo…

—É compreensível … ninguém virá incomodar…meu amor…quando estiver pronta, me chama…

—Obrigada, mãe…

Se vendo agora sozinha, Ginny se voltava a olhar no espelho, respirando fundo e olhando para em frente, ela fechara os olhos bem profundamente, até que ouvira um suave som de abertura de porta, sem abrir apressara-se a dizer.

—Eu quero ficar sozinha, por favor…

—Desculpe, Ginevra…

Ela abrira os olhos, vendo pelo espelho, Astoria ,mas não fora isso que lhe assustara fora a visão de um loiro platinado, bem atrás dela, com um olhar tão sério e firme que ela so queria encolher-se num canto, parecia meio contrariado e ela não sabia porque isso? Olhara interrogativamente para Astoria e ao ver sua expressão não tivera duvidas. Havia sido ela que programara aquilo, mas para que?

—Vou ver o Harry, ainda não o cumprimentei…vocês têm muito para conversar…

—Astoria…

Astoria lançara-lhe um olhar claro de advertência, voltando o olhar para Draco, saindo em seguida. O loiro tinha as mãos nos bolsos da sua calça social cinza, estando perto da porta, olhando a janela que estava na sua frente, Ginny sentia suas mãos tremerem á medida que o tempo passava e ele deslocava-se da porta para perto da janela que estava fechada apesar do dia solarengo, porque o barulho lá fora era imenso devido ao elevado número de convidados.

—Ahm…-Ela esboçara um som, mas ele não fizera mostras de que lhe tinha ouvido,

Ela ficara olhando suas costas sem saber que falar e dizer, sentia que sua garganta estava seca e não sabia que falar.

—Você está linda….

—O-Obrigada…

Draco voltara o olhar para ela, a seriedade em seu olhar só aumentara, ele perscrutava seu vestido de alto a baixo, suspirando longamente.

—Quantas vezes, não sonhei com você, vestida desse jeito vindo na minha direcção? Mas como sempre, a covardia vence a vontade não é Ginny?

Ela engolira em seco, ele fora directo, no ponto que fritava em seu cérebro já de há horas, mas para ser sincera, matutava na sua cabeça já havia anos, ela sempre se questionara aquilo mesmo.

—Eu…eu…

—Você…você…nunca conseguiu falar impressionante, nem agora…nem mesmo, quando me abandonou, você conseguiu dizer algo, não somente apareceu ante Hogwarts, beijando o Potter…nunca conseguiu dizer nada, Ginny…nada…- A voz dele ia ficando cada vez mais alta, á medida que aproximava dela e ela encostava no espelho que estava detrás de si, olhando o chão sem atrever-se a olhá-lo, ao que ele erguera-lhe o rosto e baixando a voz continuara.- Quando você vai- me encarar e dizer a verdade?

—Eu…eu…fui covarde…eu tive medo…

—Do que, Ginny? Do que?

—De encarar todo Mundo, minha família…

—Por minha causa? De um comensal da morte condenado? De uma família envolvida até ao pescoço com o Lord das Trevas? É isso…?

—Draco…

—É isso?

—É…

Draco afastara sua mão do rosto da ruiva, encaminhando-se para a poltrona do quarto, sentando-se sob a mesma, voltando a olhar o rosto dela que escorria lagrimas de pura vergonha .

—Obrigado, Ginny…só precisava saber o motivo…e que nunca me amou…

—Isso não é verdade…não é verdade…

O olhar do loiro descria de suas palavras, dando um riso que no mínimo era trocista.

—Não mente para mim, nesta altura do campeonato, só vim aqui porque Astoria pediu…disse que tínhamos que encerrar este capítulo…mas não mente para melhorar meu coração, Ginny…quem ama, não tem vergonha do outro…e mesmo que seja verdade, o que diz, que Merlin me livre desse tipo de amor…eu te amei, Ginny e estava disposto a enfrentar sua família que sempre ouvi desde pequeno por meu pai que nunca devia- me aproximar…correndo o risco de ser rejeitado e deserdado por meus pais…e você me abandonou…que Merlin, me livre de seu tipo de amor... que seja feliz com o Potter, que eu serei feliz com Astoria...ela é o meu amor, ele merece você, sempre foi incrivel Ginny seja feliz …- Á medida que ele falava, encaminhava-se para a porta e seus olhos azuis acinzentados enchiam de lágrimas nas pálpebras e a Ginny parecia que a sua alma lhe tinha fugido do corpo, ao notar que mesmo por poucos segundos, o sofrimento que lhe tinha causado insurgia em seus olhos. Mas ele apressara-se em endurecer seu rosto em uma expressão dura e impassível.

—Me perdoa…? Eu não queria te fazer…sofrer…- Ele parara ante a porta, voltando o olhar para ela, suspirara meio forte, esboçando uma sombra de sorriso.

—Tudo bem…afinal, é um capitulo fechado…e rumo a uma nova vida…- Acabando de dizer isso, saira pela porta.

Ginny deixara-se descair no chão, sentindo –se hiperventilar e as lágrimas sufocavam-na á medida que chorava copiosamente, algo como coração partido era o que ela sentia, não soube quanto tempo demorou ali no chão, chorando como uma menina pequena,sentia que a dor ia nas lágrimas e sentia progressivamente um longo alivio, mas quando alguém a erguera, dera de caras com sua mãe que abraçava-a fortemente.

—Ginny, que aconteceu minha filha? Fred não ia gostar de te ver assim…sempre disse a seu pai que você que nunca fez o luto de seu irmão…

Ela apertou sua mãe bem forte, encontrando forças para levantar-se e notando seus olhos inchados e esborratados ficara preocupada, tal como sua mãe, mas uma batida na porta chamara-a atenção das duas. Hermione entrara para perguntar da demora e que o noivo estava hiperventilando, o que fizera Ginny sorrir de leve, erguendo-se determinada, puxando de um feitiço que retocara seu rosto.

—Chame o papai, mãe…para levar-me ao altar…

Molly sairá em seguida , deixando as duas sozinhas, Ginny olhava a porta por onde saira sua mãe.

—Mione…

—Sim?

—Você acha que estou fazendo o certo?

—Eu ouvi tudo, acho que Astoria fez muito bem, precisava acabar isso de uma vez, Ginny…

Voltara o olhar para a castanha, abraçando-a e sorrira mais leve.

—Sim…sinto-me melhor…

—E quanto ao Harry?

—Eu amo o Harry…ele foi o primeiro amor e sempre vai ser o meu amor…mas o Draco foi um amor forte e paixão avassaladora e muito tempo eu me questionei, Mione… e se? E se, eu tivesse arriscado? Que teria sido? Mas…depois olho o Harry, ele é tão diferente, tão estável, tão amoroso…e eu me sinto bem e feliz… eu quero esse casamento e eu quero ele, mais que tudo. Não tinha a certeza quando entrei aqui, mas agora tenho a maior fé em tudo isso…

Hermione sorrira contente ao ver que Ginny finalmente conseguia ser sincera consigo própria, e ambas olharam a porta, vendo Arthur entrar todo emocionado vendo a filha vestida de noiva, Hermione sairá deixando os dois, ao que o pai da noiva somente dizia.

—Ainda outro dia, era tão pequenina mal chegava no meu joelho…

—Oh, pai…

—Vamos, o teu futuro marido te espera…

—Sim…

E sendo levada por seu pai, Ginny dirigira-se para Harry, vendo de padrinhos do noivo, Astoria e Ron e de seus padrinhos, Gui e Hermione. Todos sorriam ao vê-la aproximar-se do altar e um longo sorriso brindara a Draco ao passar que sorrira de volta para ela e para Astoria, que voltara a sorrir calmamente . E seu coração batia levemente e feliz ao chegar do lado de Harry e entrelaçar seu braço com ele. É, ela estava feliz.


Notas Finais


<3


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