História The Perfect Unhelpful Yoda - Prazeres

POV Clay

Estava deitado na cama, tentando abrir meus olhos com preguiça, mas precisava pois a luz do dia já havia adentrado meu quarto. Logo me espreguicei e dei um bom dia para mim mesmo me esticando na cama, que me aborrecera estar sem a presença do meu Yoda inútil.

Provavelmente ele teria acordado mais cedo para ir a escola, ainda era começo de uma semana, e também os últimos dias de aulas. Faltava apenas algumas semanas de conclusão do semestre para finalmente nos formarmos e logo embarcar para a vida universitária.

Eu realmente estava nervoso com essa questão, estava prestes a realizar vestibulares, morar sozinho e tudo mais. Mas o que mais me preocupava não era esses fatores, e sim o fato de não ter Tony comigo.

Como o garoto já havia dito, ele não pretende fazer um curso superior ou qualquer coisa do tipo, disse que pretende seguir com a mecânica do seu pai, ou seja, eu teria que seguir meus planos sem ele, deixar de lado tudo o que eu havia planejado para nós.

Comecei a ficar chateado em pensar nessa possibilidade, mas logo me deixei levar por um barulho vibratório ao meu lado, era meu celular que estava em cima da minha mesa. Me levantei vagarosamente pegando o mesmo, desbloqueei a tela e já apontava 10:32 AM, voltei a atenção para minhas notificações, duas mensagens de Tony.

T: Bebê já acordou?

T: Me desculpe não me despedir de você quando acordei, você estava tão fofo dormindo que não quis te acordar ^^’

Tony sempre sendo cuidadoso comigo, com aquelas pequenas palavras meu sorriso estava formado em minha cara. Então comecei a digitar para ele.

C: Awnn, seu fofo *-*, acabei de acordar, você está na escola?

Foram alguns segundos até o garoto visualizar, logo já estava digitando

T: Tô sim amor. Chego aí depois do almoço

T: Clay... Você pode dormir lá em casa essa noite?

C: Okay, sobre dormir na sua casa, acho que posso, minha mãe já não deve estar desconfiada de algo rs

C: Vou pedir a ela... Vai ser maravilhoso dormir com meu Yoda :3

T: Tudo bem Jensen, queria fazer algo mais especial essa noite ;))

T: Preciso sair, vai começar outra aula. Bjs xD

Eu parei por alguns segundos analisando a palavra especial, o que Tony estava planejando?

C: Yoda.. o que seria especial?

Aquele ponto o garoto já estava offline, o que me resultou em uma cabeça se abrindo para tentar descobrir o que seria especial.

Bem, qualquer coisa vinda do Tony já era especial para mim, então eu apenas deixei a curiosade ficar em um pequeno espaço da minha mente.

Precisava me levantar e preparar meu café da manhã, e também perguntar para minha mãe sobre dormir fora hoje a noite. Sai do meu quarto e fui no banheiro fazer as higiene básicas do dia, voltei as escadas e desci para o cômodo de baixo, indo direto a cozinha.

Lá se encontrava minha mãe sentada na mesa, mexendo em seus arquivos focada na papelada de mais um dos seus casos. Ela não notou a minha chegada, até eu me aproximar lentamente da mesa.

- Ah. Bom dia querido! – diz ela com um sorriso de lado, passando a mão em sua testa – Mais um daqueles casos gigante para eu resolver – arregalou os olhos com força demostrando seu cansaço de tanto esforço mental.

- Hum... Interessante – Pra falar a verdade, nada interessante para mim.

- Ei mãe... Hoje a noite, posso dormir com Tony?

Ela pausou sua leitura focada e voltou seu olhar caído para mim, acho que ela ainda sentia preocupação depois do último acidente.

- Mas Clay... Por que você não dorme aqui? – perguntou inocentemente, tentando me induzir a ficar em casa.

- Porque... – estava pensando se realmente minha mãe precisava saber do que Tony estava armando para mim – Eu e Tony vamos sair, e planejamos dormir lá.

Uma resposta simples e curta, que fez minha mãe ficar me encarar por uns segundos, mas logo sorriu de lado para mim.

- Tá bom, Clay... só não esqueça de me mandar uma mensagem antes de sair – finalizou me dando um olhar meigo, que foi correspondido por um sorriso largo e um “Ok” da minha parte.

Então me afastei dando passos mais alegres até a geladeira, retirei uma maçã e a fechei. Sai do cômodo subindo para meu quarto, sem antes ouvir um “te amo querido” da minha mãe.

Me tranquei e me joguei na cama, mas agora esperando o tempo passar cada minuto mais rápido enquanto saboreava a fruta em minha mão.

Já marcava 19:02 em meu celular, eu me encontrava entediado depois de tentar matar o tempo com qualquer coisa a minha volta, desde aplicativos bobos até encarar a parede sem motivo algum.

Nenhum sinal de mensagem do Tony desde manhã, a última vez que ele ficará online. Eu já estava começando a ficar preocupado lendo em seu contato a frase “offline”, será que o garoto havia esquecido dos nossos planos e teria se atarefado com outras coisas?

Repentinamente recebo uma notificação em meu celular, finalmente o garoto havia dado um sinal de vida.

T: Hey bebê, me desculpe por não ter te buscado

T: Estava arrumando os últimos detalhes

C: Só te perdoo se vc vier aqui agora ;) detalhes do que Yoda?

T: Eu já estou a caminho daí, você vai descobrir (:

C: affe yodaa inútillll :(( te esperando ansiosamente sz

T: Okay bebê, bjs

T: menor que três sz

Meu sorriso estava presente em minha boca, Tony ainda estava insistindo nessa surpresa e a ansiedade só aumentava mais e mais.

Me levantei da cama e peguei algumas roupas em meu closet pondo direto na minha mochila, sem esquecer meu carregador e acessórios, eu já havia tomado banho mais cedo preparado para qualquer lugar que Tony me levasse, então desci as escadas e me despedi dos meus pais, abri a porta da frente e esperei o garoto chegar.

Alguns minutos depois, já conseguia avistar um farol incandescente no começo da rua, logo a luz foi se aproximando e um Mustang estava parado na porta de casa, conseguia enxergar o garoto do lado de dentro sorrindo para mim, esperando eu adentrar em seu carro. Fui em direção a passos largos e entrei logo ao seu lado.

- Yoda! – saudei sorrindo me acomodando no banco de couro – Por que essa demora? – perguntei erguendo meu beiço e franzindo minha testa, jurava estar fazendo uma pose de nervoso.

Ele me analisou e deu um riso baixo desviando olhares para o chão, mas que logo voltaram para mim.

- Eu estava terminando nossa surpresa – suspirou mostrando os dentes

- Nossa? Mas não era uma surpresa para mim? – perguntei revirando meus olhos esboçando uma risada

- Bem... É para nós dois – disse abrindo um sorriso com um toque de malícia

Eu me aproximei e lhe roubei um beijo, gesticulando meus lábios contra o dele, e então nos separei.

- Vamos?... Estou ansioso para sei lá o que você preparou – suspirei.

Ele então me deu um último selinho e virou sua cabeça para a rua, acelerando pela estrada daquela noite estrelada.

Depois de algumas avenidas, já nos encontravamos na rua da casa dos Padilla, então obviamente já pensei que a surpresa seria algo mais casual. Tony estacionou seu carro em sua garagem, e ambos saímos do carro.

O garoto chegou ao meu lado entrelaçando seus dedos com os meus, me levanto para dentro da casa. Logo de entrada percebi que tudo estava escuro, provavelmente seus pais e seus irmãos haviam saído.

Passamos pela sala que estava iluminada apenas com um abajur de mesa, a casa estava praticamente escura. O garoto me puxou e fomos subindo os degraus para o andar de cima, que de lá mesmo eu já conseguia ouvir uma música de fundo, uma melodia calma e gostosa, mas sem detalhes para identificar qual era.

Ele me levou a porta do seu quarto, que estava entre aberta, era o único cômodo que aparentava ter uma luminosidade mais nítida. Então eu adentrei em passos vagarosos e logo me choquei com o que eu via.

Havia velas em formatos de coração espalhadas por todo o quarto, lâmpadas de LED como pisca-pisca iluminavam com cores coloridas as paredes, a cama estava com algumas pelúcias de coração e ao lado, sua mesa estava com um MP3 ligado que agora conseguia identificar o toque, a linda composição Somewhere Over The Rainbow que era um triunfo em meus ouvidos.

Eu estava de boca aberta admirado com tudo aquilo em minha volta, tudo aquilo que Tony fez para mim.

- Tony... Isso é...

- Eu sei, Brega...

- Não! – exclamei – Isso é maravilho!

Voltei meu olhar para o garoto que estava me admirando com um sorriso bobo em seu rosto, eu não estava acreditando que meu Yoda havia preparado tudo isso.

Me aproximei dele e roubei um beijo surpreso, movimentei meus lábios demonstrando toda a felicidade que eu sentia no momento. Começamos a sincronizar nossas línguas de uma forma abrasadora e fogosa, mas sem deixar aquele ar romântico de lado. Logo demos passos vagarosos até a cama, sem soltar os lábios. Caímos no colchão, colocando Tony em cima de mim, ele soltou meus lábios e sorriu até mim

- Eu te amo Jensen – murmurou com uma voz doce

- Eu te amo Yoda – murmurei abrindo outro sorriso maior.

Voltamos ao nossos amassos que já estavam começando a aumentar meu fogo interior, a cada toque que Tony me dava era uma excitação dentro de mim. O garoto começou a tirar sua típica jaqueta de couro, e logo depois sua camisa. Então eu retirei meu casaco e depois minha camisa com a ajuda dele. Ele voltou ao nosso beijo e desceu sua mão ao meu peito, e foi descendo lentamente até minha cintura. Eu passei minhas mãos sobre suas costas e desci até sua cintura, então por um impulso do meu fogo interior minha mão alcança sua virilha, sentindo um volume em sua calça. O menino soltou nossos lábios docemente e arregala seu olhar em mim.

- Clay... Você tem certeza? – perguntou com uma voz recuada

- Mais do que tudo nessa vida Tony – suspirei abrindo um grande sorriso e voltando a beija-ló.

A presença dele me transmitia confiança naquilo que eu desejava, eu queria que minha primeira vez fosse com Tony.

Então depois de mais alguns amassos, ele desabotou seu cinto e o jogou na cama, retirou suas botas e logo depois sua calça jeans. Eu fiz o mesmo, mas com um pouco de insegurança, pois eu não tinha muita massa para mostrar o meu corpo, diferente de Tony. Ele me analisou e deu um sorriso fechado.

- Eu não tenho um corpo perfeito, desculpe... – disse um pouco sem jeito. Ele se aproximou e encostou seus lábios nos meus docemente, aquele maravilhosa língua se movia em uma sincronia perfeita. O garoto se afastou e me fixou com seu olhar.

- Você tem o corpo perfeito pra mim – exclamou sem deixar de lado seus lábios curvados para cima. Ele ergueu seu braço até a gaveta do seu criado mudo e retirou um frasco pequeno, logo percebi que era um lubrificante.

- Tony... Isso vai doer muito? – perguntei inocentemente, mesmo querendo, sabia que a dor estaria presente.

- Clay... Eu não vou negar, no começo até que é doloroso, mas logo você vai sentir o prazer – ele murmurou levando seus olhos para baixo – Mas se estiver te machucando, você me fala que eu paro na hora – concluiu com confiança nas suas palavras.

Notava que Tony estava sendo compreensivo comigo, ele era amável até quando um assunto ainda era uma coisa diferente para mim.

Eu me aproximei dele e o beijei novamente, mostrando uma paixão candescente e confiante nele. Ele passou sua mãos entre minha cintura e me levou novamente a cama, onde ambos caímos em meio a amassos.

Agora que ambos estávamos somente de cueca, pude sentir seu membro roçando o meu durante os beijos. Aquilo me excitava bastante, e também o garoto sobre mim.

Ele se soltou dos movimentos e começou a tirar sua cueca, quando despido, pude notar quão grande era seu pênis, eu não estava acostumado a analisar membros, mas o de Tony merecia uma bela descrição. Era arredondado e longo, com sua cabeça exposta até um certo ponto.

- Pare de secar meu pau Jensen – disse dando um riso, acho que ele notou o quanto estava admirando aquilo

- Desculpe... Só é muito...

- Bonito? Eu sei – soltou uma gargalhada, eu não pude evitar o riso também.

Ele se aproximou e pegou em minha cintura, retirando minha cueca lentamente, mostrando o meu membro ereto também. Ele analisou um pouco, fazendo caretas engraçadas.

- Você não pode reclamar do seu Clay – disse com uma risada, que se misturou com a minha.

O olhar do garoto se encaixou com o meu, logo foi em direção a minha boca e me roubou um beijo fogoso, estávamos deitados sentindo aquela excitação vibrante que compartilhavamos.

- Vira de costas – sussurrou o menino fazendo meus pêlos arrepiarem. Então obedeci descansando minha cabeça no travesseiro.

Tony tomou conta da situação como um experiente no assunto, ele pegou o lubrificante ao lado de sua mesa e começou a espalhar em seu membro, apoiou uma de suas mãos em meus glúteos e a outra segurando seu pênis. Logo ele adentrou a cabeça dentro de mim lentamente, eu sentia algo furnicar na área, enquanto ele fazia um esforço para empurrar mais para dentro.

- Droga Jensen, você é muito apertadinho! – murmurou com alguns gemidos.

Eu ia falar algo, mas fui interrompido por uma pontada forte em meu ânus. Só conseguia gemer, ao mesmo tempo de dor e ao mesmo tempo de prazer que estava começando a sentir com aqueles movimentos de vai e vem.

- Clay, posso ir mais fundo? Vai ficar melhor se você se acostumar com tudo – o garoto murmurou sem deixar escapar seus gemidos.

- Hmff... Okay... Tony... - murmurei em gemidos

Então ele colocou lentamente seu pênis, e começou a dar leves estocadas, me estimulando com cada estocada que me dava. A dor foi tomando conta durante os primeiros minutos, mas todos nós precisamos supera-la de vez em quanto. Depois de Tony manusear seu membro várias vezes na região, eu já estava sentindo muito mais prazer do que dor, comecei a mexer meus glúteos contra seu pênis, dando mais prazer ainda.

- Já vejo que alguém se acostumou – disse Tony me agarrando pela cintura – Que tal trocarmos de posição?

- Tudo bem... – murmurei ofegante.

Ele retirou seu membro e se sentou na cama, eu acompanhei seu passos e subi em cima do seu colo, logo ele encaixou novamente seu pênis em mim e começou a dar estocadas mais fortes. O prazer só ia aumentando a cada estocada, me senti livre para dar amassos no garoto durante a posição, o que só foi esquentando mais a relação.

Eu e o garoto já estávamos suando, ambos gemendo de tanto tesão transbordado, eu sentia que estava prestes a gozar ali mesmo, mas segurei mais um pouco, estimulando mais ainda Tony, rebolando em seu colo.

- Uhhhg... Jensen assim você me mata! – exclamou ofegante, sem tirar suas mãos de minha cintura. Naquele momento era o que eu queria, não só me satisfazer, mas como satisfazer Tony, ele merecia mais que tudo disso.

Foram rolando mais estocadas, estocadas que já não estava mais conseguindo segurar aquilo dentro de mim, então após mais uma galopada eu ejaculei na barriga de Tony.

Logo os gemidos ficaram mais altos, anunciando que o garoto também estava prestes a gozar, ele deu uma última estocada colocando todo seu pênis em mim e eu pude sentir seu esperma escorrendo dentro do meu ânus.

Ele se virou me deitando na cama, retirou seu pênis de mim e deitou ao meu lado, ainda com sua respiração ofegante e seu suor refletindo pelas LEDs e pelas velas do quarto.

O rosto dele estava virado para mim, com seu sorriso claramente exposto, admirando provavelmente meu sorriso para ele.

- Você foi incrível bebê – ele murmurou com sua voz doce em meus ouvidos

- Essa foi minha melhor primeira vez Tony – afirmei já exausto – Obrigado por ser paciente comigo.

A playlist ainda tocava alguma música romântica, combinando com o olhar que ele estava me dando. Ele sorriu e me deu um beijo caloroso, se ergueu no colchão e pegou duas toalhas em seu guarda roupa

- Vamos tomar banho? Depois disso eu só quero assistir um filme agarradinho com você.

Eu acenei dando um riso, me levantei e acompanhei o garoto até o banheiro. Ligamos o chuveiro e nos ensaboando, embora nossos hormônios já estavam pronto para outra farra, só ficamos nos amassos  e risos debaixo do vapor quente do banheiro. Terminamos a nossa ducha e nos secamos, colocamos roupas leves e logo fomos para a cama, menos Tony, que havia descido para buscar pipoca para vermos qualquer filme. Depois de alguns minutos, o garoto entrou no quarto com um balde de pipoca para nós, desligou seu MP3 e ligou sua TV plugada ao Netflix.

- Alguma preferência bebê? – perguntou inocentemente

- O que você quiser Yoda – conclui me deitando no seu colchão, me enrolando em suas cobertas.

O garoto selecionou a classe terror e procurou qualquer filme com avaliação boa, botou em tela cheia e voltou se a cama deitando ao meu lado.

Dividi o cobertor com ele, enquanto passava minha mão em sua cintura, o abraçando embaixo do edredom. Seu peitoral macio era um perfeito travesseiro para mim,  descansar minha cabeça ali era melhor que deitar em um travesseiro de plumas importadas.

Ele começou a acariciar sua mão em meus cabelos enquanto a outra pegava pipocas. Aquilo era o que mais gostava, seu toque no meus fios massageando meu coro cabeludo. Como sempre, o momento perfeito estava presente ao lado de Tony.

- Eu te amo Tony – murmurei fechando meus olhos. Ele demorou um pouco, mas seu timbre logo ecoou pelo meu ouvido.

- Eu te amo Clay.

Meu sono estava já presente, junto com toda minha felicidade possível.