História The Pleasure of Submission - Oh...Forgive me ...Sir

Naquela noite eu sonhei com Yoongi. Tocando-me e mandando em mim. Ele me fodia com força enquanto eu estava com as mãos e pés presos por algemas pretas, Taehyung assistia a tudo junto de um outro jovem. Quando acordei, tive de me tocar algumas vezes para que pudesse conseguir voltar a dormir. 

 Após uma semana nadando em um desejo reprimido, recebi uma carta de Yoongi, avisando que já havia conversado com meu pai e no fim daquela dia eu iria para a mansão que ficava mais afastada da cidade com ele. Taehyung parecia mais ansioso do que eu e pedia a cada momento que eu lhe escrevesse cartas contando cada detalhe, ou que lhe telefonasse, mas eu disse que seria muito arriscado fazer qualquer uma daquelas coisas. Que ele teria que esperar meu retorno para que eu pudesse lhe contar tudo pessoalmente.

 Ao olhar para fora da janela, a visão da mansão me trouxe de volta a euforia para meu âmago, as mãos suando de ansiedade e a cabeça fervilhando com todas as possibilidades que poderiam acontecer. Naquele mês haveria o baile mensal, e algo me dizia que eu seria o espetáculo da vez. 

O pensamento de tal coisa me deixava embriagado em uma espiral de deleite só de pensar em tudo o que Min Yoongi poderia fazer comigo aos olhos de tantos desconhecidos, alguns nem tanto assim, mas de qualquer forma, a ideia de ser observado me colocava em um novo patamar de fascinação.

 Yoongi jazia em frente ao casarão,vestido impecavelmente, como de hábito. Todavia, parecia-me que ele havia se vestido especialmente para mim, quando minha cor favorita lhe cobria a pele marfim: Carmesim. Meu pai, mal imaginava que eu estava aprendendo uma das práticas que ele considerava como abomináveis. Logo com seu sócio mais próximo, do qual ele considerava-se amigo íntimo. 

Prontamente durante o período de duas semanas, eu aprendera sobre todos os tipos de regras, deveres e punições deliciosas – sempre que eu não seguia, algumas vezes propositalmente, alguma ordem de meu Mestre – acerca do meu mais novo hobbie, e estava indo consideravelmente bem como aluno. Aquela era uma arte que girava em torno do prazer e da concessão, de modo que nada poderia acontecer sem que ambas as partes estivessem de acordo. 

– Atrasado novamente, Park Jimin. – Yoongi soava como um professor cansado de repetir algo simples a um aluno. Sentado em sua poltrona verde musgo, ele me avaliava com seus olhos ferinos antes de levantar-se. 

– Perdão, senhor. 

– Você realmente precisa aprender um pouco de disciplina. – então sorriu de maneira atroz. – E eu tenho a solução. Siga-me.

O segui até a cama de dossel negro de seu quarto, as paredes que possuíam um papel de parede escuro de ervas daninhas ornamentavam todo o cômodo o deixando de certo modo sombrio e até mesmo de aspecto perigoso. 

 - Retire suas roupas, Jimin.- ele ordenou. - Em seguida fique na sua posição.

 - Como queira, Senhor. –  Retiro rapidamente minhas vestes, tendo o cuidado de dobra-las adequadamente e coloca-las em cima do baú em frente a cama. Posiciono-me da maneira que ele gosta, não esquecendo de abrir bem as bochechas de meu traseiro nu.

 Yoongi em um segundo estava atrás de mim, acariciando minha bunda, em seguida, toda a extensão de meu corpo. Ele deslizou uma de suas mãos novamente pela lateral esquerda de meu corpo, até meu traseiro empinado e aberto, passando um dos dedos na fenda que eu possuía, até a base dos testículos. Tão leve, que eu poderia ter imaginado. Será que ele puxaria sua mão para trás e bateria em minha bunda como das outras vezes em que eu lhe desobedeci? Eu ansiava por ouvir o som agudo do contato de sua mão quando se conectava com minha carne. Eu ansiava por sentir a sensação do ardor se espalhando pela pele, para logo depois o familiar formigamento percorrer meu corpo, aquecendo a área atingida com intensidade. Mas ao invés disso, seus dedos e mãos abandonaram meu corpo e ele voltou-se para minha frente. 

 - Levante-se, quero agora que você retire as minhas vestes.

 Retirei com cuidado e rapidez sua camisa e desabotoei sua calça de camurça negra com agilidade, puxando juntamente sua roupa de baixo e seus sapatos e meias. Não pude sequer observar o corpo nu de Yoongi, ele detestava quando eu demorava-me em seguir suas ordens. Por isso, iria voltar para a posição inicial o mais rapidamente, quando ele me interrompeu. 

– Fique de joelhos! Cabeça baixa, mãos juntas atrás das costas. 

 Ele deu um passo a minha frente, e acariciou meus cabelos com uma suavidade que eu sempre sentia depois de receber uma doce punição. Seus pés eram tudo o que eu via de seu corpo nu, até que eu os vi desaparecer momentaneamente e seu hálito quente soprar em minhas costas, onde suas mãos ataram meus pulsos com um lenço de seda, muito macio.

 Seus pés voltaram-se para minha frente novamente e ele voltou a fazer o mesmo carinho em meu couro cabeludo, dessa vez seus dedos correram por minha face e seu polegar direito adentrou minha boca, forçando meu rosto com os dedos restantes em meu maxilar em direção ao seu pênis enrubescido e reto. Suguei os seus dedos com força e necessidade, por conta da visão diante de meus olhos. Minha boca salivava em expectativa.

 – Agora, chupe meu pau. – Yoongi disse ao retirar seu dedo de meus lábios causando um som sensual ao fazê-lo. 

– Sim, Senhor Min.

Toquei delicadamente seu membro já teso, que brilhava por causa da sua lubrificação natural sobre as luzes bruxuleantes das lâmpadas à gás, com a ponta da língua em uma lambidinha lasciva. Sabia que não deveria, mas mesmo assim o fiz e ergui meu olhar para o peito desnudo dele, que subia e descia calmamente, como se não estivesse prestes a receber prazer de minha boca, até seu rosto que me fitava impassível. Ele quase gemeu alto, quando minha boca o abocanhou quase por inteiro, do jeito que ele havia me ensinado, da maneira como gostava. Levei-o mais profundamente dentro de minha boca e garganta, deslizando meus lábios e língua em um vai e vem lento e continuo, regozijando-me com a sensação de tê-lo quente e pesado. 

Ele voltou a embrenhar seus dedos em meu cabelo e os segurou ali com força, ditando seu próprio movimento, cada vez mais intensos. Meu próprio membro doía por atenção, mas com minhas mãos atadas em minhas costas, eu nada podia fazer para me aliviar, além de gemer lamentos contra o seu falo voluptuoso. 

– Faça-me gozar, Jimin. – sua voz saia espremida entre os suspiros de seus lábios. – Eu quero encher a sua boca com meu gosto. 

 Pressionava meus lábios fortemente contra seu eixo, apertando-o sempre na ponta, sentindo-o estremecer a cada vez que o fazia. Logo pude senti sua liberação enchendo minha boca com seu líquido quente e viscoso, dançando em minha língua, escorregando para a minha garganta. Degustei seu sabor acre e gemidos como se fosse meu próprio santo graal. Ele escorregou para fora de minha boca e se pôs de joelhos, seu rosto bem próximo ao meu corpo. Eu sabia por experiência que o seu castigo ainda não havia acabado.

 Suas mãos passearam pelo meu tórax e abdômen de maneira lenta e preguiçosa, uma delas pairando possessivamente em meus quadris a outra indo de encontro ao meu pênis que latejava dolorido pela falta de contato. Meus olhos fecharam-se com força, assim como meus dentes sobre a carne volumosa de meus lábios no momento que senti seu toque. 

 – Você quer que eu o toque, Jiminie? – Yoongi disse ao passar o dedo sobre a cabeça inchada, em movimentos circulares que me faziam fechar os olhos com ainda mais força. 

–Sim, meu Senhor. – eu murmurei rouco. 

–Você vai me obedecer da próxima vez? – dessa vez sua mão movimentava-se em um vai e vem lento e tortuoso. A necessidade de me libertar era tudo o que eu sentia e pensava. 

– Oh, meu… Sim… Sim, Senhor. – os movimentos se intensificavam para logo então morrerem, quando eu sentia os espasmos começarem a espalharem-se sobre meu corpo. 

– E o que mais, Jimin? – seu pulso passou a ganhar mais movimento, sua mão apertava meu eixo com uma força moderada que me levava ao delírio. 

 – Perdão… Perdão, Oh! Meu… Senhor! – mais um pouco, apenas mais um pouco e eu teria o alivio que eu precisava. Os movimentos passaram a ser mais rápidos, e em poucos minutos eu havia jorrado meu gozo em suas mãos pálidas e cálidas. Abri meus olhos a ponto de ver o Marquês levando sua mão suja pelo meu gozo até os lábios, lambendo cada um de seus dedos até que não restasse qualquer resquício meu em si.

 - Seu pedido de desculpas me agrada. 

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 Sentia-me cada vez mais envolvido não só com o estilo de vida de Yoongi, como também com o próprio Marquês. No entanto, em momento algum o Marquês Min havia feito o que eu a cada vez mais ansiava. Eu estava inquieto, afinal, logo o baile se aproximaria – e como eu já havia raciocinado – eu realmente seria a próxima atração. Claro, que com total consentimento de minha parte, portanto, era impossível tentar não sentir-me excitado sempre que eu tinha de despir-me em frente a ele, ou seguir as ordens dadas pela voz rouca, de sotaque forte, sempre que ele proferia algo muito próximo ao meu ouvido, durante nossas aulas e agora minha preparação.

E naquele dia não seria diferente, pois as preparações para o Baile começariam a serem instruídas a mim, de modo que eu soubesse exatamente o que se passaria no dia. 

– Hoje, iremos colocar em prática tudo aquilo que venho lhe instruindo. – Yoongi andava a passos vagarosos sobre o carpete persa de seu quarto. – Hoje será como uma espécie de ensaio para o baile.

 Ouvia-o atentamente, de joelhos no meio da cama, cabeça baixa e mãos atrás das costas, sobre os lençóis de algodão branco, egípcio. – Usarei isso em sua preparação, hoje. – disse-me mostrando um pequeno recipiente arredondado em suas mãos. 

 - E o que seria isso, Senhor? Que tipo de substancia  passaria em si? 

 – Isto é uma pasta natural, especial, de Gengibre. Ela causa uma ardência que pode intensificar o orgasmo, também é muito boa como lubrificante anal.

 Yoongi anda calmamente até onde estou retirando uma venda no bolso e prostrando-se diante de mim.

 – Isto funciona melhor se estiver vendado.

 Logo, eu estava imerso na escuridão. Ele me ordena que eu fique de quatro sobre a superfície macia e quente dos lençóis, logo em seguida ele prende meus pulsos ao dossel da cama com uma corda de couro macio, de maneira que eu tinha de me apoiar nos cotovelos e joelhos para manter-me.

  Mais uma vez, eu estava nu, amordaçado e esperando. 

 Soltei um silvo quando senti seus dedos percorrerem a minha entrada, surpreso ao perceber como a sensação da pasta em contato com a pele da região era boa e deleitável. Ele passou a esfregar em círculos até que a primeira junta de seu digito estivesse dentro de mim. O calor explodiu inesperadamente, arrancando de mim um ar. Yoongi voltou naquele tom sedutor com os lábios muito perto de meus ouvidos.

 - Claramente, você gosta. – ele riu ladino. – A maioria das pessoas acha a sensação do ardor muito agradável. 

Mais uma junta introduziu-se até que eu pude sentir seu dedo todo dentro de mim, apenas para em seguida, sair e entrar novamente, mas dessa vez o dedo que entrava era o anelar. Eu gemia o mais baixo que podia, mas era uma tarefa quase impossível por conta da sensação suave da mão de Yoongi passeando sobre meu membro latejante.

 – Gosta do calor, da ardência causada pelos meus dedos, Jimin? — perguntou o Marquês, o hálito quente em meu ouvido enquanto seu dedo pressionava a cabeça de meu pênis com certa força. Eu só consegui gemer um Senhor inaudível. As palavras eram um embaralho desconexo em minha mente.

 – Controle-se! — disse autoritário. — A quem você pertence? – senti o açoite do chicote em minha pele e o prazer que o ardor causava na mesma me deixando sem fôlego. – Responda! – Yoongi exigiu após um logo momento em que fiquei calado, atordoado, golpeando em minhas nádegas novamente ao mesmo tempo que um segundo dedo adentrava meu interior. 

– A você, Senhor. — sussurrei. O calor inicial aos poucos dava lugar a uma sensação ardente que me deixava fraco e mole, ao mesmo tempo que me causava espasmos em meu corpo.

Por deus, isso era tão bom!

Seus dedos entravam e saiam em uma velocidade estonteante, sentia-me a beira de um abismo prestes a cair. O calor era insuportável, mas a incerteza de o que ele faria a seguir me deixava ainda mais ensandecido, segurando no ferro que adornava a cama de dossel com força, mordendo o travesseiro para abafar qualquer urro de prazer. A sensação quase me fazia chorar e implorar para que Yoongi me fodesse depressa.

 A cama se mexeu e senti Yoongi ficar atrás de mim, com a mão livre esfregando minhas costas, para em seguida sentir as franjas do chicote no lugar onde suas mãos estavam. Yoongi retirou seus dedos abruptamente de dentro de mim, segurando meu quadril com força ele roçava seu pênis descoberto e ereto em meu traseiro. Eu sabia o que viria a seguir, afinal, já fizera aquilo algumas vezes, e talvez por saber como aquilo era bom eu sentia-me tão à mercê de seu toque. 

– Você sabe o que vem agora, portanto relaxe. – ele disse ao sentir meu corpo tencionar sobre seus dedos. – Você lembra da sua palavra de segurança, certo? 

– Sim, Senhor. – respondi ofegante pelo calor que me deixava a beira do delírio. 

– E qual é? – ele inclinou-se sobre mim para dizer, sua pele colando-se brevemente na minha. 

– Triângulo, Senhor. – murmurei.

 –Você quer que eu foda você agora, Jimin? – sua respiração caia quente em minhas bochechas e ouvidos. Ele havia posicionado o pênis em minha abertura, provocando-me com a cabeça em um vai e vem superficial. 

–Oh, sim, Senhor! – pronunciei desesperado. 

– Então peça, Jimin. Apropriadamente. – Ele continuava a acariciar a minha entrada com seu membro e eu sentia o meu próprio gotejando em necessidade.

 – Meu Senhor, por favor, eu preciso do Senhor dentro de mim. – implorei. 

– Ótimo, eu irei entrar em você, então. – sua risada retumbou em meus ouvidos, enviando tremores elétricos pelo meu corpo. Arquejei quando senti a ponta de seu membro invadindo de uma vez meu interior. 

Um arfar ficou preso em minha garganta quando Yoongi empurrou-se novamente sobre mim, sem sequer dar-me tempo para respirar. O prazer subia como labaredas pelo meu corpo a cada impulso mais profundo, e a sensação era mil vezes intensificada por conta da substância de gengibre em meu corpo, nos fazia gemer alto em conjunto. Senti o chicote em minha pele novamente no mesmo momento que ele havia investido seu membro sobre um ponto, repetidas vezes, em meu corpo que me fez explodir em êxtase, meus joelhos só não cederam por causa das mãos de Yoongi que me seguravam firmemente. 

Ele continuava duro e quente dentro de mim, o calor e ardência ainda permaneciam, mesmo que aos poucos eu sentia o efeito passando, eu sabia que logo Yoongi também atingiria sua espiral de prazer. Senti seus lábios em meu pescoço, mordendo-o com uma força capaz de deixar marcas, e soube que aquele tinha sido seu ápice.

 - Você é selvagem, Jimin. – Yoongi pronuncia as palavras de forma rouca e esporádicas contra meu lóbulo, enquanto se retirava. – Eu poderia manter você em uma coleira. 

 Uma coleira. 

Eu conseguia me imaginar com um colar envolto de meu pescoço, com uma corrente presa, empunhado pelas mãos pálidas e magras de Yoongi. 

  A ideia me excitou. 

O marquês então soltou-me os pulsos e me ajudou a endireitar-me sentado na cama. Supreendentemente ele agarrou-me em seus braços e seus lábios capturaram os meus avidamente. Ele mergulhava sua língua em movimentos circulares dentro de minha cavidade com maestria, circulando os braços em volta de minha cintura e puxando meu corpo contra o seu com força. 

Aquele era o nosso primeiro beijo. 

Entretanto, assim como o beijo iniciara-se subitamente, da mesma forma ele fora cortado, deixando-me confuso com a atitude inesperada de Min Yoongi. 

 – Foi distração suficiente. Isso é tudo, Jimin. – ele deslizou para fora da cama e eu o segui. – Agora coloque-se em ordem, tome seu banho e prepare-se. Desça para o jantar em uma hora, teremos convidados essa noite.