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História The Power Of Chance' - Cap. 1


Escrita por: hotlot

Notas do Autor


Recebi um toque da minha professora de Produção de texto, que vem me alertando sobre minha forma fria e mecânica de escrever, e que isso poderá me prejudicar na minha carreira. Já escrevi alguns contos, e resolvi me cadastrar nesse site, para continuar treinando, e ver se de alguma forma agrado vocês leitores de fanfics.
Sou uma shipper nata de Camren, nunca vi tanta química entre duas pessoas, donas de uma beleza imensurável.
- Deixando minha imaginação me levar, estou criando os cenários e a história sempre na hora, tentando não deixar as ligações se perderem, para que a história não fique sem nexo e tediosa.
Em uma tradução livre o título é : O poder do Acaso
Onde discorrerei, que por mais que os desencontros aconteçam, em algum momento, o reencontro será inevitável, e sim sou crente na história em que quando duas pessoas estão destinadas à ficarem juntas, nem mesmo o tempo impedirá isso de acontecer.
Boa leitura, e espero que gostem!

Capítulo 1 - Cap. 1


Fanfic / Fanfiction The Power Of Chance' - Cap. 1

Lauren é uma jovem que acaba de completar 26 anos, dona de chamativos olhos verdes, sua estatura beirava os 1.75 m, pele muito clara e cabelos longos escuros.   

Certa noite voltava da casa de seus pais que haviam preparado um jantar para comemorar seu aniversário, como sempre à pé, fazendo o mesmo caminho, não era muito longe, cortava por dentro do parque que separava os bairros, e as caminhadas lhe ajudavam a refletir sobre as coisas. Era uma noite um tanto quanto fria, sem luar, mas as estrelas se exibiam de uma forma muito convidativa, queriam ser observadas, sentiu-se então, na obrigação de deitar ali mesmo, interrompendo sua caminhada, pensando em como não havia ninguém a sua espera, não teria problema em demorar mais alguns minutos, enfim não era sempre que o céu se mostrava iluminado, saiu da trilha cimentada, caminhou até próximo umas árvores altas, parou, analisando onde seria melhor o ponto para que pudesse observar com clareza todo aquele espetáculo noturno, ajoelhou-se, sentou e foi deitando devagar, colocou as mãos sobre a barriga cruzando os dedos, inspirou e foi soltando o ar de seus pulmões sem pressa:

- Nossa, como posso, passar aqui todos os dias, e nunca ter feito isso antes!?

Pensou alto.

Percebeu que poderia ficar ali o resto da noite, apenas olhando para aquele show de luzes que as estrelas  faziam, o vento cortando as folhas no topo das árvores, fazendo-as dançar num ritmo suave. Sentia-se como num filme, onde a qualquer momento pudesse pausar aquele exato momento, momento que lhe fez sentir a paz que grandes monges descrevem em seus ensinamentos, ouvia as batidas de seu coração, passou a dançar com as mãos, acompanhando o fluxo do vento, brincando e sorrindo com tudo aquilo. Até o momento que seus pensamentos começaram a ganhar vida novamente em sua cabeça, a breve paz que sentia à pouco, se foi. Logo se levantou, passou  as mãos por suas pernas e cabelos, tentando se desvencilhar da grama que grudara em sua roupa.

- Hunf! Nada que eu faça, me liberta completamente desses pensamentos! Queria apenas 5 minutos ininterruptos de paz. Desde aquele dia na cafeteria, não tenho sossego, desde aquele olhar sinto uma inquietação. Não aguento mais isso.

Lauren percebe que está falando sozinha, ri baixo e decide ir para casa. Voltando para a trilha, sente seu celular vibrar, o toma nas mãos,  vê que é uma mensagem, percebe ser um número desconhecido, e deixa para lê-la em casa.

Optou por morar em um condomínio, achava ser mais seguro. Tomou o elevador, apertou o botão que a levaria para cobertura, escolheu a cobertura por querer ficar o mais próxima do céu possível. Tirou as chaves de sua bolsa, e viu o celular piscando, lembrou-se da mensagem. Entrou, já pegando o  celular, foi ler a mensagem, que dizia:

- Não fique presa à essa rotina, arrisque-se mais.

Pensou até ser aquelas mensagens de aplicativos de auto-ajuda, mas lembrou que nunca se cadastrou em nenhum. Rindo arremessou o celular no sofá, foi tirando sua blusa, sapatos, e calça, ficando somente de calcinha e sutiã, abriu a porta de vidro que dava para a varanda, deixando o vento entrar, respirou e começou a refletir sobre a mensagem:

- Se não possuo esses aplicativos, quem será que mandou essa mensagem?

 Esticou-se para alcançar o celular e respondeu a mensagem.

- Identifique-se.

... A resposta veio em seguida

- Arrisque-se.

Sorriu de forma debochada da mensagem, pensando que poderia ser alguém brincando. Deixou o celular de lado novamente e foi para o banho... Vestindo seu pijama começou a indagar mentalmente a mensagem que recebera há pouco.

- Seja lá quem for, está com muito tempo.

 Deitou-se na cama, e permitiu que seus pensamentos voltassem para a manhã que passara, gostava de fazer isso antes de dormir, ao menos desde que decidiu tomar café na cafeteria próxima a seu trabalho.

             (Deixa eu fazer uma pausa, e voltar para que entendam.)

Assim que mudou a cafeteria, o primeiro dia foi normal, sentou-se no balcão mesmo, Tomou seu café, comeu sua rosquinha, caminhou até o caixa, e pagou. Nada novo até então. O segundo dia, percebeu que o balcão já estava com todos os lugares ocupados, correu os olhos pelo salão, e notou que a mesa atrás da porta de entrada, estava vaga, se direcionou até ela, e sentou-se. Puxou a cadeira próxima de seu lugar e colocou sua bolsa. Fez seu pedido, mudando apenas o que comeria, dessa vez queria comer algo salgado, olhando para o cardápio,  pediu um café, e uma porção de ovos mexidos com bacon.

O café veio em seguida, tomou um gole, e segurando a caneca próxima a boca, observou a porta se abrindo, e uma voz suave tomou conta do ambiente, a pessoa estava se despedindo de alguém, conseguiu ouvir apenas algumas palavras com clareza:

- Volte logo, sentirei muito sua falta !

Enfim, quando a pessoa adentrou o salão, Lauren não conseguiu disfarçar sua reação e ficou de boca entreaberta. Jamais tinha visto alguém tão bela, tão cheia de luz. Voltou a caneca à mesa, e deixou que seus olhos acompanhassem a mulher que acabara de entrar e preencher o lugar com tanta energia e alegria, foi como observar um raio de luz, penetrar uma caverna escura. Passou cumprimentando todos, dos atendentes aos clientes, incrível como a sincronia era perfeita, onde passava um sorriso se abria. Ela caminhou até o fim do salão e subiu as escadas.

Aos poucos enquanto voltava à raciocinar, sentiu que ainda estava de boca aberta, a fechou, e só conseguia pensar no que acabara de ver. Seu pedido chegou, comeu devagar, na esperança de vê-la, descendo as escadas e trazendo todos aqueles sorrisos consigo. Em vão, enrolou o quanto pôde, mas estava em cima de sua hora já. Levantou-se e foi para o caixa, pagou, e quando estava se virando em direção a porta, ouviu passos descendo as escadas, mirou o olhar para as escadas, e a decepção foi imediata, era um homem que a descia, um homem muito parecido com a mulher que a subiu, mas não era a mesma luz. Continuou andando e saiu.

(Agora que sabem o motivo de Lauren gostar de pensar em suas manhãs antes de dormir, posso retomar de onde paramos.)

O sono chegou, logo se deixou vencer por ele.

Exatamente às 6:00 am, o celular desperta, uma música calma e relaxante toma conta do quarto.  (Angel – Sarah  Mclahan)

Lauren acordava sempre com essa música, ela nem se lembra mais de como é acordar e não ouví-la. Pegou o celular para desligar o despertador, enquanto o desligava recebeu uma mensagem.

- Levante-se, e vá caminhar no parque, assim como a noite o nascer do sol também fica esplêndido. Vá!

Lauren, não estava acreditando que acabara de receber mensagem do mesmo número da noite passada, levantou-se num pulo ao perceber isso.

Coçando a cabeça, começou a se questionar:

- Quem diabos pode ser?!

- O que realmente quer?!

- E o do porque, de não se identificar?!

Continuou sua rotina matinal... Foi para varanda, alongar, e correr na esteira. Fazia isso, todos os dias. E sim, o fazia antes mesmo de ir ao banheiro. Sua mãe nunca entendeu como conseguia, já que a maioria das pessoas acordam apertadas, loucas para esvaziarem a bexiga. 30 min na esteira na velocidade máxima, se alongava novamente, e por fim ia para o banheiro. Tomava banho, escovava os dentes, e vestia seu roupão. Ia para a sala, ligava a TV no canal que estivesse passando desenho, ela não suportava a idéia de começar o dia assistindo o noticiário. Não é que ela seja desligada das notícias, ela só não gosta de começar seu dia, com más notícias, catástrofes climáticas, escândalos políticos, tragédias em modo geral...

Pegou seu café na cafeteira, e foi para o quarto. Trocou-se. Olhou para o relógio:

- 8:00 am. Hoje passou rápido.

Saiu desligando tudo. Fechando janelas e portas. Até sentir seu celular tocar. O tomou nas mãos, olhou para o visor e se aliviou ao perceber que era uma mensagem de uma amiga:

- Bom dia Lauren, que saudade de você, podemos nos encontrar hoje?

Um sorriso lhe tomou o rosto. E rapidamente respondeu:

- Bom dia Ally, uaaau! Quanto tempo! Claro que sim, o que quer fazer?

Virou-se, percebeu que já havia desligado e trancado tudo, foi para a porta, antes que pudesse abrí-la, recebeu outra mensagem:

- Poderíamos sair para jantar, o que acha?

Antes mesmo de abrir a porta:

- Acho uma idéia maravilhosa, escolha o lugar e a hora, me avise antes das 5:00 pm, saindo de casa agora! Beijos saudades!

Já de frente para o elevador, esperando-o, ligou para sua mãe:

- Oi, bom dia mãe! Estou ligando para avisar que não irei para casa de vocês hoje, Ally e eu vamos jantar fora.

- Bom dia meu amor, aaaah que pena. Mas por outro lado, que bom que vai sair um pouco dessa rotina!

Lauren sentiu suas pernas petrificarem, a porta do elevador se abriu, e já ia fechando quando, quando ela se tocou, enfiou a mão na frente impedindo que fechasse.

- Lauren?? Lauren, você está me ouvindo, filha?

- Sim, mãe. É que me distraí aqui, me perdoe.

- Ah sim.

- Mãe?

- Oi meu bem!

- A senhora está me enviando mensagens de algum outro número?

- Não, por quê?

- Nada não, esquece! Amanhã no jantar, te falo. Beijos mãe, já estou na garagem. Te amo, tenha um dia tranquilo!

- Igualmente, filha. Te amo!

Lauren, se encaminhou para seu carro, o destravou e antes que adentrasse, escutou o manobrista lhe chamando, buscou com os olhos de onde vinha a voz, e encontrou.

- Dona Lauren! Dona Lauren!

Logo o respondeu com um sorriso.

- Oi, senhor Armando. Bom dia!

- Ufa, desculpe a afobação, é que pediram à pouco para que lhe entregasse isso.

Armando estendeu o buquê de flores em sua direção, e o bilhete em seguida foi entregue.

- Mas quem lhe entregou essas flores, Armando?

- Foi o rapaz da floricultura em frente à praça. Disse que pediram para que lhe entregasse ainda essa manhã, sem falta!

- Ahhh, sendo assim, obrigada Armando, tenha um dia tranquilo!

- Igualmente, Dona Lauren, até!

Entrou no carro, buscando o bilhete, fechou a porta, deu partida, ligou o som e o ar. Abriu o envelope, e leu em voz baixa:

- Escolhi flores variadas, por não saber ainda qual sua preferida, mas espero ter a chance de descobrir. E que elas possam trazer mais cor para sua manhã!

Carinhosamente, Allan.

Sorriu timidamente, ao lembrar do convite, que recebera de seu colega de trabalho ( Allan ) dias atrás, e que ainda não havia lhe dado resposta. Mas gostou do gesto, mesmo sabendo que era mais uma forma singela de lhe lembrar que está devendo uma resposta a ele.

Engatou a ré, pôs o cinto de segurança, acelerou e assim que saiu de sua vaga, sentiu que alguém batera na traseira de seu carro.

(...)


Notas Finais


- Pois é, achei que por hoje está bom.
Mentira, é que deu sono mesmo, e os bloqueios da criatividade começaram.
Mas amanhã postarei novamente.
Tenham uma boa noite!


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