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História The Power Of Chance' - Cap. 5


Escrita por: hotlot

Notas do Autor


Logo eu que fico louca de acompanhar uma fic, que a autora (o) demora atualizar, me vejo fazendo a mesma coisa... kkkkkkkkk agora sei por que as vezes demoram. A realidade fora da fic é dura kkkkkkkk
mas estamos aqui. Outro cap. fresquinho

Capítulo 5 - Cap. 5


                                             (...)

Lauren não acreditando no que acaba de acontecer, aumenta ainda mais o volume e acelera sua corrida. 
Volta para seu apartamento, toma seu banho, liga a TV e assiste um desenho buscando entreter sua mente. Quando o relógio marcou 7:45 am, voltou à varanda, deixando o calor do sol te aquecer, ficou pensando se deveria ir à cafeteria:

- Ela deve trabalhar na cafeteria, já que naquela manhã em que a vi a primeira vez, ela subiu as escadas que dava acesso ao escritório, no segundo piso. Já que o salão fica do outro lado. Ai, meu Deus o que estou pensando, ela é casada. Isso com certeza não há como acabar bem!

Voltou para dentro. Nota que seu celular começou a tocar, o atende:

- Oi mãe, bom dia!
             - Bom dia minha filha, você está bem? Como foi sua noite com a Ally?
             - Muito agradável mãe, Ally é sempre uma ótima companhia, a senhora sabe. 
             - E como sei, (risos) muito animada e atenciosa! E aí conheceu alguém? E não minta para mim!

Lauren, não queria novamente dar esperanças à sua mãe, de que estava gostando de alguém. Até porque nem ela mesma queria assumir estar nessa situação novamente. Não que ela não tenha se envolvido com mais pessoas, mas sempre fez questão, de não deixar fluir os sentimentos das pessoas, pois sabia que não sentia o mesmo, sempre gostou das conversas terminadas numa noite proveitosa no motel, mas nem fazia questão de trocar números de telefones.

- Não mãe, as pessoas estavam desinteressantes para mim. Estou me arrumando, nos falamos mais, hoje à noite. Tenha um dia tranquilo, te amo! Beijos.
             - Tudo bem, filha. Até o jantar. Te amo também! Beijos.

Depois de se arrumar, quando está trancando as portas, decide, ir à portaria.

- Armando, bom dia! Você sabe me informar se Amy, moradora do quinto andar é dona da cafeteria “Stumptown”?
             - Bom dia, dona Lauren! Até onde sei, agora é Dona Camila, esposa dela que toma conta do café, Amy está abrindo um “Pub” próximo a Universidade Columbia, acho que ela nem fica mais no café, com a correria de abrir esse novo negócio.
              - Ah sim! Entendo, era só isso mesmo Armando. Obrigada! Tenha um dia tranquilo!
              - Obrigado dona Lauren. Igualmente!

Lauren, seguiu para garagem, e dentro do carro ficou pensando no que fazer:

- De novo essa situação, de me interessar por alguém que já está comprometida, o que devo fazer?! Da primeira vez tudo acabou mal, isso parece até uma sina. Eu vou ficar na minha, não fazer nada para que isso vá além dessa batida de carro, e trombada no parque!

Dá partida no carro, e vai para a cafeteria. Chegando lá. Decide levar seu pedido para viagem.

- Bom dia, quero um café e uma rosquinha para viagem.
             - Pois não! Já vou providenciar!

Disse a atendente sorrindo.
             Assim que pega seu pedido e vai em direção ao caixa, percebe alguém descendo as escadas. É Amy, ela nota a indiferença em que ela passa pelos clientes:

- Com certeza o sucesso da cafeteria se deve ao raio de luz que Camila é ! (risos)
             - Pois não, a nota por favor!

Lauren fica sem graça ao perceber que falou aquilo em voz alta.
           Chegando na porta, fica cara a cara com Camila que está chegando, com um sorriso frio apenas acena com a cabeça e sai pela porta, tentando ao máximo evitar um contato visual. Camila a chama, ela se vira:

- Oi, bom dia novamente! Está tudo bem? Você está com uma cara.
             - Ah sim, me perdoe. Bom dia Camila. É a pressa, estou bem sim. Tenho que ir. Qualquer hora nos falamos. Deixa eu ir, estou muito atrasada.

Sem dar chances de Camila falar algo mais, ela se vira e vai em direção ao prédio de seu escritório. Camila a observa, não entendendo o que acaba de acontecer, o porque de sentir que havia algo com Lauren, que realmente estava muito diferente de como estava mais cedo no parque, após o encontro com direito à trombada e tudo.

Entra na cafeteria e segue para o balcão para conversar com as meninas que atendiam ali. Serve alguns clientes. E decide ir para o escritório. Sentada lá, fazendo o orçamento dos fornecedores, se pega pensando em como Lauren era bonita, as curvas de seu corpo. Em como seus olhos, criavam uma ilusão de estar olhando para um oásis no meio do deserto, para quem ousasse encará-los. Ao perceber que estava pensando nisso tudo, fecha os olhos e pensa consigo mesma:

- Não acredito, eu não posso estar pensando em outra pessoa dessa forma, não posso ter prestado tanta atenção em tantos detalhes assim, Amy me mataria. Ai meu Deus me ajude.

Agora se esforça para voltar a se concentrar em suas responsabilidades com a cafeteria.

(...)

Já em sua sala, tranca a porta, abre as cortinas, deita-se no sofá que fica debaixo da janela, e permanece ali, banhando-se na luz, tentando ao máximo não pensar em Camila. Até que fecha os olhos e sua mente é tomada pelo sorriso de Camila, abre os olhos um tanto surpresa, por essa imagem ter tomado forma tão rápido em sua mente, se levanta e vai ao banheiro, lava o rosto. Se olha no espelho e diz:

- Isso acaba agora. Não deixarei isso acontecer, e farei de tudo para me conter dessa vez. Dessa vez será tudo diferente!

Volta a sua sala, deixa a porta aberta, e começa folhear alguns processos em cima de sua mesa, faz algumas observações, pega o telefone e busca o ramal da sala de Allan.

- Oi, Allan tem como dar um pulinho na minha sala agora?
             - Sim, já estou indo.
             -  Toc toc.

Allan faz o barulho com a voz mesmo, já que a porta estava aberta.

- Oi, Allan. Entre.
             - Bom dia Lauren! Em que posso lhe ajudar?
             - Bom dia Allan!

Lauren, sabia que ainda devia uma resposta à ele. Mas estava interessada mesmo em esclarecer algo que havia visto nos processos em cima de sua mesa. Allan era o advogado associado subordinado de Lauren, já que ela que havia o contratado.

- Te chamei para tirar uma dúvida, estava revisando alguns processos, e vi um que chamou minha atenção, está apenas com informações  sobre o caso, não tem nome dos envolvidos. Por quê?
            - Bom Lauren, deixei em sua mesa, para ver se compensa pegar o caso, a moça que veio queria apenas informações e saber quais os trâmites legais a que ela poderia recorrer. Ela diz estar sendo vítima de assédio sexual em seu trabalho, o que está a levando a sofrer perseguição, diz ela que uma das donas do estabelecimento está a perseguindo até mesmo fora do local de trabalho, com ligações e até mesmo em outros locais, que a mulher jura que é apenas coincidência, mas que ela não tem provas ainda, e que não poderia contar com os colegas como testemunhas, pois até agora ela não fez nada na frente de ninguém, sempre espera estarem sozinhas, o que está a deixando muito desconfortável.
          - Sim, entendo Allan, agradeço por me passar antes de aceitar o caso. E agora caso ela volte a lhe procurar, por favor pegue seu contato e mais informações, você ficará com esse caso, e por favor me procure se isso acontecer. Quero acompanhar esse caso de perto, são casos assim que elevam o nome do escritório, ainda mais se for uma empresa conhecida.
           - Farei isso Lauren. Agora mudando de assunto. Você ainda não respondeu ao meu convite. Não quero pressionar, mas é que ficar no escuro não é bom. (risos) E até agora você não se pronunciou à respeito.

Lauren corta sua fala, com um semblante sério agora. Recostando as costas na cadeira se afastando um pouco da mesa.

- Olha Allan, adorei as flores de outro dia, com esse gesto você se mostrou no mínimo atencioso, mas infelizmente pra nós dois, eu estou indisponível para qualquer relacionamento, estou passando por um momento delicado, onde estar e ficar sozinha é o melhor para mim. Então sobre seu convite, o recusarei. Mas agradeço. É isso.
           - Se você acha melhor assim, não forçarei nada, mas também não retirarei meu convite, quando quiser estarei aqui, disposto à ao menos tomarmos um café. (risos) Não consigo desistir de algo quando o quero muito. Perdoe-me!

Allan, se levanta e com um sorriso amável:

- Tenha um bom dia Lauren, e assim que tiver algo mais sobre o caso, passo para você.
             - Igualmente Allan, ficarei aguardando!

Lauren, volta a ler os processos. Quando decide ligar para sua mãe.

- Oi mãe, quero saber se posso convidar Ally para jantar com a gente hoje?
             - Claro Lauren, já estamos com saudades dela.
             - Tá bom, no jantar estaremos aí. Beijos!

Agora liga para Ally:

- Ally, vamos jantar na casa de meus pais hoje.
             - Ah, oi pra você também Lauren! (risos) Convite mais que aceito. A que horas devo estar lá?
             - Eu te pego em casa, depois do jantar vamos beber algo em algum lugar, preciso arejar a cabeça um pouco!
             - Pelo seu tom de voz, já imagino o que seja! Mas ok então. Te espero na minha casa às 06:30?
             - Isso 06:30 está ótimo! Beijo
             - Beijo!

Lauren pontual como sempre, já está em frente ao prédio onde Ally mora, manda mensagem e logo sua amiga aparece no portãozinho que dá acesso ao saguão de entrada do prédio.

- Sua pontualidade me ganha sempre. (risos)
             - Devo isso ao tempo que passei na Inglaterra.
             - Não precisa jogar isso na minha cara, chata!
             - Pára de bobagem, se fim do ano você não estiver envolvida com ninguém, passaremos uns dias lá.
            - Lauren, não! Vamos para um lugar onde tenha praias, não uma cidade tão cinza quanto Nova Iorque, você faz isso todo ano. Ainda não fui com você, não por estar envolvida com alguém, mas sim por que você não sabe escolher nem onde passar os poucos dias de férias que pode desfrutar. Esse ano, você vai para onde eu for! Você criou uma rotina até para suas férias. Isso uma hora vai te sufocar sem você ver.

Lauren ficou perplexa com o que acaba de ouvir, fixou o olhar para frente. Quase fura um sinal, por estar pensando no que Ally, mesmo com todo amor, lhe disse.

- Perdoe-me pelo desabafo sincero, mas você tem ao menos que concordar comigo Lauren! Agora preste atenção na rua, quero ver seus pais ainda hoje. (risos)
             - Ah sim, desculpe. Mas confesso que foi como um banho de água gelada ouvir isso de você.

Lauren se concentra no trajeto. E em poucos minutos chegam à casa de seus pais.
           Ally como sempre, foi muito bem recebida. Um jantar muito agradável, cheio de recordações. Os pais de Lauren tinham Ally como uma filha do coração.

 


Notas Finais


^^


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