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História The present-Imagine Jungkook (em revisão) - Perda


Escrita por: Bia_KookPark

Notas do Autor


Anyeong!!!
Estamos aqui com mais um!
E sério, tô com medo da reação de vcs kkkk
Se queriam me matar no passado nesse vão querer vender meus órgãos no sinaleiro kkkk
Negocio tá tenso kkkk
Mas sem enrolar...
Preparem o kokoro :-\
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!
Boa leitura S2

Capítulo 30 - Perda


Fanfic / Fanfiction The present-Imagine Jungkook (em revisão) - Perda

    Acordei sentindo a cabeça leve como se ela estivesse vazia. Abri os olhos lentamente por causa da claridade do quarto onde estava. Olhei ao redor notando o teto branco, paredes azuis claras e apenas uma poltrona ao meu lado.

    Tentei levantar, mas os fios presos em meus braços não deixaram. Eram fios ligados a bolsas de soro e monitores com um barulho irritante. Desci o olhar para meu corpo, coberto por um cobertor branco, algumas partes tinham curativos e outras hematomas. O que aconteceu?

    -Que bom que acordou!- Levantei a cabeça, vendo minha avó entrar segurando um copo com café.

    -O que aconteceu?- Perguntei baixo- Por que eu tô aqui?- Olhei novamente para meus braços e as agulhas presas a eles.

    -Você desmaiou ontem na praça- Respondeu sentando-se na poltrona- Não se lembra?

    -Não muito- Franzi o cenho. Flashes da noite anterior voltavam em minha cabeça em ordens diferentes me deixando mais confusa. A hora que caí, a dor, os fogos, as bebidas e risadas, olhares... Tudo estava uma bagunça.

    -Onde estão as meninas?- Encarei a mais velha que bebia de seu café calmamente.

    -Foram embora- Olhou-me docemente- Elas te trouxeram e me ligaram. Pedi para que fossem descansar, já são 05h00min.

    -Foi tanto tempo assim?- Cocei a cabeça e ela assentiu- O que eu tenho? E os vidros?- Perguntei encostando-me na cabeceira da cama.

    -O médico não disse ainda. Eles vieram e colheram seu sangue, mas não voltaram depois disso. Os vidros já foram retirados, apenas cortes pequenos- Suspirou e levantou, vindo até mim e apoiando-se na cama- Por que não disse que estava tão ruim assim?

    -Não achei que fosse sério- Desviei o olhar- Já tinha tempo então achei que fosse só uma virose- Mordi os lábios- Desculpa.

    -Tudo bem- Acariciou minha cabeça- Mas da próxima vez não pense que não é nada- Avisou.

    -Pode deixar- Sorri- Estou com sede!

    -Vou ver se encontro o doutor pra perguntar a ele quando você vai embora e o que pode comer- Afastou-se da cama.

    -Ok- Assenti- Pode pegar meu celular, por favor?!- Apontei para o aparelho sobre o criado. Ela pegou-o e me entregou- Gomawoyo- Agradeci vendo-a sair.

    Liguei-o e recebi notificações de algumas mensagens. A maioria das meninas, três de Namjoon. Resolvi ver as dele primeiro, já que eram menos e me interessavam mais.

                                                                             ~MENSAGEM ON~

    -“Bom dia!”- Namjoonie.

    -“Jungkook acabou de viajar para Busan”- Namjoonie.

    -“Ele vai ficar lá 5 dias”- Namjoonie.

    -“Gomawoyo, Oppa :-)”- Eu.

                                                                            ~MENSAGEM OFF~

    Ele havia ido, ido sem mim. Tudo bem que eu estava nervosa em relação a conhecer os pais dele, mas eu iria. E essa viagem só faria com que nossa conversa demorasse mais, eu não sabia o que ia dizer mas pelo menos tentaria pedir desculpas e explicar o motivo de V estar tão próximo a mim naquela hora. Se é que havia motivo para isso.

    Apertei o celular em minhas mãos contendo a vontade de joga-lo na parede mais próxima. Seriam mais cinco dias, sete com os que já haviam passado. Fechei os olhos e respirei fundo apenas ouvindo o barulho do monitor aumentar a velocidade.

    -Olha quem acordou!- Uma voz masculina soou no local fazendo-me abrir os olhos- Fico feliz que esteja bem- Um médico, que não parecia muito mais velho que eu, entrou sendo seguido por minha avó.

    -Posso ir embora?- Fiz uma cara pedindo por piedade e ele riu.

    -Ainda não- Respondeu-me sorrindo, fechei a cara- Precisamos terminar alguns exames e a senhorita deve ficar em observação.

    -Por quê?- Suspirei desinteressada.

    -Os níveis de açúcar no seu sangue estavam bem baixos- Olhou na prancheta que segurava- Em compensação os níveis de álcool extrapolavam o limite- Olhou-me sorrindo. Desviei o olhar sentindo as bochechas queimarem. Minha avó pensaria que sou uma alcoólatra- Não devia beber tanto de estômago vazio- Advertiu.

    -Eu sei- Revirei os olhos- Só não estava com fome.

    -Compreensível- Concordou assentindo- Mas isso não faz bem para você nem para o bebê- Colocou as mãos atrás do corpo.

    -Que?- Franzi o cenho mas logo comecei a rir- Tem certeza que essa ficha é minha?!- Apontei para prancheta atrás de seu corpo.

    -Se você for Won (S/N) ela é sua sim- Franziu o cenho conferindo os dados- A senhorita não sabia?- Olhou-me com os olhos arregalados- Bom, pelo que vejo aqui tem apenas algumas semanas então é entendível que não saiba- Deu de ombros- Mas por sintomas tão fortes não estava nem desconfiada?

    Eu não conseguia falar, estava paralisada, a única coisa que tinha minha atenção era o barulho do monitor que agora não parava de apitar nem um segundo.

    -O senhor está dizendo que minha neta está grávida?!- A voz dela chegou baixa aos meus ouvidos que ouviam apenas meu coração acelerado.

    -S-sim!- Ele respondeu parecendo com medo do olhar que ela lançava a ele- A senhorita sabe quem é o pai? Caso contrario nós trabalhamos com abor...

    -Claro que sei quem é!- Respondi alterada. Eu já não enxergava direito por conta das lágrimas.

    -Mesmo assim- O médico pigarreou e se recompôs- Caso não queira falar para ele...- Suspirou- Temos várias jovens que passam por isso e decidem tirar a criança- Disse com um tom de desgosto.

    -N-não vou fazer isso...- Funguei e abracei minhas pernas encolhendo-me na cama.

    -Pode nos deixar sozinhas?- Minha avó perguntou com a voz mais calma.

    -Claro- Ele respondeu e logo em seguida a porta foi fechada.

    -Tudo bem- Esfregou minhas costas.

    -N-não t-tá tudo bem...- Levantei a cabeça encarando seu rosto, que expressava pena- Não era pra isso acontecer!- Mais lágrimas escorreram- Não agora!

    -Mas não foi culpa de vocês- Enxugou meu rosto- Quer dizer, até foi. Mas não dá pra mudar agora...

    -Dá, dá sim- Suspirei e limpei meus olhos- Se eu aceitar o que o doutor disse...

    -Mas você falou que não faria isso!- Interrompeu-me.

    -Mas eu não posso prejudica-lo!- Voltei a chorar- Eu não posso acabar com a carreira dele- Abracei-a, agora deixando os soluços altos saírem.

    -Não vai prejudica-lo- Apertou-me- Eu vou te ajudar, não precisa deixar tudo sobre ele- Segurou meu rosto entre suas mãos obrigando-me a encara-la- Vou te ajudar nisso.

    -Mesmo?- Mordi os lábios para conter os soluços.

    -Mesmo- Sorriu e me abraçou- Sua mãe iria adorar te ver cuidado de uma criança- Riu.

    -Gomawoyo- Continuei chorando em seu ombro e recendo seus carinhos.

    Agora só faltava a coragem para contar a ele que havia mais alguém. Não seriamos o casal que desejávamos ser. Não seríamos só nós dois.

                                                                                ***

    Depois de mais algumas horas, finalmente pude ir embora. Não que isso ajudasse muito já que eu teria de pensar em como contar a todos sobre essa gravidez. Contar as meninas, ao Bangtan, a Sejin e o senhor Bang, mas principalmente a Jungkook.

    Eu tinha medo da reação dele, ainda mais agora que ele viajou sem ao menos me mandar uma mensagem avisando. Tudo bem que ele estava com raiva de mim, mas e se essa raiva se tornar uma raiva maior que atinge também a criança?

    Não seria capaz de abortar, talvez se ele me pedisse, mas acho que nem assim. Eu não tinha direito de acabar com uma vida quem nem ao menos tinha começado. Nem eu e nem ele tínhamos esse direito.

    Nos dias que se passavam, os quais eu não precisei ir trabalhar porque estávamos de folga, a ideia de ser mãe parecia mais bem vista na minha mente. Claro que seria difícil mas eu teria a ajuda de todos ao meu redor. E bajulações não faltariam pois mesmo minha avó sendo a única que já sabia ela me enxia de doces, massas, verduras e todo o tipo de chá.

    Não contei para as garotas, tive que mentir sobre ter desmaiado, disse que foi apenas uma reação do álcool excessivo em meu estômago vazio. Não gostei de mentir, mas a outra pessoa com mais envolvimento nessa historia do que eu, Jungkook, deveria ser a próxima, a saber.

    -Jungkook, eu sei que é complicado...- Suspirei- Mas você precisa entender que isso acontece- Mordi os lábios antes de continuar- Eu tô gravida!- Falei de uma vez.

    O cachorro em minha frente continuava abanando o rabo lentamente sem entender o que eu dizia.

    -Aish!- Bufei- Você precisa ser mais realista, Ice!- Briguei e ele latiu- Não venha me dizer que isso foi o seu melhor!

    -Falando com o cachorro de novo?- Minha avó surgiu na porta do quarto segurando uma bandeja com o chá da beleza, de acordo com ela.

     -Sim- Suspirei- Mas ele tem sempre a mesma reação.

    -Claro que sim- Riu- É um cachorro!

    -Mas ele se dá tão bem com o bebê e ele nem nasceu ainda- Peguei o chá- Devia reagir melhor.

    -Como eles se dão bem?- Franziu o cenho ainda rindo.

    -Aigo!- Escorei-me na parede do quarto e olhei para o animal que mantinha os olhos em mim- toda noite ele deita a cabeça sobre minha barriga e fica lá até eu dormir.

    -E ele não fazia isso?

    -Não- Neguei sorrindo- Na hora de dormir ele me dava as costas ou jogava o rabo em meu rosto.

    -Tem certeza que esse cachorro não pertencia a um bruxo ou algo do tipo?!- Encarou o cão deitado em minha cama.

    -Tenho- Ri- Ele só é bom em sentir- Acariciei o pelo do animal- Menos quando se trata de fazer a reação do Jungkook!

    -Não se preocupe- Ela veio até mim e pegou minha xícara, agora vazia- Vai dar tudo certo.

    -Assim espero- Suspirei- Se Namjoon estiver certo ele volta hoje- Sorri nervosa.

    -Já mandou alguma mensagem?- Parou no batente da porta.

    -Não- Olhei para o celular ao meu lado- Vou esperar mais um pouco.

    -Você consegue- Veio até mim, beijou minha testa e saiu.

    -Tomara!- Respondi baixo.

                                                                          ***

    “Precisamos conversar”, “Amanhã as 17h00min, no meu apartamento” era isso o que as mensagem diziam. Ele as mandou quando eu estava jantando então quando vi já tinham alguns minutos. Respondi “Ok” de imediato e até pensei em perguntar se ele estava bem, mas me contive para o dia seguinte, não podia extrapolar.

    Não dormi direito, não tomei café da manhã e nem almocei direito. Nem sabia qual roupa usar! Parecia que tudo que eu comesse ou usasse serviria para influenciar em sua decisão. O trabalho voltaria na semana seguinte e com força total para a gravação de novos MV’s. Eu precisava resolver isso rápido.

    Apertei a campainha do apartamento esperando que alguém abrisse. Ajeitei a blusa laranja de algodão que usava e respirei fundo ao ouvir o barulho da tranca sendo aberta.

    -Anyeong- Curvei meu corpo quando a porta abriu. Nem esperei para ver quem era.

    -Entra- Sua voz saiu rouca e ao me levantar percebi que ele estava dormindo.

    -Onde os outros estão?- Perguntei ao passar por ele e notar o apartamento vazio e silencioso.

    -Saíram- Bocejou perto do meu pescoço deixando todo meu sistema nervoso em alerta- Vem- Chamou-me indo para seu quarto.

    Segui-o e entrei no lugar que se encontrava um pouco escuro e com a cama bagunçada. Lembranças da noite do aniversário de Jin vieram em minha cabeça. Foi ali que tudo mudou, que tudo aconteceu.

    -Algum problema?- Sacudi a cabeça voltando para o que estava acontecendo- Senta- Ele bateu a mão no espaço ao seu lado.

    -Tá- Prendi a respiração e me sentei ao seu lado totalmente sem jeito- Jungkook-ah...- Mordi os lábios antes de continua pensando nas palavras que treinei com Ice.

    -Taehyung me contou tudo- Soltei o ar, aliviada e confusa.

    -Tudo o que?- Tomei coragem para olha-lo e o mesmo encarava o chão.

    -Que foi ele quem te segurou- Suspirou- Que você iria afasta-lo.

    -E você acredita?- Tombei a cabeça em busca de seus olhos.

    -Sim- Ergueu a cabeça deixando um pequeno espaço entre nós- Eu preciso acreditar!- Fechou os olhos e os abriu lentamente- Tenho medo do que sinto por você, é forte demais. Então me diga que é verdade- Pediu com o olhar esperançoso.

    -É verdade- Acariciei seu rosto e ele soltou um suspiro aliviado- Também tenho medo desse sentimento- Confessei- Mas se você estiver assim: perto de mim- Sorri- Ele parece menos perigoso.

    -Senti tanto sua falta- Me abraçou forte fazendo o ar sumir de meus pulmões, mas isso doía menos que a falta dele.

    -Também senti sua falta- Puxei alguns fios de seu cabelo e inspirei o perfume de seu pescoço.

    -Eu fui para Busan- Separou-nos, mas não completamente- Falei com meus pais sobre você- Molhou os lábios- Eles querem te conhecer o mais rápido possível!

    -M-mas agora não dá!- Falei desnorteada.

    -Eu sei- Riu- Mas quando chegar o feriado Seollal você vai para Busan comigo!- Apertou minhas mãos.

    -Ainda tá um pouco longe, não?!- Ri.

    -Vai passar rápido!- Sorriu- Não precisa se preocupar, só com o que eu contei eles já ficaram encantados por você.

    -E o que você contou?- Arqueei uma sobrancelha.

    -A verdade- Deu de ombros- Que você é linda, educada, engraçada e cuida muito bem de mim- Sorriu ao perceber que havia me deixado sem graça- E que também é muito vergonhosa!

    Puxei o colarinho de sua camisa deixando poucos centímetros entre nós. Ele desceu a mão para minha cintura e com um puxão rápido me deitou na cama ficando sobre mim. Beijou minha bochecha e depois foi descendo por meu pescoço.

    -Jungkook-ah...- Sussurrei, fechei os olhos e engoli em seco arranhando suas costas ainda cobertas.

    -Como senti falta disso...- Mordeu meu lábio inferior e entreabriu minha boca com a língua. Eu não ficaria submissa, dessa vez, avancei contra seus lábios em busca de maior contato com seu gosto. Apertou minha perna contra seu quadril fazendo-me arfar.

    -Kookie-ah!- Chamei, tentando para-lo- Eu preciso te contar algo- tombei a cabeça para trás dando mais espaço para seus beijos em meu colo.

    -Conta depois- Disse contra minha pele, já avermelhada.

    -Não- Juntei forças para tira-lo de cima de mim- Precisa ser agora!- Sentei-me e ajeitei o cabelo e a roupa.

    -Aigo!- Sentou-se e cobriu o volume em sua calça com um travesseiro.

    -É muito importante!- Esperei nossas respirações acalmarem para continuar- Jungkook-ah,...- Fui interrompida pelo toque do meu celular que me fez sobressaltar- Droga!- Amaldiçoei enquanto procurava o aparelho que havia saído do meu bolso com toda aquela agitação.

    -Bem feito- Jungkook riu- Quem mandou me parar?!

    -Vai pra merda- revirei os olhos e atendi a ligação depois de acha-lo.

                                                                  ~LIGAÇÃO ON~

    -Alô?- Falei.

    -“(S/N)-ssi?!”- Uma voz familiar respondeu.

    -Sim... Senhora Lee, é você?!- Franzi o cenho.

    -“S-sim”- Gaguejou- “Preciso que volte pra casa! Sua avó não está bem!”

    -Como assim?!- Encarei Jungkook com os olhos arregalados, ele parecia confuso e preocupado- E-eu tô indo!- Encerrei a chamada sem esperar uma resposta.

                                                                   ~MENSAGEM OFF~

    -O que aconteceu?!- O garoto me perguntava assustado ao ver meu desespero em levantar e arrumar o cabelo.

    -Minha avó... Ela não tá bem- Terminei de me arrumar e dei um beijo rápido nos lábios do garoto- Te ligo mais tarde!- Saí correndo do quarto.

    -Tá- Respondeu meio perdido- Se precisar de algo é só ligar!- Veio atrás de mim e parou na porta do elevador.

    -Ok- Dei um leve sorriso antes que as portas se fechassem e ele sumisse da minha visão.

                                                                                 ***

    Batia os pés sem parar no assoalho do táxi. O nervosismo já havia explodido em meu sangue e eu já não tinha mais unhas para roer. Apertei a pulseira em meu pulso e respirei fundo. Você também não.

    -Gomawoyo- Entreguei o dinheiro para o motorista sem esperar pelo troco. Corri até a entrada da casa, onde já tinham algumas pessoas e uma ambulância- Como ela está?!- Perguntei para um dos enfermeiros mas ele não me respondeu, apenas abaixou a cabeça.

    Por um momento eu parei de respirar querendo que isso me matasse. Engoli em seco olhando para a porta de entrada onde alguns médicos conversavam. Molhei lentamente os lábios que também eram molhados pelas lágrimas.

    Tudo parecia passar em câmera lenta. As pessoas correndo pelo jardim ou abaixando a cabeça quando eu passava. Tudo parecia doer. Meu corpo, meu coração, minha cabeça. Entrei na sala, onde tinham mais pessoas.

    -Sinto muito- Um médico alto impediu-me de continuar- Os tratamentos não funcionaram como esperávamos- Que tratamentos?!

    Assenti para ele e desviei de seu corpo continuando minha caminhada até a cozinha. Lá dentro estavam a senhora Lee, Ice e mais alguns enfermeiros. Eles não me chamaram a atenção, já que o corpo no chão fez minhas lágrimas aumentarem.

    -Não...- Balbuciei ao deixar meu corpo cair de joelhos ao seu lado- Vó!- Chamei pegando em sua mão gelada e pálida- Não, não, não...- Eu tremia, e soluçava, e chorava, mas aquilo não era suficiente. Não era suficiente para parar a dor, para parar a vontade de gritar e acabar com aquilo.

    -Sinto muito, querida- Os braços da senhora Lee rodearam meu corpo, mas era como se eu não a sentisse.

    Eu queria puxa-la para meu colo como ela fazia quando eu estava triste. Queria acorda-la com um abraço apertado e tirar a dor de dentro de mim. Fazer esse momento se tornar apenas um pesadelo ruim, um pesadelo do qual eu acordaria e que ela estaria me esperando para tomar café.

    Suas reclamações por minha demorar no banho acabaram, seus gritos para me apreçar acabaram, seus chás acabaram, seus abraços acabaram...

    Assim como todos os outros, eu a perdi, a perdi para a morte, a perdi para o tempo, a perdi para sempre... Até o momento que talvez fossemos nos encontrar eu teria que seguir sem ela. Sempre tive alguém para cuidar de mim quando perdia alguém, mas agora eu estava sozinha. Eu sempre terminava sozinha. 


Notas Finais


Tem um olho nas minhas lágrimas (T-T)!!
Desculpem por fazer essas cenas tristes!
Isso é uma demonstração de como seu dia pode ir do animado (com o JK) para o desastre :c
Mas calma, porque fica pior kkk
Sim, vai ficar pior 8D
Mudando TOTALMENTE de assunto
Eu tava pensando em criar um grupo no whatsapp com vocês S2
Isso por que eu sempre preciso perguntar coisas mas não consigo :-(
Lá a gente poderia interagir e conversas sobre a fic... quem sabe até role uns spoilers kkkk
Não sou uma pessoa que consegue guardar segredos sob pressão!
Enfim, talvez não seja seguro montar esse grupo agora pq muita gente deve estar querendo me matar...
MAS se quer participar: deixem o número com o DDD de vcs e vamos nos amar lá ;-)
Bom, é só isso!
Espero que tenham gostado S2
Anyeong!!


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