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História The Price of Fame - Live today, tomorrow may not arrive.


Escrita por: LadyCarrie

Notas do Autor


Boa leitura à todos ...

Capítulo 18 - Live today, tomorrow may not arrive.


Fanfic / Fanfiction The Price of Fame - Live today, tomorrow may not arrive.

— Chegamos ? –  

— Na portaria sim. – respondeu baixando o vidro, assim que o reconheceu o moço dentro da cabine liberou as cancelas.  

— Não vai ter muita gente né ? . – perguntei  nervosa.  

— Acho não Char, que eu saiba o John chamou o  Scooter, Alfredo hmm ... não lembro o resto mas cada um convida quem quer então ... aha lembrei que talvez meu pai também pareça, ele chegou hoje, acho que te falei isso ontem . -  

— Não sei se é uma boa ideia Justin, acho que quero voltar pra casa. –  

— Relaxa baby, você vai se dar bem com todo mundo. – 

— Não dá Jus sério até seu pai vai estar lá, isso é foda poxa,  eu não conheço ninguém.. –  

— Fica tranquila Char, não vou te deixar sozinha, prometo.  

— Caramba, por que fui aceitar vir nesse jantar, meu Deus tá me dando vontade de fazer xixi. –  

— Chegamos –  

— Não vou descer do carro Jus - 

— Vai descer sim, não precisa ficar nervosa assim, respira fundo e repete comigo ... vou me acalmar, vou me divertir e não vou fazer xixi na calça. – riu fraco tirando a chave da indignação.  

— Vou ficar calma e vou me divertir. –  

— Haha boa garota, viu só não é tão difícil quanto parece. –  

Aflita desci do carro antes que ele viesse abrir a porta pra mim, desamassando o vestido respirei fundo.  

— Vamos entrar gatinha ? – sorriu parando ao meu lado.  

— Aham, não tenho outro escolha né. –  

— Hmm vem cá então. – me puxou pra cima atolando a mão na minha bunda.  

— Justin. – o repreendi tentando se afastar.  

— Shiuu. – murmurou domando meus lábios. — Agora sim vamos entrar. – mordeu meu lábio inferior devagar.  

— Vamos – sorri ainda sem fôlego, entrelaçando nossos dedos ele encaixou sua mão na minha enquanto caminhávamos em direção à porta. 

Conversávamos baixinho rindo de uma piada idiota,  Justin estava prestes a esticar  o braço pra girar a maçaneta quando alguém abriu a porta por dentro.  

— Oi mocinha, oi JB. – disse uma voz fina e aguda, levantando o olhar arfei baixo engolindo a seco.   

— Oi Hailey. – Justin respondeu apertando minha mão com certa força. 

.......

Engolindo a seco sorri pra disfarçar, toda sorridente Hailey me fitava do pés à cabeça descaradamente, pedindo licença passamos por ela, sorridente e simpática por fora eu estava explodindo por dentro,  sem dizer uma palavra ele soltou minha mão e saiu andando na frente, frustada franzi a testa o seguindo pelo hall de entrada.  

Abraçando e cumprimentando a todos ele logo se distraiu e simplesmente não me apresentou a ninguém, totalmente sem graça fiquei parada feito um poste no meio da sala, observando tudo a certa distância a tal de Hailey o secava na cara dura, perdida feito uma barata tonta decidi que teria de fazer alguma coisa caso contrário todos vão me achar uma bobona idiota.  

Usando uma coragem que nem eu sei da onde veio respirei fundo cumprimentando algumas pessoas, entre eles um casal Taylor e Anastasia, receptivos eles puxaram assunto comigo me distraindo pouco quando do nada um grupo de rapazes se aproximou, cumprimentando a todos com um sorriso no rosto notei alguns flertes inocentes, da mesma maneira que se afastou ele surgiu ao meu lado, simplesmente do nada.  

— Ei que o que tá acontecendo aqui ? – Justin perguntou rindo fraco.  

— Nada, viemos recepcionar essa linda moça. – disse um dos rapazes.  

— Sei .. – deu os ombros serrando os olhos. — Vem aqui um segundo – disse baixo me puxando pelo braço.  

— O que foi ? – perguntei cruzando os braços.  

— Nada, quero te apresentar pra algumas pessoas. – respondeu desgrudando meus braços.  

— Tá – assenti com a cabeça  sendo puxada pela mão. — Espera, antes preciso conversar com você.  

— Hmm. – parou olhando pra trás. 

— Tá tudo bem ? Foi só entrar aqui que você ficou estranho. – perguntei arqueando as sobrancelhas.  

— É impressão sua Char. – respondeu me dando um selinho.  

— Então tá – sorri sem mostrar os dentes, que ele mudou comigo assim que viu aquelazinha mudou.  

Assim que olhei pra frente percebi com quem estávamos indo falar , vítima da impiedosa ansiedade meu coração logo disparou bambeando minhas pernas, odeio sentir tanta tensão.  

— Hey Scoot, John e Pai ... – ele pigarrou apoiando uma das mãos no meu  quadril. — Quero que vocês conheçam a Charlotte. – 

— Prazer Charlotte, já ouvi muito a seu respeito. – John sorriu esticando a mão para me cumprimentar.  

— Torço pra que tenham sido coisas boas. – sorri apertando sua mão.  

— Só elogios. – ele respondeu me deixando envergonhada.  

— Olá Charlotte, lindo nome. – disse Scooter esticando o braço.  

— Obrigada. – sorri apertando sua mão.  

— Hey querida – Jeremy sorriu me dando um abraço, por essa eu não esperava.  

— Oi – retribui o abraço totalmente sem jeito.  

— Justin posso falar com você a sós um segundo. – disse Scooter pedindo licença.  

— Claro .... – pigarrou — Não sai daqui que eu já volto. – me avisou dando as costas.  

— Com licença vou ver como estão as coisas lá na cozinha. – John sorriu se afastando.  

— Hmm, pelo visto ficamos só nós dois – Jeremy riu fraco.  

— É ... – sorriu sem graça sem saber o que falar.  

— Então Charlotte está gostando da noite ? –  

— Aha sim, todos foram bem simpáticos. –  

— Me conte .... Você  está na lista pra amanhã também ? Só por curiosidade pois como o garoto costuma variar .... –  

— Oi ? Desculpa não sei do que você está falando, que lista ? –  

— Vai me dizer que o garoto pediu exclusividade ? Não se faça de difícil Charlotte. – ele riu fraco tocando no meu braço.  

— O que você tá fazendo Jeremy ? – franzi a testa dando passos pra trás, espero estar errada mas tenho quase certeza que ele tá me chamando de garota de programa, velho nojento.  

— Relaxa, você tá bem gostosinha latina, vamos lá pra dentro e o garoto nem vai desconfiar, te pago por fora. – disse baixo tentando acariciar meu braço.  

— Não sou o que você está pensando, me dá licença. – falei seria lhe dando as costas.  

Não sei o que passou pela cabeça daquele velho doente pra ele pensar que sou uma acompanhante para maior de dezoito anos, pra ser sincera saber dessa tal lista me deixou mais nervosa do que o tal comentário infeliz, não precisa ser um gênio pra deduzir que amanhã eles irão acompanhados, minha noite acaba de ser destruída.  

Engolindo a seco e se esforçando pra não chorar sai atordoada pra fora da casa, puxando ar olhei pro céu segurando as lágrimas.  

— Hey você, tá tudo bem ? – ouvi uma voz feminina se aproximar.  

— Oi ... – engoli a seco esfregando as mãos. — Tá tudo bem, só vim tomar um ar.  

— Hmm, posso ? – perguntou parando ao meu lado.  

— Claro. – sorri respirando fundo. 

— Prazer Maia. – ela estendeu a mão me entregando um copo.  

— Charlotte – assenti virando o copo sem ao menos perguntar o que era. — Você já se sentiu como um cachorro em uma ninhada cheia de gatos ? – perguntei 

— O tempo todo. – ela riu fraco virando uma dose. – Quer conversar sobre isso ? Falar com desconhecidos alivia um pouco. -  

— Não sei, acho que sou só muito burra em confiar em alguém que sempre mente pra mim, quero muito chorar agora. –  

— Respira fundo e se acalma, quem te machucada não merece suas lágrimas. –  

— Não sei se consigo voltar lá pra dentro. –  

— Você não pode ficar aqui fora sozinha, quem você tá evitando lá dentro ?.  

— Todo mundo, não sei aonde eu estava com a cabeça quando aceitei vir a esse jantar. –  

— Fica calma Charlotte, toma bebe outra dose ... você tá precisando mais que eu. - disse atenciosa me entregando o copo cheio.  

— Maia, por que você tá aqui bebendo sozinha ? – perguntei curiosa.  

— Discuti com o idiota do meu namorado. – resmungou virando direto da garrafa.  

— Sinto muito ... pelo jeito esse não é nosso dia de sorte. –  

— Você e seu namorado também brigaram ? –  

— Ahah não, ele não é nem nunca vai ser meu namorado, não teve briga mas acho que descobri mais uma mentira e eu não aguento mais mentiras. –  

— Você gosta dele ? –  

— Infelizmente sim –  

— Então por que vocês não ficam juntos ? –  

— Ficam juntos ? – disse Justin nos assustando.  

— Oi Bieber que susto. – disse Maia colocando a mão no peito.  

— Hey – sorri sem mostrar os lábios.  

— O que vocês estão fazendo aqui fora ? Faz dez minutos que to te procurando Charlotte. – ele disse sério.  

Me fitando Maia pareceu perceber que o nosso assunto era ele, sem jeito ela piscou pra mim disfarçando.  

— Eu pedi pra ela vir aqui fora comigo. – ela respondeu por mim.  

— Hmm, vamos entrar ? Já estão todos sentados na mesa de jantar. – ele perguntou tentando se aproximar de mim.  

— Vamos. – respondi seca  fitando Maia que pareceu entender o recado.  

— Vamos – Maia sorriu me puxando pelo braço pra dentro da casa deixando Justin pra trás.  

O jantar foi a agradável  na medida do possível, a comida estava deliciosa e a conversa na mesa bem animada, tentando disfarçar minha situação de caos cai na conversa com Maia, Anastasia e Taylor evitando ao máximo olhar pra ele.  

Hailey não parava de falar um segundo sequer e na maioria das vezes era com ele, presenciando tudo aquilo fiquei surpresa comigo mesma por ter tanto sangue frio. 

Sentindo os leves efeitos da bebida que Maia me ofereceu na qual acredito que era vodca comecei a se enturmar com a ajuda do álcool, recusando a sobremesa me retirei da mesa em companhia das meninas para ir até o banheiro.  

....  

— O que aconteceu lá na mesa agora de pouco ? Não entendi nada – perguntou Anastasia trancando a porta do banheiro.  

— Não quero conversar com o Justin. – respondi abrindo a torneira.  

— Vocês estão juntos ? – ela perguntou.  

— Tecnicamente não mas ele me fez acreditar que sim ... Eu acho – fraco a testa bufando baixo.  

— Se vocês combinaram de não ficar com mais ninguém. – disse Maia dando os ombros.  

— Sim, nosso acordo era exatamente esse. –  

— Então por que ele tá de conversinha com a Hay ? Que desgraçados. – disse Anastasia.  

— Ele mentiu mais uma vez, descobri que amanhã ele vai viajar com uma listinha de garotas. –  

— Não sei a história de vocês mais se ele faz essas coisas .... Sem duvidas não te merece – disse Maia.  

— Me segurei o jantar inteiro mas não vou aguentar ficar  olhando aqueles dois de papinho por muito tempo. – bufei baixo fitando o chão.  

— Relaxa nós vamos te ajudar a passar por essa noite. – disse Anastásia me dando um abraço.  

— Obrigada gente, não sei o que faria sozinha, vocês nem me conhecem e estão sendo tão fofas. – agradeci retribuindo o abraço.  

— Agora respira fundo e arrasa, nós vamos sair daqui e fazer aquele safado pagar com o próprio veneno. – disse Maia me abanando.  

— Como assim ? – perguntei franzindo a testa enquanto ela destrancava a porta.  

— Confia na gente, nós vamos te ajudar. – Anastásia respondeu.  

Sem entender muito bem sobre o que exatamente elas estavam falando as segui até à sala de estar que estava vazia, ligando o som e pegando algumas garrafas de bebidas elas estavam conseguindo chamar atenção pois pouco demorou muito para os garotos aparecem.  

Simpática e conversando com todos tentei interagir ao máximo, entre um papo e outro cheguei a ouvir alguns flertes e elogios o que não chegou a incomodar, distraída com a conversa e com a música o esqueci por alguns minutos, se Anastásia  não tivesse me avisado  que ele estava me observando eu não teria percebido.  

— Não olha pra trás mas ele não tira os olhos de você. – ela sussurrou ao meu lado enquanto fingia trançar meu cabelo.  

— Eu não to fazendo nada errado. –  

— Eu sei que não, você é linda e simpática, se ele não te dá atenção os outros dão. -  

— Ele já parou de olhar ? – respirei fundo mordendo os lábios.  

— Não e parece bem incomodado com aquela cara de poucos amigos. –  

— Se ele tá assim imagine eu. –  

— Espera .. ele levantou e parece que tá vindo pra cá, boa sorte ... – ela sussurrou se afastando  

Merda, sem olhar pra trás abaixei a cabeça e comecei andar, apreensiva estalei os dedos desejando evaporar dali.  

— Hey espera – disse rouco segurando meu braço, sem alternativa revirei os olhos virando pra trás.  

— Hmm. – falei seca desviando o olhar.  

— Por que você tá bebendo desse jeito ? -  perguntou franzindo a testa.  

— Acho que isso é problema meu – respondi dando os ombros.  

— Não não é, eu te trouxe então é meu problema  também. –  

— Não seja por isso, se esse é o problema já estou indo embora. –  

— Para Charlotte. –  

— Me deixa ok, não quero falar com você. –  

— Vamos pra outro lugar conversar. –  

— Não. –  

— Vamos Charlotte. –  

— Não Justin eu não quero. –  

— Você não vê como eles estão te secando ? Vem comigo. –  

— E ? – ri fraco dando os ombros.  

— Você não tá falando sério né ? – disse rouco me fuzilando.  

— Talvez. – ri entre os lábios mesmo que a vontade fosse de chorar. — Tira a mão de mim por favor. – dando os ombros e sem ao menos avisar ele se agachou me virando em seu ombro em seguida. — Me põe no chão. – falei irritada.  

— Não. – respondeu seco me ignorando.  

— Justin eu to de ponta cabeças e já bebi várias doses, me põe no chão. –  

— Quieta. – resmungou me colocando no chão.  

— Que lugar é esse ? – perguntei esfregando a testa.  

— É um  tipo de escritório – respondeu passando a chave na porta.  

— Por que trancar a porta ?  - perguntei cruzando os braços e desviando o olhar  

— Acho que isso é problema meu. – arqueou as sobrancelhas se aproximando.  

— Haha engraçadinho. – revirei os olhos andando pra trás.  

— Por que tá me evitando. ? – disse baixo me fechando contra a parede.  

— Me solta. – falei seria  

— Não até você falar o que tá acontecendo. –  

— Não tem nada Bieber, nós não temos nem um assunto pra conversar, eu não tenho nada pra falar com você. – respirei fundo fechando os olhos.  

— Olha pra mim. –  

— Não. –  

— Abre os olhos .... Charlotte olha pra mim. – disse rouco soltando meus braços, engolindo a seco abri os olhos devagar. — Fala, fala o que tá acontecendo. – arfou baixo molhando os lábios.  

— Você mentiu outra vez e eu não aguento mais mentiras, já sei das garotas que vão viajar a amanhã. – falei baixo desviando o olhar.  

— Charlotte ... baby eu não vou .. –  

— Não vai o que Justin ? Para de arrumar desculpas esfarrapadas e assume logo seus esquemas.  

— Quem foi que te contou essa história ? –  

— Não adianta né ? Não sei por que ainda me esforço pra tirar alguma atitude sincera de você. –  

— Eu não vou com ninguém pra lugar nenhum Charlotte. –  

— Ok e como isso explica a lista de garotas ? Por que me  confundiram com uma delas, sou com uma garota de programa pra você ? É isso Justin ? – perguntei com a voz embargada.  

— Quem falou que você é uma garota de programa ? –  

— Não muda de assunto. –  

— Me fala Charlotte, quem foi falar esse monte de merda no seu ouvido ? –  

— Seu pai ... ele achou que eu fazia parte do grupo que ia acompanhar vocês amanhã. –  

— Ele tentou alguma coisa com você ? –  

— Não interessa, o que interessa é que nos tínhamos  um acordo que só existe pra mim. –  

— Eu posso explicar Char. –  

— Chega eu não quero ouvir ...  só quero ir pra casa.  

— Baby .... –  

— Me leva pra casa por favor. – pedi choramingando.  

— Não Charlotte, me escuta primeiro que depois se você quiser eu te levo.  

— Você  tem dois minutos. – bufei baixo segurando o choro  

— Essa lista é uma tradição  de alguns amigos meus, são um conjunto de números celulares de algumas modelos que gostam de se divertir, chamei meu pai pra ir comigo por que você não vai baby, acho que ele deduziu que iríamos fazer uma festinha pois faz um tempo  não viajamos juntos. O que importa é que não ligo pra ninguém daquela lista já faz tempo ... Char eu nunca faria isso com você. – arfou baixo segurando minha mão.  

— Eu sou ridícula né ? – falei baixo completamente envergonhada.  

— Não ... você é linda,  só tenho olhos pra  você. – sussurrou sarrando nossos lábios.  

— Hmm e a sua amiguinha Hailey ? – perguntei virando o rosto.  

— Tudo isso é ciúme ? – sussurrou mordiscando meu queixo.  

— Claro que não mas todo mundo viu ela se jogando em você. – bufei baixo tentando se esquivar  

— E você que tava distribuindo sorrisos até agora ? – disse sério  

— Só estava sendo simpática. – dei de ombros  

— Aham, provavelmente eles devem estar tentando imaginar até agora como você fica simpática pelada. – resmungou debochado.  

— E como você sabe ? – arquei a sobrancelha direita  mordendo os lábios. 

— Ahah por que era isso que eu estava pensando. – riu fraco me fitando  

— Estava ? – serrei os olhos o encarando.  

— Você não presta sabia ? – sussurrou sugando meu lábio inferior.  

— Hmm. – arfei entre os lábios fechando os olhos.  

Como sempre o desejo por seus lábios foi mais forte que eu e como sempre não  me esforcei nem um pouco antes de se entregar aos seus braços, o poder que ele tem sobre e meu corpo é indescritível e inexplicável.  

Pouco a pouco a calma e a paz foi tomando conta de mim fazendo meu coração acelerar, envolvendo seus braços em meu quadril Justin me impulsionou pra cima me pegando no coloco, explorando minha boca com carinho e desejo seu fôlego parecia insaciável.  

— Acho que eu tenho algumas pilhas recarregáveis aqui em algum lugar. – disse uma voz do lado de fora tentando abrir a porta.  

— Oh espera – parei o beijo se afastando. — Tem alguém lá fora. – sussurrei.  

— Que saco ... tomara que desistam e vão embora. –  

— Hey quem tá aí ? – bateram na porta insistindo.  

— É melhor abrir Jus. –  

— Hmm. – assentiu me colocando no chão. — Olha o meu estado. – apontou pra baixo mostrando o volume na calça.  

— De novo ? – perguntei desamassando o vestido e passando a mão no cabelo.  

— Não sei por que você ainda se surpreende. – riu fraco coçando a testa.  

— Ok, tenta disfarçar esse nabo pra cima enquanto eu abro a porta. – dei os ombros debochada.  

— Meu disfarce é você. – ela sussurrou atrás de mim.  

— Caralho como você fez isso ? – perguntei assustada, mal vi ele se mexer.  

— Sou ninja nas horas vagas. –  

Dando os ombros estalei o pescoço respirando fundo, contando até três abri a porta.  

— Ah oi pessoal – disse John franzindo a testa.  

— Oi, eu vim pra cá  ligar pra minha mãe – sorri largo.  

— Lá fora não dava pra ouvir nada por causa do baralho. – disse  Justin atrás de mim.  

— Ok – John sorriu fazendo sinal de rendição. — Alguém já falou que vocês completam as frases um do outro ? Isso é fofo. –  

— Aha já – respondemos juntos.  

— De novo  – disse John.  

— Nos já estávamos saindo então ... – Justin me empurrou delicadamente pra fora do quarto.  

Sem entender nada John deu os ombros nos dando as costas, completamente sem graça não consegui segurar o riso, é o álcool fazendo efeito.   

— Para de rir louca – Jus me repreendeu sorrindo entre os lábios.  

— Hmm aquele beijo me deixou com sede, acho que vou procura absinto por aí. – dei de ombros indo em direção a sala  

— Tá maluca pra sair andando na frente assim ? – ele me puxou pelo braço me abraçando por trás.  

— Agora você se importar ? – perguntei debochada.  

— Vem chata. – ele riu me dando a mão.  

O clima na sala estava animado considerando que metade das pessoas  bêbadas e se  agarrando e a outra metade rindo e conversando, depois de insistir algumas vezes Justin me levou até o absinto e como sempre não consegui se conter, as coisas estavam indo bem e como prometido ele não saiu do meu lado por grande parte da noite.  

— Pelo visto agora tá tudo bem – disse Maia  vindo sorrindo em nossa direção.  

— Estaria se essa maluca  aqui não tivesse bebido três doses de absinto. – disse Justin bagunçando meu cabelo.  

— Hoho sério ? Caramba pega leve gata. –  

— Dês de quando vocês se conhecem ? – Justin  perguntou franzindo a testa.  

— Des de hoje,  nós conversamos um pouco e posso te falar .... sou como uma águia observando tudo então comporte-se. – Maia respondeu rindo fraco.  

— Tenho medo de vocês duas sabia ? – ele riu debochado.  

— E eu tenho medo de fazer xixi na calça, aonde fica o banheiro alguém pode me dizer pelo amor de Deus ? – perguntei já sentindo o xixi chegar.  

— Vem eu te levo. – disse Maia rindo alto e Justin não estava  muito diferente.  

Tenho que admitir que passei um pouco dos limites, tudo está girando e a única coisa que passa na minha cabeça é sexo ou melhor dizendo o Jerry vulgo nabo, rindo sozinha dos meus pensamentos indecentes despejei uma cachoeira no banheiro enquanto ouvia Maia contar que já se acertou com o namorado, ela é realmente uma garota incrível e simpática, não é atoa que sou sua fã e fã de  The Fosters.  

Após levar as mãos e arrumar o cabelo se olhando no espelho sai do banheiro rindo de uma piada que ela havia acabado de contar e quando olhei pra frente não acreditei, Hailey estava pendurada no pescoço do Justin com aquele rosto nojento quase colado no dele.  

Respirando fundo contei até dez mentalmente e sai andando em direção a eles, assim que me viu a cadela se afastou empinando aquele rabo magrelo.  

— Não abre a boca só me leva pra casa. – falei sério engolindo a seco.  

— Espera – ele me encarou tentando encostar em mim.  

— Não me faz repetir por que quero quebrar a sua cara. –  

— Ela se jogou em mim –  

— E você é uma vítima inocente né ? Eu que vou jogar esse copo na sua cara. –  

— Ahaha Char – riu fraco tentando me abraçar.  

— Vou matar você – bufei jogando um garrafa no chão.  

— Shiuu para. – ele arregalou os olhos tentando me segurar.  

— Aaaaaah como eu odeio  você. – rangi entre os dentes o atacando.  

Não sei se era deboche ou nervoso mais enquanto tentava me segurar ele não parava a de rir, tudo isso é definitivamente demais pra mim, eu não aguento mais.  

— Não aguento mais isso,  é uma coisa trás da outra sem um segundo de paz, você só se importa comigo quando  estou presente, seu babaca. –  

— Eu  não beijei se  o problema é esse , mais deveria. . –  

— Quer saber ... vai se foder Justin, faz o que você  quiser da sua vida por que eu não tenho mais nada haver com isso. – engoli a seco dando as costas.  

Sem falar com ninguém sai da casa sem olhar pra trás.  

— Você não vai sair daqui sozinha. – ele disse logo atrás de mim.  

— Não quero ficar no mesmo ambiente um segundo. –  

— Ela se jogou em mim agora da parar com toda essa merda. – ele aumentou o tom de voz.  

— E você quer mesmo  que eu acredite ? Só pode ser brincadeira. –  

— Eu não sei qual sentido dessa droga pra mim por que sinceramente eu não preciso disso, fica nessa fossa e se afunda Charlotte, não saia de lá por que você não passa de uma garota idiota.  

— Agora você vai me xingar seu desgraçado ? – gritei batendo nas minhas próprias pernas.  

— Se você quer ir embora você  vai embora só não me dirija mais a palavra a sua louca psicopata, se quer um conselho faz as malas e volta pro seu lugar ou então volta com aquele babaca do seu ex, vocês não são muito diferentes. – ele gritou nervoso destravando o carro.  

— Eu me odeio por ter acreditado nas coisas que você falava, quero esquecer que um dia tudo isso aqui existiu. - 

— Beleza então vamos logo embora assim nós nunca mais precisamos  olhar na cara um do outro. –  

— Me faça esse favor. – bufei baixo entrando no carro.  

O caminho de volta foi horrível e um silêncio total, olhando fixamente pra frente ele estava imóvel mas apertava o volante com força, se esforçando pra não chorar a maior parte do tempo eu estava rezando pra chegar logo.  

Parando o carro ele destravou a porta sem pronunciar uma palavra, o olhando uma última vez desci do carro e entrei correndo em casa, sem olhar pros lados fui direto  pro meu quatro.  

...  

Acordei na manhã seguinte destruída, consegui pegar no sono já passava das seis da manhã depois de tanto chorar, explodindo de dor de cabeça pausei o despertador se sentando na cama, respirando pesado senti a  vontade de chorar ressurgir assim que pensei nele.  

Já é quase  uma tarde e eu preciso  ir pra agência finalizar o projeto então querendo ou não preciso levantar, se arrastando caminhei até o banheiro e entrei no chuveiro de baixo de água fria.  

Sem tempo fiquei menos de cinco minutos no banho, escovei os dentes e vesti a primeira roupa que vi na frente, um coque no cabelo e óculos escuros, peguei a bolsa e o celular em cima da poltrona e sai trancando a porta.  

Com o coração em pedaços hoje sem duvidas é um dos dias mais dolorosos que já vivi, por sorte não tinha ninguém em casa, fui até a cozinha fazer um lanche rápido e liguei pro táxi.  

Esperei por cerca de vinte minutos na calça e nada do taxista aparecer, atrasada decidi ir caminhando e procurar um táxi vago no caminho, distraída e com a cabeça em outro lugar não notei quando um carro branco estacionou ao meu lado até se assustar com a buzina.  

O vidro escuro não me deixou ver nada, sem ninguém se pronunciar dei os ombros e continuei meu caminho até ser surpreendida com uma chave de pescoço.  

— Sentiu minha falta amor ? – disse baixo afrouxando o braço.  

— Sammuel ? Sammuel pelo amor de Deus me solta. – implorei começando a chorar de desespero.  

— Você me deixou atrás das grades  como um animal dentro da uma  jaula todo esse tempo mais agora está tudo bem meu amor, agora podemos ficar juntos. – riu fraco soltando meu pescoço e apertando meus pulsos — Se você gritar vai ser pior então seja uma boa menina e entre no carro – sorriu abrindo a porta, engolindo a seco obedeci sentido as lágrimas escorrerem.  

— O que você vai fazer comigo ? – perguntei com dificuldades assim que ele entrou no carro.  

— Te fazer feliz meu amor. – ele sorriu dando partida.  

— Me deixa descer por favor Sammuel pelo amor de Deus me deixa descer. – gritei desesperada.  

— Você vai se divertir confia em mim. –  

— Eu preciso ir trabalhar,  me deixa sair, é o último dia pra entregar meu projeto, se isso não acontecer eu perco meu emprego. – falei entre soluços.  

— Você não precisa desse emprego Charlotte, nós vamos nos casar e eu vou te dar tudo. –  

— Eu não quero me casar com você não quero olhar pra você não quero ouvir você, me deixa descer desse carro seu doente sociopatia. – falei sem pensar levando um soco na perna de punição.  

A dor era tamanha que faltou o ar, mordendo a boca com toda força possível gritei o mais alto que pude caindo em prantos, com soluço e falta de ar minha cabeça latejava alto se misturando com as batidas do meu coração, a velocidade do carro era absurda  o que só aumentava a adrenalina, olhando pro banco de trás vi as garrafas vazias no banco e alguns saquinhos com restos de um pó branco.  

Ouvi e  senti o freio sendo acionado, o tempo pareceu congelar e enquanto eu virava o pescoço tudo apagou.  

POV JUSTIN  

Fiz merda e não pensei nas consequências, cheio de raiva e explodindo de dor de cabeça tudo que eu não precisava era um sermão mas meu pai e Scooter não parecem se importar com isso.  

— Que aquilo não se repita nunca mais, aquela garota  ridícula nunca deveria ter ido naquele jantar pra início de conversa, o que você tinha na cabeça ? – Scoot repetiu pela milésima vez.  

— Estamos falando isso pro seu bem filho – disse meu pai me dando um tapinhas na cabeça, mal sabe ele que ainda me deve uma conversa, quero uma explicação sobre as merdas e ofensas que ele fez a ela.  

— Vocês estão falando isso o dia todo, minha cabeça tá explodindo e daqui dez minutos entro no palco, é pedir muito um pouco de paz ? – falei sem paciência dando as costas.  

....  

O show como de costume seguiu muito bem, meu humor estava precário mais elas como sempre me acolheram, minhas beliebers sempre estão lá para me apoiar, fazendo uma pausa de quinze minutos o que costuma ser frequente na maioria dos shows fui ao banheiro lavar o rosto.  

Pegando um garrafa d'Água dentro do frigobar do camarim  apaguei a luz e foi quando ouvi meu celular vibrar em cima da bancada, ainda com  tempo acendi a luz pra ver quem era.  

Muitas ligações perdidas de um  número que por sinal nunca ouvi falar, curioso  resolvi retornar pra ver quem é, espero que esse número não tenha vazado.  

DISCANDO ....  

— Alô quem é ? –  

— Justin ? –  

— Quem é ? –  

— Justin é a Mel. –  

— Que Mel ? –  

— Mel a amiga da Charlotte. –  

— Por que a Charlotte te deu esse número ? –  

— Ela não deu, eu peguei. -  

— Olha eu não tenho tempo pra isso, me dê licença mais vou desligar. –  

— Espera Justin eu não faria isso se não fosse importante. –  

— Realmente preciso desligar. –  

— Não desliga, é sério não estou brincando, ontem ela me disse o quanto você são amigos por isso te liguei pra avisar o que aconteceu. –  

— Seja objetiva, estou com pressa. –  

— Não sei muito bem como aconteceu mais ela sofreu  um acidente de carro e deu entrada direto pra UTI.  

— Acidente de carro ? É muito grave ? Me fala direito como isso aconteceu. –  

— Eu não sei de muita coisa mas o carro tá destruído, o Sammuel estava no volante e também foi direito pra UTI, de uma coisa eu tenho certeza a Charlotte nunca que iria entrar em um carro com aquele doente por espontânea vontade. –  

— Preciso desligar mas te ligo assim que possível. – desliguei guardando o celular no bolso.  

A vida é realmente uma caixa de surpresas, quando acordei hoje pela manhã achei que seria um péssimo dia sem ter a ideia de que tudo iria ficar mil vezes pior, feito um muro de concreto um peso caiu sobre meus ombros me proporcionando mais tristeza ainda.  

Atrasado alguns minutos voltei correndo pro palco com a cabeça a mil, cada verso, cada palavra e melodia me causava uma sensação diferente, fechando os olhos deixei se levar pela música e o sentimento, embora eu estivesse se esforçando estava muito difícil se manter forte e não chorar, sem conseguir segurar por muito tempo cai em lágrimas.  

“ Antes de tudo quero pedir desculpas, eu amo todas vocês, estar aqui vivendo esse momento é o meu propósito e é muito importante pra mim, não é uma coisa legal pra se dizer mas infelizmente não vou conseguir concluir o show, estou chorando e peço desculpas mas às vezes é difícil segurar, toda essa energia e conexão que criamos essa noite me deixarão  com as emoções à flor da pele, a verdade é que acabo de receber a notícia de que uma pessoa muito importante pra mim sofreu um acidente grave , não seria justo continuar quando minha cabeça está em outro lugar pois preciso ser sincero com todas vocês, me desculpem por não terminar o show mas eu preciso ir, me desculpem  ... Eu te amo. “ – desliguei o microfone saindo do palco. 

 


Notas Finais


É aquela velha história que sempre vale a pena ressaltar: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.

Justin percebeu isso só agora porém infelizmente me parece tarde demais pois ele sabe que mesmo que Charlotte se recupere dificilmente será a mesma.

Será que Charlotte se arrepende por nunca ter dito um eu te amo ? Será que Justin ama da mesma forma ?

Lembre-se para morrer basta estar vivo, aproveitem cada segundo pois nunca se sabe quando é nossa última chance de dizer um eu te amo.

Amo vocês, fui.


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