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História The price of Love - Welcome back


Escrita por: panda_roxa94

Notas do Autor


Depois de uma semana, voltei com o segundo capítulo. Agradeço a um comentário que tinha no 1° capítulo, e aos 4 favoritos.
Caramba isso me incentivou.
Desculpa por ter apagado o segundo capítulo no meio da semana, eu não consegui achar nexo naquele.
Mas agora eu refiz e já está tudo certo.
Leiam as notas finais, é importante.

É isso, espero que gostem e boa leitura fofuxas :)

Capítulo 2 - Welcome back


Fanfic / Fanfiction The price of Love - Welcome back

   

        Quatro meses antes...


12:49  p.m.

 Manhattan, New York   - Estados unidos da América.

Sexta-feira,   14/08/2015 


Sophie Bieber,  Point of View.



Em toda a minha vida, eu sei que eu podia estar sofrendo e me precipitando, mas eu acho que não iria ser tão ruim assim ficar longe de minha mãe. Seria só para mim passar mais tempo com meu pai e também para não ficar tão sozinha em casa, quase toda semana, já que minha mãe viaja sempre com Philipe, meu padrasto. Ele é Biólogo e minha mãe ama natureza assim como ele, por isso ela viaja sempre fazendo companhia para ele, Eles viajam em cidades próximas e em outros países também. Para fazer pesquisas e acampar no meio da floresta.

Minha mãe aceitou numa boa eu morar com meu pai no Canadá, já que minha nacionalidade é de lá.

Faz dezesseis anos que estamos em New York. Vim pra cá, logo quando papai e mamãe se separaram quando eu tinha um ano de vida. Papai se separou da minha mãe pra ficar com Pattie, que estavam juntos a três anos escondidos e ainda já tinha o Justin, foi um choque pra minha mãe, e pra mim que soube a noticia bem mais tarde, mas dez meses depois mamãe conheceu Philipe e estão até hoje. Mamãe construiu a vida aqui e então me criei na praça movimentada de Times Square.

Mas mesmo assim eu ainda não me arrependo de minha decisão, eu só estou ansiosa pra começar a faculdade  em setembro que vai ser mês que vem, em Toronto, e com a minha nova vida que irei ter com meu pai e sua família.

Não vejo papai desde o mês passado, em meu aniversário de dezessete anos.

Até então foi a última vez em que o vi ele, foi aqui em casa. Ele me fez um convite a meses atrás se eu quisesse morar com ele, para mim não ficar sozinha e para passar mais tempo com ele também. Antes de começar a faculdade é claro, e eu aceitei. Eu sempre tive um relacionamento amigável com meu pai, mesmo se é raro a gente se ver, por ele estar do país ao lado, mesmo assim ele sendo ocupado ele sempre que pode, me liga. Ele tá sempre presente.

Por isso eu vou sentir falta de meu quarto e de Louise, minha melhor amiga, do Philipe e é claro de minha mãe...

Me olhei pela última vez no espelho, eu estava com uma aparência boa. Estava com meus cabelos pretos e lisos médios soltos, uma blusa  branca, uma calça jeans escura e rasgada nos joelhos. E nos pés minha bota cano baixo, no tom preto.

Retoquei minha make simples, passando rímel, base, pó compacto e um batom no tom coral e pronto... Eu já estava arrumada.

Eu também estava feliz, Por poder levar minha pequena felina Lua. A minha gata de estimação, eu ficaria em depressão se eu não levasse a minha felina. Não vivo sem ela... Ela era minha companheira, já que as vezes Louise posava comigo na maioria das vezes também.

Me virei e fui até minha cama pegar Lua que estava esparramada bem a vontade em minha cama. Sorri e fui até ela, então miou quando sentiu minha presença, eu me sentei na cama ao seu lado e me olhou com seus olhinhos azuis claros e com cara de preguiça.

– Nem adianta protestar... Você não pode dormir agora, vem... – a peguei e coloquei em meu colo, sentindo seus pelos sedosos e brancos como a neve fazendo um atrito com a minha mão, tão bom... Ela ficou com seus olhinhos fechados e de barriguinha pra cima recebendo meus carinhos. Sorri com a cena.

A peguei, com minhas mãos e coloquei sobe meu peito e me abaixei até o chão para abrir a pequena jaula rosa de Lua.

A felina me olhou com cara de assustada, mas eu não tinha outra opção e eu não a deixaria por motivo nenhum. Eu tenho ela desde de bebê, já estava acostumada com ela a um ano.

Abri a pequena grade, alisei os seus pelos brancos e sedosos e a beijei. Coloquei Lua ali e a fechei antes dela pensar em fugir. Lua miava e então decidi pegar um pouco de ração e colocar dentro de sua jaula.

– ainda bem que se aquietou.. prometo a você que daqui a algumas horas vamos estar na casa de meu pai e você vai ter que ter paciência até lá...

Quem me vê, me acha doida por conversar com um gato. Mas eu sou outra amante da natureza que também gosta de animais.

A felina conseguiu se acalmar minutos depois comendo um pouco de ração. Fui até minhas três malas grandes e peguei duas, depois eu voltaria para pegar última e também a jaula de Lua.

Sai de meu quarto descendo as escadas arrastando junto comigo as duas grandes malas, fazendo ecoar o som das rodinhas e fazendo um barulho no assoalho do chão. Afinal eu iria morar na casa de meu pai e decidi levar a maioria das coisas já que não deu pra levar tudo.

Roupas de verão, de meia estação e de inverno. Meus sapatos, hidratantes, livros e etc... Tudo o que eu precisasse e o necessário.

– Venha o Philipe vai ajudá-la com as malas – disse minha mãe ao me ver descendo com as malas e vindo ao meu encontro. Ela parecia um pouco nervosa mas estava calma ao mesmo tempo. Sorri e ela retribuiu, pegou uma mala e o Philipe logo veio pegar minha outra mala que estava em minha mão. Ele sorriu gentilmente e eu assenti.

– mãe eu vou pegar a última mala e a jaulinha de Lua, já volto.

– Tudo bem querida, vou te esperar no carro... Ah, antes que eu me esqueça, a Lola tá chegando aí pra se despedir de você, ela me ligou – disse ela. E deu as costas saindo atrás de Philipe indo para o hall de entrada, de repente me deu uma pontada no peito por ela falar a palavra “despedir” como se fosse algo profundo e talvez realmente era. Me virei e subi as escadas correndo e fui até meu quarto peguei a jaula de Lua que estava com as patinhas para fora da grade. Uma gracinha, se ela não tentasse em tentar fugir, pensei comigo.

Fui até a minha cômoda e coloquei minha mochila lilás de pano sobre as minhas costas, peguei minha mala e sai de meu quarto.

Eu iria sentir falta, porque me cresci aqui nessa casa e bem... Passei momentos bons e ruins. Espero que meu outro quarto seja aconchegante como esse.

Desci as escadas e passei pelo hall de entrada, escutando vozes do outro lado da porta, fora de casa vinha vozes e risadas, até percebi ser Lola. Que é o apelido de Louise, conversando com mamãe ambos escoradas na porta da garagem.

A loira me fitou e não pensou duas vezes em deixar minha mãe no vaco, e veio em passos rápidos ate mim, pegou minha mala de minha mão. Seu olhar era triste meio risonho. O que me fez suspirar pesadamente, pois eu não queria amizades novas. Eu já tinha ela que vale como irmã.

– Sua vaca, você não atendeu minhas ligações, eu tive que ligar pra sua mãe... – esbravejou nervosa. E eu sorri com isso.

Não consegui me segurar e larguei com cuidado a jaula de Lua sobre o chão da pequena calçada da área e abracei Lola rapidamente. Ela ficou espantada mas também retribuiu com um forte abraço, não consegui reprimir uma lágrima que caiu de meus olhos. Sequei as lágrimas, com as costas de minha mão e me afastei dela.

Eu iria sentir falta de Lola... mesmo que daqui a quinze dias nos veremos novamente.

– você vai ir pra Toronto mesmo?  – perguntei esperançosa.

– É claro que eu vou, e pare de drama... E esqueceu que eu só não vou agora, por que não tenho intimidade com o Jeremy, porque talvez eu iria sim... Seu pai é um gato. – disse ela e me deu uma piscadela.

– ECA! Me poupe Louise. Mudei de ideia... Talvez eu venha te ver daqui três meses, tá legal. – A provoquei brincando.

– Você não faria isso, você não vive tanto tempo longe de mim assim...

– E porquê não?

– Você me ama, não fica longe por três semanas... Que dirá por três meses. – indagou. 

Merda. O ruim disso tudo, é que Lola tinha razão. E me conhece bem.

– tudo bem, assim que eu chegar eu te ligo ou te chamo no Skype. – disse.

Ela sorriu e fomos caminhando até o carro. Lola entregou a mala para Philipe que estava com o porta malas aberta, dando vista das outras duas já ali em um canto. Peguei a jaula de Lua e mais uma vez dei um forte abraço em minha amiga.

Acho que arrecem caiu sua ficha quando me viu sentada dentro do automóvel do banco de trás e então se aproximou da janela que estava com vidros abaixados e suspirou pesadamente, seus olhos azuis claros estavam em um azul escuro, por conta das lágrimas caírem intensamente.

Meu coração se apertou e eu me aproximei e estiquei minhas mãos, estendendo o mindinho, ela assentiu e entrelaçou seu pequeno dedo com o meu em forma de juramento, assim como fazíamos sempre quando éramos pequenas, e até hoje.

– você promete mesmo me ligar,  até às aulas? ...Por-porque assim que eu puder eu vou até semana que vem... e você me conhece... – disse ela, choramingando e fungando.

Com os nossos dedos juntos enlaçados, assenti que sim, já percebendo uma lágrima cair, logo depois começaram a cair mais lágrimas sem cessar molhando meu rosto.

Droga.

– Louise Sparks, com toda a minha certeza, mas é óbvio que sim, assim que eu chegar lá, nos combinamos e damos um jeito de nós encontrarmos rapidamente... Não se preocupe quanto a isso Lo. – disse e ela assentiu sorrindo largo, assim como eu que retribui outro em meio as lágrimas, com um sentimento de tristeza e alegria ao mesmo tempo. Uma confusão, se eu já estava chorando agora que eu estava aqui longe de mamãe e Lola, imagina a 648 km de distância.... Não quero nem pensar nessa possibilidade.

– Vamos, ou vai se atrasar para o seu vôo Sophie. – disse Philipe, entrando no carro e logo ligando o próprio.

Mamãe também entrou no carona da frente e eu suspirei. Lola apertava meu dedo e eu assenti sorrindo.

– vai, sei que logo vamos no ver novamente... Afinal, logo  temos que fazer a faculdade juntas... – sorriu largo, e eu apenas assenti com o rosto em humor.

A Lola já estava pirando antecipadamente... Meus Deus!

– claro o plano ainda continua o mesmo, e não ouse me trocar...

– tchau, jamais... eu amo você Sofi. – disse ela e uma lágrima caiu e suspirei. Largando sua mão e voltando para o banco do meio ao lado da jaula de Lua, que já estava dormindo como um anjinho.

– eu também amo você Lola... Tchau.

Me despedi dela, o que foi mais difícil...

E Philipe deu a partida com o carro, indo direto pra o aeroporto. Foi um silêncio daqui até lá, o que me deixou com um turbilhão de pensamentos em mim.

Pattie até que é bacana. Justin é na dele até por ali, mas também não se cruza muito comigo, aquele playboy se acha porque é mauricinho as custas de meu pai. Mas a quanto a isso eu não tenho nada que ver. Vou apenas ignora-lo.

Coisa que vou ter que ter paciência, afinal vou ter que conviver com ele no mesmo teto que eu vou morar.

Calma Sophie... Não começa com pensamentos negativos...

Fazia 1 ano e meio que eu não via Pattie e Justin. Já que só o papai irá me visitar sempre.

Phil estacionou o carro no estacionamento do aeroporto. E saímos cada um com uma mala, e eu com a jaula de Lua na outra mão. Fomos até o balcão de embarque e eu fiz o check-in e deixei minhas malas ali, junto com a jaula de Lua. Eles pesaram, identificaram e despacharam me entregando o cartão de embarque. Que marcava o vôo para 14h 15 min. Tive que pagar por excesso de bagagem com uma taxa extra, mas tudo bem eu não me importei.

Como cheguei uma hora antes do horário de embarque, eu mamãe e Phil demos uma volta pelo aeroporto e fomos em um restaurante almoçar pra matar o tempo...


Então chegou a hora de ir então me despedi deles, primeiro o Phil e depois minha mãe. Meu coração apertou e eu abracei minha mãe forte.

– Querida, me ligue assim que chegar... Eu amo você Sophie, você é tudo pra mim filha. Se você ver que não tá legal, volte. Tudo bem! – ela disse sussurrando em meu ouvido e passando a mão em meus cabelos. Suspirei e beijei sua bochecha que estava molhada pelas lágrimas.

– ta tudo bem mãe, eu te ligo sim... Também te amo mais do que tudo. E assim que der, eu venho te visitar, tá. – disse, ela beijou minha testa e eu acenei para o Phil e para mamãe. Passei no detectador de metal, revistaram minha mochila e logo fui liberada pra porta de embarque. Já no avião sentei bem atrás e fiquei na janela. Senti meu celular vibrar no meu bolso da calça jeans e vi que era alguém me ligando.

– Alô. – disse, assim que atendi a ligação, sem olhar o visor.

– oi, querida é o seu pai. Tudo bem? Você já está no avião, né. Sua mãe me ligou, avisando. – era meu pai. Meu coração acelerou. Eu estava com imensas saudades de Jeremy.

– pai, oi. Sim eu to no avião... Arrecem sentei na poltrona e eu to com saudades.

– Hei, logo vamos matar ela. Daqui a pouco você já vai estar aqui.

– tá bom, até mais.

– até mais, beijos. – ele disse.

Finalizei a ligação, então resolvi desligar meu celular.

Minutos depois o avião já estava lotado  e por incrível que pareça não tinha ninguém ao meu lado, pelo menos até agora, o comissário de vôo se pronunciou.


Sejam bem vindos a bordo. Observe o número de seu assento no cartão de embarque. Por medidas de segurança, acomodem as bagagens de mão nos compartimentos acima de seus assentos e as que não couberem abaixo da poltrona a sua frente... “





[...]



Dentro de instantes estaremos pousando no Aeroporto de Toronto, Ontário- Canadá. Mantenham os encostos da poltrona na posição vertical e suas mesas fechadas e travadas. Observem os avisos luminosos de apertar cintos... “


O vôo durou 1h 18 min. E eu não consegui pregar o olho a todo instante. Bem eu comi umas guloseimas e joguei um pouco em meu laptop  pra passar o tempo. E também não pude deixar de observar pela janela o céu que estava em azul claro lindo e impecável, com nuvens a todo instante. E também pensei em Lua, como será que ela está? Espero encontrá-la bem e não estressada.

Eu estava saindo do portão de embarque e logo avistei uma multidão, olhei para os lados e continuei a caminhar e ver pessoas com placas, eu não reconheci nenhuma que me chamasse atenção até ler uma que se identificou comigo.


Minha irmã querida. Bem vinda de volta a Toronto... Sophie Bennett Bieber. “


Fiquei estática ao ler a placa segurada por um loiro claro alto e... Era ele, o meu irmão mais velho Justin. E não meu pai.

Caminhei, E percebi que seus olhos caminhavam de um lado para outro, até seus olhos pararam em mim, já que os meus o fitavam. Ele deu um sorrisinho e abaixou a placa.

Ele estava com um uma jaqueta de couro preta, uma calça saruel de jeans escuro e nos pés um supra branco. Seus cabelos estavam em um topete impecável e seus olhos caramelados se arregalaram em me ver, porém continuou com seu sorrisinho que eu não soube decifrar.

Felicidade? Não sei...

Sarcástico? Talvez...

Me aproximei até ele e então sorri para ser simpática, já que seu rosto estava em humor.

– Sophie! Nosso pai teve que sair a negócios e então me pediu pra buscar você. – disse ele, sua voz saiu rouca e um arrepio em minha espinha pairou sobre mim. Não entendi muito a sensação, mas não me intimidei.

– Ah... – disse sem assunto.

– quanto tempo, você já está praticamente maior e diferente... no caso, sabe uma... mulher. – disse ele e eu ruborizei. Tá isso foi estranho.

– pois é... o tempo voa. – disse. Única frase que tinha em mente.

Então como surpresa ele me deu um abraço frouxo e rápido, logo se distanciando. Tá legal, isso foi mais estranho e isso não combina nada com o Justin que eu conheço, mas tudo bem...

– vamos.. – disse ele e deu passagem para mim passar. Fomos até a esteira e peguei as malas e Lua que miava desesperadamente dentro da pequena jaula rosa. Ao me ver, ela se acalmou aos poucos. Já que eu tive que chama-la e conversar com ela para ela me conhecer. Depois de alguns minutos ela já estava calma e tudo estava sobe controle. Eu já estava mais tranquila também por vê-la calmamente.

Notei ver um Justin, sorrindo com sarcasmo? ... e me dei por conta que ele ainda não tinha senso de humor como ele aparentava a alguns minutos atrás.

Droga. Jeremy tinha que ter compromisso justo hoje?

E o pior que eu não sabia se ele estava realmente zombando de mim. E o pior é que eu teria que aturar isso todos os dias... ou não.



Notas Finais


Tá aí, espero que gostem! o Justin entrou em cena hahaha o que acharam?



PS: Pra quem não entendeu, eu vou explicar:
Quem leu o prólogo viu que se referia a quatro meses a frente no presente. E agora está a quatro meses atrás. Isso quer dizer que eu vou contar tudo desde o início. Prometo não demorar até chegar ao dia em que Justin pega Sophie fazendo coisinhas kkkkkkkk
Então tá aí.. como já estou com tempo de escrever, vou tentar postar no meio da semana novamente.
É isso gostaria de saber se gostaram?
Comentem e favoritem. Isso é importante pra mim e para o crescimento da Fic.
Obrigada mais uma vez pelos favoritos, e mais uma vez por lerem...

Beijos fofuxas.


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