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História The price of Love - Complicated


Escrita por: panda_roxa94

Notas do Autor


Boa noite genteee!
Estão bem? Espero que sim.
Estou de bom humor e quis recompensar vocês!
Eu quis postar rápido e espero que gostem.
Esse capítulo vai prometer hein Hahahahah

Leiam as notas finais é importante!
Boa Leitura!

Capítulo 4 - Complicated


Fanfic / Fanfiction The price of Love - Complicated


– tá tudo bem mesmo? – Lola pergunta insistente pela terceira vez.


Eu sei que minha amiga me conhece como ninguém, mas sinceramente? Eu não posso falar, não por celular e ainda não me sinto confortável com tudo o que aconteceu noite passada. Não que eu não queira desabafar. Mas é que eu preciso organizar minha mente melhor e processar sobre minha conversa com Justin que não foram lá boas coisas. Na verdade foi péssimo.

– Sophie? Você escutou o que eu disse? – ela me chamou do outro lado da linha um pouco brava.


Eu não podia dar bandeira, não assim de cara e pior é que ela podia falar pra minha mãe. O que eu menos quero é que minha mãe se meta nisso.

– Lola, já te disse que estou bem! Pare com suas paranoias, estou apenas cansada, eu estava arrumando meu quarto, apenas. – Dei a ela uma boa desculpa para não ficar em meu pé, fazendo interrogatório.


Tudo bem que de boba ela não tem nada, mas tomara que eu tenha convencido. É claro que eu também sou burra conversando com ela com uma voz de enterro, mas é que eu não sei mentir.

– tudo bem... Espero que seja bem espaçoso seu quarto mesmo para podermos fazer uma festa de pijama aí. – gargalhei, e ela sorriu em humor.


– Não acredito que tá tentando fazer planos para meu quarto? – brinquei gargalhando novamente.

– É sério Sofi, eu só queria fazer você sorrir, sei que não quer me contar agora e... Eu respeito isso, mas quero que saiba que assim que nós vermos.... Você vai me contar, tá? Eu sei quando você está triste e vou respeitar seu momento de reflexão, mas você sabe que tem a mim...


É claro que eu não pude deixar de escapar um sorriso sem omitir som.

– tudo bem, obrigada. Com mais tempo eu te conto, tudo bem! Preciso desligar.

– se cuida, beijos. – Finalizei a ligação e percebi que já era 09h56 da manhã e sai do quarto e descendo as escadas e fui até a cozinha. Encontrei somente Pattie na mesa e me sentei ao mesmo lugar que ontem, sorri e ela me deu um meio sorriso.


Ufa, pelo menos ela não tá brava comigo. Acho eu, pelo menos.


– Bom dia, querida. – Disse bebericando seu café.

– Bom dia. – disse. E preparei meu café na xicara. Percebi que o ambiente estava tenso e também vi que não estava Justin e nem o papai na mesa.


Onde eles estão? Espero que o papai não faça e não fale nada a ele.


– Pattie? – A mesma me olhou rapidamente, com a expressão curiosa. Respirei fundo antes de começar a falar.

– sim?

– você sabe onde Justin e o papai está? – ela arqueou as sobrancelhas em atenção a mim e fez positivamente com a cabeça.


– Eles estão no escritório. – seu olhar era baixo e eu nem precisei perguntar. Jeremy estava tendo uma “conversa” com meu irmão, eu não quero nem pensar o que vai acontecer. Me alevantei rapidamente, Pattie negou com a cabeça e eu não entendi.

– eu não quero que eles briguem por minha causa. Isso é totalmente desnecessário!

– Querida, acho melhor não interferir, pelo que conheço Jeremy não vai falar nada, a não ser se Justin o provocar. – E nesse momento eu fico confusa. Ela vê minha expressão pensativa e faz sinal para me sentar e sorri simpática, apenas obedeço. – tome seu café tranquila. Eles estão discutindo sobre negócios.

Negócios? Justin já está praticamente participando dos negócios da empresa do Jeremy? Sério isso?


– Judith, faça as panquecas com chocolate pra Sophie, sei que ela adora. – disse meu pai adentrando na cozinha, porém sozinho.

Onde está meu irmão?

Oh céus! O que Jeremy falou para ele? O que está acontecendo com os homens dessa casa?

Ele se sentou ao seu lugar ao lado de Pattie e sorriu para mim. Sem saída sorri de canto e decidi tomar um pouco de meu café.


– Bom dia, dormiu bem? – Ele perguntou e apenas assenti positivamente com a cabeça.

– sim, Bom dia.

Judith trouxe minhas panquecas de chocolate. Sim amo chocolate.

– Obrigada. – Disse a ela que assentiu gentilmente com um meio sorriso.

– é bom ver você novamente, Sophie. – ela disse e saiu. Judith trabalha para papai a anos.


Comecei a comer e logo vejo papai e Pattie em silêncio. Eu queria perguntar onde estaria Justin? Mas eu estava com medo de meu pai falar algo do tipo

“ não se importe ” eu realmente não estava reconhecendo meu pai. Não aguentava mais e soltei.


– Pai? – o mesmo me olhou com as sobrancelhas erguidas e colocando um garfo sobre a boca. Apenas assentiu positivamente para mim prosseguir.

– Justin já tomou o café da manhã? – E então de repente sua expressão fica um pouco séria. E eu suspiro por apenas falar o nome de meu “irmão.”

– Já, ele acordou cedo e depois que ele conversou comigo no escritório, ele saiu.

Saiu? Mas eu queria conversar com ele....

– Está tudo bem? – ele pergunta calmo, mas ainda assim eu fico nervosa. O que eles conversaram?

– Sim, eu apenas... queria saber se está tudo bem entre... vocês? – Pergunto. Com um uma bola de saliva se formando em minha garganta.

– sim, desde que ele seja um bom irmão e te respeite! – deu um sorrisinho e eu assenti sorrindo. Tentando dar o mais sincero.


Pelo menos estavam realmente conversando sobre negócios. Penso comigo mesma.

Terminamos o café da manhã e encontrei Nívia na sala. Fui até ela e ela sorriu em me ver. – Bom dia senhorita Bi... – a olhei com o olhar e arqueando apenas uma sobrancelha e ela logo arregalou os olhos entendendo. – Sophie.


– Bom dia – sorri com humor e ela retribuiu. Lembrei que eu queria muito conhecer a casa e falei para a mesma que me levou por outros cômodos da mansão, como sala de hidromassagem, sauna? Ual. Fora de casa ao lado, tinha uma área fechada para ninguém do lado de fora ter a visão de alguém semi nua se banhando, tinha uma piscina linda e grande e logo me deu uma vontade de me jogar, mas eu não estava com biquíni.


Lembrei da grande sala escura de ontem, devido minha conversa nada agradável com meu irmão. – tem mais lugares? – perguntei e ela assentiu positivamente. – certo.

É claro que tinha mais lugares aqui! Isso aqui parece não ter fim.


– Bem, tem cassino que o senhor Jeremy gosta, sala de jogos, sala de treinamento para lutas e tem a sala de academia no último andar, mas lá ainda não está pronto. – Agora sim, ela chegou no ponto que eu queria.


– então me leve no último andar.

Ela pareceu confusa mas fez o que eu pedi e me levou até lá. Subimos as escadas e entremos no local. Enorme e espaçoso como eu imaginei, porém vazio, tinha as janelas de vidro em todas as partes de fora a fora e o assoalho do chão era de madeira com o mesmo cheio de cera de ontem. E o ambiente era claro e agradável, caminhei até chegar o lugar em que eu e Justin mantemos a discussão e suspirei pesadamente. Olhei a minha frente e vi a floresta que tinha uns trilhos e franzi o cenho.


– A senhora Patrícia costuma fazer trilhas com seu irmão, às vezes quando o senhor seu pai tem folga ele também costuma ir.

Em toda a minha vida isso nunca doeu, como doeu agora. Meu pai não tem tempo pra eles? Como isso é possível? Justin veio em minha mente e pensei sobre o motivo dele me odiar. Talvez seja isso, o Jeremy quase não dá assunto e se dá eles acabam ficando em conflito e é esse o medo? Que eu tire sua atenção? Isso faz e não faz sentido.... Tem algo a mais faltando, algo que não está totalmente esclarecido. Sobre mim e porque toda essa raiva ou ódio de mim? Eu não encontrei sentido para isso tudo.

Fui caminhando pelo cômodo e cheguei até a outra janela dando a vista da piscina lá em baixo. Logo me veio um arrepio e fixei no reflexo da água que um dia já me causou medo.


Mas que me trás lembranças um tanto que complicados.




Flashback On



Stratford, Canadá - 04:10 p.m.

5 anos atrás...


– você deve estar de brincadeira ? – disse arregalando os olhos e gritando. “ não, não, não e não. Você sabe que eu não sei nadar seu idiota“ eu estava em seu colo, até que ele aperta minha cintura e minhas pernas, era inútil, ele não me largaria. Ele afirma os passos e corre e pula para dentro da piscina comigo dentro. Enquanto eu submergia na piscina e não senti mais seu corpo me segurando.

Merda!


Vou morrer aqui, eu nem sei nadar e esse idiota fez eu... Comecei a sentir meu pulmão vazio e me sufocando por falta de ar, tentei me debater e ir para cima de todo o jeito mas sem sucesso. Senti uma mão me puxar para cima, quando cheguei a superfície abri os olhos e puxei a respiração até aonde eu podia e podendo respirar normalmente, e tirei os cabelos de meu rosto e ouvi suas gargalhadas. E também pude sentir suas mãos em minha cintura para continuar segura e não submergir novamente.

Enquanto eu continuava ofegante. Com meus braços livres, coloquei um em volta de seu pescoço, enquanto o outro dei um tapa em seu peito nu. Tentei o máximo ficar séria, mas ele continuava a gargalhar até que eu olhei por cima de seu ombro. Merda! Estava muito longe até a beira da piscina. Lancei um olhar mortal a ele e ergui minha mão para socar seu peito novamente. Mas ele foi mais rápido e segurou meu pulso. Me fitando com seus olhos caramelados e então agora ele apenas sorria simples.


– Ah, nem vem! Isso foi divertido. – ele disse e eu neguei com a cabeça e batendo o queixo, mas acho que era de nervoso, pois eu não estava com frio e o clima estava bastante ensolarado. – você está com frio?


Neguei novamente. E ele me puxou mais e colocou suas mãos em minha bunda sem malícia e pôs minhas pernas em volta de sua cintura, arqueei as sobrancelhas e ele rolou os olhos. Comecei a rir de sua cara de tédio.

Ele é um louco, só pode!


– vai continuar brava comigo? Olha que te deixo sozinha aqui... – me ameaçou a largar minhas pernas e eu me segurei firme em seu pescoço o fuzilando com os olhos.

– Justin! Não ouse fazer isso. – disse enterrando minha cabeça em seu pescoço com medo que ele fosse me largar. Senti seu hálito quente em minha bochecha, o mesmo depositou um beijo ali e sussurrou em meu ouvido.

– Eu não vou deixar nada te acontecer, eu não te deixaria nunca sozinha nessa piscina funda. Sua bobinha... – disse rouco. E me afastei para o fitar e o mesmo sorria e me fitavam com brilho nos olhos.

Eu sou sortuda por ter um irmão maravilhoso.


– você jura? ... Tipo para sempre? – Perguntei curiosa.

– É claro que sim Sofi... você é minha maninha e o meu dever é te proteger e é isso que irmãos mais velhos fazem! – ele disse sorrindo e eu não pude deixar de retribuir com o mesmo em humor em meu rosto. – que acha de eu te ensinar a nadar?

Ah, céus eu não posso acreditar, ele quer mesmo insistir nisso.


– não sei não! Eu não quero morrer afogada.

– Como você é bobinha, nada vai te acontecer. Já te disse... – Eu acho que ele estava sendo sincero. Resolvo dar um voto de confiança e aceito essa loucura apenas assentindo. – eu vou te colocar na beira da piscina enquanto eu te mostro como faço e te explico, tudo bem?

– tá, só não me solta. Por favor. – Supliquei apertando seu pescoço e ele deu gargalhada de meu desespero, e eu ri também. Até ele negar com a cabeça e eu arquei as sobrancelhas em dúvida.

– não se você não me der um beijo? – Com o dedo indicador ele encostou em sua própria bochecha o indicando que eu teria que beijar o local. Com meu rosto em humor fitei seus olhos caramelados e ansiosos, até que me aproximei devagar encostando meus lábios sobre sua face macia e molhada, e depositei um beijo estalado. Sorri e o encarei mordendo os lábios. Seu olhar brilhavam e então ele encostou o dedo indicador em seus lábios apontando para mim dar um selinho. Meio envergonhada me aproximei podendo ver seus olhos caramelados profundos em meus olhos e fiz um biquinho. Ele umedeceu os lábios com sua língua e então aproximei meus lábios dos seus macios e molhados e selei com pudor, sentindo ele corresponder com um selinho em troca. Me afastei rapidamente ruborizada. Enquanto seus lábios continham um sorriso entre dentes.


Era raro às vezes em que dávamos selinho, era algo sem maldade e com pureza.


Ele se virou me deixando de costas para a visão da casa de sua mãe e desvencilhou as mãos de minha cintura. Apertei minhas pernas em volta de sua cintura e coloquei meu rosto em seu ombro. Enquanto ele nadava até chegar a borda e me ajudando em seguida a me sentar sob a pedra da piscina, fiquei apenas com os pés pra dentro da água. Enquanto ele fazia “sua demonstração” me ensinando as regras básicas sobre nadar. E fazendo os movimentos com seu corpo sobre a água vindo a tem mim.


Coisa que para Justin era algo fácil...

– vem. – ele disse me pegando pela cintura e eu fiz careta, vendo o quanto ele é persistente.

– você não desistiu ainda? Não? – negou com a cabeça e eu ri nervosa. Enquanto ele se afastava de mim indo para trás aos poucos. Arregalei os olhos até que ele me alertou. – se segura na borda.


Fiz o que ele disse e me apoiei sob a pedra.

– e agora?

– Agora você vai vir até mim... – Arregalei os olhos e neguei freneticamente atordoada com o seu pedido.

Ele é louco?

– Eu nunca vou conseguir... – disse manhosa.

– nunca diga nunca, maninha!

– tudo bem. Mas fique você sabendo que é você que vai ter que fazer elogio fúnebre para mim! – disse grossa e dramática.

– na boa... Relaxa aí, eu vou estar aqui o tempo todo e eu estou apenas a 1 metro de você. Então venha e faça mesmos movimentos com pernas, pés e braços como te expliquei antes.


Assenti e larguei minha mão, sentindo meu corpo se afastar e não sentindo meus pés tocarem em algo sólido. E não conseguindo comandar o mesmo que aos poucos estava querendo afundar.

Ele me passava uma confiança tão grande que eu não conseguia a negar a mim mesma que ele estaria ali, mesmo se qualquer plano que pudesse dar errado.


– Sophie. – Ele me alertou até que eu impulsionei meu corpo pra frente e comecei a mexer com os movimentos frequentes, ele me fitou com apenas eu tendo a visão de seu peito para cima e ver ele sorrir em aprovação. Mas o mesmo ia pra trás, enquanto eu não aguentava mais ter que fazer isso, até tentar falar com ele, mas a tentativa foi falha e acabei engolindo mais água do que devia e comecei a tossir e me afogando, parei com os movimentos e senti meu corpo submergir, mas assim que minha cabeça mal estava tapada sob completo, senti Justin me puxar bruscamente, até eu ficar com o contato de oxigênio e tossir sem parar tentando fazer com que a minha respiração voltasse ao estado normal.

– Desculpe, por hoje é só, vamos sair daqui. – sua voz saiu um pouco que arrastada.


Então me puxou sob sua cintura e vencelhei sobre ele o agarrando para não ter como me soltar dele. Até chegarmos a borda e ele me ajudar a sair com ele logo atrás se alevantando novamente até mim, que se sentou em um banco ao meu lado e passou sua mão nos cabelos tirando sua franja dourada de seus olhos. E fiquei inspirando e suspirando até não ficar mais ofegante.

– Me desculpe? – Seu olhar era baixo. E então parei de sentir a queimação e tudo voltou ao normal.


Me fazendo ver, que ele se importa comigo. Ele apenas queria me ensinar a nadar e bem... Eu não iria aprender tão fácil, mas acho que tenho um ótimo professor.

Ele não tem culpa, eu apenas não estou acostumada a frequentar piscinas fundas.


– tudo bem, tirando a parte que engoli mais água que o normal, eu gostei do tempo que passamos juntos... – disse calma. E pude ver ele alevantando a cabeça rápido e me fitando com um sorriso largo.

– Sério? Você não está brava comigo? – neguei sorrindo. Fazendo um bico e me sentando em seu colo, de lado apenas coloquei o braço em volta de seu pescoço e o mesmo abraçou minha cintura. Vejo todo os seus traços perfeitos, suas pintas e esse olhar castanho dourado que eu tanto navego e não me canso de olhar. De repente sinto uma vontade de dar outro selinho. É isso que faço. Me aproximo e ele olha para meus lábios e se inclina, seus lábios já estavam quase se esbarrando pelos meus e dava pra sentir seu hálito de menta. Senti um arrepio com o vento e o mesmo efeito com o efeito que seus lábios me causaram. Dando um selinho demorado e com uma vontade pairando dentro de mim... por mais?


Ponho minhas mãos em seu cabelo e ele passa sua língua delicadamente por cima de meus lábios. Com isso fico imóvel, vendo que ele queria mesmo continuidade para o beijo?

Céus, somos irmãos!

Mas também não entendo o que tanto eu me sinto atraída por Justin, tudo bem que selinho é algo natural que fazemos as vezes, mas eu jamais beijei alguém.

Estou sentindo que isso não está soando com inocência e sim com malícia...


Sua mão apertou minha cintura e eu fechei meus olhos, vendo o que o mesmo estava com os seus muito a mais tempo fechado que o meu. Por um momento parei para pensar... Mas meu inconsciente pedia por mais, eu sempre tive um certo desejo sobre meu irmão, sempre o admirei e eu o acho muito atraente. Um sentimento insano fora do normal. Abro minha boca lentamente e encontrei sua língua fazendo elas se chocarem e um arrepio percorrer sobre mim. Uma de suas mãos subiram até meu rosto e com o polegar ele massageou a minha face, delicadamente. Senti algo de baixo de meu short e me perguntando o que isso era? Era como se fosse algum volume, alguma parte de Justin que quisesse me tocar. Quando dei passagem para sua língua macia adentrar se esbarrando literalmente com a minha dentro de minha boca, fazendo uma sincronia e explorando o local. Outro arrepiou se fez com o toque.


– MINHA NOSSA SENHORA! – um grito e barulho de vidro se fez ao se espatifar sobre o chão. E logo paramos o beijo.


Na verdade estávamos arrecem iniciando...

E me alevantei arregalando os olhos assustada, vendo a minha frente Judith espantada com as duas mãos em seu rosto chocada com a cena que presenciou e olhei para o chão vendo um líquido laranja, e dois copos quebrados em mil pedaços. Ela veio até nos com os olhos arregalados e Justin se alevantou colocando a mão sobre sua bermuda molhada. Não entendi o porquê, mas me virei olhando para ela que negava freneticamente a todo momento.

Eu não consegui falar nada, eu estava estática e parece que Justin também não estava diferente de mim.


– Justin! Sophie! Vocês dois são irmãos, o que está acontecendo aqui? – agora ela falava mais baixo e eu baixei meu olhar para meus dedos. Envergonhada. – Espero que isso nunca se repita, pelo amor de Deus! Isso é pecaminoso.

– Estávamos a-apenas dando um selinho. – Ele disse gaguejando.

– Selinho, com língua? E todas essas carícias? – indagou chocada.


Eu não sabia o que fazer, apenas sai correndo  até meu quarto que eu estava dormindo, entrei e fui até o banheiro o trancando e escorrendo atrás da porta até sentir o piso frio, abracei minhas pernas e comecei a chorar involuntariamente sem saber decifrar o que realmente estou sentindo.

Eu só sei dizer que eu estou preocupada com o que meu pai vai falar de mim. Mas por outro lado meu corpo estava tremendo e tentando entender o que realmente aconteceu? Esse beijo não foi nada inocente. Disso eu sei, mas por outro lado eu gostei e ansiei por mais querendo seu beijo que não foi completamente com sucesso. Eu sempre gostei de meu irmão, mas não é um sentimento de irmão? Eu apenas sei que não consegui segurar meu desejo e acabei esquecendo da loucura que eu estava fazendo.

Mas o mais estranho é que ele.... Ele deu continuidade, ele correspondeu. Meu Deus! Eu vou embora amanhã, vou ligar pra minha mãe. Não sei como vou olhar em sua cara. Com vergonha e....

Droga!


A verdade é que eu nunca imaginei que ele corresponderia do mesmo modo. E agora cai uma lágrima, mas eu sorrio fechando os olhos e tocando meus lábios. Lembrando do acontecimento de dez minutos atrás.


– Cadê ela? – uma voz gritou no quarto e eu dei um pulo de susto. Me tirando de meus devaneios... Bons?

Isso não pode acontecer Sofi. Isso é errado.


– Sophie, eu sei que você está aí! Por favor abra a porta eu preciso falar com você. – Era ele, sua voz era arrastada e rouca, porém suplicando e batendo na porta do banheiro em que eu me encontrava. – É sério, eu quero me desculpar, eu... não sei o que deu em mim. Você é minha pequena e eu prometo que isso jamais se repetirá!


Comecei a chorar novamente. Eu não queria me afastar dele. Mas também não queria que ele “ prometesse “ algo do qual eu não tive a oportunidade de dizer o que senti. Coloquei minhas mãos tampando meu rosto e um soluço involuntariamente tomou conta de mim.

– Sofi? – ele mexeu na maçaneta tentando abrir sem sucesso. – eu só quero me explicar e me desculpar... Por favor... – suplicou. O barulho parou e depois de uns minutos eu acho que ele já teria ido embora.


Fui até o box e me despi tomando um banho demorado e relaxante, sai do banheiro de toalha e fui até minha mala pegando uma calça e uma blusa. Voltei ao banheiro e me vesti, logo depois vou até o espelho e penteio o meu cabelo. Descido sair do banheiro.

Abri a porta cautelosamente e coloquei a cabeça pra fora, vi que não tinha ninguém no quarto, suspirei pesadamente e fui até a cama e me sentei abraçando a almofada azul.


Estou fugindo porque?

De vergonha?

Acho que do medo dele me odiar!

A quem estou tentando enganar? Com esses sentimentos?


Outra lágrima cai. Até que escuto um barulho da porta se abrindo e vejo ele entrando. Seu olhar era baixo e triste.

Não por favor! Ah culpa não é sua. É apenas esse sentimento maldito e pecaminoso tentando me afastar de você!


– Sophie, me desculpe.... Era pra ser um selinho e... – ele parou no meio do quarto e fechou os olhos.

Fechei os meus olhos também e continuei a negar com a cabeça freneticamente não acreditando que ele ainda estaria aqui. Era pra ele me odiar!

– Eu não quero que você se sinta culpado, eu tenho mais culpa do que você... – disse abrindo os olhos e podendo ver seus olhos caramelados me fitarem com brilho, talvez esteja marejados? – eu nunca beijei ninguém, eu apenas... – revelei o que tanto me atormentava.


Ele enrugou sua testa e veio devagar até mim se abaixando a minha frente. Eu não conseguia decifrar seu olhar, ele colocou sua mão na minha em cima de minha perna e eu fechei os olhos.

– você, você tá dizendo que eu sou o primeiro que... Te beijei ou... quase. – ele alevantou e passou as mãos nos cabelos. Merda. – Sophie eu pensei que você já tinha... Bem eu não sei porque fiz isso, de qualquer forma me desculpe.

– Eu senti vontade... e sei que você era a pessoa especial pra isso. Me perdoe! – disse soluçando. E tampei o rosto com as mãos e senti seu corpo entre minhas pernas e seus braços ao redor de meu corpo fazendo carinho em minhas costas. – você não tem culpa de nada...

– Sofi. Eu sei que você está em choque. Mas nada mais vai acontecer... tudo bem, eu não preciso desculpar porque eu também quis isso... Mas somos irmãos e Judith não vai abrir o bico, não se preocupe a quanto a isso.


Céus! Como ele pode ter certeza?

E eu não suportaria vê-lo longe de mim.


– não e se ela contar ao papai?

– ela não vai falar... Olhe para mim, por favor! – tirei minhas mãos do rosto e olhei para cima encarando seus olhos caramelados com os olhos caindo em lágrimas. Meu coração apertou. – eu tenho certeza, só tente se acalmar.


Porque ele está assim? Porque ele se importa?

– Justin? – o fitei e ele pôs as mãos em meu rosto limpando em seguida minhas lágrimas incisivamente. Fechei os olhos apreciando o seu toque enquanto senti um beijo em minha testa e com ternura. – não faz isso, fingir que está abalado e me colocar no esquecimento. Eu não quero que se afaste de mim. Mas eu também preciso ficar... Um bom tempo sem te ver!


Eu estava mais que decidida, essa culpa era nossa, mas não faz sentido esse sentimento que não é normal que não existe! E eu apenas tive uma curiosidade e acabei usando meu irmão como refém. Estou decidida a levar isso comigo e esquecer e não é por isso que vou deixar me abalar.


– como você quiser, mas não se esqueça o que aconteceu aqui não vai ficar no esquecimento. Apenas vamos colocar uma pedra irmã!

Com isso vejo que ele está totalmente certo. Eu tento abraça-lo mas ele recua se afastando. E dá um meio sorriso me deixando confusa mais uma vez. 




Flashback Off



– Senhorita? Você está bem? – Nívia perguntou e eu me dei por si que estava com a cabeça em outro mundo.

– sim, eu apenas lembrei que tenho que fazer compras. Me desculpe, eu apenas estava pensando no que comprar... – sorri e ela arqueou as sobrancelhas.

– a senhorita, não vai querer saber o porquê eles ainda não mobiliaram o cômodo.

– não, obrigada. Eu só queria conhecer o lugar mesmo. – menti e sai de lá atordoada com meus pensamentos.


A verdade é que eu não sinto mais esses “sentimentos” por ele. Graças a Deus! Isso era apenas curiosidade que apenas fez eu ter a oportunidade, foi isso que fiz. O que eu sinto é amor de irmã. Desde aí eu e meu irmão nos tratamos bem. E é claro nada mais aconteceu de nenhum outro modo, mas ele ao fazer dezessete anos começou a me tratar com indiferença. Jeremy sempre me disse que fez ele ser diferente foram as novas amizades que ele fez na faculdade.

Decido esquecer tudo isso. E fui até o closet colocando uma calça jeans e uma blusa preta. Nos pés um vans cinza e peguei minha bolsa e pronto eu já estava arrumada. Sai do quarto descendo as escadas e encontrei papai o mesmo que me olhou através de seu Notebook com um sorriso no rosto.

– vai sair?

– sim, vou ao shopping fazer compras, não tenho hora pra voltar. – fui até ele e lhe dei um beijo no rosto, o mesmo assentiu sorrindo em humor.

– que ótimo, isso vá... É sábado e você precisa curtir antes das aulas começarem. E se quiser escolha um carro pra você também. – ele disse e sorri em agradecimento.

As coisas não podiam estar melhores.

Sai da sala e fui até o hall de entrada saindo e fui direto a garagem me dando visão de cinco carros. Meus olhos correram em um Audi Hatch branco e decidi ficar com ele.

Peguei as chaves com um dos seguranças e sai rumo ao centro.

Eu precisava mesmo me distrair, se Justin não quer ajuda. O problema é dele, mas eu não vou desistir até tentar descobrir o que eu fiz.

O fim de semana arrecem está começando...




Notas Finais


Esse capítulo foi bem tenso né? Talvez seja isso que Justin odeia Sophie? Ou ela lembrou apenas por sentir falta do amor de seu irmão?
Então se alguma de vocês ficaram confusas com o flashback, é normal porque mais pra frente vão entender o porque!!!

Medo! Acho que entenderam que Sophie tem os sentimentos um tanto que "complicados" né.
Meu Deus! TEVE SELINHO? TEVE UM MEIO BEIJO DE LÍNGUA!
Sophie e Justin... Esses dois hein, desde adolescentes já tiveram um climinha. KKKKKKKKKK
Sophie inocente.... Kkkkkk
Bem, o capítulo não teve muita coisa e eu quis focar no passado para vocês perceberem que Justin já foi fofo kkkkkkkk
Vai ter mais flashback's....
gente eu gostaria que comentassem Hahaha
Sério, mesmo que seja de crítica eu preciso saber se estão gostando?
E também preciso agradecer ao 9 favoritos, CARA isso me incentivou e como perceberam postei mais cedo como o esperado.
Bem... no próximo capítulo vou fazer sobre os pensamentos de Justin. Então segurem aí e até mais...

Beijos fofuxas <3
Xoxo.


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