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História Um contrato para amar - Winter soldier program - chapter 28


Escrita por: Francinematos

Notas do Autor


⚠️Esse capítulo possui gatilhos, então se você for sensível, melhor nem ler.⚠️

Gente, postei esse capítulo errado três vezes, desculpem. Minha faculdade voltou e meu sono veio junto com exaustão. Desculpem, mas fiquem com o capítulo de hoje com direito a hot. Boa leitura -Fran💞

Capítulo 29 - Winter soldier program - chapter 28


Fanfic / Fanfiction Um contrato para amar - Winter soldier program - chapter 28

Bucky

Meu feriado estava indo de mal a pior, minha família me consome de uma maneira que chega a ser sufocante, o que já estava horrível, piorou ainda mais.

—Você disse que passaria pela sessão pelos seus irmãos, correto? —meu pai perguntou, me prendendo na cadeira.

—Correto.

—David resolveu ceder de novo a natureza torta que o persegue e um jornalista está ameaçando vazar isso, não bastando isso, uma deputada que ajudamos a colocar no poder está tentando chantagear seu irmão. —expressou, me fazendo ficar ofegante. 

Eu sabia o que ele queria que eu fizesse, me sentia um lixo por ser a arma secreta da família Barnes e por ter sido a arma do governo por anos.

—Precisamos do outro cara pra salvar a reputação da nossa família. —Junior murmurou, com um sorriso maléfico.

—Eu quero a garantia que o David que está bem. —disse, dando minha condição.

Eles chamaram um dos capangas deles e mandou trazer o Dave, minutos depois meu irmão apareceu,ele estava bem, só apreensivo.

—Você já viu que essa aberração está bem, ative-o. —meu pai comandou para o cientista que trabalha clandestinamente pra ele.

George tem tudo que o governo usava pra me controlar, a camara que me mantém inconsciente com um gás que me faz ficar desacordado, a sonda pra me alimentar quando estou preso lá, as palavras que ativam a arma dentro de mim, a cadeira elétrica pra deixar minha mente perturbada, cientistas, médicos e técnicos pra mexerem no meu braço.

—Dave, vigia a Zikiya pra mim, por favor. —pedi, ofegante.

Logo escutei o barulho das descargas elétricas, foi colocado um mordedor na minha boca e eu em segundos senti aqueles choques na minha cabeça, minha mente foi ficando longe aos poucos.

Depois do jogo fui direto pra minha casa, assim que entrei servi pra mim mesmo um copo cheio de whisky e tomei virando tudo de uma vez, senti minhas lágrimas vindo mais uma vez estava completamente atormentando por isso.

—"Longing," "rusted," "furnace," "daybreak," "seventeen," "benign," "nine," "homecoming," "one," and "freight car" —meu pai proferiu. —zimniy soldat?

—Ready to complete!

Depois disso minha mente apagou por dias, eu não sei o que eu fiz, o que aconteceu comigo ou com outras pessoas, só lembro de voltar a si e ver minhas mãos sujas de sangue, eu não sei quem foi a vítima da vez.

—Irmão, você precisa sair daqui. —David murmurou, me ajudando a se levantar.

—O que eu fiz dessa vez? —perguntei, sentindo vontade de chorar.

—O de sempre, mas não foi sua culpa. —Tobey respondeu, em tom triste.

—O RJ, Zizi e a Annie estão a salvo? —perguntei, preocupado.

—Estão todos bem, eu sinto muito ter te causado isso, eu fiquei com ciúmes do Zaniel e acabei cedendo. —David explicou, me ajudando a caminhar.

Espera ele e o irmão da minha namorada? O que eu perdi? Minha mente está completamente perdida agora.

—A Zikiya não para de te ligar, ela está preocupada demais com você, já se passaram 15 dias. —Tobey avisou, me deixando perplexo.

Depois de me recuperar, arranjei forças pra ir encontrar minha namorada e ir pedir desculpas pelo sumiço.

Zikiya

Eu acordei bem cedo pela manhã, estava bem ansiosa pra falar com a James, Tobey falou que ele precisou viajar a negócios e não teve tempo pra nada.

Quando entrei na sala, apenas Dorotheia estava no cômodo lendo uma revista, a mesma sorriu ao me ver.

—Bom dia, Dorotheia.

—Bom dia, Zikiya. —a loira sorriu.

—Onde James está?

—Meu cunhado está no escritório de casa resolvendo alguns assuntos da família. —respondeu, me exibindo um sorriso bem receptivo.

Tirando, David e Tobey, acho que ela foi a única dessa casa que gostou de mim de verdade, eu estou sempre em guerra com todos.

—É muito legal que você enfrente a Rebecca, o meu marido, o George e a Winniefred, mas é um pouco burro também, eles não nada confiáveis e isso pode te colocar em risco. Aliás, ninguém nessa casa é muito confiável…

—Até o Bucky?

—O meu cunhado é o que mais sofre nas mãos dos pais, principalmente porque ele se sacrifica muito pra fazer com que meus filhos, Tobey, David e eu fiquemos protegidos aqui dentro, tudo acaba indo para as costas dele. Eu só estou viva e aguentando esse inferno porque meu cunhado cuida muito de mim e faz de tudo pra mim ficar bem. —respondeu, me deixando preocupada.

Eu não consigo imaginar o que o Bucky pode passar de ruim, mas eu sei que é grave, eu só quero um jeito de poder ajudar o meu soldado, quero cuidar dele de verdade, Bucky precisa de alguém que cuide dele também.

—George bate no Bucky assim como ele faz com o Dave e o Tobey? —perguntei, angustiada.

—Ele batia no Tobey e no David, um por gostar de viver uma vida longe da família e o outro por ser gay, mas ele parou porque Bucky disse que pode descontar nele, o que acontece com o meu cunhado é tortura mesmo, o mesmo vem aguentando esse inferno por anos, acho que tinha até perdido a vontade de viver. —proferiu, triste.

—Perto do que ele passa aqui, acho que estou no paraíso em relação a saúde mental. —murmurei, engolindo em seco.

—Você é a única pessoa em anos que o fez sorrir, ele não se importa com o caos quando você está por perto, o rosto dele até se ilumina quando você está presente, fico extremamente feliz por isso, Bucky merece muito ser feliz, nessa casa ele é o que mais precisa de paz. —murmurou, contente.

—Você se importa muito com ele, não é?

—Sim, eu não tenho irmãos e perdi meus pais cedo, quando me casei achei que iria ser um conto de fadas, mas não foi, James me protegeu desde o início, me aconselhou, enfrentou os pais sem medo, mandou o Junior pra um hospital depois dele ter levantado a mão pra mim, ele cuida de mim como um verdadeiro irmão mais velho e olha que ele é mais novo que eu. —riu, a acompanhei rindo também. —Cuida bem dele, por favor, ele nunca sentiu isso por nenhuma outra mulher, a primeira vez que ele se apaixonou na vida foi por você. —acabei ficando chocada, minha boca se abriu em um perfeito "o".

James nunca se apaixonou na vida, isso me deixou surpresa, porém dava pra entender muito dos atos dele, o mesmo não sabe como lidar com esse sentimento.

Eu me apaixonei por todos os namorados e namoradas que tive, apesar da dor dos términos, sempre gostei da sensação de se apaixonar por alguém, lógico que até essa paixão por James é diferente pra mim, muito mais intensa, é como uma chama azul de tão quente.

—Pode me levar até o escritório? —ela assentiu.

Ela me deixou na porta e voltou pra sala, bati na porta e escutei um “entre”, abri a porta e logo sorri vendo Bucky todo concentrado.

—Bom dia, senhorita Matos —disse, tirando os olhos do PC pra me encarar. —Desculpe ter passado todos esses dias sem te ver ou dar notícias. —ele esticou os braços pra que eu pudesse ir até ele e o abraçar.

Fui até o mesmo e me sentei em seu colo, pousando minhas mãos em seus ombros.

Não estava querendo brigar, James poderia apenas me fazer um grande favor, matar a saudade que eu estou de seu corpo.

—Bom dia, Dory. —disse, distribuindo beijos no seu pescoço e no seu rosto.

—Do que senhorita me chamou? —perguntou, levando sua mão de metal em meu pescoço.

Encarei seus olhos e os vi furiosos, dei um sorriso travesso, o desafiando.

—Você gosta de apanhar, não é possível. —afirmou, apertando o meu pescoço.

—E você deveria gostar de bater, mas nem isso você faz. —dei de ombros.

Depois disso não demorou nem dois segundos pra ele me tirar do colo dele, fechar o notebook, derrubar tudo que estava na mesa, me colocar de quatro com o tronco apoiado no móvel, segurar os meus cabelos com força e dar vários tapas fortes na minha bunda.

—Você precisa aprender uma lição urgentemente. —puxou mais os meus cabelos me fazendo grunhir de dor. —Eu tento ser bem paciente, mas você só me desobedece. —ele abaixou minha calça fazendo a mesma deslizar suavemente entre minhas pernas caindo no chão.

Tudo que eu senti segundos depois foram os tapas. Ele tava usando a mão de metal, então a dor era maior, a intensidade dos tapas eram tão forte que estralava na minha pele. A cada tapa eu sentia uma vontade absurda de chorar pela dor, mas pra mim era impossível não sentir tesão.

Eu gosto do contraste entre a submissão, obediência e o prazer ou travessura, a desobediência e a dor.

Soltei vários gemidos baixos com seus tapas, além das lágrimas vindo com intensidade graças a dor.

—Você vai continuar sendo uma péssima garota? —indagou, mordendo a minha orelha.

—Não. —respondi, ofegante.

—Não o que, boneca? —perguntou, puxando mais os meus cabelos.

—Não, Daddy Boo. —respondi, ainda sentindo as lágrimas molhando o meu rosto.

—Você vai me desafiar outra vez? —deixou um tapa na minha bunda depois da pergunta.

Sim. Respondi mentalmente.

Já estava ardendo, aumentou mais depois disso, acabei soltando um gemido alto de dor.

—Não, eu não vou te desafiar novamente. —ele soltou um riso perverso e deu outros tapas.

—Sua sorte é que eu quero mais foder você do que te espancar. —deixou um beijo na minha bochecha.

Como depois da punição vem sempre o cuidado, ele beijou os lugares onde me bateu e massageou o local, fazendo a dor dar uma dissipada.

—Eu não gosto de te punir, eu prefiro muito mais fazer você gozar, mas você pede demais pra ser espancada. —disse, subindo uma trilha de beijos até o meu ombro.

O famoso "daddy pune, mas daddy cuida".

Ele deu vários beijos no meu ombro, enquanto deslizava suas mãos no meu corpo, a sensação de cuidado era maravilhosa, coisa que eu nunca senti antes.

Ele me virou para frente para e se sentou na poltrona novamente e abaixou sua bermuda Tactel junto com a cueca.

—Se ajoelha e seja uma boa garota com seu soldadinho. —comandou, autoritário.

O obedeci prontamente, até sorri quando ele enfiou o seu pau em minha boca e eu fui chupando tudo enquanto o encarava, tentei segurar para me dar um apoio maior, mas ele me impediu. Ele segurou em minha nuca e empurrou o seu membro fundo na minha boca indo até a garganta, me fazendo engasgar.

—Eu amo foder sua boquinha gostosa, minha bonequinha. —disse, entre gemidos prolongados. —Mas o foco é só você e sua bocetinha. —ele tirou o seu pau da minha boca me fazendo protestar.

Eu queria muito continuar até ele gozar.

O mesmo me colocou sobre a mesa, deitada de barriga pra baixo com a bunda empinada pra ele, Bucky começou a distribuir beijos pelas minhas costas, afastei minhas pernas inconscientemente e o mesmo se encaixou entre elas, quando senti suas mãos grandes e possessivas brincarem com o elástico da calcinha me senti completamente entregue e submissa de vez.

Quando ele foi distribuindo várias mordidas e beijos na minha bunda e foi descendo até meus grandes lábios, sabia que aquilo iria ser uma tortura.

—Isso, Bucky… —gemi, inconscientemente.

—Perfeito, faça a casa inteira escutar quem está te dando prazer. —comandou, depois que passou língua sob toda extensão da minha intimidade, através da renda da peça intima.

Ele parou o que estava fazendo, me fazendo grunhir em irritação. Ele riu travesso, afastou a calcinha para o lado e foi deixando trilhas de mordiscos e beijos entre os grandes lábios.

Quando ele começou a me chupar, perdi o sentido totalmente de tudo, seus estímulos passando o língua por toda minha extensão, forçando em minha entrada, chupando meu clitóris, era indescritível de tão boa.

Não era nem exagero dizer que James foi o melhor nisso, eu já nem me lembrava da situação de perigo, eu só queria chegar em meu orgasmo gritando o seu nome, eu estou completamente entregue a ele, o mesmo sabe disso e faz questão de se aproveitar me enlouquecendo com a boca.

Ele segurou minhas pernas mantendo a mesma afastada, enquanto ele me chupava, segurei com força na mesa e rebolei meu quadril enquanto ele brincava com sua língua na minha entrada, a sensação era tão boa que eu estava sentindo uma eletricidade subindo pela minha espinha.

Quando ele penetrou dois dedos em mim e enquanto me chupava eu realmente não controlei meus gemidos ou gritos, na verdade, perdi o controle de tudo, comecei a rebolar nos seus dedos e boca.

Apertei a quina da mesa enquanto tentava deixar a sensação gostosa e esquisita em meu ventre vim, os gemidos do meu namorado abafados me deixavam mais enlouquecida, nada era melhor que essa sensação.

Houve um momento que a sensação que eu conheço bem em meu ventre aumentou tanto que eu tentava gemer, mas eu não conseguia, fechei meus olhos, apreciando toda aquela explosão gostosa no meu cérebro, a combinação perfeita da luxúria em nossos atos, seu toque e sua boca quente me chupando.

—B-b-ucky, eu-eu…—gemi, gozando em sua boca.

Senti o orgasmo se formar em meu ventre, então o mesmo chegou com tudo, acompanhado do grito que soltei chamando o nome dele.

Ele sugou todo meu líquido e forçou a língua em minha entrada, ele iria continuar me chupando, mas eu queria ele dentro de mim urgentemente, o mesmo entendeu isso.

Bucky segurou em meus cabelos, me fazendo inclinar o corpo pra trás, virar o rosto para encara-lo e me beijou ferozmente, me fazendo sentir o meu próprio gosto.

—Seu suco é o meu veneno. —disse, entre meus lábios. —Ninguém mais me tem, só você.

Fiz que sim com a cabeça e voltei a beija-lo, eu precisava urgentemente sentir James dentro de mim, eu estava com essa necessidade absurda, precisava sentir o calor do seu corpo sob o meu.

Ele rompeu o beijo, descendo seus lábios para a curvatura do meu pescoço, deixando vários chupões e mordidas, me fazendo soltar uns grunhidos de dor pela intensidade das mordidas. Bucky pegou em seu membro ereto e começou a deslizar contra a minha intimidade, o que nos fez gemer.

—Implore. —ele comandou, forçando a glande contra a minha entrada.

—Por favor, me fode, James. —implorei, sem pirraça.

—Quem você quer te fodendo com força, princesa? —perguntou, brincando com minha entrada, me deixando mais ansiosa.

—Você, só você. —respondi, ofegante. —Me fode, por favor, James. —implorei.

Bucky sorriu travesso me vendo tão necessitada, ele penetrou a glande, mas não foi totalmente, apenas brincou entrando e saindo.

—Está brincando, não é? —perguntei, ofegante.

—Implore mais uma vez, diga quem é o dono da sua bocetinha gostosa e diga quem é o único que pode te tocar que eu te fodo. —comandou, autoritáro.

—James, eu preciso de você, para de me pirraçar, por favor. —pedi, manhosa.

—Eu te dei uma ordem, princesa. —repetiu.

—Soldadinho, por favor… —Bucky mexeu a glande dele em minha entrada, me provocando. —James, me fode com força, por favor. —pedi novamente.

—E o que mais? —perguntou.

—James Buchanan Barnes, você é o único que pode me tocar, é o dono da minha boceta, agora fode essa porra, por favor. —adicionei, um pouco impaciente.

Ele me deitou na mesa, se debruçou sob mim, segurou meus pulsos acima da cabeça com a mão de metal, segurou em minha nuca para manter meu corpo imóvel e penetrou com força sem aviso prévio.

—Eu sempre vou te tratar como uma princesa, porque você é a minha princesa, mas quando estamos em quatro paredes você é porra da minha putinha e eu mando em você, se você me desafiar outra vez ou pirraçar quando eu te der uma ordem, esses tapas vão parecer massagem. —falou, me fazendo assentir.

Ele foi movimentando lentamente, mas sempre com estocadas violentas e fundas, estava simplesmente gostoso, principalmente porque seu pau estava deslizando tranquilamente dentro de mim.

—Ah, porra! —Bucky sussurrou, sem tirar os olhos de mim. —Sua bocetinha é tão gostosa, bonequinha…

Comecei a prender e soltar seu pau dentro de mim, quando o mesmo saiu de dentro de mim, eu comecei a "engolir" novamente, ele nem precisou se movimentar. Aquilo estava delicioso, eu assumi o controle e ele nem percebeu e o melhor de tudo vê-lo enlouquecido com meus movimentos de pompoarismo foi incrível.

—Você é unicamente meu, James. —murmurei, entre gemidos longos.

—Você sabe que eu sou seu. —falou, se debruçando em mim.

—Então diz pra mim. —comandei, ofegante.

—Eu sou unicamente seu, minha bonequinha. —sussurrou em meu ouvido.

Ele começou a estocar dentro de mim mais rápido e eu fui entrando em combustão, ele estava sussurrando as maiores sujeiras em meu ouvido, nossos gemidos longos, o perigo de sermos pegos, me fazia enlouquecer.

Senti suas veias saltarem em mim, ele estava próximo ao seu orgasmo, então ele segurou meu pescoço e me fez inclinar novamente meu corpo, soltou um gemido alto e apertou meu pescoço, senti jatos quentes do seu líquido dentro de mim. Não demorou muito tempo e eu gozei, gritando seu nome.

Ele saiu de dentro de mim e sentou na poltrona, completamente ofegante, eu fiquei uns minutos me recuperando também, enquanto sentia seu líquido escorrer pelas minhas pernas.

James abriu uma gaveta e tirou uma caixa de lenços umidecidos e começou a limpar minhas pernas e vagina, nem reclamei, estava completamente sem forças, notei que ele se limpou também, ajeitou sua vestimenta e jogou os lenços no lixo. Acabei saindo de cima da mesa, ajeitei minha roupa e me sentei no seu colo, encostei minha cabeça no seu peito, escutando seu coração extremamente acelerado, comecei a inalar seu cheiro enquanto seus braços rodearam meu corpo.

—Acha que alguém nos escutou dessa vez?

Ele gargalhou e eu me encolhi morrendo de vergonha, já imaginando a resposta óbvia.

—Relaxa, apesar dos seus gritos, não dá pra escutar nada, o escritório tem isolamento acústico, meu pai odeia que os assuntos tratados aqui sejam escutadas pelos empregados. —explicou, me deixando aliviada. —Eu senti muito sua falta essas, Columbia está me tirando o melhor de mim, estou começando a ficar irritado. —ele acariciou o meu rosto.

—Eu também senti muito sua falta, sinto falta de só olhar pra você, de conversar, de encher você de beijinhos, de te dar carinho, de cozinhar com você, pra ser sincera eu tenho sentido tanta sua falta que eu fiquei com febre esses dias. —admiti, me sentindo até sem graça. —Inclusive, eu sei que você não gosta muito de pessoas tirando fotos ou desenhando você, mas eu voltei a desenhar só pra poder desenhar você, tem problema? —perguntei, o surpreendendo.

—Eu quero ver esse desenho. —disse, me dando um beijo na cabeça.

—Não é só um desenho, tô trabalhando nisso pra despistar a falta que eu sinto de você. —murmurei, engolindo em seco.

Peguei meu celular no bolso da calça, desbloqueei e abri a galeria mostrando o pequeno quadro que fiz dele, havia colagens, fotos e uns adesivos.

—Tá horrível porque eu perdido a prática, mas…

—Minha princesa, tá perfeito, próxima vez que a gente se ver, eu quero ver pessoalmente e ele vai ficar na minha sala no meu apartamento. —falou, me interrompendo. —Você é muito talentosa, cada dia um talento novo. —neguei com a cabeça discordando dele. —Tem algum talento ainda que eu não descobri?

—Não é talento, eu só gosto de aprender fazer coisas novas, talentosa mesmo é a Meg, ela tem aquele vozeirão desde criança ou a Kate, ela boa com alvos desde criança também ou a Nat com o Ballet. Podemos dormir juntos hoje?

—Minha bonequinha, você pode dormir comigo todos os dias, inclusive nem precisa me avisar pra ir na minha casa, você tem a chave da casa, se lembra? —disse, me fazendo deixar um sorriso bobo escapar.

—Seu coração tá acelerado. —falei, escutando o mesmo. —É por minha causa? —o encarei, toda boba.

—Bem…acabamos de ter uma foda maravilhosa, por isso estou assim. —justificou, me fazendo ficar envergonhada, achei que fosse outro motivo e não por causa do sexo.

—Bem, eu tenho que dizer a minha família que estou viva. —me levantei do seu colo. —Mas antes eu vou dar um jeito nessa mesa. —adicionei, começando a pegar todos os pertences do chão.

Organizei os objetos no local, depois fui arrumar as pastas, inclusive uma dessa me chamou atenção, era uma pasta com título "Winter soldier program", havia uma foto do James mais jovem com a farda do exército e informações do biotipo dele.

—O que é Winter Soldier Program? —perguntei, abrindo a pasta, mas antes de ler as informações, James tomou da minha mão numa velocidade e brutalidade que eu nunca tinha testemunhado antes.

Seu comportamento me deu até medo, eu nunca imaginei que James pudesse ter uma reação tão agressiva comigo. Ele não não levantou a mão pra mim, mas os seus olhos em fúria e sua postura severa me assustaram um pouco.

—Nada que seja da sua conta. —falou, sério.

—É algo relacionado ao fato do seu pai bater em você e no Tobey? —perguntei, fazendo ele me encarar ainda pior que antes, parecia que tinha um monstro prestes a sair.

—Isso não te diz respeito. —disse, ríspido.

—Desculpa, eu não quis te irritar, e-eu só fiquei curiosa. —falei, dando passos para trás me afastando dele.

—A curiosidade nessa casa matou o gato. —murmurou, me fazendo questionar pra mim mesma se o meu namorado estava me ameaçando.—Melhor você ir embora. —adicionou, me fazendo olhar confusa pra ele.

Apenas assenti e saí do escritório e fui pra casa.

—Cunhada, não está esquecendo de nada? —Rebecca perguntou-me, em tom cínico, me parando no meio do jardim.

—Não. —respondi, seca.

—Você não vai durar nem um mês aqui. —riu, me olhando com desdém.

—E você nunca vai ser uma Zemo. —sorri, debochada.

—Eu não quero ser uma Zemo, de onde você tirou isso? —perguntou, soltando um riso.

—Só saiba que eu ainda sei o que você faz escondido da sua família e que se eu disser que não confio de você pra um dos meus irmãos mais velhos, todos os Zemos viram as costas pra você.  —disse, sorrindo com superioridade. —Lembre-se qual o animal está no brasão da minha família. —dei um beijo na bochecha dela. —Cuide-se, querida. —sai de lá.

Fui direto para mansão Zemo,  quando cheguei minha tia estava conversando com Sarah e Angela.

—Como foi o encontro com o namorado? —tia Dai perguntou, com um sorriso malicioso.

—Foi incrível. —falei, forçando um sorriso.

—E por que você está com essa cara de poucos amigos? —Angela perguntou, notando o meu estado.

—Eu tive um pequeno desentendimento com o James e minha cunhada me odeia. —respondi, dando de ombros.

—Desentendimentos acontecem, é normal entre qualquer casal e sempre tem um alguém da família que não gosta da namorada, mas você tira de letra. Mantenha a comunicação aberta com seu namorado. —Sarah murmurou, me fazendo concordar.

Se fosse só isso, o que está acontecendo? Isso me deixa tão confusa, o meu James parece tão distante de mim e mais violento também.



Notas Finais


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Gostaram?


O capítulo de hoje foi um dos mais difíceis para ser escrito exatamente pela sensibilidade que ele exige, espero ter conseguido passar isso e também uma das consequências dessas sessões pra relação do casal.


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