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História The Proposal - 2. Fake marriage


Escrita por: lgbblepot

Notas do Autor


Desculpe pelos erros (se existir algum).

Capítulo 2 - 2. Fake marriage


Sherlock caminhou até o escritório onde as duas mulheres se encontravam, recebendo um “Bom dia” da recepcionista mas nem ao menos se importando em responder. Apenas queria resolver aquilo de uma vez e voltar ao trabalho, já que tinha muita coisa para ser feita.

Entrando na sala, Molly, que estava sentada mexendo em um dos computadores, o parabenizou pelo Oprah, dizendo que foi uma notícia maravilhosa. Não querendo enrolar muito, a morena foi direto ao assunto.

— Sherlock, se lembra quando concordamos que você não iria à feira do livro porque você não podia sair do país enquanto seu visto ainda estivesse em analise? 

— Sim, eu lembro.

— E você foi à feira, de qualquer forma. - disse.

— Sim, qual o problema com isso?

— Bom, parece que o governo dos EUA tem um grande problema com isso. - observou.

— Acabamos de falar com seu advogado de imigração, - Janine, que estava encostada na parede ao lado da janela, disse. - E seu pedido do visto foi negado.

— E você será deportado. - Molly voltou a falar.

Holmes não sabia o que responder. Apenas tinha ido à uma feira, nada de mais nisso. E agora seu visto tinha sido negado, e estava sendo deportado? Isso era ridículo. Por Deus, ele é apenas um editor, não é como se ele fosse algum tipo de terrorista disfarçado. Não tinha nenhum pingo de sentido.

— Você também não preencheu alguns documentos no prazo, então...

— Espere. - interrompeu-a. -  Deve ter algo que possamos fazer.

— Podemos tentar solicitar novamente. – Janine disse. – Mas terá que ficar um ano fora do país.

— Bem, isso não é ideal mas, eu posso trabalhar de Londres pela internet e...

— Sinto muito, mas você não pode. – Janine suspirou. – Se você for deportado, não poderá trabalhar em uma empresa americana.

— Até que isso se resolva, Anderson vai estar no comando. – Molly assegurou.

— Como? – o cacheado indagou. – Mas... Mas eu acabei de demiti-lo. Você não pode fazer isso.

— Desculpe, mas ele é o único capaz de ser um editor chefe aqui.

— Molly, sempre existe outro jeito.

Estava a ponto de implorar para a mulher não fazer aquilo quando fora interrompido por John, que bateu na porta para avisar que Mike havia ligado e precisava urgentemente falar com o moreno. Sherlock já estava a ponto de xingar o assistente, quando teve um ideia. Não uma das mais brilhantes, ou uma das mais espertas, mas iria servir. Aquilo já era o suficiente para resolver a situação.

Fez um sinal para o loiro entrar, e o mesmo, um pouco confuso, fez o que foi mandado. Tinha um péssimo sentimento sobre aquilo, já que Sherlock nunca o deixava entrar na sala quando estava acontecendo alguma reunião importante – que era o caso no momento.

— Eu compreendo a situação complicada no momento e, - disse, se aproximando do loiro. – Acho que tem algo que vocês deveriam saber.

— E o que é? – ambas mulheres falaram em uníssono.

— Nós vamos nos casar. – disse apontando para John, forçando um sorriso.

Molly apenas ficou em silêncio, não compreendendo a situação. Janine permaneceu calada, estranhando a grande noticia repentina. Já John, que ainda estava processando a frase em seu cérebro, ousou perguntar.

— Quem vai se casar? – perguntou, olhando um pouco confuso para o chefe.

— Nós. Eu e você. – explicou, ainda sorrindo.

— Sim, nós... nós vamos nos casar. – repetiu, ainda totalmente confuso sobre a situação.

— Ele não é seu assistente? – Janine perguntou.

— Sim. – respondeu. – Bom, digamos que somos duas pessoas que não deveriam se apaixonar, mas se apaixonaram de qualquer forma.

— Não... – John murmurava confuso, enquanto encarava o chão.

— Além do mais, essa não será a primeira vez que alguém se apaixona por uma assistente, não é mesmo Janine? – disse. – Thomas, se lembra?

— Bem, - Molly disse mudando de assunto, tentando evitar uma conversa desagradável. – Isso é ótimo. Agora só falta legalizarem.

— Ah, claro. – Sherlock disse gaguejando. – Então acho que nós temos que ir até o escritório de imigração e... Legalizar. Vamos fazer isso mais tarde não é mesmo, John? – colocou seu braço no ombro do menor, sorrindo.

Todavia, John não sorriu de volta. O loiro permaneceu calado, encarando seus pés, tentando processar alguma coisa desse momento totalmente esquisito. Como de se esperar, o cacheado percebeu e, já esperando por uma reação ruim, apenas se despediu das duas mulheres e puxou John para fora da sala.

Estranhamente, ou melhor, aquilo nem era tão estranho assim, todos do escritório já estavam sabendo da grande novidade. Vários monitores dos diversos computadores estavam com a seguinte mensagem; “Sherlock e John vão se casar??”.

O moreno apenas ignorava os sussurros com comentários um tanto maldosos, mas John não conseguia simplesmente seguir em frente sem prestar atenção em tais comentários. Alguns o olhavam com desgosto, pelo fato de ambos serem homens. Outros o olhavam de uma forma engraçada, pelo fato de que ele irá casar com a “aberração”, como todos o chamavam.

Despistando os olhares e os comentários, ambos entraram no escritório de Sherlock, e o mesmo voltou sua atenção para o computador como se tudo que tinha acabado de acontecer fosse apenas uma peça de teatro.

— Nós não vamos falar sobre isso? – John disse depois de um tempo sentado em uma das cadeiras da sala.

— Seja mais especifico, John. – respondeu, ainda não tirando os olhos do monitor.

— O casamento! – gritou irritado. – Meu Deus, onde você estava com a cabeça?

— Pare de fazer tanto escândalo, John. – disse. – Está tudo bem, nós iremos se casar, e depois de um certo período vamos pedir divorcio.

— Não é tão simples assim. – observou. – Se alguém descobrir que isso tudo é uma farsa, nós podemos...

— Ninguém irá descobrir. – assegurou. – Apenas concorde com tudo que eu falar. Temos que ir até o escritório de imigração daqui a pouco.

— Não acredito nisso. – sussurrou mais para si mesmo do que para Sherlock. – Uma questão mais importante ainda, por que eu? Não seria mais fácil e mais seguro se casar com uma mulher?

— Mulheres nãos são tão interessantes. – disse tão baixo que ficou quase impossível de John escutar. – Além do mais, eu passo mais tempo com você no escritório. Seria normal eu me apaixonar por você.

— Mas, - gaguejou. – Eu não sou gay. Todos sabem disso.

— Claro, John. – respondeu irritado. – Será que poderíamos falar disso depois? É apenas uma desculpa para que eu não saia do país.

Watson suspirou, saindo da sala e deixando o chefe sozinho. Tudo estava uma completa bagunça. Ele não é gay, e agora vai casar com um homem que, por acaso, é seu chefe que tanto odeia na vida. Como alguém, em sã consciência, iria acreditar em uma farsa dessa? Era uma decisão estúpida e arriscada. Se fossem pegos, ambos provavelmente iriam perder os empregos e serem presos por sabe-se lá quanto tempo. John simplesmente não podia concordar com isso. Mas, talvez, se ele colocasse algumas condições no trato, ele poderia pensar sobre fazer parte disso. 



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