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História The Proposal - 5. We're going to marry


Escrita por: lgbblepot

Notas do Autor


DESCULPA A DEMORA HGEDGHJDHJJHDS e os possíveis erros

Capítulo 5 - 5. We're going to marry


Sherlock estava inquieto no barco; agora sim estava inseguro sobre todo esse lance do casamento falso. E, sem falar que estava no mar, apenas com um colete salva vidas – e essas coisas não eram lá tão confiáveis assim. Apenas queria sair daquele maldito barco logo, porque se, de alguma forma caísse no mar, tinha certeza absoluta de que o loiro não iria ajudar; certo, talvez ele iria ajudar, já que ele tem um bom coração e é compreensivo, mas ele definidamente iria rir antes. Aliás, quem não riria?

- Estamos chegando. – a mãe de John anunciou ansiosa, enquanto o barco se aproximava de uma mansão; no sentido literal.

Holmes olhou para a enorme casa com surpresa, tentando entender que tipo de pessoas a família Watson era. Aquilo era estranho, muito estranho. John nunca disse que era rico, ou qualquer coisa parecida. Agora, chegando em sua cidade-natal, Sherlock se depara com várias lojas com o sobrenome do loiro e uma mansão no meio de uma ilha ou algo do tipo. Estranho.

- Você nunca me disse que não era pobre! – o cacheado exclamou, enquanto saía do barco com certa dificuldade. Não queria ter ajuda do assistente com isso, mas pegou em seu braço de qualquer forma. Melhor passar alguns segundos envergonhado do que se afogar.

- Eu nunca disse que era pobre. – retrucou.

- Mas nunca me disse que era rico.

- Eu não sou rico, meus pais que são.

- Todos os filhos de pais ricos falam isso! – respondeu. – Por que não me contou?

- Bom, porque nos últimos três anos nós só falamos sobre você, querido. – disse irônico, fazendo Sherlock revirar os olhos. – Ande logo, você está mais lento que minha avó!

 

...

 

Entrando na casa, ambos homens percebeu a presença de várias pessoas. E quando eu digo várias, realmente quer dizer várias. A casa estava lotada com vizinhos, amigos, e antigos colegas de John, todos animados pela volta do mesmo. Aquilo era um tanto desconfortável para o cacheado, já que o mesmo não era exatamente o tipo de pessoa social.

Watson estava cumprimentando alguns de seus amigos, quando Holmes o puxou pelo braço para um canto mais privado da enorme sala de estar.

- Certo, precisamos conversar sobre isso. – começou. – Todos aqui precisam achar que estamos apaixonados. Então precisamos fazer  algo sobre isso e...

- Não, tudo bem. – interrompeu. – Isso é bem simples para mim, sério. Eu posso fingir ser o noivo. Porém, para você deve ser extremamente complicado, já que isso requer que você pare de devorar sonhos de criancinhas.

Dito isso, Sherlock puxou o colarinho de John, irritado, ficando meros centímetros longe de seu rosto. Estavam tão próximos que poderiam até escutar a respiração e os batimentos cardíacos um do outro.

- Eu juro, que se você fizer mais uma de suas piadinhas um tanto infantil, John, eu vou...

Holmes foi interrompido – novamente -, porém, desta vez, a situação foi diferente. Watson colocou suas mãos na cintura do moreno, trazendo seu corpo para mais perto de si. Sherlock tentava entender ou reverter a situação, mas era praticamente impossível de pensar em uma posição daquelas. Quer dizer, seus corpos estavam realmente tocando um no outro, aquilo era totalmente embaraçoso.

- Feche os olhos e finja que vai me beijar. – disse rapidamente em um sussurro.

- O quê? – indagou, ainda confuso, sentindo o rosto do loiro se aproximar mais ainda.

Tal situação durou por quatro segundos, ou talvez até menos. Mesmo assim, Sherlock conseguiu observar tudo, como se a cena estivesse em câmera lente. Conseguiu observar os olhos do loiro se fechando, calmamente. Consegui observar o rosto de assistente ficando cada vez mais próximo de seu, como se realmente fosse beijá-lo.  E, nesse meio tempo, Sherlock acabou fazendo a mesma coisa, sem entender o motivo exato. Estava praticamente beijando Watson, até que alguém disse:

- Oh, meninos, por favor, guardem todo esse amor para mais tarde. – a avó de John disse sorridente, rindo. – John querido, seu pai quer falar com você. – dito isso, saiu de lá, indo para o meio da ‘festa’.

Watson se separou lentamente do cacheado, como se precisasse ver a reação do mesmo. Esperava uma cara zangada, furiosa, e xingamentos; porém o que recebeu foi totalmente diferente de seus pensamentos. Sherlock estava calmo, como uma criança. Ficaram trocando alguns olhares até John soltar a cintura do mesmo, e dizer:

- Bom, eu vou conversar com meu pai agora. – disse com certo pingo de timidez, arrumando o colarinho de sua blusa. – Você pode, hã, andar por ai, se quiser. Depois eu te encontro.

Sherlock concordou com a cabeça, enquanto via a figura do loiro desaparecer no meio das pessoas. O que havia acabado de acontecer? Holmes realmente iria beijar o loiro? Por um segundo; se não fosse graças a esse um segundo em que a avó do mesmo chegou para atrapalhar a cena algo de ruim poderia ter acontecido.

Tudo bem, pensava. Isto é apenas um casamento falso, com beijos e carinhos falsos inclusos. Não há nada a temer.

Do outro lado da sala, o pai de John esperava pelo mesmo, impaciente. Normalmente os pais ficariam contente em ver os filhos que estavam longe de casa por anos; entretanto o senhor Watson não era exatamente esse tipo de pai.

- Oi, pai. -  John cumprimentou silenciosamente, tentando parecer educado.

 Então quer dizer que você está namorando seu chefe? – perguntou, indo direito para o assunto principal. Aquilo nem surpreendia mais o loiro; seu pai nunca realmente se importou com toda essa  coisa de educação. – Pensei que você o odiasse.

- Pois é, as coisas podem mudar. – respondeu um tanto irritado.

- John, eu vou ser sincero com você. Por que você está com ele? Isso tudo por causa de seu sonho de ser um editor-chefe? Quer dizer, em uma hora você odeia o cara completamente, e depois conta para sua família que estão namorando. – suspirou. – Sério, por que você não volta para casa de uma vez e...

- Não, não. – respondeu, agora completamente irritado. – Não toque nesse assunto novamente. Eu acabei de chegar e você quer conversar diretamente sobre isso?

- Só estou dizendo que seria melhor se você voltasse para casa e trabalhasse com o negócio da família. Você é meu único filho.

- Sim, eu sou seu único filho que quer ser um editor-chefe, e não passar o resto da vida trancafiado nessa casa com você seu estúpido ‘negócio da família.’

- John, escute bem...

- Quer saber? Escute bem você. Eu o amo. E, para sua informação, nós vamos nos casar. Espero que fique contente com isso, porque eu estou. – respondeu e suspirou, saindo de perto do pai. Será que era impossível os dois terem uma conversa normal como um pai e um filho teriam?

Sherlock estava encostado no mesmo local de antes, aguardando John. O cacheado não queria exatamente interagir com as pessoas, por isso continuou ali no cantinho, longe da maioria da visão dos convidados. Mas parece que, ainda sim, algumas pessoas gostavam de incomodar.

- Oi, como vai? – uma mulher loira disse sorrindo, abraçando o rapaz antes mesmo que ele pudesse fazer algo. – Então você é o Sherlock? Oh, que sortudo você é por ter John por perto. Ele é adorável.

- Sim, e você é?

- Mary, a ex dele. – respondeu ainda sorrindo.

Holmes olhou-a confusa, não entendo ao certo a situação. Na verdade, já não estava entendo absolutamente nada. A família Watson realmente era estranha.

- Oh, desculpe se isso te deixou desconfortável. – riu. – Nós namorávamos no colegial, agora não temos absolutamente mais nada, eu prometo, Eu já segui em frente, e vejo que ele também.

Sherlock sorriu para mulher, mas no fundo queria sair correndo de lá. Onde John havia se metido em uma hora dessas?

Olhou em todos os cantos possíveis a procura do loiro, encontrando-o na frente de todos os convidados, em algum tipo de mini-palco que tinha na sala. Ele parecia completamente seguro de si e estava segurando um microfone. Aquilo não poderia significar coisa boa...

- Pessoal, por favor, eu gostaria da atenção de todos vocês. – disse em um tom alto e claro para que todos escutassem. – Bom. Certo. Eu gostaria de agradecer a todos que vieram até aqui apenas para me ver, isso significa muita para mim. E também gostaria de falar algo muito, muito importante. A verdade é que, eu e o Sherlock, nós... Nós vamos nos casar. – sorriu.

Holmes poderia ter desmaiado na hora, se Mary não tivesse o abraçado novamente, parabenizando pelo noivado. Todas as pessoas ao redor aplaudiam e gritavam de alegria, deixando Sherlock ainda mais desconfortável. O plano era contar sobre o casamento, mas não agora. Não nesse exato minuto.

- Vamos Sherlock, vá até o John! – a loira disse sorrindo, empurrando o rapaz para perto do assistente.

Ficaram se olhando como antes, porém John estava sorrindo desta vez. Sherlock, por outro lado, tentava sorrir, porém falhava.

- Onde está o beijo? Eu sempre quis ver um beijo gay ao vivo! – a avó de John gritou e bateu palmas.

Logo, todos presentes na sala estava gritando que queiram um beijo entre os dois, e não pareciam que iriam parar até ganhar o tão desejado beijo.

- Tá bom, tá bom, nós vamos nos beijar. – Holmes disse com um sorriso preocupado no rosto.

- Vamos? – Watson perguntou com um sorriso malicioso.

Todos ficaram em silêncio para poderem observar o beijo melhor. Mas começaram a ficar impacientes, já que Sherlock não sabia o que fazer exatamente; como deveria beijá-lo, onde deveria colocar suas mãos, essas coisas bestas.

- Apenas siga oque eu fizer. – John sussurrou, notando a confusão do moreno.

Sherlock concordou, e fechou os olhos bruscamente com um pingo de medo. Watson se aproximou lentamente, iniciando um beijo sereno. Sem que percebessem, o beijo acabou se tornando mais preciso, com Sherlock o correspondendo. John levou suas mãos até os cachos do moreno, enroscando seus dedos ali. Por mais que quisesse negar, aquela sensação era completamente maravilhosa. Nunca pensou que beijar o chefe o faria sentir de tal forma.

Se separaram calmamente, escutando as pessoas aplaudindo novamente. John agora estava com sua mão na bochecha do cacheado, acariciando-a, com um sorriso estampado no rosto. Sherlock, por outro lado, o olhava de forma curiosa; não sabia o que pensar no momento. O beijo havia sido bom, isso ele não poderia negar nem se quisesse. Mas por que, de repente, sentiu que John fosse realmente uma pessoa importante para ele?



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