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História The Proposal - 6. The baby maker


Escrita por: lgbblepot

Notas do Autor


OI OI OI OLHA QUEM VOLTOU
desculpa qualquer erro, escrevi correndo.

Capítulo 6 - 6. The baby maker


Quando a festa terminou, Joan e a Annie levaram o casal até o quarto onde ambos iriam ficar. Era um quarto amplo, aconchegante e com uma vista perfeita para o mar. Holmes observava cada detalhe enquanto Watson parecia estar morrendo levando a maioria das malas.

- Tem uma vista linda. – o moreno comentou, tirando rapidamente uma mala das mãos do loiro percebendo que o mesmo iria deixa-la cair a qualquer instante.

- E aqui está a cama! – a avó comentou animada, apontando para a cama de casal. John riu fraco e Sherlock tentou mudar de assunto o mais rápido que pode.

- Claro, a cama. – respondeu sorrindo. – E onde o John vai dormir?

- Ora, aqui com você. – Joan disse sorrindo. – Não precisa ter vergonha, vocês são um casal.

- Claro, nós somos um casal e adoramos um aconchego, certo, John? – perguntou com o melhor sorriso que conseguiu fazer no momento, recebendo um tapinha de leve nas costas. Definitivamente não iria aguentar dividir o quarto com o loiro.

O cacheado escutou alguns latidos se aproximando, e pode perceber uma criatura branca e felpuda pulando em sua perna, assustando-o. Por impulso, Sherlock segurou o braço esquerdo do loiro, praticamente se escondendo atrás do mesmo, enquanto Annie pegava o pequeno cachorrinho no colo.

- Não precisa se assustar querido. – soltou uma risadinha. – Este é o Hamish. Acabamos de pegar ele de um abrigo, ele ainda não se acostumou.

John riu com o nome do pequeno animal, tirando as mãos do moreno de seu braço para ir fazer carinho em Hamish. O cachorrinho latia e lambia o rosto do menor animado, que brincava com o mesmo sorrindo. Até mesmo Sherlock se pegou sorrindo por alguns segundos com essa situação.

- Tomem cuidado para ele não sair ou as águias podem pegá-lo. – a mãe de John comentou.

Sherlock concordou, se aproximando lentamente para também poder passar a mão no animal que agora se encontrava nos braços do loiro. Ficou dando leves tapinhas na cabeça do cachorrinho, com medo de ser mordido ou algo assim. John riu; não sabia que o moreno tinha medo de cachorros. Talvez existia várias coisas sobre o chefe que o assistente não sabia.

- Mudando de assunto, tem toalhas extras aqui no armário, se precisarem. – Joan disse, enquanto abria o armário para mostrar.

- Oh, e se estiverem com frio de noite usem isto! – Annie retirou do armário um grande cobertor, provavelmente costurado à mão, e entregou para Sherlock. – Ele tem poderes mágicos.

- Que tipo de poderes? – o cacheado perguntou curioso, como se fosse uma criança e realmente acreditasse em magia.

- Eu o chamo de “fazedor de bebês”. – disse sorrindo, pegando Hamish do colo de John.

Sherlock sorriu, entregando o cobertor para o loiro, que apenas olhou para o objeto confuso e o jogou na cama. John até pensou em dizer que se os dois fizessem alguma coisa – e isso era apenas uma hipótese. -, o cacheado definitivamente não iria engravidar nem nada do tipo, mas decidiu ficar calado para não piorar as coisas por enquanto.

- Bom, é melhor irmos agora. – Joan disse. – Foi um dia e tanto.

Annie ficou repetindo “Boa noite” várias e várias vezes, enquanto saía do quarto sorrindo com o pequeno Hamish em mãos. Até mencionou o “fazedor de bebês” novamente, mas ambos homens fingiram não terem escutado nada. Quando as mulheres saíram, Sherlock se dirigiu até o banheiro para se trocar e John colocou alguns cobertores e travesseiros no chão fazendo sua própria cama, já que Holmes obviamente não iria dormir ao lado do assistente.

- Não olhe, tudo bem? – o cacheado disse do banheiro, com a voz baixa. Watson apenas concordou com a cabeça, olhando para o teto. – Você está de olhos fechados?

- Completamente. – mentiu.

Sherlock abriu a porta do banheiro com cuidado, correndo em passos largos até a cama e se escondendo com o cobertor. Mesmo assim, John – que por sinal estava de olhos abertos. – conseguiu ver claramente o pijama que o moreno estava usando. Era um pijama azul comprido, com algumas abelhas desenhadas nele, exatamente como um pijama infantil.

- Por que você tem um pijama de abelhas? – riu sorrindo, imaginando o quão adorável aquilo era.

- Ah, isso não te interessa. – respondeu seco, cobrindo-se com vergonha. Suspirou irritado e respondeu novamente. – Certo. Eu gosto de abelhas.

- Então o grande chefe que assusta tudo e todos dorme com um pijama infantil? – disse com sarcasmo. – Hilário. E no mínimo adorável, dependendo do ponto de vista.

- Podemos apenas dormir? – Sherlock perguntou irritado, apagando a luz do abajur.

Watson concordou, virando-se para o outro lado para dormir melhor. Holmes demorou para dormir; ficava se remexendo na cama, enfiando-se no meio de todos aqueles enormes travesseiros. Estava cansado e completamente confuso.

...

Na manhã seguinte, Holmes acordou com o barulho irritante que o celular fazia. Levantou assustado da cama, com alguns cachos caindo em seu rosto. Tirou alguns travesseiros de sua frente e começou a procurar pelo telefone desesperadamente.

- John, John, John! – repetiu diversas vezes, olhando para o mesmo no chão da cama. – Onde está meu celular.

- Droga, Sherlock. – murmurou irritado, com sono. –Bom dia para você também, príncipe encantado.

Holmes irritado apenas jogou um dos travesseiros na cara do menor por causa da piada um tanto sem graça, voltando sua atenção para encontrar o celular. Tinha que encontrar aquilo logo; poderia ser uma ligação importante de trabalho.

- Está no bolso esquerdo da sua calça que você deixou no mancebo, Sherlock. – o loiro disse visivelmente incomodado com o barulho que o aparelho fazia.

Sherlock saiu da cama correndo, quase tropeçando no loiro que estava com a cara enfiada no travesseiro no momento, pegando o celular de forma desesperada.

- Alô. Alô? – disse extremamente alto, vendo que o sinal estava horrível. – Irene, sim, eu estou aqui. Alô? Desculpa, a ligação está horrível e...

- Meu Deus, Sherlock! – Watson gritou, apontando para o moreno sair do quarto de uma vez.

Holmes saiu do quarto ás pressas, ainda tentando conversar com a mulher. Saiu pela porta da cozinha e colocou umas botas verdes que estavam do lado de fora da casa para ver se o sinal melhorava lá fora. Caminhou até a alguns centímetros depois da casa, percebendo logo em seguida que havia deixado a porta da cozinha aberta e que Hamish havia saído.

O cachorrinho latia sem parar, o que dificultava a ligação do cacheado no momento. O mesmo pedia silêncio, mas o animal devia pensar que aquilo era algum tipo de brincadeira, já que não parava de latir nem por um segundo.

Para sua surpresa, uma águia estava sobrevoando por perto e acabou pegando o animal antes que Sherlock pudesse ter feito algo.  A águia o levou para uma altura incrivelmente alta, enquanto Sherlock ficava gritando sem parar na esperança de conseguir o cachorro de volta. Ficou balançado suas mãos para cima, e felizmente o plano funcionou – ou melhor, quase funcionou. A águia havia soltado Hamish e Sherlock conseguiu pegá-lo, mas em troca a ave pegou o celular do mesmo, voando para longe.

- Não, não, não! – gritou preocupado. – Pegue o cachorro de volta! Devolva o celular, por favor, eu preciso dele e você precisa se alimentar do cachorro!

Annie e Joan estavam observando a cena rindo; Sherlock estava correndo em círculos no gramado, levantando Hamish para o céu, com um pijama de abelhas e o cabelo completamente desarrumado caindo sobre seu rosto. John apareceu alguns segundos depois com um chá em mãos, sorrindo com a cena.

Depois de várias tentativas fracassadas, Holmes decidiu que seria melhor apenas voltar para dentro de casa. Entrou pela porta da cozinha, colocando Hamish no chão assim que fechou a porta. Caminhou até a sala exausto, sentando-se no sofá.

- Essa foi a melhor cena de todos os tempos. – Watson comentou rindo, entregando para o chefe uma xícara de chá.

- Comece a rir demais dessas coisas que eu desfaço o acordo. – respondeu irritado, tomando um gole da bebida.

- Claro, querido. – respondeu sarcástico, desarrumando mais ainda os cachos do moreno.



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