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História The Protest - Don't Think


Escrita por: cabellovip

Notas do Autor


Eu sei q demorei pra caralhou, mas gente, vamos fingir q não ok?

Boa leitura mores

Capítulo 19 - Don't Think


Pov Camila.

 

Isso não pode ser real, correto? Contando que muitas coisas irrealistas andam acontecendo na minha vida, isso não pode, ou, não deveria.

 

-E eles estão entrando nessa ação judicial contra você exatamente por qual motivo, Camila? –Desviei o olhar do papel que segurava rapidamente, somente para encontrar o olhar atento de Dinah, suspirei, sabendo exatamente do que se tratava.

 

-Eu não sei. –Fui cética, o momento não era oportuno, e provavelmente não seria tão cedo.

 

-Mas não é grave, correto?

 

-Não, eu espero que não. Vou fazer de tudo para reverter essa situação.

 

Levantei-me da mesa do jantar com o objetivo claro de tomar um banho para aliviar-me do estresse provocado pela tensão da ocorrência dos fatos. E assim fiz, tomei uma ducha das mais longas possíveis, lá me permiti pensar sobre o que viria a seguir, sobre o que eu faria de agora em diante.

 

O motivo real em que eu estava sendo processada era por invadir o banco de dados do Hospital de Miami, a fim de saber o nome dos dois médicos que haviam cuidado da minha mãe, Sinuhe Estrabão, e ocasionalmente provocado a sua morte. Porém, ninguém sabe disso, ninguém sabe que eu ainda mantenho as investigações daquele caso ativo. Não, não é como se eu não houvesse superado a morte de minha mãe, mas, posso vos garanti-lhes que a sede de justiça que se propaga por minhas veias é bem maior.

 

Ouvi duas leves batidas na porta, e após dar a permissão necessária para quem quer que fosse entrar, vi o olhar preocupado de meu pai...

 

-Dinah disse que você não estava se sentindo muito bem, você brigou com a sua namorada? –Ele falou, aproximando-se de mim com a expressão preocupada no rosto. Eu estava na escrivaninha lendo alguns artigos no notebook, fiz uma careta sabendo que teria que explicar essa idiotice de Lauren para meu pai, mas obviamente não era à hora.

 

-Indigestão, papai. –Menti, mantendo um leve e absolutamente forçado sorriso no rosto. Eu não podia falar com meu pai a respeito do que estava acontecendo - nem queria- sobre o caso de minha mãe, que era a real preocupação dos meus pensamentos, eu não queria que ele sofresse mais do que sofreu com uma história que só o machuca, e muito menos eu ter que ouvir anos de sermão.

 

-Tudo bem hija, descanse, qualquer coisa estou no meu quarto. –Ele sorriu fraco e se retirou, deixando-me novamente a sós.

 

A solidão não durou muito tempo até que uma Dinah entrasse no quarto secando seus cabelos loiros úmidos com uma toalha de cor clara.

 

-Sabe Karla, eu sempre te achei meio incoerente. –Disse, jogando-se na cama com os pés para o alto.

 

-E isso significa que...? –Perguntei, virando a cadeira de forma que eu pudesse vê-la.

 

-Transar num almoxarifado? Serio? Eu me julguei horrores quando eu transei num banheiro de restaurante.

 

-Você é nojenta. –Respondi com bom humor.

 

A verdade é que, Lauren desapareceu. Fazia três dias que nos fizemos sexo no colégio de minha irmã. E há três dias ela não liga, não manda uma mensagem, não da um sinal de vida. Mesmo prometendo-me que o faria. Eu havia tentado ligar pra ela ontem, em um impulso desesperador de duvidas que tomaram meu autocontrole. Eu montei uma desculpa e um script na minha cabeça do porque eu estava ligando para ela, já que transamos e ela não se deu ao trabalho de mandar uma mensagem, no entanto, ela não havia atendido minha ligação, e muito menos retornado. E assim, ela deixou claro que todo aquele teatro de amizade, de preocupação, de vir atrás de mim, só tinha um único objetivo, e esse objetivo já havia sido concluído.

 

Pena que havia sido tão fodidamente bom.

 

-Você está evitando pensar nisso não está? –Desviei meu olhar do ponto nulo que eu olhava, para olhar o rosto de Dinah, que agora se mantinha seria.

 

Era impressionante como ela me conhecia.

 

-Bom, Lauren conseguiu o que queria, e agora sumiu do mapa. Não é como se eu tivesse muito que pensar... –Falei suspirando, retomando a cadeira para a posição inicial, ficando de costas para a loira e concentrando-me novamente no computador.

 

-Isso se você não está apaixonada por ela. Se sim, então Camila você tem muito que pensar.

-Dinah, eu já disse que... –Me virei para olhá-la novamente, porém fui bruscamente interrompida.

 

-Eu já sei o que você vai falar Camila. Eu só quero saber se você se arrepende? Porque sinceramente, eu já vi você dando mais chances pra essa mulher consertar as burradas que ela vem fazendo desde que se enfiou na sua vida, do que já te vi dando chances pra qualquer pessoa.

Ela tinha razão, meu auto sistema de compreensão já havia passado dos limites.

 

-Seria burrice minha me arrepender, ela sempre deixou claro que eu seria só mais uma, então de qualquer forma não, eu não me arrependo, foi tão bom e...

 

-Eu já sei, ela fode bem, você deixou isso claro! –Ela me interrompeu novamente, dando uma gargalhada moderada.

 

-DINAH JANE! Não fale isso assim.  –A repreendi ruborizando. Tentei acertá-la com uma almofada em seu rosto, mas sem sucesso, já que ela foi mais rápida pegando o objeto.

 

-Pare de se fazer de santinha, não sei como as crianças não ouviram os teus gemidos, principalmente o jeito que você é esganiçada. Já perguntou a Sofi se ela ouviu algo?

 

-Ouvi o que? –Tanto eu quanto Dinah nos viramos para a porta assustadas. Minha irmã entrou saltitante jogando-se na cama ao lado de Dinah que agora tinha um sorriso debochado.

 

-Nada! –Eu e Dinah berramos juntas e Sofia nos olhou assustada. Porém logo adquiriu uma careta de sapeca no rosto.

 

-Eu me esqueço do que vocês tão falando, se formos ao cinema, agora.

 

 

E assim, sob as ameaças de Sofia, estava eu Dinah andando no shopping, a muito contragosto de minha parte. Já havíamos assistido o filme que fomos intimadas por Sofia a assistir.

Eu concordei vir, até porque era uma forma de distrair minha cabeça de não pensar em processos e Lauren, Lauren e processos, processos e Lauren, Lauren e processos, processos e...

 

-LAUREN! – Ouvi a voz berrante que pareceu ter saído direto dos meus pensamentos para a realidade, quando Sofia sorriu em direção à mesa da praça de alimentação. Parecia um pesadelo, mas era só Lauren sentada à mesa com uma jovem, ela pareceu não notar nossa presença.

Eu olhei para Dinah, na tentativa de pedir socorro e sairmos o mais rápido dali, mas Sofia havia sido mais rápida, e caminhou sem pedir permissão em direção a Lauren que conversava distraída com a jovem. Não estávamos longe, diria que umas três mesas afastadas da dela. Lauren olhou minha irmã se aproximar e a cumprimentou apresentando-a para a jovem, que sorriu cumprimentando. Observei quando Sofia apontou para mim e Dinah e logo em seguida fez um sinal para que nos aproximássemos.

 

-Camila, me escuta, a hora é agora. Você não vai fugir disso, você vai lá e vai dar a sua melhor face mesmo que por dentro você esteja com o coração quebrado. –Dinah falou e se retirou indo em direção a Lauren.

 

Eu tive meus dois segundos de reflexão, lembrando-me de quem eu era e principalmente lembrando-me que independente de como Lauren Jauregui me fez sentir usada, sempre há uma maneira de dar a volta por cima.

 

Eu sou Camila Cabello, eu não tenho corações quebrados.”

Sussurrei em voz alta, para mim mesma. Pus um sorriso mais cínico no rosto e caminhei para a direção onde elas estavam.

 

-Ora ora, quem é vivo sempre aparece, não é mesmo Dra. Jauregui. –Ouvi a voz de Dinah direcionar-se a Lauren carregada de ironias. Eu sabia exatamente o que ela estava fazendo.

 

-Eu estava ocupada esses últimos dias, Srta. Dinah Jane. –Lauren falou entre dentes, olhando para Dinah que tinha os braços cruzados abaixo do peito, ela nem ao menos se deu ao trabalho de me olhar, ou até mesmo me cumprimentar.

 

-Estava ocupada mesmo né maninha! Você só sossegou no primeiro dia que chegou aqui em Miami, depois disso foram só baladas e bebidas. –A jovem disse em tom brincalhão, mas o olhar repreensivo se mantinha ali. E por dirigir-se a Lauren por “maninha” e a semelhança da fisionomia, eu diria que aquela era, provavelmente sua irmã mais nova.

 

O meu sangue ferveu no mesmo instante. Então era isso, a vagabunda age dessa forma mais baixa e mais suja, justamente comigo?!

 

Ah Lauren Jauregui, você pode até ser ruim, mas eu te garanto que eu serei muito pior.

 

-Acho que ainda não fomos apresentadas. Eu me chamo Camila, Camila Cabello. –Sorri simpática para a jovem, que prontamente sorriu e se colocou de pé para me abraçar.

 

-Ah então é você a famosa Dra. Cabello? É um prazer finalmente te conhecer pessoalmente!–Falou empolgada, enquanto pude ver Lauren se contorcer incomodada na cadeira pela minha visão periférica.

 

-Você me conhece pelo caso de Bruce Clint? –Perguntei, sentindo-me realmente intrigada pela empolgação demasiada da jovem.

 

-Oh não, o caso de Bruce Clint só serviu pra eu ter certeza de quão bela você é. Eu te conhecia mesmo pela Lauren. Mas, é como se você fosse alguém próxima, já que eu ouço seu nome consecutivamente esses últimos dias. Lauren adormece e fica “Camila” “Dra. Cabello” Acho que minha irmã anda tendo muitos sonhos com você...

 

-CHEGA! Vem comigo. –Lauren levantou da mesa de supetão pegando a todas desprevenidas, passou pela irmã lançando-lhe um olhar mortal e puxou meu braço violentamente arrastando-me pelo local. Entramos em um corredor que eu sabia que daria no banheiro. Assim que adentramos o sanitário, estava vazio por conta do horário.

 

-O que você pensa que está fazendo? –Ela questionou exasperada, eu não a olhei, pois a via pelo reflexo do espelho.

 

-Não entendi. –Encostei-me na parede com toda calma contida no universo e então fitei suas esmeraldas, era tão intenso.

 

-Foda-se. –Foi só o que ela soltou antes de colar nossas bocas violentamente. Confesso que fui pega de surpresa, mas tudo que eu senti foi a minha garganta pegando fogo, um fogo que parecia ser acesso cada vez que aquela mulher tocava em mim.

 

-Sabe com quantas mulheres eu transei esses últimos dias, Dra. Cabello?  –Ela disse contra minha pele, deixando beijos molhados por todo meu pescoço. Eu apertei meus olhos para aproveitar a sensação, os seus braços envolviam-me pela cintura, puxando-me como se fossem unir nossos corpos. Levei a mão e entrelacei nos seus cabelos, macios como algodão.

 

Deixarei ela me guiar, deixarei achar que tem o controle, deixarei ela queimar...

 

-Quantas?! –Perguntei com dificuldade em manter a voz firme já que Lauren levou uma de suas mãos direto no meu seio, e começou a massagea-lo lentamente enquanto mantinha a boca no meu pescoço.

 

-Mais de cinco, mais de cinco mulheres diferentes em três dias. Mas nenhuma, nenhuma, foi metade do que você foi. –Respondeu com a voz sedutora direcionada a minha orelha e logo em seguida chupou meu glóbulo.

 

-Oh Lauren... –Gemi, quando ela apertou ainda mais meu seio em suas mãos.

Bruscamente a virei tomando seu lugar e a colocando contra a parede, vi quando seu sorriso foi crescente e safado, ataquei seus lábios, sentindo sua língua quente e desesperada.

 

Ordinária, cafajeste.

 

-Abra a calça. –Ordenei, vendo-a olhar para a porta de entrada do banheiro hesitante, mas logo em seguida fazer o que eu mandei, desabotoando seu jeans e abrindo o fechecler.

 

Imediatamente levei minha mão dentro de sua peça, vendo Lauren morder os lábios de ansiedade. Toquei sua calcinha e logo em seguida a afastei, chegando a meu objetivo. Seu clitóris.

Esfreguei o dedo indicador e foi a minha vez de beijá-la.

 

-Sabe quantos dias eu pensei em fode-la, dra. Jauregui? –Falei, enquanto masturbava Lauren com vontade, fazia movimentos de vai e vem esfregando seu clitóris absurdamente molhado. Observei ela fechar os olhos com força e levantar sua cabeça para o alto, deixando o pescoço todo a amostra. Imersa em todo prazer que eu estava lhe dando;

 

-Q-quantos? –Perguntou com dificuldade a voz rouca, arrastada de excitação.

 

-Inúmeros. –Falei, aumentando a força de minhas esfregadas olhando para meu pulso que se movia rápido dentro de seu jeans.

 

-O-oh Camila, assim vai, eu vou gozar se você continuar...

 

Lauren manteve os olhos fechados e o pescoço levantado, parecia entregue demais, concentrada demais no prazer que meus dedos ágeis estavam a proporcionando. Comecei a esfregar mais lento, da forma com que eu recebesse seu olhar repreensivo, mas absurdamente entregue.

 

-Seria uma pena, se nessa mesma proporção que minha vontade vem, ela vai. –Falei retirando rapidamente os dedos encharcados de dentro de sua calça e me virei de costas no mesmo instante. Olhei-me rapidamente no espelho e ajeitei os fios dos meus cabelos. Vi uma senhora adentrar o banheiro totalmente aérea ao que havia acontecido e se direcionar para uma das pias distraída. Lauren parecia atordoada demais as pupilas dilatadas, a boca entre aberta.

Observei quando ela tentou corrigir sua postura desencostando-se da parede, porém ainda atordoara. A olhei com o nariz em pé e dei um enorme e satisfeito sorriso e sem esperar por nada, me virei para sair do banheiro. 


Notas Finais


Me sigam no twitter: @cabellovip

Bjosssss


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