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História The Protest - Hipster


Escrita por: cabellovip

Notas do Autor


Olá lindas(os), primeiramente gostaria de dizer-lhes que eu não iria postar hoje mas, aqui estamos. É um capítulo bem simples e sem grandes acontecimentos, mas deixo adiantado para vocês aproveitarem essa calmaria pq não vai durar muito tempo...

Ps.: Tô super emotiva por hoje ser o ultimo dia da 7/27 Tour

Capítulo 9 - Hipster


Pov Lauren.

 

Meus olhos enxergavam uma das belezas mais extasiantes de todos os lugares nesse exato momento. Art Deco District e o brilho exagerado dos neons, Ocean Drive e suas paralelas que estavam cheias de carrões, e os visitantes mais consumistas que se esforçavam para carregar sacolas com nomes de grifes.

Ah, Miami eu senti sua falta.

-Você deveria voltar para cá minha filha, eu já te disse o hospital sempre terá a sua vaga. –A voz de meu pai soou calma, enquanto caminhamos pela Ocean Drive.

Eu, como estava planejando, tirei uma folga do hospital e decidi vir para Miami passar o final de semana na casa de meus pais, eu havia chegado na parte da tarde e almoçado com minha mãe e meu pai, Taylor minha irmã mais nova, ainda não havia chego do colégio, e Chris preferiu ficar em New York.

-Já falamos sobre isso papai, eu já me acostumei a ficar em New York, além do mais, quem vai fazer companhia ao Chris? Sabemos que ele não é muito bom em viver sozinho. –Eu disse com humor enquanto meu pai me acompanhava em uma risada.

Paramos em uma barraca de comida de rua para comprarmos um bolinho de carne, enquanto meu pai falava com o vendedor, eu pude observar as construções em estilo art déco dos anos 20 e 30, essa avenida que abriga clássicos da hotelaria e da arquitetura. Sem contar a opção de excelentes e inusitados museus, como o Wolfsonian, um simpático espaço dedicado às últimas décadas do american way of life, e o World Erotic Art Museum, que dispensa apresentações. Imaginei em quanto a Normani apreciaria estar aqui, devo lembrar-me de fazer um convite a ela, queria apresenta-la os museus daqui.

 Eu sentia falta de estar em Miami, meu pai quase conseguiu me convencer a voltar para trabalhar aqui, e pode ser que futuramente eu inclua isso em meus planos.

A noite já havia caído, meu pai avisou que minha mãe ligou e disse que Taylor tinha chegado da escola e estava louca para me ver. Dr. Michael me chamou para irmos embora e eu concordei, estávamos dirigindo de volta para a casa de meus pais.

-Sabe filha, eu acho que estava mais do que na hora de você voltar para Miami, nunca pensei que você fosse para tão longe de nos.  –Meu pai disse enquanto dirigia, seu olhar era esperançoso e triste ao mesmo tempo.

Ele sempre chega nesse tópico, e eu honestamente sei o que ele quer dizer, eu sempre destaquei que minha família era a coisa mais importante para mim, e realmente é. Mas, quando eu me mudei para New York, esperei que fosse para formar uma família com alguém, o que não saiu como o planejado. Ficar longe da minha família, embora as desavenças com o jeito de minha mãe, sempre fora uma das coisas mais difíceis que eu já fiz.

-Papai, já conversamos sobre isso.  –Senti o peito pesar como sempre quando conversava com meu pai sobre esse assunto. -Futuramente eu posso voltar para Miami, mas agora está tudo correndo muito bem em New York.

-Tudo bem minha filha, eu fico feliz de você estar feliz. Só é difícil ter você e Chris longe de nós. –Ele disse, com os olhos marejados, meu pai era um homem incrivelmente sensível.

Eu sei que não sou a única a sofrer, eu tenho um pedaço da minha família comigo que é Chris, mas não deixa de ser doloroso ficar longe deles, principalmente do meu pai, sempre fomos muito unidos, aquela amizade que geralmente a filha tem com a mãe, eu tinha com ele. Foi com ele que conversei sobre minha primeira vez, foi ele o primeiro que eu contei sobre gostar de mulheres, e embora isso soe um pouco estranho, ele sempre me entendeu mais do que minha mãe, sempre me acobertou nas coisas que eu fazia, o que despertava um pouco de raiva em minha mãe, e até algumas brigas entre eles. Michael era uma espécie de pai melhor amigo. Quando eu escolhi seguir medicina assim como ele, embora áreas especificas diferentes, eu pude ver o orgulho transbordando em meu pai porque ele pode compartilhar muito de seu conhecimento comigo.

Definitivamente, me ver partir para morar em uma cidade relativamente distante foi uma das coisas mais difíceis para ele.

Chegamos finalmente em casa, a sorte do trânsito estava ao nosso favor. Após passar pela porta de entrada pude ver minha mãe e Taylor na cozinha, pelo cheiro maravilhoso que se instalava no ambiente eu poderia apostar que a janta estava sendo preparada. Vi minha irmã mais nova abrir um enorme sorriso e caminhar em minha direção.

-Eu nem acredito que você está aqui. –Taylor falou me envolvendo em um carinhoso abraço que eu obviamente correspondi com a mesma intensidade.

-Eu senti sua falta. –Disse-lhe carinhosamente.

-E nos sentimos a sua, todos os dias. –Meu pai completou, envolvendo a mim e minha irmã em um abraço triplo.

Sinto falta desses momentos, minha irmã sempre foi incrivelmente parecida comigo. Estar naquele momento em família me deixava mais do que feliz, carinho de pessoas que nos fazem bem são como um remédio para qualquer tipo de estresse, dor e frustração.

Após jantar com minha família, tomei um longo banho e fui para meu antigo e, um tanto quanto nostálgico quarto. Tinha porta retratos de amigas do colegial, amigos da universidade, não possuía fotos minha com a minha ex noiva porque sei que minha mãe com certeza havia feito questão de tirar tudo. Sorri para aquela escrivaninha repleta de fotos, é sempre bom relembrar-se de coisas que fizeram parte de sua vida por tanto tempo. Percebi que não havia fotos de Frank, Normani, Robert, Keana e outras pessoas que fazem parte da minha vida em New York. É impressionante que em um pequeno espaço de tempo, você se encontre em constante mudança, não só na sua vida, mas na vida de pessoas que te envolve.

Quando olho para o meu passado, encontro uma mulher bem parecida comigo - por acaso, eu mesma - porém essa mulher sabia menos, conhecia menos lugares, menos emoções, menos pessoas, tinha menos experiências.

Olhei para a escrivaninha lotada de livros, lembrei-me o quanto eu amava tê-los, eu colecionava livros da mesma forma que minhas amigas compravam bolsas de grife. Antigamente, eu só gostava de saber que os tinha, e lê-los de fato não vinha ao caso. Não que eu não terminava lendo-os todos, um por um. Eu lia, mas o mero ato de comprá-los me deixava alegre, é difícil explicar, mas eu me sentia, de alguma forma, mais otimista. A totalidade do ato simplesmente me fazia feliz quando mais jovem. No meu apartamento em New York eu possuo apenas três livros, dois são exemplares raros de enciclopédias medicinais e o outro é 50 tons de cinza.

Eu não sei quando perdi o habito de comprar livros, provavelmente fora a falta de tempo que me consumia de uns tempos para cá.

Peguei um dos livro da escrivaninha chamado: A menina que colecionava borboletas. Caminhei até a cama me sentando para começar a folheá-lo deparando-me com um trecho grifado provavelmente por mim em algum momento;

Para superar de verdade nossos problemas, precisamos nos reinventar. Mergulhar dentro dos próprios pensamentos e encontrar uma pontinha de esperança que nos faça querer seguir em frente e parar de chamar tanta atenção pra algo que, no final das contas, é só nosso.

Sorri ao pensar que em algum momento, provavelmente eu havia me identificado com aquelas palavras...

Ouvi leves batidas na porta, achei que fosse meu pai, mas me surpreendi ao ver minha irmã colocar a cabeça dentro do quarto após abrir a porta.

-Laur, ainda está acordada? –Perguntou-me, cruzando o quarto com certa hesitação.

-Eu que deveria te perguntar isso mocinha. –Eu disse com bom humor, nunca me colocava em situações de exercer rudemente o papel de irmã mais velha.

-Eu queria conversar. –Disse sentando-se nos pés da cama de frente para mim.

-Aconteceu algo? –Perguntei, fechando o livro e colocando-o em um móvel do lado da cabeceira da cama, quando vi Taylor fazer sinal de positivo com a cabeça. Imediatamente me ajeitei com a coluna ereta ficando totalmente de frente para ela demonstrando que ela poderia prosseguir que eu iria prestar atenção.

-Acho que estou apaixonada... –Arregalei levemente os olhos com o pequeno impacto das palavras da minha irmã, não que fosse um absurdo ela estar apaixonada, eu só não esperava que ela fosse falar algo do tipo.

-Por quem, e quanto tempo faz? –Foram as únicas coisas que passaram na minha cabeça.

-Alex, um carinha do colégio, faz mais ou menos um mês. –Ela disse sorrindo levemente.

-Como, nos falamos no telefone semana retrasada e você não me disse nada. –Falei calmamente

-Era algo que eu queria falar quando tivesse oportunidade de te ver pessoalmente Laur... –Suspirou pesadamente.

-Então diga-me.

-Nos conhecemos no começo do ano, ele veio de Minnesota para estudar lá no colégio, temos algumas matérias juntos, embora nos falamos pouco, eu nunca senti isso sabe Laur, parece um pouco idiota quando dito em voz alta pra uma garota de 17 anos como eu, eu não sei... –Taylor falou com os olhos baixos concentrados em suas mãos que estavam sob a cama.

-Não há nada de errado nem idiota nisso TayTay, é normal que uma garota da sua idade esteja apaixonada. –Eu disse sincera, tentando convence-la.

-Mas, ele não parece ser um cara que goste de estar só com uma pessoa Laur, minhas amigas dizem que eu deveria simplesmente me deixar levar, mas, ao mesmo tempo eu me sinto com medo, eu não vejo que seja algo que eu possa levar adiante. –Ela disse dando um suspiro triste focando seus olhos em um ponto aleatório do quarto.

-Eu não sou a melhor pessoa para te dar conselhos amorosos, você sabe o quão bagunçada minha vida amorosa é, mas vamos lá, vou tentar te dizer algo que não seja tão duro porque hoje em dia para relacionamentos eu vejo tudo com o lado racional invés do emocional. –Eu disse e a vi balançar a cabeça em sinal de positivo, como se tivesse absorvendo cada palavra que saia da minha boca. -Você disse que não vê nele algo que você possa confiar, mas, não precisamos de olhos para amar, apenas sentimos dentro de nós Taylor. Não vou dizer para você embarcar nessa de cabeça porque esse não é o tipo de conselho que se dê para ninguém, mas vou dizer para não ter medo de apostar no que sente mesmo que não consiga enxergar o mesmo, porque muitas vezes não conseguimos ver, mas está ali.

Disse com toda verdade para minha irmã mais nova, fazia tempo que eu não pensava em situações amorosas e avaliava esse tipo de situações.

Taylor e eu tivemos mais uns 30 minutos de conversas, ela me falou um pouco sobre sua vida, embora sempre nos falávamos por mensagem ou telefone, poder ter meus olhos verdes nos verdes de minha irmã era bem melhor. Antes dela retornar para seu quarto eu a fiz prometer que me deixaria ciente de toda situação de sua vida amorosa e ela me agradeceu pelos conselhos.

Logo pela manhã havia combinado de ir à praia juntamente com ela e minha mãe, meu pai foi trabalhar, embora fosse sábado e eu estivesse na cidade, ele disse com muito pesar que era inevitável deixar de comparecer e eu apenas concordei pois estava completamente acostumada com essa rotina de hospital.

O dia passou sem surpresas, após ter passado a manhã na praia na companhia de minha mãe e Taylor, almoçamos na orla de Miami Beach. A tarde fomos a uma galeria com várias lojas, eu havia comprado lembranças para Normani, Frank e até mesmo Chris.

A noite eu já havia chegado em casa e tomado banho, confesso que estava um pouco vermelha e ardida e tive que aguentar as piadas de Taylor em relação a eu estar parecendo um palmito assado. Meu pai chegou e sugeriu que fossemos jantar todos fora já que eu iria voltar para New York domingo de manhã.

Havíamos jantado em um restaurante e após fomos ao Dolphin Mall um shopping que eu costumava ir quando morava em Miami. No percurso, passamos em frente à minha antiga escola Carrollton School, e as mesmas sensações nostálgicas semelhantes a quando vi as fotos de meus amigos no meu antigo quarto ressurgiram.

 A vida é uma viagem.

Quando chegamos ao shopping, meu pai e minha mãe foram ver umas coisas de decoração e eu e Taylor fomos caminhando enquanto tomávamos sorvete e jogávamos conversa fora.

-Sabe Laur, você não me falou nada sobre sua vida amorosa, enquanto eu te falei quase tudo sobre a minha. –Minha irmã questionou enquanto caminhávamos no shopping pouco movimentado.

-Por que não há o que falar? –Falei, porém, saiu mais como uma pergunta do que uma afirmação.

-Eu não tenho tanta certeza disso, você está diferente, além do mais, antes sempre agia como se pudesse voltar para Miami a qualquer momento, e agora você fala como se não saísse de New York por nada.

-Mas, isso tem a ver com minha vida profissional e não com a minha vida pessoal Taytay. –Respondi vagamente olhando-a de lado enquanto limpava a boca suja de sorvete.

-Eu sei, mas não desvie o assunto, você realmente não conheceu ninguém interessante esses últimos dias? –Ela estava fazendo de proposito, ela sabe o quanto eu odeio falar sobre a minha vida amorosa, Taylor e meu pai sempre tinham mania de fazer isso, eu sei que no fundo eles acham que eu fiquei com algum trauma e jamais vou conseguir superar, não sei qual objetivo de eles falarem a respeito disso assim.

-Teve uma pessoa que eu sai há pouco tempo, ela é interessante, mas, acredito que não há possibilidade de sairmos novamente.  –Menti, simplesmente porque odeio ver a cara de preocupada que ela faz cada vez que eu digo que não conheci ninguém e provavelmente não irei conhecer.

Mas, consequentemente, quando eu falei a respeito de pessoa, meus próprios pensamentos me traíram me levando direto a Camila Cabello, o motivo de eles vagarem até a jovem eu honestamente não sei.

-Por que não existe possibilidade de saírem novamente? –Vi o sorriso imenso se formando no rosto da minha irmã, provavelmente por pensar na possibilidade de eu ter conhecido alguém novo.

-Porque eu a beijei, e acho que ela não gostou. –Fiz uma careta com bom humor, parte da história agora não era, de certa forma, mentira. Uma vez que eu associei a pessoa com Camila, eu realmente havia tido um colapso semana passada quando a beijei na galeria. Se me perguntarem o que deu em mim para cometer tal ato, eu provavelmente não saberia responder, na verdade eu me conformei com a coisa mais racional que meu cérebro apresentou para mim: A beijei porque eu me sinto imensamente atraída pela advogada, sem maiores sentimentos, apenas atração, eu estava ali ela estava ali perto demais, alterada demais, gostosa demais...

-Lauren você beijou a mulher a força? –Minha irmã parou de frente para mim me olhando seria.

-Não foi a força, na verdade ela estava falando sem parar coisas sem sentido e eu apenas quis interrompe-la, foi de uma forma inoportuna, confesso. –Falei virando-me para continuarmos a caminhar.

-E ela está com raiva de você? –Perguntou-me olhando desconfiada enquanto jogava o copo de sorvete, agora já vazio fora.

-Eu realmente não sei, ela é uma pessoa legal e somos colegas, espero que não mude isso, não é como se eu tivesse sentimentos por ela, só é uma boa companhia. –Eu disse dando de ombros tentando evidenciar minha indiferença, mas não esperava que fosse algo que minha irmã entenderia, jovens na idade dela pensam que tudo é relacionado a emoções e sentimentos.

-Encontrar alguém não é uma regra nem um mártir Lauren. Mas, só o fato de você ter mencionado alguém mesmo que seja apenas uma boa companhia mostra que o seu coração não está tão fechado e que ele é capaz de sentir-se ligado a alguém mesmo que da forma mais simples. Eu tenho fé e paciência que você vá amar alguém verdadeiramente minha irmã, não importa o quanto você fuja disso.

As palavras estavam engasgadas na minha garganta junto com todo sorvete que eu ingeri. Eu não esperava que minha irmã fosse tão madura na forma de falar e lidar com algo dessa forma, confesso, havia supressa em minha expressão.

-Estávamos procurando vocês. –Meu pai disse interrompendo-nos de nossa conversa.

-Vamos meninas! –Minha mãe se aproximando juntamente com meu pai sinalizou para que fossemos em direção a saída do shopping. Eu não pude agradecer por momento mais oportuno para eles aparecerem, não queria prosseguir naquela conversa com Taylor.

Voltamos para casa e eu me pus a arrumar a pequena mala de viagem que eu trouxe, embora tivesse poucas peças, uma mala de viagens sempre dá trabalho para arrumar. Pus as peças de roupas que eu trouxe dentro da mala e, fui até a escrivaninha pegando alguns livros aleatórios para levar comigo para New York e também ler no voo de volta. Meu pai, Taylor e minha mãe me levariam ao aeroporto amanhã de manhã meu voo estava marcado para 8:00 AM e embora eu me sentisse culpada por faze-los levantar cedo em pleno domingo de manhã sabendo de suas rotinas semanais, eles insistiram que me levariam.

Me deitei sentindo meu próprio cansaço de um dia agitado em Miami me atingir, virei de bruços buscando um relaxamento rápido de todos os meus músculos tensionados respirando fundo para sem sucesso tentar pegar no sono.

Minha cabeça passou pelos acontecimentos do tranquilo final de semana que tive com minha família, alertando que eu deveria arranjar mais tempo para repetir essas visitas. Inevitavelmente, me lembrei da conversa que tive com minha irmã sobre estar com alguém e das coisas que ela me disse.

Eu não me importo como os fatos das coisas acontecerem, e não importa o fato de eu estar ou não estar ligada a alguém. Sei que não há possibilidades de alguém me mudar, eu havia tomado essa decisão para seguir em frente e seria assim até o fim dos meus dias.

 

O domingo amanheceu com o sol saudando-me nas frestas da persiana de meu antigo quarto, me levantei as 6:30 AM e tomei um rápido café da manhã ao lado de minha mãe e Taylor, considerando que a distância para o aeroporto não era longa, saímos por volta das 7:00 AM e chegamos as 7:20 AM. Foi difícil me despedir de meu pai e Taylor vendo seus olhos marejados, deixá-los para trás sempre seria um enorme desafio para mim não importa quanto tempo passe. Ouvi as recomendações de minha mãe sobre ter cuidado, mudar os moveis do quarto e me alimentar bem, ela fez questão de fazer que eu prometesse que passaria todas as suas recomendações a Chris também. Após me desvincular do abraço de minha mãe e pela milésima vez do abraço de Taylor, segui para meu voo com destino ao aeroporto JFK em New York.

Me acomodei no acento do meu cartão de embarque esperando a decolagem, a viagem não seria longa, mas viagens sempre são cansativas. Lembrei-me de um livro aleatório que pus em minha bolsa antes de despachar a mala e o peguei para iniciar uma leitura em busca de fazer o tempo passar mais rápido. Sorri simpática para uma senhora que havia se acomodado no acento a meu lado do avião.

Os livros podem parecer nada mais do que palavras numa página, mas eles são realmente uma tecnologia de imagino transferência infinitamente complexa, que traduz estranhos rabiscos de tinta em imagens dentro de sua cabeça. Era exatamente como eu passava uma parte do meu tempo, com imagens dentro de minha cabeça, e algumas vezes, quando não me era escasso o tempo, eu expressava isso em pinturas. Era um hobby.

Um tanto hipster, um tanto conceitual, um tanto doutora Lauren Jauregui.

Peguei no sono prendendo-me nos meus próprios pensamentos ilusórios.


Notas Finais


Eu confesso que não revisei esse capitulo muito bem, então se houver alguns erros, concerto assim que vê-los. @cabellovip


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