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História (EM HIATUS) The Psychologist - Imagine Jimin - Show De Horrores


Escrita por: Sehy

Notas do Autor


LEIAM AS NOTAS, DEPOIS NÃO DIGAM QUE A TIA NÃO AVISOU U.U

Então amores, demorei mas voltei ><
O capítulo ficou um pouco muito pesado shausha Talvez muito pesado pra algumas, então saibam que há cenas MUITO EXPLICITAS.
Estou fazendo minha parte avisando.
Espero que eu tenha alcançado as expectativas de vocês, já que esse foi um momento bem esperado ^^
Demorei muito, sei disso, quase um mês </3 mas a tia tá sem pc TT
Ah, antes que me esqueça... teremos uma segunda temporadaaaaaaa!!!!!
Enfim, me perdoem qualquer erro, tava meio bugada quando escrevi, e a má formatação do texto, fiz no cel ai ficou tudo desorganizado, prometo que vou ajeitar. Tenham uma boa leitura <3

Leiam as notas finais amores, pufavozinho ><

Capítulo 18 - Show De Horrores


Fanfic / Fanfiction (EM HIATUS) The Psychologist - Imagine Jimin - Show De Horrores


               " Queimando, assim como o fósforo

 Que você risca para incinerar

 A vida de todos que você conhece

Chega um momento

Quando toda estrela cai
             Trazendo-lhe às lágrimas novamente
              Nós somos os magoados que você vendeu "

My Chemical Romance - Helena

S/N POV

Fitei os olhos de Jimin por alguns segundos, boquiaberta. Os mesmos tinham um brilho diferente. O olhar de meu namorado estava tomado por ódio. Jimin sempre foi uma pessoa de sentimentos muito puros, acabo por me sentir mal, pelo fato de ter sido a responsável pela quebra dessa pureza tão bela que ele sempre esbanjou. 
       – A-amor... como assim? O que você vai fazer exatamente?
       – Eu quero que ele sinta o que você sentiu. – Ouvia sua respiração pesada enquanto ainda nos olhávamos.
       – Jimin Oppa, por favor eu não quero que se suje dessa maneira. 
      – Mas eu não vou me sujar. O Tommy é quem vai. – Riu em um sopro e apontou para o tal, que estava sentado ainda na cadeira, mesmo depois de solto. 
      Tommy e Brian trocaram olhares, como se estivessem se comunicando de alguma maneira. Tommy tinha uma feição assustada, enquanto Brian mantinha uma expressão vazia em seu rosto. 
       – E-eu vou o que? – Perguntou Tommy. 
      – É isso mesmo, Tommy. – Jimin se aproximou dele sorrindo – Você e seu primo, terão juntos um incrível momento romântico. Você fará com o Brian, o que ele fez com a minha garota. 
       – Você só pode estar brincando! – Riu Brian, incrédulo. 
      Jimin havia guardado a arma em sua cintura. A tirou da mesma e foi até Brian, colando o cano um pouco abaixo de seu queixo, fazendo com que ele levantasse o rosto, ficando frente a frente com Jimin, que se curvou. 
      – Eu pareço estar brincando? 
      Brian respirou fundo e enrugou os lábios. Era nítida sua raiva. Posso dizer, que se ele pudesse, mataria Jimin naquele exato momento. 
    – Amor, como pretende fazer isso? – Caminhei até eles de braços cruzados. Chegando perto de Jimin, toquei seu braço, o fazendo abaixar a arma. 
      – O Tommy vai comer o Brian. 
      Arregalei os olhos e pude ouvir o desespero de Tommy ecoar pelo porão. 
      – Como é que é? – Disse ele. 
     Brian pelo visto seria abusado, mas quem estava em pânico era Tommy. Eu não entendi o porquê, já que há poucos minutos estava certo de que morreria e que não se importava com isso. Brian como sempre frio, indagou em um tom totalmente irônico: 
      – Vocês acham mesmo, que o Tommy vai ficar de pau duro pra mim? – O fitei, vendo-o revirar os olhos e rir. 
     – Amor, eu estou te pedindo... suba e fique com sua mãe e Yoona. Por favor. – Jimin tocou meu rosto e o acariciou – Você já tem muitos traumas. Não quero te causar mais um. 
      Pousei minha mão sobre a dele, retribuindo sua carícia.
      – Claro que não. Você não irá me causar um trauma, e sim me livrará de um. Oppa, eu já disse que não quero que se suje, não quero que se corrompa assim como me corrompi ao matar aquele homem. Deixe que eu e Yoona damos um jeito nos dois. 
      – Querida, eu preciso fazer isso. É uma questão de honra! Eles merecem pagar por tudo que fizeram com você. Eu te amo, e não vou me perdoar se não aproveitar essa oportunidade de puni-los devidamente pelo que fizeram. 
    Respirei fundo e tampei os olhos com as mãos. Aposto que se eu não permitisse, Jimin me levaria à força para o andar de cima, e se trancaria no porão com os dois. Mas eu não o deixaria sozinho. 
      Levei minhas mãos ao seu rosto e o segurei, acariciando de leve com o polegar.
      – Eu vou ficar aqui com você, e te ajudarei no que for preciso. 
      – Você tem certeza disso, ________?
      – Sim, eles realmente merecem pagar por cada segundo de dor que nos fizeram sentir. 
      – Está bem. – Jimin balançava a cabeça positivamente. Me parecia um tanto desorientado. 
      O mesmo foi até Brian, se aproximando. Parou ao seu lado e entrelaçou os dedos de sua mão esquerda nos cabelos do mais velho, que gritou assim que sua cabeça fora puxada bruscamente para baixo. Jimin apontou a arma, que mantinha em sua destra, para o rosto de Brian, que logo se calou. 
      – Você, fica de joelhos. – Jimin fez com que Brian se ajoelhasse de frente para Tommy, ficando entre as pernas de meu padrasto. – Amor, você tem certeza que quer fazer parte disso? – Apenas assenti de braços cruzados, e me aproximei para observar melhor a cena. 
      – É isso mesmo que eu estou pensando? – Indagou Brian, olhando para cima, fitando Jimin. 
      – Tenho certeza que você vai adorar. – Riu baixo – Tommy, tira a calça. 
       Tommy arregalou os olhos e olhou para Jimin. 
       – Você ficou maluco? O Brian não vai encostar em mim! 
      – Não, eu realmente não vou. Você perdeu a noção do perigo, garoto? – Brian se levantou furioso e tentou atacar Jimin, mas como um reflexo imediato, Jimin atirou na perna de Brian, que caiu no chão gritando em total desespero. 
       Pude ouvir os passos ligeiros no andar de cima, e rapidamente, Yoona e minha mãe já desciam as escadas nos alcançando. 
       –  Meu Deus! O que houve aqui? – Minha mãe questionou aflita. 
       – Mãe, por favor não quero a senhora aqui. – Yoona a puxou de leve para que subissem novamente.
       – Me solta! – Gritou e se desfez de seus toques – Eu quero saber o que estão fazendo! 
       – Faremos com o Brian, o que ele fez com a nossa menina. – Se pronunciou Jimin. Aquele sorriso sádico, novamente habitava seu rosto. 
       – Você vai estuprar o Brian? – Perguntou Yoona enquanto minha mãe mantinha os olhos em Brian, que gemia e se contorcia no chão. 
       – Eu não... mas o Tommy vai. – Riu brevemente. 
       – Agora mesmo que eu não subo. Quero ver cada detalhe dessa cena. – Olhei para minha mãe assustada. 
       – Mãe, pelo amor de Deus, coopere! Nós queremos acabar logo com isso, por favor, suba com Yoona. 
       A mais velha foi até a cadeira que Brian ocupava pouco antes, se sentou e cruzou as pernas. 
      – Jimin, continue, terei uma boa visão daqui. – Jimin riu me fazendo o lançar um olhar repreensivo. Ele e minha mãe, estavam ambos, fora de si. O mesmo foi até o móvel onde se encontrava a arma que havíamos pegado de JooHeon, já que as balas da arma de seu avô, haviam acabado após o tiro dado em Brian.
      Olhei para Yoona, que balançou a cabeça negativamente, me fazendo entender que não teria jeito. Apenas revirei os olhos e bufei. Eu não tinha mais o que fazer. 
       Jimin puxou novamente Brian pelos cabelos, que gritava e chorava, o fazendo ficar de joelhos lhe causando uma terrivel dor. - Eu podia imaginar pelos seus gritos, por contar do tiro em sua perna - Meu namorado se abaixou ao seu lado, e disse em seu ouvido, de maneira calma e audível para nós: 
      – Esse brinquedinho aqui, - se referiu a arma - sei usá-lo muito bem... e se você não for um bom menino, eu farei questão de atirar em você, em algum lugar que te faça ter uma morte lenta e agonizante. Então agora, você vai tirar a roupa do seu priminho, e chupar ele até que esteja excitado o suficiente pra acabar com você. Fui claro? 
      – Desgraçado. – Disse Brian, completamente fraco. Jimin gargalhou e o encarou por alguns segundos, antes de dar um forte soco em seu rosto. 
    Brian ficou mais desorientado do que já estava, e deitou a cabeça nas pernas de Tommy. Jimin apontou a arma para a cabeça de meu padrasto. Eu respirava forte e roía todas as minhas unhas, quase arrancando pedaços de meus dedos. 
      – Tommy, eu vou contar ate cinco, se você não tirar essa calça antes que eu termine, atiro em você também. Um... - Rapidamente, Tommy retirou sua calca junto de sua roupa íntima, ato que me fez virar o rosto para o lado. 
      – Vamos Brian, você foi homem o suficiente na hora de acabar com a vida da minha mulher, deveria ser homem na hora de sofrer as consequências também. - Brian estava fraco, tudo que conseguiu fazer foi erguer seu rosto e olhar para Jimin. 
       Yoona, que me parecia já ter se acalmado, me provou o contrário, assim que foi para a pilha de lenha que eu mantinha no porão para usar na lareira da sala, pegando um pedaço e indo em direção aos torturados. 
       – Já que ele não tem força pra isso, faça você Tommy. Põe na boca dele. – Tommy balançava a cabeça diversas vezes, e parecia estar prestes a chorar. 
     Assim que olhei para minha mãe, vi que ela já fazia isso, silenciosamente. Fui até ela e me sentei no chão ao seu lado, segurando em suas mãos. 
        Yoona desferiu um golpe com o pedaço de madeira no ombro de Tommy, o fazendo se curvar e finalmente derramar uma lágrima. 
        – Você é surdo? Eu mandei você colocar na boca dele! – Gritou. 
      Tommy finalmente obedeceu. Completamente trêmulo, o mesmo levantou a cabeça de Brian, e introduziu seu membro em sua boca. Pude ouvir minha mãe chorar um pouco mais alto, então me levantei e a abracei de lado, afagando seus cabelos. 
      – Muito bem, Tommy. Agora é com você Brian, faça um ótimo trabalho. – Jimin, mais uma vez, apontou a arma para a cabeça de Brian, que desistiu de exitar e começou devagar. – Isso, muito bem. Agora vai um pouquinho mais rápido, não temos muito tempo. – Já podíamos ver o efeito surgir em Tommy, mesmo que pouco, mas, Brian virou para o lado e vomitou todo o chão próximo a Jimin, que praguejou alterado, saindo de perto.  
        – Você é um frouxo mesmo. – Disse Yoona. – Anda, continua. – Brian respirava ofegante e tremia. – Continua! – Gritou, fazendo com que o mais frágil continuasse com o ato. 
       Minha mãe ainda chorava, mas tentava se conter. Fui até um dos armários, e peguei o primeiro pano que achei para cobrir a sujeira de Brian, e assim fiz. 
        – Acho que se ele gozar na sua boca, você vai ter que engolir todo o seu orgulho, não é, Brian? – Disse Yoona rindo. 
       – Eu queria muito ver isso, mas to ansioso pro show de horrores. – Jimin sorriu e puxou Brian, o jogando de bruços no chão e tirando sua cueca, o deixando totalmente exposto. 
        – Anda, Tommy... vamos logo ao que interessa. Brian, de quatro. – Disse Yoona, batendo com a madeira em suas nádegas.
       O mais velho se entregou, e apesar de seus gritos de dor, obedeceu. Fui para a frente de minha mãe, segurei em suas mãos e olhei em seus olhos tomados por lágrimas. 
        – Mãe, a senhora não precisa passar por isso, já viu demais por hoje. 
        – Eu vou ficar bem, filha. – Sorriu triste. Me virei para frente, olhando para ambos que estavam no chão e respirei fundo. 
      – Acabem logo com isso. – Disse cruzando os braços e me abaixando próxima dos dois. – Você vai fazer isso de uma só vez, sem dó nem piedade, Tommy, assim como ele fez comigo. E se por algum momento passar pela minha cabeça que você está tendo pena dele, eu enfio essa arma na sua bunda e puxo o gatilho. Preciso ser mais clara? 
         – N-não.   – Tommy, balançando a cabeça negativamente. 
         – Ótimo, então faça logo. – Me levantei e fiquei de pé na frente de minha mãe, na tentativa de privá-la de tal imagem. 
        Brian chorava e suas pernas estavam bambas por conta da bala alojada em sua coxa, mas admito, apesar de tudo; apesar de tentar me manter sã o suficiente em meio àquilo tudo, estava sendo bom vê-lo tão frágil, vulnerável e entregue de tal maneira. 
        Tommy estava ajoelhado atrás de Brian, mas ainda não havia feito o que mandei, então peguei a arma de Jimin e me ajoelhei atrás de meu padrasto, encostando a arma em sua nádega. 
        – Se não fizer com ele, faço com você, Tommy. – Disse em seu ouvido, e sem pensar duas vezes, Tommy entrou em Brian de uma só vez, que caiu deitado no chão. Seu grito de dor e angústia vibrou em meu peito após ecoar pelo porão. 
         Ouvi minha mãe soluçar e fui até ela, a abraçando de forma que seu rosto foi escondido em minha barriga, já que eu estava de pé e ela sentada. 
         – Isso, Tommy... muito bem. Agora você vai bem fundo, e bem forte. – Yoona dava as coordenadas e Tommy a obedecia. – Eu só posso estar sonhando, nunca pensei que esse dia fosse chegar. – Yoona ria, deixando a cena ainda mais bizarra do que já estava sendo. Seu riso, os gritos de Brian e o choro de minha mãe, compuseram uma musica agoniante... eu não via a hora de tudo aquilo acabar. 
          Jimin chegou perto de mim, beijou o topo de minha cabeça e tirou a arma de minha mão, voltando para perto de Yoona. 
          Brian estava estirado no chão e suas forças se esvaiam a cada segundo. Yoona obrigava Tommy a ir cada vez mais rápido, já que o batia com a madeira quando ele desacelerava. Jimin mantinha seus olhos fixos na cena, enquanto eu ainda escondia o rosto de minha mãe. 
          Faltava muito para que Tommy terminasse, mas Brian não aguentou e acabou desmaiando. 
          – Chega, Tommy. Ele apagou, não faz sentido continuar sem que ele sinta nada. – Disse Jimin, empurrando Brian e fazendo com que ele saísse bruscamente de dentro de Brian. – Se veste. – Jogou a cueca de Tommy em cima do mesmo. 
       – Pronto, mãe, acabou. Vamos lá para cima? – Ela assentiu e se levantou. – Acho melhor ficar só um aqui, devíamos descansar um pouco e tentar esfriar a cabeça, depois trocamos.
          – Eu fico. – Yoona se ofereceu. Jimin entregou a arma à mesma e nós três subimos. 
         Minha mãe foi direto para o quarto, e não deixou que eu a acompanhasse. Jimin me acompanhou até a cozinha, onde tiramos nossas luvas e colocamos em um saco. Em seguida, fomos para a sala e nos sentamos no sofá. 
         – Você está bem, amor? – Indagou Jimin. 
         – Sim, mas estou preocupada com você. Não gostei de te ver daquela maneira. –  Jimin respirou fundo e abaixou a cabeça. 
        – Nunca pensei que fosse capaz de fazer uma coisa dessas. – Levantou a cabeça e olhou em meus olhos – Mas por você, eu faria tudo novamente. 
         Sorri triste, e lhe dei um breve selar. 
         Seu celular que estava em cima da mesa de centro, vibrou e rapidamente Jimin atendeu. 
         – Olá, Yuri [...] Não, as coisas não estão nada bem por aqui, e por ai? [...] Não acredito! E o que Somin disse?... 
       Apenas observei a conversa confusa, enquanto Jimin andava de um lado pro outro, hábito que percebi ser típico de quando ele está nervoso. 
         Assim que desligou, se sentou ao meu lado e pendeu a cabeça para trás, bufando. 
         – O que houve, amor? – Perguntei preocupada. 
      – Solar. – Arregalei os olhos e mantive meus lábios entreabertos. – Ela ligou para o telefone de casa, procurando por mim. Somin atendeu e disse que eu estava na casa da minha namorada, e que essa namorada era você. 
        – Meu Deus, quando eu penso que não tem como piorar. – Tampei os olhos e ouvi passos na escada. Vi minha mãe descer com suas mãos vestidas por um par de luvas cirúrgicas, e carregar uma pinça. 
         – O que a senhora vai fazer? – Jimin a fitou confuso. 
         – Vou tentar tirar a bala da perna de Brian, ou não irá demorar para termos que nos livrar de mais um corpo. 
         – Ai droga! Nos esquecemos do Jooheon, temos que tirar ele de lá! – Bati em minha testa. 
        – Deixe isso pra depois. Agora eu preciso que você me ajude. Calce as luvas e traga a faca mais afiada que tiver, uma colher, uma bacia de metal, álcool e fósforos, ou um esqueiro. 
          Assenti e fui buscar tudo que ela havia pedido, logo seguindo para o porão junto dela. Jimin apareceu no cômodo pouco depois. 
          Enquanto preparávamos a cirurgia improvisada, Yoona fez com que Tommy limpasse o vômito de Brian. 
          Minha mãe pegou um pedaço de lenha e colocou dentro da bacia junto com um pouco de álcool e acendeu um fósforo, pondo fogo no recipiente. Esquentou a ponta da faca e da pinça para esterilizá-las. Joguei um pouco de álcool em suas mãos e logo ela começou o procedimento. 
         Com a faca, abriu um pouco mais o buraco que a bala havia feito, e introduziu seu dedo, para ver se conseguia tocar o pequeno projétil. Brian ainda estava desmaiado, e por sorte, a bala não entrou muito fundo. A ajudei mantendo a ferida aberta com meus dedos, para que ela pudesse pegar a bala com a pinça de forma mais precisa. 
         Não demorou muito até que ela conseguisse a retirar por inteiro. Assim que terminou, esquentou a colher até que ela ficasse vermelha, e tocou com a mesma a carne de Brian por dentro, a queimando e estancando todo o sangramento. 
         – Filha, você tem algum antibiótico aqui? Líquido de preferência. 
         – Tenho sim. 
         – Então dê a ele, senão ele morrerá de infecção. 
         Rapidamente fui buscar o remédio, e despejei um pouco na boca de Brian.
      Conversamos nós quatro sobre o que faríamos com o corpo de JooHeon, e decidimos trazê-lo para o porão já que não conseguimos pensar em mais nada, e estávamos correndo o risco de alguém o ver na floresta. 
         Yoona ficou no porão e eu consegui convencer minha mãe de descansar um pouco, enquanto Jimin iria comigo buscar o corpo.
         Peguei a capa que eu utilizava para cobrir meu carro nos dias de chuva, para enrolar JooHeon. Colocamos as máscaras e as luvas.  Decidimos usar o carro de Tommy, pois se algum resquício do DNA de JooHeon ficasse no carro, não seria no nosso. Procurei as chaves e as achei no bolso da calça de Tommy, e logo fomos para o local onde eu havia largado o corpo. 
         Chegando lá, ele ainda estava na mesma posição que havia caído. Rapidamente o enrolamos e o colocamos no porta malas do carro. 
       Fizemos tudo bem rápido, e voltamos para minha casa. Descemos as escadas do porão com certa dificuldade, mas conseguimos, e colocamos o rapaz em um dos cantos do cômodo. Vimos que Brian já havia acordado, toquei sua testa e por ter tomado o antibiótico, não tinha febre. 
         Yoona fez questão de passar a noite no porão, então Jimin e eu poderíamos descansar. Pedimos à minha mãe que trancasse a porta de seu quarto, já que Tommy poderia render Yoona ou algo do tipo e fugir ou nos atacar durante a noite. Fomos para o meu quarto, onde trancamos também.
          Tomamos um longo banho juntos, e conversamos um pouco enquanto relaxávamos na água quente da banheira. 
          – Oppa, como conseguiu atirar tão rápido e acertar Brian naquela hora? 
       – Ah, meu avô me ensinou quando eu era mais novo. Depois que aprendi o básico, ele começou a me levar para caçar, então fui aperfeiçoando. Mas, nunca pensei que fosse usar dessa habilidade com um ser humano. – O mais velho mantinha seu olhar distante. Acariciei seu rosto, chamando sua atenção de volta a mim. 
          – O Brian não merece ser chamado de ser humano. Não se culpe por isso. Jimin-Ah, eu nunca vou poder te agradecer o suficiente pelo que tem feito por mim. 
         – Não vai precisar agradecer, amor. – Nos olhamos em silêncio por algum tempo, até Jimin o quebrar – Você já tem alguma ideia de como dar um fim nisso? Você sabe que eles não podem sair daqui vivos, não é? 
           – Sim... infelizmente sei. Só não sei como fazer isso. – Respirei fundo. 
          – Sei que essa casa é tudo que seu pai te deixou, pode parecer loucura, mas acho que a única saída seria... – Jimin mordeu o lábio e me encarou. 
           – O-o que, Oppa? – Questionei já apreensiva. 
           – Amor, tem DNA espalhado por todos os cantos. Sangue, vômito. O melhor a se fazer seria por fogo em tudo. 
           – Como assim? Você ficou doido? Como posso colocar fogo na minha casa? 
           – Amor, é o único jeito. Se a polícia aparecer aqui, podem achar que eles morreram no incêndio. 
           – E você acha que a polícia vai ser burra ao ponto de não investigar a causa do incêndio?
         – Eu sei, mas vai ser mais difícil, vamos ganhar tempo. Sem falar que pra polícia chegar até aqui, só se for por denúncia. Você mora no meio do nada, eles não virão aqui. Só se alguém for até uma delegacia e relatar o sumiço dos três, mas você acha que eles vão se arriscar dessa maneira? Os próprios capangas do Brian irão investigar isso, não a polícia. 
           – Aish... odeio admitir mas você tem razão. E-eu não sei, podemos resolver isso amanhã? 
       – Claro, pequena. Vem aqui – Jimin me puxou para seu colo e me abraçou – relaxa um pouco, amanhã daremos um fim nesse pesadelo. 
          Peguei no sono bem rápido, pois estava exausta, mas acabei acordando bem cedo. Por instinto, fui direto para o porão ver se estava tudo bem com Yoona. Ela tinha os olhos fundos, estava com uma feição péssima, parecia esgotada. Brian e Tommy dormiam no chão. 
        Contei a ela sobre a ideia de Jimin, e a mais velha concordou, dizendo que realmente era o melhor a se fazer. A sugeri que descansasse um pouco, mas Yoona achou melhor que eu fosse arrumando as coisas que tiraria da casa antes de provocarmos o incêndio, então, fiz o que ela pediu. 
        Fui até meu quarto e peguei três malas enormes de viagem, coloquei o máximo de roupas que pude. Peguei todos os meus documentos e algumas lembranças, como fotos e objetos que fui presenteada por pessoas importantes, guardei também a arma do avô de Jimin. Em duas horas, eu já havia terminado... agora esperaríamos apenas que minha mãe e Jimin acordassem. 
       Desci indo até Yoona novamente, que aceitou dormir um pouco. Fiquei os vigiando por algumas horas, até que Tommy acordou. Ele se manteve deitado em silêncio, e Brian ainda dormia feito uma pedra. 
        Pouco tempo depois, Jimin acordou e veio até mim. Contei a ele que havia aceitado sua ideia, mas sem dizer exatamente o que era já que Tommy estava acordado. 
     Jimin super ansioso para terminarmos logo e irmos embora, subiu para acordar Yoona e minha mãe. Os três não demoraram para aparecer no porão. 
        – Filha, você tem certeza disso? Acha que realmente é a melhor saída? – Perguntou minha mãe acariciando meus cabelos. 
        – Não é a melhor saída, mas é a única. – Mordi o lábio e a vi assentir. 
       – Está bem. Só me deixe ver se a bala está alojada na cabeça do menino. – Jimin e minha mãe estavam de luvas, então foram os únicos a tocarem nos homens. 
        Os dois desenrolaram o plástico que envolvia JooHeon, e minha mãe rapidamente obteve uma resposta. 
        – Bem, a bala tá perdida em algum lugar da floresta, já que ela atravessou a cabeça dele. 
        – Posso tirá-lo daqui então? – Jimin perguntou e minha mãe assentiu. 
      Jimin pegou JooHeon no colo, e o levou para o andar de cima. Desceu novamente e agora fora a vez de Brian, que ainda estava desacordado. 
         – O que... v-vocês estão fazendo? – Indagou Tommy, receoso. 
        – Não te interessa infeliz, agora levanta. – Minha mãe o puxou pelo braço, o fazendo subir para a cozinha. Peguei uma mangueira média e um regador, e fui para o cômodo com eles. 
        Chegando lá, Brian estava sentado em uma cadeira e JooHeon em outra, ambos com os rostos deitados na mesa de jantar. 
        Yoona e minha mãe ficaram na cozinha junto deles mais Tommy, e eu fui até o carro do mesmo junto com Jimin. 
        Já que tinhamos tomado posse das chaves de Tommy, abri o tanque do carro e introduzi a mangueira. Jimin sugou até que a gasolina começasse a vazar pela outra extremidade, que foi inserida no regador, o enchendo até a metade. Era o suficiente. 
      Voltamos e conforme nos aproximamos ouvimos um falatório. Minha mãe e Tommy discutiam. Na verdade minha mãe gritava com Tommy, enquanto Yoona tentava os separar. Não consegui compreender o que eles falavam, mas fui o mais rápido possível para perto deles, infelizmente não fui rápida o suficiente. Minha mãe pegou uma grande faca e num piscar de olhos, cortou a garganta de Tommy, que caiu no chão se engasgando com seu próprio fluído. 
     Todos nós encaramos o homem que jorrava sangue, boquiabertos, inclusive minha mãe que parecia não acreditar no que havia acabado de fazer. Após alguns segundos, seu estado incrédulo foi tomado por um estado de desespero e a mesma começou a chorar. 
      – Unnie, leve ela lá pra fora, nós terminamos aqui. – Yoona levou minha mãe que estava em prantos para o quintal. 
     Peguei a faca que ela havia usado, e a coloquei na mão de Tommy. Jimin pegou o regador e foi molhando o chão da cozinha com gasolina enquanto fui checar os batimentos de Brian. 
      – Ele ta morto? – Perguntou Jimin da sala, onde também jogava gasolina no chão. 
      – Não. Ainda bem... ele vai sentir o fogo o matar aos poucos. Ele terá a morte que merece. 
      Lavei minhas mãos que se sujaram com o sangue de Brian na pia, e fui até a sala. Peguei uma mala de cada vez e coloquei-as dentro do carro de Jimin, que já estava aberto. Abri o meu carro e pedi para que minha mãe e Yoona entrassem nele, já que não demoraríamos. Voltei e avistei Jimin do lado de fora.
     – Amor, eu já terminei... molhei as cortinas e a entrada da casa. Tudo que preciso fazer agora é riscar o fósforo. – Peguei a caixa de fósforos da mão de Jimin. 
       – Vá para longe. Eu faço isso. 
      Assim que Jimin se afastou, risquei o comprido fósforo e o deixei cair sobre o degrau da entrada casa. Me afastei andando de costas, sem tirar os olhos das janelas e da porta aberta, que me proporcionavam a visão de toda a minha história sendo engolida pelas chamas altas, que não demoraram para tomar conta de tudo. 
       Já bem distante, acabei esbarrando em Jimin, que me abraçou. Juntos observamos o fogo acabar com aquele terrível pesadelo, e junto com ele, uma das poucas lembranças de meu pai. 
       Fomos obrigados a dar um terrível fim à três vidas, para que finalmente, eu pudesse começar a minha.


Notas Finais


Gente, nem sei o que dizer o.o só sei que foi um sufoco pra escrever e postar kkkk Quero muito saber a opinião de vocês, se suas teorias realmente aconteceram... enfim, vamos conversar nos comentários shauhsua @SweetMiinS2 muuuuito obrigada por betar pra mim <3

Amores, fiz um canal só meu para postar meus covers, não posto mais no Bjoonie e Moonie Tv. Conto muito com o apoio de vocês e espero que gostem <3

https://www.youtube.com/channel/UCIvg9UXnAojgs1rp0M5XWmQ


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