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História The Punk Stepfather - What's your desire?


Escrita por: gabyssrose

Notas do Autor


OIIIIIIII GENTE! olha... nem demorei kkkk mas tbm estou com a consciência culpada pq eu deveria estar estudando, mas passei o feriado inteiro escrevendo. Sério... vestibular é uma bosta e eu tenho certeza que não vou passar. Sou muito burra, mano!!!

Enfim, o cap não está tão grande e nem tão divertido, porém, tem uma parte de Izzy e Raven que eu acho que vocês vão gostar hahaha
Perdão pelos erros e comentem... please <3
LEIAM AS NOTAS FINAIS

Capítulo 10 - What's your desire?


Fanfic / Fanfiction The Punk Stepfather - What's your desire?

POV-Raven

A música no Rainbow era alta. Muito alta. As pessoas eram de diferentes tribos e jeitos. Havia punks, strippers, glam, headbangers e tudo mais. Era tudo muito estranho, mas não sei se porque eu não estava acostumada ou porque eram mesmo.

Estávamos na área vip, que tomava o piso superior inteiro e tinha uma visão perfeito do resto do bar. Uma única escada lateral dava acesso ao lugar e estava bem guardada por um segurança de pelo menos dois metros de altura.

Além da banda e eu, havia diversas outras pessoas, como algumas strippers, algumas garotas que pareciam ter a minha idade e alguns técnicos da equipe da banda, que tinham sido convidados por Steven. Além disso, havia vários seguranças — principalmente ao redor da nossa mesa — e também garçonetes seminuas.

Fui apresentada para diversas pessoas, mas não dei muita atenção, pois eu estava um pouco perplexa. Estávamos no local há menos de duas horas e praticamente todos estavam bêbados, sendo que apenas Izzy e eu éramos os mais sóbrios. 

Axl e Stee estavam disputando quem virava mais shorts de tequila, Slash estava com uma garota loira em seu colo e cheirava algumas carreirinhas em cima da mesa sem se importar com nada, enquanto Duff estava na sua terceira garrafa de vodka e torcia para Steven ganhar.

Como eles conseguiam? Como podiam? Digo... eu sabia que o estilo de vida deles era insano, mas até que ponto poderiam chegar? Eles não tinham pudor? Não tinham noção?

— Heeeeeey, Raven! — Stee chamou minha atenção, tirando-me dos meus pensamentos.

Eu virei o rosto para encará-lo. Axl estava deitado sobre a mesa, enquanto Duff riu e bebida, feliz pela vitória do outro loiro.

— Você realmente vai ficar bebendo água a noite toda? — questionou, rindo também.

— Sim. — respondi com um tom sério. — Eu não sou o tipo que curte bebidas.

— Ah, qual é, ruivinha? — disse Slash, rindo, enquanto a garota beijava seu pescoço. — Sei lá, experimenta uma vodka, um bloody mary, uma tequila. Qualquer coisa!

— É sério... melhor não. — revidei e lancei um sorriso para ele.

O moreno apenas negou com a cabeça e resolveu dar atenção para a garota. Percebi que Duff ficou me encarando e eu o encarei também. Ele riu levemente e desviou o olhar bebendo novamente.

E eles voltaram suas atenções para sua bebidas. Duff tomou o lugar de Axl e começou a beber tequila com Stee, sendo que dessa vez meu padrasto foi o vencedor. O que me surpreendeu foi que ele já havia bebido realmente bastante e ainda sim não estava tão mal quanto os outros.

“O que eles sentiam?”, foi exatamente o que me perguntei durante as outras duas horas que se seguiram. Qual era a graça daquelas bebidas ruins? E daquelas drogas ilícitas? Qual a sensação?

Eu simplesmente estava confusa.

Minha cabeça já estava doendo e meus olhos ardiam por causa de toda a fumaça dos cigarros, não só dos meninos, mas de quase todos ao meu redor. Tentei aguentar todo aquele barulho e aquela confusão de pessoas e cheiros, mas acabei não suportando.

Levantei bruscamente e dei de ombros, saindo dali. Desci as escadas e corri para a saída de emergência, que acabou me levando até o beco ao lado do bar. Recostei sobre a parede e fechei os olhos enquanto passava as mãos nos cabelos.

Tudo girava. Minha cabeça doía muito.

— Raven? Está tudo bem?

A voz conhecida fez com que eu abrisse os olhos rapidamente e encarasse a figura parada ao meu lado.

 

POV-Slash

A ruivinha simplesmente surtou e saiu correndo. Claro que eu simplesmente... não fiz nada. Eu poderia, mas não fiz, pois estava ocupado demais com a loira em meu colo. A cocaína corria em minhas veias, junto com várias doses de Jack Daniel’s e muitos, mas muitos cigarros.

O problema é que eu já estava entediado e eu simplesmente não poderia transar com a garota, embora eu quisesse bastante.

— Que tal darmos uma volta? — perguntei sorrindo.

Ela apenas mordeu o lábio e concordou. Rapidamente, eu levantei e saímos dali, saindo do Rainbow logo em seguida. Para meu azar, o lugar estava cheio de fotógrafos e tivemos que passar por eles para chegar até meu carro. Eu simplesmente os odiava bastante, principalmente quando eu estava com presa.

Entramos no carro e fomos cercados por aqueles abutres, que estavam me impedindo de sair dali. Liguei o carro e acelerei, deixando o motor roncar e fazendo com que a maioria saísse da minha frente.

Minha visão estava meio turva e minha cabeça girava, além disso, meu cabelo não ajudava muito no meu campo de visão. Acelerei novamente e a maioria dos fotógrafos que restaram saíram da minha frente, o problema foi que eu acabei arrancando com o carro e, infelizmente, um único fotografo que tinha permanecido na minha frente, acabou sendo atingido.

O impacto foi bem forte, tanto que o homem voou para cima do vidro, trincando-o rapidamente. Freei rapidamente, o que fez com que a garota e eu batêssemos as cabeças contra o painel e o volante do carro.

Naquele momento... quando ouvi os gritos e a multidão cercando o carro... eu percebi que estava ferrado. Completamente ferrado.

Os minutos que se seguiram foram completamente confusos para mim.

Duas viaturas chegaram rapidamente e me tiraram do carro, juntamente com a garota que me acompanhava, a qual eu nem sequer sabia o nome. Eu ouvia os policiais me perguntando coisas, mas as vozes estavam tão distantes e tudo girava,

Girava demais.

As pessoas passavam em câmera lenta e tudo que eu fazia era rir. Rir bastante. Malditas drogas e seus efeitos psicodélicos. Senti meus braços serem colocados para trás e logo algemados, enquanto alguns paramédicos chegavam e socorriam o homem desmaiado no chão.

Fui colocado em uma das viaturas juntamente com a loira, que tinha sua testa sangrando e o lábio cortado. Eu sentia algo escorrer pela minha testa, provavelmente sangue, mas eu estava tão anestesiado que não havia vestígios da dor.

Depois de minutos aguentando os policiais falaram que eu estava encrencado, nós chegamos até a delegacia. Como de praxe, a imprensa já estava lá e nos cercaram assim que fomos obrigados a descer do carro.

Eu sorri para a câmera enquanto me perguntavam coisas que eu não sabia responder, e logo adentramos a delegacia. O lugar todo parou para encarar a situação, principalmente porque alguns policiais tentavam impedir os fotógrafos e os jornalistas de entrarem.

Estava tudo um completo caos até que uma voz fez com que todo o barulho cessasse.

— O que merda está acontecendo aqui? — perguntou uma voz feminina.

Levantei o olhar e movimentei a cabeça, fazendo com que meus cabelos se afastassem um pouco.

Bem na minha frente, há poucos passos... estava uma mulher. Ela era ruiva, mas não natural. Seus cabelos tinham uma coloração avermelhada. Um vermelho realmente diferente e... exótico. Ela vestia calças pretas bocas de sino, um camiseta branco que realçava bem seus seios fartos e botas de salto grossa.

Ela encarou-me com um olhar curioso e rígido. Seus olhos tinha um tom mel, mas esverdeados. Não sei bem, afinal, eu estava bêbado demais para notar qualquer detalhe, exceto o fato dela ser gostosa. Muito gostosa.

— Ele atropelou um dos fotógrafos, chefe. — disse o policial loiro que segurava meu braço. — Encontramos várias garrafas de bebidas e algumas drogas no carro.

Ri sem humor.

— Que novidade vindo desse tipinho. — disse ela com desdém. Opa! Quem ela achava que era?.  — Coloque-o na cela e tire o depoimento da garota, isso é... se ela conseguir falar.

A menina estava completamente delirante e ria sem parar, provavelmente por causa do choque e das drogas. Eu apenas ri e revirei os olhos.  

— Desde quando uma mulher dá ordens em uma delegacia de Los Angeles? Pensei que homens mandassem aqui, não peitudas com armas.

As palavras simplesmente caíram dos meus lábios. Se ela podia me insultar, por que eu não poderia fazer o mesmo? Eu já estava completamente fodido, então qual seria o problema?

Ela sorriu para mim. Um sorriso também irônico e debochado. Aproximou-se lentamente, ficando cara a cara comigo. Pude sentir seu perfume, lembrava-me cereja e menta.

— Acha que eu não sou capaz de dar ordens aqui, vagabundo? — rosnou, rindo em seguida.

Eu ri também. Tudo que eu via era um par de peitos bem apetitosos.

— Já que está tão perto... por que não ajoelha e reza, ruivinha? — falei, rindo irônico.

Ela apenas sorriu e fez um gesto de negação com a cabeça, no segundo seguinte, segurou meus olhos e acertou joelho bem em meu estômago, fazendo com que eu gritasse de dor e caísse de joelhos.

Aquilo doeu muito. Muito mesmo. Senti todo meu estomago revirar e só não vomitei por que meu corpo estava completamente paralisado de dor. Minha vontade era de levantar e acabar com aquela vadia, o problema é que eu não batia em mulheres, pelo menos não fora da cama.

— Alguém mais, seja policial ou delinquente, acha que eu não sou capaz de dar ordens? — gritou ela.  

O silêncio se estabeleceu por segundos e ninguém ousou se pronunciar.

— Ótimo! Agora voltem para o trabalho. — falou, fazendo todos voltarem a suas tarefas. Ela me encarou brevemente e depois olhou para o policial. —Leve-o para a cela. Ele tem direito a uma ligação, assim que ele a fizer, avise-me.

O policial levantou meu corpo, enquanto eu gemia de dor. Caminhar foi bem difícil, ainda mais com ele me empurrando. Eu fui colocado na cela, ou melhor, jogado nela. Eu nem mesmo reclamei, afinal, eu já estava acostumado, tanto com os policiais quanto com as prisões de Los Angeles.

— Eu vou resolver algumas coisas e quando eu voltar você poderá fazer sua ligação, garoto. — disse o policial gordo e deu de ombros, retirando-se.

Eu apenas ri e deitei sobre a cama de concreto que havia ali. O efeito da bebida já havia passado e eu sentia meu corpo completamente pesado e exausto, o problema é que eu não poderia dormir, pelo menos não até fazer minha ligação.

Passaram-se pelo menos uns vintes minutos até que o policial gordo voltou.

— Venha. Você poderá ligar para seu advogado ou para quem desejar. — disse ele enquanto abria a cela.

Eu apenas bufei, levantei e sai, indo até o telefone preso na parede. Obviamente eu poderia ligar para meu advogado, mas ele provavelmente não iria resolver porra nenhuma, então disquei os números tão conhecidos por mim e liguei para a pessoa que sempre resolvia nossos problemas: Vicky.

Depois de alguns toques... ela atendeu...

Alô! — falou com a voz de sono. 

— Vicky? É você? — perguntei para confirmar. 

Ela suspirou pesado.

— O que aconteceu agora? — perguntei enquanto bufava.

Eu acabei rindo. Um riso nervoso. Dessa vez eu estava realmente encrencado e Vicky provavelmente me mataria. Se ela não o fizesse, Cloe faria.

— Delegacia da West Hill. — respondi, rindo. — Traga dinheiro ou um advogado. Ou melhor, os dois! Por que eu acho que vou precisar.

Dito isso, eu desliguei, sorri para o policial e voltei para a cela, que logo foi trancada. Agora tudo que eu tinha que fazer era esperar Vicky. E faria isso dormindo. 

 

POV-Vicky

Eu realmente deveria ganhar um aumento. Um belo de um aumento. Depois de correr contra o tempo para vestir uma roupa e parecer apresentável, eu dirigi até a delegacia. Quando cheguei e passei pelas várias pessoas da imprensa, fui direto para a recepção.

— Saul Hudson. — falei para a recepcionista.

Ela chamou um policial que me levou até a parte das celas. Eu já estava tão acostumada com aquele caminho e aquele tipo de ambiente que nada me intimidava mais, nem as strippers baleadas, os homens esfaqueados e os travestis agredidos.

As celas estavam vazias, exceto por uma só, onde estava Slash. O moreno estava vestindo suas roupas de couro e tinha sua cartola cobrindo o rosto enquanto dormia. A minha vontade naquele momento era de acabar com a raça dele ou enforca-lo com a cobra de estimação dele. Mas eu não poderia fazer isso... mesmo querendo muito.

— ACORDA, BELA ADORMECIDA! — gritou o policial que me acompanhava enquanto batia seu cassetete na grade.

Slash deu um pulo e acabou caindo da cama de concreto. O moreno demorou alguns segundos para se levantar e vestir sua cartola, provavelmente por conta do sono ou da bebida.

— Vicky, eu... — ele começou a falar, mas eu ergui a mão, fazendo com que ele parasse.

— A minha vontade é de te deixar aí pelo resto da semana, mas infelizmente eu sou paga para livrar você e o resto dessas confusões. — falei e suspirei.

Slash apenas escondeu o rosto por entre os cabelos. Ele me conhecia o suficientemente bem para saber que eu estava realmente puta da vida com ele.

— Enfim, o que ele fez agora e quanto terei que pagar de fiança? — perguntei diretamente para o policial.

— Desculpe, senhorita. — disse, parecendo preocupado. — Mas a infração agora é um pouco mais grave do que dirigir embriagado.

Eu fechei os olhos e respirei fundo. Contei até dez e pedi forças aos céus.

— Então o que eu terei que fazer? — questionei.

— Bem, a chefe quer falar com você, provavelmente ela quem vai decidir. — disse o policial enquanto abria a cela.

Eu apenas concordei com a cabeça e observei Slash sair da cela, em seguida, seguimos o policial até o segundo andar, onde ficava a sala do chefe de policia.

— Espera aqui, por favor! — pediu ele, enquanto entrava na sala.

Eu apenas me virei para Slash e dei um tapa em seu braço.

— Ai, Vicky! — choramingou.

— Você vai ficar caladinho e vai deixar que eu resolva tudo isso, ok? — mandei.

Ele apenas concordou em silêncio e logo o policial retornou.

— Podem entrar. — disse ele, dando passagem.

Eu apenas respirei fundo novamente e adentramos a sala. Foi então que meus olhos se arregalaram, meu coração desejou parar e minha respiração ficou pesada.

A figura ruiva nos encarava seriamente com um olhar curioso e surpreso.

Eu estava ferrada.

 

POV-Raven

Ele estava vestindo uma calça de couro presa, um camisete vermelho e botas da mesma cor que a calça, além daquela tão conhecida jaqueta. Havia uma bandana em sua cintura e uma boina em sua cabeça. Era incrível como mesmo simples... ele ficava extremamente sexy.

— O que houve? — perguntou enquanto se aproximava.

Eu respirei fundo.

— Desculpe, mas eu não sirvo para isso. — respondi. — Não sirvo para as bebidas, para as drogas e toda aquela gente. Eu simplesmente não consigo lidar com o modo de vida de vocês.

Apesar das minhas palavras, ele não riu e nem debochou, apenas ficou encarando-me com um olhar curioso.

— Está tudo bem você não se adaptar. — disse ele segundos depois. — Acredite em mim, não é tão simples quanto parece.

— Não? — ergui as sobrancelhas.

— Nós estamos sempre tentado fugir da realidade, mas nem sempre conseguimos. — disse ele e suspirou, se aproximando ainda mais. — Enfim, você quer ir para casa?

Fechei os olhos, respirei fundo e tornei a abri-los.

Izzy realmente era um mistério para mim.

— Não quero atrapalhar. — falei tímida.

— Não irá. — disse ele e pegou minha mão.

Adentramos o bar novamente e estávamos indo para a saída quando Duff apareceu. Ele parecia um pouco mais disperso e preocupado. Eu imediatamente soltei a mão de Izzy, já que eu não queria perguntas indecentes.

— Slash foi preso. — disse ele enquanto os outros desciam as escadas, sendo escoltados por seguranças.

— Puts! — disse Izzy.

— Os outros e eu vamos para a delegacia. — disse o loiro. — Um dos seguranças vai levar você, Raven.

Abri a boca para argumentar, mas Izzy foi mais rápido.

— Quem está mais sóbrio? — perguntou o moreno.

— Eu, obviamente. — Duff respondeu e, milagrosamente, ele parecia o mais sóbrio mesmo.

— Então vá sozinho para a delegacia e mande os seguranças levarem os outros. — disse Izzy com um tom sério. — Eu mesmo vou levar a Raven para casa, pode ser?

Duff nos encarou com um olhar muito estranho, um pouco desconfiado, mas logo concordou com a cabeça e deu de ombros. Como Izzy falou, os seguranças levaram Axl e Stee para casa, enquanto meu padrasto foi para a delegacia e Izzy e eu também voltamos para a mansão.

O caminho foi bem silencioso, exceto por Angie dos Stones tocando no rádio. Eu estava realmente cansada e aqueles saltos estavam acabando comigo, tentei me manter acordada, mas acabei dormindo durante a viagem de volta.

*****

Não sei bem o que aconteceu, mas eu acordei quando percebi que tinha alguém me carregando. Abri levemente os olhos e deparei-me com Izzy me carregando pelo segundo andar da mansão. Ele sorriu para mim e eu fechei os olhos novamente, voltando a abri-los somente quando senti meu corpo ser colocado na cama.

Eu acabei sorrindo.

— Não precisava ter feito isso. — falei.

Ele riu e se sentou ao meu lado na cama.

— Não foi nada. — disse ele e eu senti sua mão sobre meu rosto.

Elevei meu corpo, ficando sentada na cama, e fiquei o encarando.

— Acha que Slash está bem? — perguntei.

Izzy riu novamente.

— Slash sempre se mete em confusão e no fim sempre acaba com uma garrafa de Jack Daniel’s e uma mulher ao seu lado. — respondeu ele. — Relaxa, ele se vira.

Eu apenas concordei com a cabeça e ri também.

— Vocês realmente levam a sério a vida de Rockstar. — comentei.

— Bem, sim. — ele concordou. — Tem seu labo bom e seu lado ruim. Apesar das confusões e da falta de privacidade, ainda conseguimos realizar nossos desejos.

Ele encarou-me com um olhar um pouco mais quente.

— E quais são seus desejos? — perguntei e mordi meu lábio. 

 

POV-Vicky

— Victória? — disse Anne, fazendo com que Slash arregalasse os olhos. — O que faz aqui?

Eu respirei fundo e continuei a encarando. Eu simplesmente estava ferrada.

— Sente-se, Saul. — mandei.

O moreno me obedeceu e eu fiz o mesmo. O clima estava realmente tenso, principalmente por conta do olhar intrigante que Anne me lançava.

— Eu sou a responsável por ele. — respondi, suspirando. — Sou eu quem cuido dos assuntos dele e da banda dele,

Anne pareceu ainda mais surpresa, ou melhor, perplexa. Conhecendo minha irmã como eu conhecia e sabendo que ela odiava foras da lei, provavelmente ela iria querer deixar Slash preso ou algo pior.

Ela continuou me encarando por um breve momento até ficar séria de repente e pegar a ficha de Slash.

— Em casa nós conversaremos. — disse ela enquanto lia a ficha do moreno. — Você tem noção de que poderia ter matado aquele fotografo, senhor Hudson? Ele está no hospital com duas costelas trincadas e o nariz quebrado.

Anne lançou um olhar de ódio para Slash, que apenas ergueu as sobrancelhas.

— Ah... — Slash tentou falar, mas eu o impedi.

— Ele sabe disso, pode ter certeza. — falei, chamando atenção da minha irmã. — Agora será que podemos agilizar tudo isso? O que vai ser? Fiança? Prisão?

— Bem, ainda não sabemos a decisão do fotógrafo, se ele vai prestar queixa ou não, então vamos aceitar uma fiança de cinco mil dólares. — disse Anne e se encostou sobre sua cadeira. Foi então que ela lançou um olhar debochado para Slash. — Aliás, eu também quero que o senhor Hudson faça terapia.

Slash arregalou os olhos novamente enquanto eu apenas encarei-a completamente chocada. Terapia? Por que diabos terapia?

— Pelo que eu percebi, o senhor tem um péssimo histórico com drogas e bebidas. — disse ela. — Eu preciso que um profissional avalie se você pode ou não continuar com sua carteira de habilitação.

Slash abriu a boca para revidar. Tudo que o moreno mais amava era dirigir, tanto que Duff e ele tinham uma coleção e carros.

— Certo. — falei antes de Slash. — E se ele recusar?

— Eu suspendo a carteira de habilitação dele e o deixo preso por três meses. — disse Anne sem remorso algum.

Eu fechei os olhos e passei as mãos pelos cabelos.

— Ele fará. — falei enquanto abria os olhos novamente. Slash pareceu surpreso. — Eu mesma me certificarei disso.

— Tem certeza? — Anne perguntou enquanto erguia as sobrancelhas.

— Tenho. — respondi. — Podemos ir?

Ela nos olhos se cima a baixo.

— Podem. — disse, enfim. — Mas eu quero que ele se apresente no final do mês com um laudo psicológico.

Ela pegou um cartão em uma das gavetas da mesa e me entregou.

— Esse é o psicólogo da delegacia. — disse ela. — Só vou aceitar o laudo dele.

— Ótimo. Obrigada.

Levantei da cadeira, assim como Slash, e dei de ombros para sair. Porém, antes que eu pudesse sair da sala, Anne me chamou.

— Victória? — eu virei para ela. — É melhor estar acordada quando eu chegar.

Eu apenas concordei com a cabeça e saímos dali. Depois de assinar diversos papéis de liberações e pagar a fiança, Slash e eu estávamos prontos para sair da delegacia, mas fomos impedidos quando Duff apareceu com mais dois seguranças.

— Você atropelou um fotógrafo? — disse o loiro, chocado.

— Foi um acidente. — Slash respondeu e revirou os olhos, então se virou para mim. — Será que pode me explicar o que foi aquilo lá dentro?

Eu soltei um suspiro pesado.

— Hoje não, Slash. Hoje não... — falei, firme. — Duff, você pode levar ele para casa? Eu preciso voltar para meu apartamento.

— Claro. — disse o loiro. — Não quer uma carona?

— Não. — respondi rapidamente. — Tomem cuidado. Amanhã eu apareço para ver como estão as coisas.

Despedi-me dos meninos e saí da delegacia, mas não sem antes receber um olhar nada amigável de Slash. Eu sabia que ele estava confuso, ainda mais sabendo que provavelmente ele e Anne não tinham se dado muito bem, mas eu estava sem o pingo de cabeça para dar explicações.

Peguei meu carro e voltei para meu apartamento. Quando cheguei já estava quase amanhecendo e eu sabia que não demoraria até Anne chegar, então fiz um café forte e fiquei vendo TV enquanto a esperava. 


Notas Finais


Maaaaaaaaaaaas gente! Eu sou muito filha da mãe, né? aushaushauhsuahsuh
Então, o que acharam??? Muito ruim? Muito corrido? Meu deus kkkkk

Aliás... eu estive pensando aqui, o que vocês acham de uma gravidez acidental? Eu sei isso parece clichê, mas e se eu tentar ao máximo fazer as coisas diferentes? Em quem vocês votariam pra ser papai (tirando o Duff e o Stee)... Axl, Slash ou Izzy? (ah, não seria a Raven grávida, ok? Seria uma personagem especial).
Enfim, eu to tão animada com essa fic que não paro de ter ideia... sério.... eu só queria ter mais tempo para escrever, mas tá dificil!


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