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História The Purchased Love - Capítulo Trinta e Três - It was to be a normal day


Escrita por: MrsPriorEaton

Notas do Autor


Oi Pessoal,

Tudo bem?

A pedido da ~Dreamy--Girl, aqui está a Sophi para vocês!

Beijinhos 😘😘

Capítulo 34 - Capítulo Trinta e Três - It was to be a normal day


Fanfic / Fanfiction The Purchased Love - Capítulo Trinta e Três - It was to be a normal day

Tobias 

Acordo depois de uma noite mal dormida. Após aquele dia em que Sophie começou a acordar de madrugada procurando pela mãe, isso se repetiu durante toda a semana. Era assim todas as noites – por duas semanas já – ela acordava assustada, ou procurando alguma coisa. Logo em seguida vinha o choro e ela sempre se acalmava só quando eu mostrava a foto da mãe, mas eu estava começando a ficar com medo disto não funcionar mais – já que noite passada ela começou a estender a mão em direção a foto e não obteve nenhuma resposta. 

Sento-me em minha cama e procuro por Sophie , porém, não a encontro  em seu berço. Apanho meu telefone e vejo que já eram meio dia – havia dormindo igual á uma pedra. Estava levantando de minha cama quando meu telefone resolveu tocar. Encaro a tela de meu telefone e fito o nome de Shauna piscar. 

- Aconteceu alguma coisa? – Pergunto desesperado. 

Ontem Shauna havia se voluntariado para passar a noite com Beatrice no hospital. Desde que eu e Natalie havíamos tido aquela discussão, ela não tinha mais dado á cara no hospital. Ela ainda ligou-me para saber a onde é que eu tinha levado a neta dela, mas eu fiz questão de desligar na cara dela. 

Como eu estava sendo pai em período integral, era a Shauna que estava me ajudando, se não era ficando no hospital com Beatrice, era aqui em minha casa cuidando de Sophie enquanto eu resolvia algo da empresa ou ia para o hospital. 

- Sim.. – Diz ela parando para pensar um pouco. – Na verdade não, eu liguei somente para lhe avisar que eles decidiram começar a diminuir a medicação dela. – Diz ela com um fio de empolgação. 

- Sério? – Pergunto aliviado. 

- Sim, de acordo com o doutor ela está reagindo bem e estar sentindo menos dores esta semana. – Diz Shauna também sendo embalada pelo alívio. 

- E ele não deu nenhuma previsão para ela acordar? – Pergunto com um fio de esperança. 

- Não. – Diz ela suspirando. – Você sabe qual é a resposta dele Tobias, ela pode acordar hoje, amanhã, daqui alguns dias..- Diz ela deixando a frase morrer. 

- Esperança é a última que morre não é. – Digo abaixando a minha cabeça. 

- Sim.  – Diz ela em um tom tristonho. – Zeke chega hoje. 

- Que notícia maravilhosa! – Digo abrindo um sorriso.

Eu havia inconscientemente mandando Zeke para uma viagem bem no dia em que Beatrice foi dar á luz. Tantas coisas foram acontecendo desde aquele dia que mandei Zeke estender a sua viagem e passei para ele alguns problemas que eu deveria ir resolver em Paris. 

- Que horas ele chega? – Pergunto alegre.

- De tarde! – Diz Shauna suspirando melosamente. 

Converso mais um pouco com Shauna e saio de meu quarto descendo para o andar de baixo. Entro na cozinha e tenho o desprazer de encontrar Evelyn e Nita conversando na bancada enquanto Ana estava amamentando Sophie. 

- O que você está fazendo aqui? – Pergunto com a voz grave. 

- Eu vim conhecer a sua filha. – Diz ela seca. 

- Ana, acompanhe-me por favor. – Diz Evelyn levantando-se da cadeira e saindo para fora da cozinha. Quando estamos completamente sozinhos naquele ambiente de quatros paredes, que Nita retorna a falar. 

- Você não me contou que tinha uma filha da última vez em que nós vimos. – Diz ela levantando-se da bancada e parando na minha frente. 

- Talvez por que eu estivesse bêbado Nita. – Digo caminhando até a cafeteira. 

- Por que você saiu daquele jeito naquele dia Tobias? – Pergunta ela com uma voz manhosa. 

- Por que você foi atrás de Beatrice falar que nós dois havíamos voltado? – Pergunto franzindo minha testa. 

Em um de meus momentos de completa embriaguez eu fui atrás de Nita. Nós conversamos e eu acabei contado para ela que havia terminado com Beatrice – para a minha sorte eu não havia contado mais do que eu poderia falar e Nita sabia somente o que todo mundo sabia. Porém, eu não havia parado na cama com ela, desde aquele dia em que Beatrice surtou por que eu fiquei com a Nita, que eu evito de cometer este mesmo erro. Então eu fui no seu apartamento, bebi mais um pouco, recebi um cafuné gostoso e pude desabafar de graça. Depois que consegui isso, pedi para Nita arrumar-me um remédio de dor de cabeça e me mandei se seu apartamento. 

- Pensava que a bela adormecida estava de coma. – Diz ela com a voz ríspida. 

Depois deu ler o diário de Beatrice e perceber que ela havia cortado metade das informações sobre o estado dela, eu fui atrás de Shauna e ela contou-me de todos os perrengues que ela passou – desde o dia em que ela foi atrás dos seus pais, até o dia do seu parto. Eu havia ficado possesso quando ela contou-me de sua queda – que deixou a gravidez um pouco de risco – e do dia em que Nita foi encher os ouvidos de Beatrice – dia este que eu estava ao lado de Zeke e ouvir ele conversar com Beatrice no telefone. Naquele dia eu pensei que ela estava fazendo algum drama, algum fingimento, não tinha passado por minha cabeça que ela estava passando mal por conta das lorotas de Nita. 

- Não ouse falar dela desta maneira. – Digo ficando nervoso. 

- O que ela tem Tobias? O que foi que você viu nela? – Pergunta Nita com a voz aflita. 

- Tudo o que eu sempre quis em uma mulher Nita. – Digo com propriedade. 

- Eu sempre lhe dei carinho, amor, atenção e eu nunca recebi um terço do que aquela loira oxigenada recebeu. Eu sempre implorei para morarmos juntos Tobias, para construirmos uma família juntos e durantes dois anos nós dois transamos com camisinha, você nunca esquecia a merda da camisinha antes de transarmos. Mas só foi ela aparecer que as coisas mudaram não foi? Ela já chegou conseguindo morar com você e de quebra conseguiu o filho que eu sempre quis e isso tudo em o que Tobias, três meses? – Pergunta ela com dor na voz. 

- Nita...- Digo suspirando e abaixando a cabeça. – Você não era a mulher certa para mim. 

- O que ela tem Tobias, que eu não tenho? – Diz ela com as lágrimas escorrendo pelo rosto. 

- Tudo. – Digo dando uma risada falha. 

De repente sinto uma mão quente bater contra a musculatura de minha bochecha. Meu rosto vai e volta e encaro Nita que faltava esfumaçar de tanta raiva que ela estava sentindo. 

- Você me paga Tobias Eaton. – Diz ela entre os dentes. 

Nita joga-me um olhar frio e sai da cozinha batendo os pés. Reviro meus olhos e apanho um copo cheio de água – o dia mal havia começado e eu já estava me estressando. Saio da cozinha e caminho até Ana. 

- Como ela está Ana? – Pergunto apanhando a sua mãozinha. 

- Está ótima senhor Tobias. – Diz ela dando um largo sorriso. 

- Como foi a sua conversa com Nita? – Pergunta Evelyn esperançosa. 

- Por que o interesse? – Pergunto arqueando as sobrancelhas. 

- Nenhum, ela só me parece ser uma boa pessoa. – Diz ela com desinteresse. 

Solto uma gargalhada alta e começo a subir as escadas. Evelyn tendo um interesse súbito e dizendo que Nita era uma boa pessoa? Alguma coisa tinha ali. 

Subo para o meu quarto e tomo um banho gelado, afogando-me em meus pensamentos confusos. Nita não estava errada em dizer que sempre pediu uma família para mim, mas ela também nunca fora merecedora disto. Ela foi carinhosa, amorosa e atenciosa como ela havia dito – nos primeiros meses – mas depois, tudo o que ela queria era atenção da mídia em cima dela e claro esbanjar um dinheiro que não era dela.  Eu realmente achava que amava a Nita, mas depois de conhecer Beatrice e sentir tudo o que eu senti por ela, acabei percebendo que o que eu sentia por Nita era apenas um gostar, não havia amor, não havia paixão. 

Saio de meu banho e visto uma velha calça jeans acompanhada de uma camiseta cinza. Dou uma rápida ajeitada em meus cabelos e desço novamente para o andar de baixo apanhando Sophie em meus braços. 

- Você pretende mesmo ficar com esta menina? – Pergunta Evelyn que estava sentada em um dos sofás da sala encarando-me rude. 

- Essa menina é a minha filha. – Digo sério.

- Você nem fez um teste de DNA para ter certeza. – Diz ela incomodada. 

- Eu não preciso de teste para saber disto Evelyn. – Respondo-lhe friamente. 

- Então agora você voltou a confiar em Beatrice? Foi só ela se jogar da escada para você apagar tudo o que ela lhe causou. – Diz Evelyn nervosa.

- Beatrice não jogou-se  da escada então fique quieta e vê se não torre a minha paciência. – Digo estressado. 

Evelyn levanta suas mãos para cima em sinal de redenção e a campainha toca. Caminho até a porta e abro-a dando de cara com meu velho amigo Zeke. 

- O Ezequiel voltou para a alegria da nação americana! – Diz ele estendendo os braços em minha direção. 

- Para o seu bem, acho melhor você modificar essa sua frase. Shauna não vai ficar nada feliz com ela. – Digo zoando de sua cara. 

- É verdade, não havia pensado nisso. – Diz ele com um rosto pensativo. – Mas enquanto eu penso nisso, deixa eu conhecer essa minha sobrinha linda! – Diz ele entrando dentro de casa e apanhando Sophie de meus braços. 

- Por que você nunca tinha me contado que Beatrice havia lhe pedido para ser padrinho dela? – Pergunto um pouco incomodado. 

Sim eu estava com inveja e com ciúmes de meu amigo por ele ter passado esses nove meses tão perto e próximo de Beatrice e de minha filha. Eu sabia que o culpado de não ter ficado perto delas era minha mesmo, mas aquilo as vezes corroía-me.  

- Bom, quando Beatrice fez o pedido oficial eu estava dentro de um avião. – Diz ele dando uma gargalhada falha. – Shauna que estava presente com ela neste momento. 

- Entendo. – Digo dando um sorriso fraco. 

- Olá Ezequiel. – Diz Evelyn atrás de nós. 

- Oi Evelyn. – Diz ele tentando ser o mais educado possível. 

- Vamos pro meu escritório. – Digo caminhando em direção dele, ali não teríamos privacidade para conversar direito. 

- Como está a Tris? – Pergunta Zeke no instante em que fecho a porta. 

- Melhor, eles vão começar a diminuir a quantidade de sedação dela. – Digo sentando em minha cadeira. – Ela pode acordar a qualquer momento a partir de  agora. 

- É o que você irá fazer quando isso acontecer? – Diz Zeke sentando na cadeira a minha frente. 

- Pedir desculpas, mesmo que ela não se lembre de mim. – Digo suspirando. 

- Você acha que ela irá acordar desmemoriada? – Pergunta ele arqueando as sobrancelhas. 

- Sim. – Digo abaixando a minha cabeça. – O médico explicou-me que as chances dela perder eram muito grandes devido pelo fato das pancadas que ela levou enquanto caía degrau por degrau e também o processo do coma induzido pode induzir amnesia em alguns pacientes. Então as chances dela ficar multiplicam por conta da medicação. – Finalizo suspirando. 

- É, vai ser uma barra quando ela voltar. – Diz ele suspirando. 

- Sim e eu quero pedir uma coisa para você e para Shauna, peço que você depois á avise. – Digo ficando sério.

- Claro, o que é? – Pergunta ele curioso. 

- Beatrice estava morando com os pais antes de tudo isto acontecer e eu  estou crendo, cem por cento de que ela foi empurrada da escada por Natalie. Eu não quero que ela volte para aquela casa Zeke, então quando eu contar tudo para ela e ela perguntar-me a onde ela morava irei dizer que era aqui, em minha casa.  E caso ela pergunte para vocês, eu  quero que vocês confirmem a minha história. – Digo suspirando. 

- Mas é claro, pode contar conosco. Aquela casa nunca fez bem para ela. – Diz Zeke abaixando a cabeça e brincando com as mãozinhas da Sophie. – Como está sendo cuidar dela? 

- Difícil. – Digo coçando a nuca.

- Ela é a sua cara Tobias. – Diz ele admirando Sophie. 

- Sim isso é verdade. – Digo olhando a minha filha espreguiçar o seu corpinho no colo  de meu amigo. 

- Ainda bem que essa foi a sua resposta, por que senão eu teria que dar-lhe uns socos para perceber o que está na sua cara. – Diz ele gargalhando.

- Falando nisto eu quero lhe pedir mais um favor. – Digo debruçando meu corpo em cima mesa.

- Manda. – Diz ele prestando atenção em mim.

- Eu quero que você descubra o que aconteceu naquele dia com Beatrice. – Digo sério. – Quem é que tenha armado aquilo para nós, irá pagar profundamente. 

- Pode deixar. – Diz Zeke afirmando com a cabeça. 

Alguns dias depois...

Abro a porta e adentro o seu quarto. Caminho até o jarro que estava na cômoda ao lado de sua cama e retiro as velhas rosas vermelhas as substituindo por outras mais novas. Em seguida sento-me na beirada da cama apanhando a sua mão. 

- Se antes eu apenas soubesse o que sei hoje, eu te seguraria em meus braços. Eu afastaria a dor e agradeceria por tudo que você fez. Eu perdoaria todos os seus erros. – Digo sentindo as lágrimas escorrerem por meu rosto. - Não há nada que eu não faria para ouvir sua voz de novo. – Um bolo forma-se em minha garganta e preciso respirar fundo para conseguir falar. 

Encaro o seu rosto e ele continua ali com os mesmo olhos fechados. Desta vez suas bochechas já estavam um pouco mais rosadas e a palidez aos poucos estava indo embora de  seu rosto. Seus braços continham menos fios do que antes, mas ela continuava ali dormindo. 

- As vezes eu quero te chamar, mas eu sei que você não estará lá. – Digo com um soluço cortando a minha garganta. 

Levo uma de minhas mãos até a sua bochecha e começo a afagá-las lentamente, fazendo movimentos de vai e vem. A eletricidade de nossos toques continuavam ali, mas era somente eu que o sentia. 

- Me desculpe por culpar você, por tudo que eu não consegui fazer. Eu feri a mim mesmo por ferir você. – Digo com a voz chorosa. 

Aproximo meu rosto do seu e roço meus lábios em sua boca. Por alguns instantes seu coração deu uma vacilada, porém, ele logo voltou a bater na mesma sintonia de antes e seus olhos continuavam fechados. Deposito um selinho estalado e voltou-me a sentar na mesma posição de antes.  Eu estava parecendo aqueles príncipes da Disney que tentavam desesperadamente acordar as suas princesas com um beijo.  

- Não há nada que eu não faria para ter apenas mais uma chance de olhar em seus olhos e te ver retribuindo o olhar. – Digo abaixando a cabeça. - Se eu tivesse apenas mais um dia... – Tento dizer com o coração apertado. -  Eu lhe diria o quanto sinto sua falta desde que você esteve fora.

Levanto o meu olhar e encaro fixamente o seu rosto. Ergo minha cabeça espantado e encontro o rosto de Beatrice virando de um lado para o outro vagarosamente. 

- Tris? – Pergunto encarando-a assustado. 

Seus olhos lentamente tentam  abrir-se, porém por conta da claridade eles logo se fecham. Novamente ela tenta abri-los e desta vez encontro aquela íris verde mel encarando-me. Sinto meu coração parar de bater e fico encarando-a atônito. 

- Quem é você? 



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