1. Spirit Fanfics >
  2. The Purchased Love >
  3. Capítulo Trinta e Oito - A day full of turbulence

História The Purchased Love - Capítulo Trinta e Oito - A day full of turbulence


Escrita por: MrsPriorEaton

Notas do Autor


Oi, oi pessoal 👋👋
Tudo bem com vocês???

Como andam as coisas, nesses preparativos loucos de Natal?

Muito panetone? Muito peru? Bem, no meu caso nem um nem outro. Não curto nenhum dos dois!

Bom, nesses próximos capítulos irei tentar conversar mais com vocês por aqui! Estava um tempão sem aparecer nas NOTAS, eu sei...mas estou querendo ficar mais perto de vocês meus leitores! Então irei me esforçar ok?

Bem, neste domingo super chuvoso (pelo menos aqui), irei começar indicando duas fics que conquistaram o meu coração ❤❤❤.

A primeira é a The Heart Never Lies da fofíssima Lar4:

https://spiritfanfics.com/historia/the-heart-never-lies-5823710

E a segunda é Os Irmãos Eaton da linda da Sah:

https://spiritfanfics.com/historia/os-irmaos-eaton-6685534

Espero que vocês gostam das duas fics e do capítulo também!

Beijinhos e até as notas finais!

Leitoras Fantasmas apareçam!!

Capítulo 39 - Capítulo Trinta e Oito - A day full of turbulence


No capítulo anterior...

Tobias

Encaro-a desesperado sentindo as lágrimas formarem em meus olhos. Beatrice encara-me em silêncio e mantém o seu olhar fixamente ao meu, quando de repente um leve barulho atingi os nossos ouvidos.

Ela solta um suspiro e joga o seu olhar em direção ao berço, abrindo um sorriso largo em seguida. Jogo o meu olhar na mesma direção que a sua encontro Sophie com os olhos arregalados nos encarando. A espertinha havia acordado e por encontrar os seus pais juntos, ela não quis interromper – mas uma vez ela me mostrava saber o que estava acontecendo ao seu redor. 

- Oi filha. – Diz Beatrice levantando-se da cadeira e esticando seu corpo para dentro do berço e apanhando Sophie em seus braços em seguida. 

- Oi meu amor. – Digo dando-lhe um beijo em sua testa. 

Sophie joga o seu olhar para Tris, em seguida para mim e então ela abre um sorriso banguela, daqueles de tirar o fôlego. Meu coração enche de felicidade por ver finalmente minha filha feliz por inteiro, e dou-lhe mais um beijo em sua testa. 

- Acho que tem alguém precisando de um banho. – Digo fazendo uma careta para ela. 

- Acho que ela está fazendo o número dois, por que tem uma coisa remexendo bem embaixo de meu braço. – Diz Beatrice ficando nervosa. 

- Fique calma, venha vamos por ela deitada no trocador. – Digo caminhando em direção á cômoda que ficava mais para o lado.

Depositamos Sophie em seu trocador e esperamos alguns segundos para ter a certeza de que ela já havia concluído o que quer que fosse que ela estivesse fazendo. Retiro o seu macacão com cuidado, fazendo questão de explicar passo a passo na prática para Beatrice e em seguida fazendo a limpeza que a Sophie precisava.

- Segure ela. – Digo devolvendo-a para os braços da mãe. 

Começo a caminhar em direção ao banheiro que tinha no quatro dela e sou seguido por Tris logo atrás. Abro a água da banheira e a deixo começar a fluir.

- Eu tentei dar banho nela naquelas banheirinhas de plástico, mas eu achei pequena demais, meus braços sempre batiam e eu tinha medo de acabar derrubando a cabecinha dela, então eu resolvi dar banho nela em uma banheira de verdade. – Digo observando a água subir. – Como eu não sabia quando parar a água, eu fiz essa risco aqui. Então toda vez eu encho a água até a altura dela, para não fica nem pouca água, nem muita. 

- Ok, na marca. – Diz ela encarando a marca atentamente. 

- Quando ela chega até a marca, eu pego este termômetro que fica bem nesta prateleira. – Digo fechando a torneira da água e apanhando o aparelho em minhas mãos. – Assim eu vejo se a água esta quente ou fria demais. 

- Sim! – Diz ela observando-me séria. 

- Agora é só dar o banho nela. - Digo virando-me para ela e apanhando Sophie de  seus braços. 

Ajeito Sophie cuidadosamente e a deposito dentro da banheira – bem á baixo de meu braço esquerdo. De começo ela faz uma leve careta, mas em seguida o sorriso toma conta de seu rosto. Beatrice agacha-se ao meu lado e no mesmo instante Sophie bate as suas duas mãozinhas sobre a água, espirrando uma quantidade pequena de água sobre nós.

- Acho que ela está animada! – Diz Beatrice sorrindo. 

- Acho que todos estamos animados! – Digo virando meu rosto em sua direção. 

Ela encara-me por breves cinco segundos e em seguida vira o seu rosto, deixando um rastro vermelho em suas bochechas. 

- Apanhe aquele sabonete líquido para eu, por favor. – Digo apontando para a pia atrás de mim, com o auxílio de minha cabeça.  

- Claro! – Diz ela levantando-se. 

Encaro Sophie, que esta encarando-me com metade de sua mãozinha dentro de sua boca e um leve sorriso de canto. Solto um sorriso de leve e ela balança as suas pernas contra a água. 

- Aqui. – Diz Beatrice voltando-se para o seu antigo posto. 

- Bom, agora voce passa uma pequena quantidade no cabelinho dela e em seguida desce pro corpo. – Digo explicando para ela. 

- Tá bom! – Diz ela levantando-se de seu lugar e agachando do meu outro lado, para assim poder ficar mais próxima de Sophie. 

Ela deposita o sabonete com cuidado e aos poucos vai esfregando o cabelinho de Sophie – que neste momento não esta nem um pouco inquieta, como ela geralmente costumava banhar. Neste momento ela esta tranquila, com os olhos fechados, curtindo o momento. Beatrice para de espalhar o sabonete em seus cabelos e apanha uma pequena quantidade de água para espalhar sobre o fino cabelinho loiro de Sophie. Em seguida ela vai descendo o sabonete pelo resto do corpinho de Sophie e o retirando ao mesmo tempo. 

- Bom, acho que o meu trabalho de dar banho nela acabou! – Digo rindo. 

- O que? Não! Não, foi por que eu aprendi que você  deve parar. – Diz ela jogando a sua cabeça em minha direção novamente. 

- Tudo bem. – Digo dando-lhe um sorriso fraco.

Ergo o meu corpo, ao mesmo tempo que erguia o de Sophie e rapidamente a enrolo em sua toalha. Ela protesta um pouco, mas logo se acalma em meus braços. 

- Eu quero lhe pedir algo Beatrice. – Digo encarando-a sério. 

- O que? – Pergunta ela erguendo as sobrancelhas. 

- Só me dê uma chance! – Digo apanhando uma de sua mãos e sentindo aquela eletricidade passear por todo o meu corpo. – É só isso que eu lhe peço, uma mera chance de tentar. 

- Tobias, eu...- Diz ela abaixando a cabeça. 

- Me deixe pelo menos tentar! – Digo aproximando meu corpo do seu e apoiando uma de minhas mãos sobre a sua bochecha. Ela solta um suspiro e encara-me por alguns segundos, meio que analisando tudo o que eu havia lhe falado nesses últimos segundos. 

- Tudo bem, eu deixo você tentar. Mas, por favor vá com calma. – Diz ela jogando-me um olhar de súplica. 

- Tudo o que você quiser. – Digo com um enorme sorriso no rosto. 

Sinto um alívio percorrer todo o meu corpo e uma força inigualável apodera-se de mim. Aqui estava eu tendo a chance que eu tanto queria, eu não poderia desperdiçá-la, eu precisava reconquista-la! Um leve silêncio apodera-se entre nós, mas ele não dura por muito tempo, já que Sophie começa a resmungar pedindo a mãe. 

-Bom, irei deixar vocês duas sozinhas! - Digo depositando Sophie no colo da mãe. – Obrigado! 

Beatrice retribui com um sorriso fraco nos lábios e eu logo trato de sair do quarto. Eu precisava pensar em algo urgente, pois o meu plano de reconquista-la iria começar.  

Beatrice 

Após Tobias sair do quarto, eu troquei e amamentei Sophie. Eu não sabia se estava fazendo o certo em dar-lhe aquela chance, mas depois de tudo o que ele fez e fazia por mim, eu acho que eu poderia pelo menos tentar.

Termino de escovar os meus cabelos e deposito a escova em cima da penteadeira. Levanto-me e caminho cansada até a minha cama. Puxo o lençol e afundo-me naquele colchão macio, apagando-me em seguida. 

×××

Acordo ouvindo um choro estridente vindo da porta da frente. Arranco violentamente o cobertor de meu corpo e saio correndo pelo meu quarto em direção ao quarto de Sophie. Abro a porta de meu quarto e dou de cara com a porta da frente aberta. 

Com a respiração menos descompassada e com passadas mais vagarosas adentro o seu quarto encontrando uma mulher de cabelos castanhos virada de costas para eu. Ela balançava o corpo de Sophie de um lado para o outro sussurrando algo inaudível para eu. Sinto meu coração perder a sensação de alívio que estava sentindo a dois segundos atrás e fico um pouco tensa. Forço minha garganta pigarreando e a mulher á minha frente gira o seu corpo em minha direção.

- Beatrice. – Diz ela com a voz um pouco rude. 

- Sim? – Digo confusa. 

- Oh, já havia esquecido-me da sua falta de memória. Eu sou Evelyn, mãe do Tobias. – Diz ela com um sorriso gentil. 

- Ah sim, perdão. – Digo encarando o rosto de minha filha que ainda chorava. 

- Aconteceu algo? – Diz Tobias com a voz rouca e um pouco desnorteado atrás de mim. 

- Não, ela só começou a chorar e eu vim ver o que era. – Diz Evelyn tranquila. 

- Ela deve estar com fome. – Digo caminhando em sua direção e estendendo meus braços na direção dela para apanhar a minha filha. Evelyn hesita por alguns segundos, mas logo passa Sophie para os meus braços. 

Eu não havia gostando daquilo. Uma sensação ruim tinha se apoderado em meu peito no mesmo momento que havia percebido que Sophie estava incomodada com a presença da própria avó. Aquilo por incrível que pareça, não havia incomodado somente a Sophie, mas a mim também. Algo estava errado. Ajeito o seu pequeno corpo em meus braços e encaro os seus olhos que transbordavam desespero.

- Ela está bem? – Diz Tobias ficando com a sua voz cada vez mais perto de eu. 

Ergo o meu olhar e encontro uma barriga complementarmente definida e nua. Subo lentamente o meu olhar e encontro seus músculos definidos á mostra. Sinto minhas bochechas queimarem e desvio o meu olhar de volta para a Sophie. 

- Acho que sim. – Digo encarando-a enquanto o seu choro ia diminuindo. 

Sinto sua respiração tocar a pela de meu ombro exposto e uma leve corrente faz com que os meus pelos arriçarem. Jogo meu rosto em sua direção e encontro aquele rosto á alguns centímetros do meu. Sua bochecha estava marcada ainda e seus cabelos estavam bagunçados dando-lhe um charme a mais. Seu olhar rapidamente encontra o meu e eles logo vão traçando um caminho até a minha boca. Sinto o medo atingir meu coração e afasto-me um pouco de seu corpo. 

Sim, eu era louca por que não querer tirar uma casquinha sequer daquele homem lindo que estava preparado para eu quando eu quisesse, mas eu não sentia nada por ele. As vezes meu corpo reagia as suas investidas, mas eu sabia que aquilo era somente por que meu corpo já estava acostumado com ele, em sentir os seus toques, seus carinhos, mas eu não sentia por ter alguma espécie de sentimento por ele. Eu  sei que ontem havia prometido tentar, mas não sei se conseguiria manter por mais algum tempo aquela situação. Ele não merecia. 

- Bom...- Diz ele dirigindo-me um olhar triste. – Deixarei vocês mais á vontade. 

Então ele sai do quarto meio cabisbaixo. Sinto meu coração se apertar e solto um suspiro pesado. Eu não gostava de vê-lo daquela forma, me machucava – e machucava mais ainda só de saber que eu era o seu motivo de tristeza. Com os pensamentos em Tobias, sinto meu coração quase sair de minha boca quando uma mãozinha pequena pousa sobre a minha bochecha. 

- Oh minha princesa, já tinha esquecido-me de você. – Digo com a garganta formando uma bola imensa. – Eu sou uma péssima mãe. - Finalizo caminhando até a poltrona e me sentando, para em seguida retirar cuidadosamente o pano de cima de um de meus seios e dar o meu peito para Sophie tomar.

Tobias

Entro dentro de meu quarto sentindo meu coração doer. 

“Ninguém disse que seria fácil Tobias, você só está colhendo o que plantou.” – Penso suspirando. 

Retiro minha calça de moletom e caminho até o banheiro abrindo a ducha na água fria. Eu precisava reconquistá-la e desta vez não seria somente pedir um simples perdão, eu teria que fazer Beatrice me amar, o que era bem mais complicado do que somente tentar reparar um erro. Solto um suspiro pesado e amarro a minha toalha em minha cintura. Abro a porta de meu banheiro e vou caminhando para dentro de meu quarto enxugando meus cabelos com o auxílio de meus dedos, quando de repente dou-me de cara com a porta sendo aberta por uma morena baixinha. 

- Oh meu Deus, senhor Tobias perdão! Me falaram que o senhor já havia saído. – Diz ela ficando vermelha. 

- Tudo bem...- Deixo a frase morrer no meio para que a jovem moça diga o seu nome. 

- Christina. – Diz ela encarando o meu peitoral com um certo desejo em seus olhos. 

- Só espero que isso não se repita mais Christina. – Digo engrossando a voz. 

- Sim senhor. – Diz ela engolindo em seco. 

Ela demora mais alguns segundos para raciocinar e sai de meu quarto trancando a porta. Ponho-me a caminhar até o meu closet e separo um terno cinza claro. Visto-o rapidamente e saio de meu quarto parando no quarto de Sophie novamente. 

Beatrice estava com o seu corpo esticado completamente para dentro do berço e a sua pequena camisola preta estava quase na altura de sua bunda. Preciso engolir fortemente em seco e por minhas mãos unidas em frente de meu membro para controlar-me e em hipótese alguma assustá-la. 

-  Ela dormiu. – Diz ela sussurrando caminhando em minha direção. 

- Hoje ela está com sono. – Digo com um sorriso fraco. 

- Sim. – Diz ela parando bem a minha frente. 

- Bom, gostaria de lhe convidar para jantar comigo esta noite? – Digo encarando-a com receio. 

- Mas, nós não já jantamos juntos? – Pergunta ela arqueando as sobrancelhas confusa. 

- Sim, mas eu estou lhe convidando para jantarmos fora. Só eu e você. – Digo encarando-a intensamente. 

- Só nós dois? Tipo um encontro romântico? – Pergunta ela engolindo em seco. 

- Talvez. – Digo dando-lhe um sorriso torto. Seu olhar tenso pousa sobre o meu e ela passa alguns segundos em silêncio raciocioninando a minha proposta, até de fato dar-me uma resposta. 

- Tabom. – Diz ela suspirando. – Mas e a Sophie? – Pergunta ela arqueando as sobrancelhas. 

- A Ana pode ficar com ela enquanto estivermos lá. – Digo tocando seus ombros e sentindo aquela velha corrente brincar por meu corpo. 

- Tudo bem. – Diz ela dando-me um sorriso torto. 

- As oito, esteja pronta. – Digo deslocando meu corpo de perto do seu e caminhando para o andar de baixo. 

- Tobias, você vai vim para casa de tarde? – Diz Evelyn surgindo do nada na sala.

- Não, por que? – Pergunto friamente. 

- Você se esqueceu que anunciou a vaga para motorista? Eles irão vim hoje. – Diz ela encarando-me séria. 

- Merda. Esqueci-me completamente. – Digo suspirando frustrado. 

-Você quer que eu faça a seleção? -Pergunta ela receosa. 

- Você? – Pergunto incrédulo. 

- Tobias desta forma você me ofende! Eu não sou uma inútil. – Diz ela magoada.

- Ok Evelyn, escolha mais por favor mande ele ir amanhã até a empresa.  – Digo tentando manter a paciência com ela. 

- Obrigada! – Diz ela dando-me um meio sorriso e caminhando em direção á cozinha. 

- Deseja alguma coisa senhor Tobias? – Pergunta Christina aparecendo á minha frente. 

- Você viu a minha pasta? – Pergunto um pouco confuso.

- Sim, irei pegar para o senhor. – Diz ela dando um sorriso torto e caminhando em direção ao corredor.

“Era impressão minha ou a voz de Christina estava cheia de segundas intenções para o meu lado?” – Penso um tanto confuso. 

Do nada ela retorna para a sala com um largo sorriso e para á minha frente entregando-me a pasta. Noto que desta vez o seu uniforme esta com dois botões abertos, dando uma leve revelada em seu sutiã. Viro meu rosto para a direção da janela e tento expulsar aquela imagem de minha mente.

- Obrigado. – Digo com a voz carregada. 

Apanho a pasta e começo a caminhar para fora de minha casa. Talvez eu só estivesse imaginando coisa. 

Talvez. 

Evelyn 

- Como ele reagiu? – Digo sussurrando para a morena ao meu lado. 

- Ele ainda esta bem irredutível senhora Evelyn, ele evita olhar, ainda me trata frio. – Diz Christina suspirando  

- Certo, continue com o nosso plano. – Digo suspirando.

Quando Beatrice sofreu aquele maldito acidente e Tobias enfiou aquela filha dele aqui dentro de casa eu vi o meu plano ir por água a baixo. Tudo bem que eu ainda tinha a vantagem dela não se lembrar de nada ao meu favor, mas eu sabia lá no fundo que ela iria acabar se apaixonando por meu filho novamente. Eu não havia armado aquilo tudo com Natalie para sair perdendo no final igual á ela, eu precisava ser mais esperta que a Natalie. 

Por isso já havia conseguido dois aliados para a minha batalha. Um deles era a Christina, a empregada. Ela era aquele típico tipo de mulher pobre que sonha em arrumar um homem rico e ficar prendendo ele a vida toda ou com um filho, ou com alguma doença. O outro aliado logo chegaria. Eu não iria perder tudo, não depois de ter demorado tanto tempo para conquistar tudo isso!

Estou em pé detrás da escada, com as mãos na boca, pensando em tudo o que eu estava prestes a fazer, quando barulhos de passos chegam ao meu ouvido. Dou uma leve girada em meu corpo e encontro Beatrice descendo as escadas com um grande receio nos olhos.

- Bom dia Beatrice! – Digo com um sorriso simpático no rosto. 

- Bom dia Evelyn. – Diz ela um pouco tensa. 

- Está tudo bem com você? – Pergunto analisando o seu rosto

-  Estou, obrigada. – Diz ela com um sorriso fraco. 

- Ainda bem que você desceu, venha cá! Vamos conversar um pouco. – Digo caminhando em direção ao sofá. 

Ela hesita por alguns minutos mas logo põe-se a seguir-me e senta-se no sofá á minha frente. 

- Eu vou lhe perguntar algo e quero que me responda com a sua sinceridade. – Digo mantendo o meu olhar firme no seu. 

- Claro, pode perguntar. – Diz ela analisando-me com atenção. 

- Você sente alguma por meu filho ainda? – Pergunto recebo um olhar tenso de sua parte. 

- Sim. – Diz ela engolindo em seco. – Eu gosto muito do seu filho, eu o considero muito. – Termina ela de dizer ajeitando a sua postura no sofá. 

- Gosta? Considera? – Pergunto arqueando as sobrancelhas. 

- Sim. - Repete ela com a voz mais baixa. 

- Você sabe que o meu filho sente muito mais do que gostar, não sabe? – Digo com a voz um pouco seca. 

- O que você quer dizer com isso? – Pergunta ela impaciente. 

- Eu estou querendo lhe dizer Beatrice, que existe várias mulheres que não só gostam do meu filho, mas sim que amam o meu filho, mas ele não vai atrás delas por que você prende ele. – Digo séria. 

- Evelyn...- Diz ela respirando fundo. – Eu não prendo o seu filho. 

- Não? Então por que ele não vai logo atrás da felicidade dele e fica somente atrás de uma mulher que está na cara que não gosta dele? – Pergunto arqueando as sobrancelhas. – Eu não quero ser grossa Beatrice, pelo contrário, só estou cansada de ver meu filho se remoendo pelos quatro cantos da casa. 

- Eu não a julgo dizendo que você esta sendo grossa comigo, até por que eu sou mãe também e sei o que é isto que você está sentindo. Mas eu não posso fazer nada em relação ao Tobias. – Diz ela ficando seria. 

- O Tobias é um menino insistente, cabeça dura muitas das vezes, mas se você deixar claro, da maneira correta é óbvio, ele irá aceitar o que você está dizendo. – Digo tranquilamente. 

- Evelyn, eu já deixei bastante claro para ele sobre os meus pensamentos e sentimentos em relação á ele. – Diz ela suspirando.

- E ele continua insistindo. – Digo abaixando a cabeça. – Deve ser a culpa! – Digo sussurrando, fingindo estar falando para somente eu ouvir, mas falando na altura ideal para ela ouvir. 

- Culpa? – Pergunta ela confusa. 

- O  que? – Digo encarando-a confusa. 

- Você disse que Tobias estava se sentindo culpado. – Diz ela levantando suas sobrancelhas. 

- Disse? – Pergunto fazendo-me de desentendida. 

- Disse. – Diz ela intrigada. 

- Bom, eu não posso lhe dizer nada Beatrice, só lhe adianto que antes do seu acidente acontecer você e Tobias não estavam nada bem. – Finalizo de dizer levantando-me do sofá. – Só posso lhe dizer isto querida!

Começo a caminhar pela sala deixando uma Beatrice completamente confusa para trás. 

Bingo! 


Notas Finais


Então pessoinhas lindas do meu coração o que acharam do capítulo??!

Evelyn precisa morrer SIM ou CLARO??

O que será que esta cobra cascavel está aprontando com a Christina e com esse outro aliado dela que irá chegar?

Huuummm..não sei, só sei que está história não está cheirando nada bem!

E Beatrice FINALMENTE resolveu deixar o Tobias se aproximar dela!!!

Mas o que será que irá acontecer neste jantar, já que agora a cobra envenenou a cabeça da Tris??

Isso vamos descobrir somente no próximo capítulo! Espero que tenha gostado e por favor deixem a suas opiniões, além de me ajudarem, eu amo saber o que vocês estão achando da fic!

Um big beijo e até o próximo capítulo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...