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História The Purge (First Night) - Interativa - The Night


Escrita por: R4bisco_

Notas do Autor


Escrevi isso a um bom tempo atras, tá uma bosta, não leiam





meu deus do ceu ela postou depois de anos
algumas obs:
-coloquei todos os personagens
-me perdoem se alterei alguma coisa nos personagens(personalidade) mas foi necessário para se encaixar no enredo.
-infelizmente alguns so apareceram pra morrer :3
-desculpe pela historia bosta ou se me perdi em alguma parte porque eu estava escrevendo quando me vinha ideia pq e minha primeira interativa é mais complicado do que parece ;-;
-desculpa pela demora sushushushu
-espero que gostem nao esperava chegar a 9.000 palavras hsuhsuhsushus

*eu queria deixar ela mais detalhada mas, nao queria deixar tao longa :p

desculpa pelo titulo bosta HSUHSUHS

Capítulo 2 - The Night


Fanfic / Fanfiction The Purge (First Night) - Interativa - The Night

5:13 – Faltam 1h e 47 minutos para o inicio do expurgo anual.

 

Katrina segue no corredor acompanhada de um colega, seu jaleco impecável e seus cabelos escuros passavam entre as paredes silenciosas do corredor.

-A noite vai ser turbulenta, não vou esquentar a cabaça ficando até o final do turno no hospital...

Continuou o assunto, Katrina não parecia preocupada, talvez pudesse a resumir em empolgada.

-Talvez, pelo menos não vou gastar meu tempo estuprando pacientes em coma.

Continuou ela

-Não que roubar os órgãos deles seja um crime perdoável né?

Caio tenta provocar a velha amiga

-Vai se fuder caio.

Ela o da um empurrão de leve

-Mas vai sozinha? Uma dama assim a noite é arriscado, um perigo...

-Eu sou o perigo. –ambos davam gargalhadas com as bobagens.- bem, faça o que quiser, eu vou dar o fora desse hospital pra voltar so no turno da noite.

-Você não presta! Hahaha

-Olha quem fala.

...

Uma garota de cabelos ruivos e algumas sardas no rosto, um sorriso meigo.

Katy entra no quarto, seu irmão estava arrumando uma mochila para a noite, o quarto tinha suas paredes claras e uma janela com visão direta para a janela do vizinho a alguns metros no segundo andar, era só um garotinho que passava o dia no vídeo game.

Deixar as coisas para a ultima hora nunca foi bem o estilo de Nick, seu irmão, desde pequeno um garoto serio, quanto a sua irmã, digamos que são personalidades distintas que de alguma maneira se deram bem. Talvez seu irmão tenha puxado a mãe, que costuma ser uma mulher seria e responsável, não falando mal do pai, o pai era gerente de uma importante empresa que lhes proporcionou morar em um ótimo bairro e uma maravilhosa casa.

A Irma não deixava seu lado comprometido de lado, mas sempre mostrou um lado bem mais extrovertido e desatento, do que o do próprio irmão que sempre foi atento e mostrou bem capacitado.

Pelos corredores da casa vinha Clara a sua mãe, na beira de seus 47, magra, seus cabelos escuros lembravam um pouco dos do seu filho, Nick.

Ela abre a porta do quarto, como de costume não costuma pedir licença.

-O que estão fazendo?

Falou brava a mãe cruzando os braços e mantendo um olhar amedrontador.

-Bem, Agora estávamos arrumando as coisas pra essa noite...

Falou Nick voltando seu olhar pra ela pronto para tomar um bronca.

-Vocês não estão pensando em sair essa noite não é mesmo?

Clara direciona o olhar para cada um mas os dois ficam em quietos.

O silencio logo é cortado com a presença do pai que acabara de chegar do trabalho.

-Eu deixei.

Ele põe a mao no ombro de Clara.

-Você so pode estar maluco?

-Calma vai ficar tudo bem, eles não são mais crianças

O pai insistiu.

Clara acaba cedendo.

Katy coloca uma regata preta e a arma nas costas, Nick acompanha vestindo roupas escuras, diferente de sua irmã ele tinha planos para a noite e não pretendia ser atrapalhado, mas prometeu levar sua irmã, apesar de Katy ser apenas um ano mais velho Nick sempre viu ela como um criança.

Enquanto a noite se aproxima com certeza a coisa que mais agrada aos ouvidos de Nick e de muitos é o silencio quase perturbador que as ruas do seu bairro faziam enquanto o sol caia no horizonte.

Os centros movimentados cheios de buzinas so ajudariam mais a enlouquecer qualquer um.

Dentro do carro Vilera tenta não perder a cabeça, ela já esta próxima ao seu objetivo, pra qualquer um, inclusive ela, aquilo parece loucura.

Vilera nunca foi do tipo que se imaginasse salvando alguém que não fosse sua própria família (seu irmão e sua mãe) a qual ela ama muito. Digamos apenas que ela trocou seu olhar sobre o mundo desde alguns anos atrás quando a vida de quem ela mais amava podia ter acabado em suas mãos. Talvez a decisão de ajudar outros seja mais um modo de dizer obrigada...

Ela trancou tudo, portas janelas, e manteve eles no porão, pelo menos assim ela imagina que eles estariam seguros se comparado a estarem do lado de fora junto com ela.

O sirene toca

 

7:00 – Inicio do Expurgo anual

"isso não é um teste. Esse é o sistema de transmissão anunciando o início do Expurgo Anual sancionado pelo governo dos Estados Unidos. Armas de classe quatro ou inferior serão autorizadas para uso durante o Expurgo. Todas as demais armas serão restritas. Aos funcionários do governo de classificação dez foram concedido imunidade do expurgo e não serão prejudicados. Quando a sirene soar, todos os crimes, inclusive assassinato, serão permitidos por 12 horas. Polícia, bombeiro e serviços médicos de emergência não estariam disponíveis até amanhã de manhã às 7:00 horas quando o expurgo se conclui. Abençoado sejam os novos pais fundadores, a América, uma nação renascida. Que Deus esteja com todos vocês."

Olhares amedrontados percorrem as ruas agora vazias, o som da sirene ecoou entre as ruas paralelas da cidade, cada canto, beco, prédio, casa, esquina e viaduto foi tomado por um completo silencio após a sirene, pelo menos por alguns segundos, logo já se pode ouvir o som árduo dos tiros, gritos e o desespero de quem não pode fugir.

Katy e Nick cruzavam uma rua larga a alguns metro de sua casa, ao som dos tiros ambos passavam silenciosamente.

Passavam algumas ruas até chegar próximo do centro, um ou dois carros passaram por eles, a princípio não sofreram nenhuma ameaça mas isso não faria com que deixassem  de lado a cautela enquanto cruzavam os quarteirões.

Seu objetivo já estava próximo, Nick procurava um pequeno bar, próximo a um viaduto, algumas ruas dali, quando chegam era um local de madeira, cercados por motos e homens que seguiam um estilo padrão, músculos desenhados, tatuagem, braços  expostos e barbas. Nick gostava de nomea-los animais ou trogloditas, perto deles Nick era um anão, a única coisa que lhe trazia vantagem daquele corpo magro era suas habilidades com armas de fogo.

Ele e sua Irma entraram no bar, Nick evitou retribuir olhares mal encarados, ele sabia que se mexesse com alguém la dentro ele podia dar adeus a grana. Em passos lentos ele e sua Irma passaram em um corredor de homens até uma bancada no final onde estava o bar, quadros pichados, gritos e gente bêbada, o local fedia a suor. Mas Nick insistiria, se aproximou do balcão onde havia um homem distraído, relativamente magro perto daqueles caras, uma bandagem na cabeça enquanto encerava lentamente com um pano azul aparte de cima da bancada no fundo.

-Hey –Falou Nick tentando chamar a atenção do homem

A tentativa aparentemente havia funcionado, o homem virasse para ele, uma cicatriz no rosto, uma aparecia  baleada, grandes olheiras e um cigarro entre os dentes.

-O que você quer?

Falou o homem impaciente.

-o que mais? Grana.

-isso não é comigo- ele retira o cigarro de entre o dentes- você sabe, fala com o Ben, ele ta na sala no fim do corredor, só cuidado pra não apanhar.

Ele completa com uma risada sarcástica, Nick olha diretamente pro final do corredor, tinha umas três portas do lado esquerdo trancadas e uma ao lado direito de onde vinham sons de conversas e risos.

-Fica ai, eu já volto. –Falou Nick para Katy.

Ele seguiu pelo corredor, o local fedia e de dentro das paredes daqueles quartos trancados ouvisse tudo, o que não seria surpresa...

Passando pelo corredor chega ate a porta direita, estava cercado por caras três vezes maior que ele, todos o encaravam mas ele se manteve firme ate uma única mesa com uma luz amarelada posicionada bem em baixo de suas cabeças com três cavalheiros, provavelmente Ben seria o com um bigode fino, um charuto e com os pés em cima da mesa segurando uma grande copo de chope.

-Ben? – falou um dos caras da mesa apontando diretamente para Nick, ele estava virado para eles e não percebeu a entrada do entranho.

Ben se vira e passa os olhos pelas vestimentas do garoto, deduz não ser grande coisa.

-Quem seria o rapazinho entrando na porta com uma arma maior que ele? –Ele fala debochando.

 -Sou Domick, mas me chama de Nick –Ele estende a mão para cumprimentado.

-Sem essa intimidade rapaz. –Ele põe os pés para baixo da mesa e olha para Nick-O que você quer? –completa bebendo mais um gole do chope gelado.

-Dinheiro.

-Dinheiro? Acha que é fácil assim? –Ele da uma gargalhada- como é que eu vou saber que tu é eficiente mesmo? –Ele cruza os braços e volta sua atenção completa a ele.

-Me permite? –nick pega o copo de chope da mesa.

Em um movimento rápido arrasta o chope em direção a cabeça de um dos guardas que estava atrás dele, o movimento rápido faz o guarda cambalear, ele saca rapidamente uma pistola de seu bolso esquerdo, seus movimentos rápidos faz o tiro acertar perfeitamente entre os olhos do guarda que cai morto no chão.

-Ora ora, esse era um dos meus melhores. –Falou Ben –Voce me convenceu, posso conseguir algo pra você.

Bem retira um papelzinho amassado do bolso junto com dois papeis de bala.

-aqui esta o seu trabalho, rápido tranquilo e o valor da grana ta bem alto pra esse serviço, então não decepciona que esse é um dos meus melhores clientes. –ele da um piscada com o olho direito para Nick.

-Ta bom.

Nick da uma desconfiada mas logo sai da sala, segue até o lugar de inicio, o barzinho com o homem e seu pano azul.

-Viu minha Irma?

Fala Nick passando olhar rápido sobre cada canto do lugar.

-Ali na sala.

O homem aponta para uma sala cheia de homens, ela estava sentada em mesa arremessando dardos contra uma roda de madeira com um homem preso nela.

Os caras babavam na volta da katy o que fez Nick ficar furioso.

-Katy!

Ela volta seu olhar a Nick na porta, ela desce da mesa.

-foi ótimo o jogo.-Ela pisca o olho para um dos homens que estavam na sua volta e vai ate Nick.

-Demorou em? –Falou ela;

-Saio por dois minutos e tu vira a puta do bar?

-Vai se fuder Nick, eu não fiz nada, não sou sua irmãzinha de três anos, eu quase tenho a sua idade.

Nick puxa ela pelo braço.

-olha pra mim eu vou sair. –Ela o interrompe.

-Fala serio? –Ela cruza os braços –falou que iríamos caçar juntos.

-Depois, agora presta a atenção –Ela começa a olhar para os lados. –eu vou sair, depois nos temos a noite toda ok? Eu volto, menos de 30 minutos, se eu demorar mais pode me ligar. Se cuida.

Katy não olha pra ele e continua com os braços cruzados e chateada.

-Se cuida te amo. Eu já posso pegar uma taxa do valor, se quiser beber algo a so pedir a grana–Ele beija a testa dela e sai pela porta.

Uma garota de cabelos acizentados passa por ela.parecia estar ocupada.

..

Os olhos azuis de Vilera passavam sobre as coisas em cima da sua mesa.

Logo ela é interrompida por uma garota de cabelos escuros e olhos de uma cor bem peculiar, roxo.

-Vilera, esta tudo pronto na base, quer mandar a primeira ambulância?

Vilera volta seu olhar para Rachel.

-Pode ser...-Ela sorri-Obrigada Rachel.

Rachel retribui o sorriso, ela era bem mais jovem que Vilera, mas muito mais responsável que muitas na sua idade, 16 anos, talvez o que a fez assim foi pelo que ela passou, perder a mãe e viver no inferno com o pai não parecia ser uma circunstância agradável. Talvez muitas vezes ela nem se quer quisesse estar ali, ajudando, muito menos salvando alguém, ela nunca acreditou ter jeito com isso mas ela sempre viu ali como um lugar mais seguro de passar a noite do que ao lado de seu pai. O tempo a tornou grande amiga de Vilera, ela tem passado juntas.

..

Seu olhar pacifico cruzava os cantos da cidade.

-Vamo Mike! Porra que demora.

Uma doce coreana, Lisana seria aquela garota fofinha que no fundo é um demônio.

Nada demais que a condenasse, ela via a noite apenas como sua chance se purgar já o Mike para ela a parceiro nunca iria significar muita coisa, apenas um garotinho que ela salvou da morte certa, talvez ele fosse mais grata a ela do que ela e ele por toda a ajuda.

.

Katy esperava pacientemente a retorna de Nick, o que lhe chama a atenção ainda era a garota de cabelo acinzentado sentada em uma mesa sozinha enquanto ilustrava uma de suas armas.

Ela se concentrou tanto que ate perdeu a hora, o relógio já marcava hora do Nick voltar, ela não aguentava a demora, e como de previsto não ficaria ali esperando. Alguns contatos depois uma dama no meio de um monte de homens sempre consegue o que quer, ela arranjou uma carona em uma das motos, depois de conseguir o endereço com o homem do balcão ela seguiu até onde supostamente o Nick deveria estar, era um hospital, não era abandonado nem nada.

Carl como preferia ser chamado o homem da moto a largou a alguns metros, ele diz que a esperaria ali, ela prende forte suas luvas sem dedo em sua mão. Em passos largos ela se direciona para o hospital, ele era situado no final de uma rua sem saída, sua estrutura era cinza e velha, porem estava em funcionamento e era um dos melhores da cidade.

O que lhe chamava a atenção com certeza era o silencio. Ela tenta ligar para o Nick sem nenhuma resposta, com a arma em mãos ela abre lentamente a porta escancarada de vidro e segue seu caminho por uma escada, entre portas se ouvem gritos, aquele lugar não estava abandonado no expurgo.

Pelas  informações ele deveria estar por ali, no terceiro andar as luzes estavam fracas e so havia uma sala ocupada, sua decisão se seguir por aquele caminho veio quando ela ouviu o que parecia ser um celular vibrando.

Seu coração saltou pela boca quando viu um silueta reproduzida em uma sobra no corredor com a luz intensa da sala.

Ela segue com passos silenciosos no corredor de paredes esverdeadas e encosta na porta, uma mulher magra de cabelos negros passa pela fresta da porta ela usava um jaleco manchado.

O profundo silencio que se mantinha apenas no caminhar da mulher da sala é quebrado com altos barulhos de tiros vindo da rua, Katy pensa que acabara de perder sua carona, mas ela tinha o foco de achar Nick no momento.

Pela fresta da porta ela tenta manter seu foco e descobrir o que acontece la dentro.

Seu coração dispara.

Um corpo sobre uma mesa, gotas de sangue faziam uma singela melodia quando caiam nos ladrilhos brancos da sala, e uma vontade intensa de gritar subiu a cabeça de katy.

O garoto de cabelos castanhos sobre mesa, seu corpo não tinha mais vida, qualquer reação de Katy seria justificável, o que fez com que sua calma se partisse.

Com um empurrão forte ela abre a porta, mira na cabeça da mulher que se volta para ela, a sua mira se mistura com as lagrimas deixando sua visão embaçada.

A mulher se atira no chão desviando dos tiros, sua ação mais rápida foi pegar um bisturi da mesa e tentar levantar para matar katy, mesmo com a visão borrada e o ódio que estava sentindo ela chuta a mulher que esbarra na mesa, a alguns centímetros de Katy uma pequena mesinha de metal com rodinhas guardava algumas ferramentas, katy apunhala qualquer coisa que pudesse cortar, e nos segundos em que a mulher levanta katy a acerta com uma tesoura na boca do estômago e a remove rápido, a mulher tenta ficar em pé apoiada na mesa, Katy abre a tesoura e a passa na garganta dela.

Em meio ao ódio e desespero que ela estava aquela seria sim a melhor coisa que ela tinha sentido, quando viu o corpo da mulher no chão perdendo aos poucos a vida ela tentava manter viva na memória a sensação da tesoura passando entre a carne dela.

Quando recupera a consciência seus olhos passam novamente sobre a maca e a caixa com órgãos, Katy cobre o rosto chorava a ponto se soluçar.

Ela ouve barulhos vindos de outros andares, Ela pega a arma e o celular do seu irmão do chão, segue para o corredor, passos vem e sua direção, dois homens vem vindo, logos são baleados por katy, ela chega no ultimo andar, pensando como vai voltar.

Seu desespero aumenta, do lado de fora um grupo de garotas todas vestidas de longos vestidos brancos cercam a parte da frente do hospital, seus olhares estão voltados para a rua, Katy sai em silencio, naquele momento nada pasava em sua cabeça apenas a vontade de sobreviver, encostada em um muro de tijolos do estacionamento perto de uma viga ela se encosta em um carro velho, talvez abandonado que a principio não haveria de estar ali. Naquele momento passou por sua cabeça que ela tinha um dinheiro relativo a morte e o serviço prestado por Nick, ela pega o celular, tentando manter silencio fala baixo, a primeira ligação cai na caixa postal, porem na segunda ela é atendida por aquele homem do bar.

-alo? – ela fala tentando segurar o choro;

-Alo quem é?

-Irma do Nick –Ela acaba soluçando entre as lagrimas chamando a atenção de uma das garotas da frente na rua.

-Ata o que você quer? Nick fez o que devia?

-Sim ele fez –Ela continuava a falar, mesmo sem saber do que se tratava.

-Otimo, manda ele vir pegar a grana.

-Não vai ter grana ele ta morto.

-Como assim? – O homem pareceu surpreendido.

-Ele foi morto, mas foda-se eu preciso de ajuda!! – Katy ouve passos se aproximando e começa a baixar o tom de voz quase ao ponto de sussurrar.

-Como assim?

-Eu to sozinha, o cara que me dava carona morreu, porfavor preciso e ajuda, eu pago, é perto daí. –Ela tenta manter a calma.

-Tá mas o Nick matou mesmo a mulher? -o homem insisti ainda com receio.

-sim! 

-então como ele morreu?

Katy tenta ir desviado de uma garota que estava na volta.

-não tenho como explicar agora... -ela sussurra.

-tá você quer o que então? -o homem estava perdendo a paciência.

-Carona, eu estou no hospital aonde nick veio matar ela. -Katy estava desesperada, tentava não chamar a atenção de uma mulher a alguns metros dela, ao mesmo tempo precisava de ajuda, e o único meio de conseguir podia estar preste a desligar na sua cara. -por favor vem rápido antes que elas me encontrem!

-Pera, elas quem? 

-umas mulheres eu não sei quem são, não parecem boa companhia.

-olha, se tem um grupo aí nós não podemos ir...

-como assim? Por favor!

-temos uma política, questão de segurança e também evitar briga.

-pelo amor de Deus, você só pode estar brincando, eu pago! Se eu ficar aqui eu vou morrer! 

-desculpa mesmo.

-não! Me escuta... -ela é cortada, o telefone e desligado, as lágrimas caem livremente em seu rosto com tudo que acontece.

Duas coisas eram certas para ela, não havia mais seu irmão, e em pouco tempo nem ela.

 

Ela colocou o celular no bolso, duas opções, ou ela seguia para o mato atras do muro, ou ela seguia pela estrada, que por mais q fosse mais seguro estava impedida.

Ela estava agachada atras do carro, tenta ver todos contatos possíveis no celular,

Ela sabia que tudo indicava que aquilo não iria terminar bem, mesmo chorando manda uma mensagens aos seus pais afirmando amá-los muito...

Abaixada com as mãos tremendo ela sente alguém encostar na sua cabaça

Com os olhos cheios de lágrimas ela vira a cabeça rapidamente, uma arma apontada para sua nuca 

-quem é você? -as palavras chamaram a atenção das outras garota que viam se aproximando.

Katy pega sua arma e rápida dispara contra a garota enquanto corre, seguindo pelo caminho na rua e perseguido pelas mulheres até dobrar a esquina, nem ela acreditará ter corrido tanto, pelo som dos passos ainda estava sendo seguida, sua reação foi correr para dentro de um beco, pelo menos assim poderia despista-las...

Elas seguiram o caminho e passaram reto na rua, com o coração pulando para fora ela sente-se um pouco mais segura.

Ela tenta pensar como vai escapar dessa, pelo menos como vai voltar para casa, a rua estava "livre" agora, ela corre na direção oposta do grupo de garotas, nem sequer sabe aonde está ou para onde ir ela só precisava escapar, chega a uma rua a qual ela nem se quer lembrava de ter passado antes, completamente perdida mantém a arma na mão  corre pra um cruzamento quando ouve tiros, seriam as garotas ainda? No desespero não deu tempo para pensar, entre ruas e ruas ela ouve um carro vindo, em seguida a luz de um farol, ela atravessa a rua rapidamente, era uma ambulância q quase a atropelou.

Na ambulância Poe toma um susto, acreditou que fosse matar a garota.

-mas que porra! -ele fala se recuperando do susto.

-o que aconteceu? -falou Rachel.

-Uma garota passou a centímetros  da ambulância.

Poe lembrava o grilo falante, era bem magro e usava sempre óculos redondo, era um cara com uma excelente memória, tinha perdido a esposa e dedicava seus dias como escritor, já tentou entrar no mundo da arte, mas por mais q seus desenhos fossem apreciados seu amor era a escrita. 

Katy naquelas circunstâncias preferia até mesmo ter morrido, mas aquela ambulância lê trouxe uma esperanças. 

As ambulâncias durante o expurgo lembra que existem abrigos, se aquela ambulância estava na volta quer dizer que deveria ter um abrigo por ali, ela persegue a ambulância por uma quadra, quando ela dobra  diminui a velocidade e do fundo do quarteirão katy observa a ambulância entrar no subsolo de um prédio cinza...

Ela mantinha a esperança de entrar no abrigo, pelo menos lá não seria perseguida.

Ela retira a arma das costas e vai andando até uma lata de lixo a alguns metros dali, ela não jogaria a arma fora, já que, talvez não conseguisse entrar no abrigo, mas sua melhor chance ainda seria se ela tentasse entrar sem a arma, ela coloca então na lixeira aonde poderia pegar novamente. Encostado na lixeira tinha um velho espelho, ela pega os cacos do chão e arasta por sua pela, apesar da dor parecer estar ferida ajudaria comover as pessoas, ela coloca a luva na sua boca para não gritar e enterra alguns cacos de vidro na sua pele. 

Em seguida sua cena começa, ela corre em direção ao abrigo,  o suor queimava nos cortes com o rosto vermelho e com as lágrimas ela vai até a porta do abrigo aonde uma garota de cabelos loiros estava fechando um portão de ferro depois das grades.

-por favor me ajuda! -Katy fala agarrada nas grades dando um susto na garota 

-oi? -a garota fala sem entender 

-preciso de ajuda!

A garota estava desconfiada

-quem é você? 

-Sou a Katy, tem alguém por aqui, estão me seguindo me ajuda.

A garota virasse e liga o radio ao tentar se comunicar com a central 

-alô Vilera? 

-oi, tem alguém aí na porta quem é?

-ia te falar isso... será que deixa ela entrar, ela falou que tem alguém seguindo, mas ela não passou confiança...

-por favor isso é um abrigo! Achei que pudessem me ajudar -Katy grita da porta.

-Ok Katy, tem alguma arma? 

-não, nada.

-algo que possa ferir, comunicador qualquer coisa? 

-só tem eu, e se não me ajudar não vai ter nada.

-como veio parar aqui? -falou a garota.

-meu irmão morreu!! Estávamos em casa nem consigo me lembrar direito.

-vou deixar ela entrar-falou a garota pro rádio.

-amém

Ela abre os portões e Katy se joga para dentro.

A garota estende a mão para ajudar Katy.

-Nossa o que aconteceu aconteceu com seu braço?

-o que?-ela olha para o próprio braço-ah é que pulei uma janela enquanto tentava fugir...

-isso tá bem feio, acho melhor você conseguir medicamentos.

-como? 

-sobe ali pela rampa, alguém vai te ajudar....

-você não vem comigo?-implorou Katy.

-não, não posso sair do posto. 

Katy abaixa a cabeça confirmando, suas botas estavam queimando seu pé, ela vai até a rampa de onde vinha luminosidade e vozes. 

Assim que sobe se depara com um estacionamento, três ambulâncias e várias macas divididas entre as divisões dos carros, a maioria estava ocupada, mas Katy nem sequer tinha a intenção de ocupar alguma delas.

Ela olha para os lados distraída limpando as lágrimas de seu rosto quando ouve uma busina.

-ei garota, com licença...

-desculpa! -ela sai do meio do caminho e a ambulância passa do lado dela e em baixo ouvia-se o portal se abrindo para ela passar.

No fundo encostado em uma ambulância parada ela viu um homem q lembrava o que havia quase atropelado ela a meia hora traz, com medo de ser reconhecida ela passa longe das ambulâncias.

-hey-ela cutuca um cara q estava de costas.

-claro, posso te ajudar?

-tem um banheiro?  

-claro na porta verde ali no fundo.

-okay obrigada! -agradece Katy, ela baixa a cabeça e vai atravessando o estacionamento tentado não ser vista.

Ela nunca acreditará que sentiria tanta falta do irmão, apesar das brigas e discórdias ela o amava muito.

Mas não poderia deixar todas essas lágrimas e sentimentos à flor da pele. Ela tentava segurar a máximo, pensar em sobreviver por mais q uma ou outra lágrima escorresse.

Ela chega na porta verde abre lentamente quando percebe que o cara da ambulância podia nota-la entra rápido.

-oi? -estranha Vilera.

-oi? 

-quem é você?

-desculpa achei q fosse o banheiro...

-ah ta -vilera passa seus olhos sobre as vestes da garota e os cortes em seu braço. -o banheiro e do outro lado perto das ambulâncias.

-a certo... -ela permanece intacta no lugar.

-ok quando sair não esquece de fechar a porta.

-claro -sente q esta incomodando e ela abre a porta devagar 

-e não esquece de tratar desses cortes.

-sim, obrigado.

ela sai, o cara da ambulância não estava mais lá e ela cruza mais uma vez o estacionamento rápido.

Ela chega no banheiro era pequeno e apertado assim que estrava tinha uma pia e do lado o sanitário. 

Ela tranca a porta e se senta no chão 

Sobre a luz vários besouros voando, o silencio não daria outra brecha se não fazê-la chorar.

Encostada na parede verde-azulada ela limpava o rosto.

Rachel acabava de entrar no abrigo, ela estava na ambulância junto a um grupo, eles descem e levam o cara q acharam para uma maca. Enquanto os ajudantes corriam levando o homem para ajudá-lo Rachel parou quando ouviu um barulho vindo do banheiro q era a alguns metros dela. 

Ela chega na porta e bate duas vezes.

-hey, tem alguém ai?

-Tá ocupado. -Katy fala. Levanta e vai destrancando a porta, não queria atrapalhar.

-Precisa de alguma coisa? 

Katy abre a porta com a cabeça baixa 

-não obrigada.-ela sorri para Rachel.

-seus braços estão com alguns cortes feios, não sou boa médica mas posso tentar dar um jeito nisso.

-pode ser.

Ambas vão para dentro de uma ambulância, Rachel começa a fazer curativos nela.

-tá faltando gaze, eu vou pegar um na maleta, senão não tem como enfaixar o corte.

-ok

Katy fica alguns minutos sozinha pelo canto da ambulância vê o "homem" se aproximar, ela não pretendia ser vista, então escapa pelo outro lado ela segue seu caminho no meio do estacionamento de cabeça baixa.

-hey por que não esta na ambulância? -falou Rachel.

A fala de rachel despertou a atenção de poe q vê a garota.

-eu a conheço

Falou consigo mesmo.

-vamos? -falou uma garota já dentro da ambulância.

Poe pega o rádio e entra em contato com a Vilera.

-alo, Vilera, fica de olho em uma garota ruiva, eu vi ela na rua armada, quem trouxe ela aqui pra dentro?

-Se eu não me engano foi eu mesmo, ela estava na rua diz que alguém estava seguindo e que precisava de ajuda, ela não esta armada.

-do mesmo jeito, se ela estava na rua armada não é seguro ela aqui dentro.

-será q dou ordem de retirada?

A preocupação de Poe logo muda seu foco com a quebra do clima e um barulho forte vindo dos fundos 

-o que aconteceu? -falou Rachel.

Logo uma sirene vermelha toma as paredes, Rachel segura a mão de Katy e a puxa para a sala de Vilera.

-O que aconteceu? 

Ambas entram na sala, Vilera parecia desesperada, o clima fica mais tenso quando o som da sirene se mistura com tiros

-alguém explodiu a entrada o abrigo foi invadido. 

-O que a gente faz? -Rachel continuava de mãos dadas com Katy, Ela ficava em silêncio e apenas ouvia o que acontecia.

-Merda, a gente tem que sair daqui não vai ter como revidar são mais ou menos doze pessoas.

-é as pessoas que estão nas macas? -Katy abre a boca mesmo com medo.

-não tem o que fazer por elas, se ajudaremos vamos morrer junto...

Katy sente uma coisa ruim, ate mesmo culpa, de costas para porta toma um susto quando ela é aberta rapidamente.

-Vamos vazar daqui. -o homem estava ali, ela torcia para que ele não mudasse seu foco para ela, junto dele uma garota magra alta de cabelos curtos arrepiados, lembrava um pouco a pérola de steve universo... 

-como a gente vai sair? -rachel fala.

-A ambulância do lado de fora... -a mulher pega um revólver do bolso da calça se abrigo cinza.

-tá eu preciso de ajuda pra quebrar o cadeado, a única saída tá trancada. -Vilera pega duas chaves de boca e coloca no cadeado fazendo eles quebrarem. Do lado de fora os tiros se espalhavam na correria Poe esperava o cadeado ser quebrado.

-Rachel -ele virasse para ela. -Espera! Quem é essa garota? -Ele percebe Katy ali.

-Quem? -fala vilera quebrando o cadeado.-não sei tanto faz, vamos. -ela remove as correntes.

-não vou com ela! Como vou saber que ela não está pro traz disso? -poe continuava desconfiado.

-olha Poe eu não sei, só que ou a gente sai daqui ou todos morremos. 

A próxima saída estava bloqueada perto de uma escada era a porta de emergência, tinha uns três cadeados, Vilera estava quebrando o último quando a porta da base aonde estavam e aberta. Eles retiram os cadeados e correm para rua, ela estava quase deserta, a porta de trás da ambulância e aberta por onde a maioria entra, as pessoas que haviam invadido o abrigo seguem eles por alguns metros mas logo a ambulância arranca deixando eles pra traz.

Katy respira fundo sem acreditar estar viva, rachel senta-se de frente para ela, 

-está bem? -falou Rachel

-tô e tu? 

-acho que sim. -ela ri

"-como ela pode achar graça? Nos quase morremos"

Pensou Katy.

-Agora que estamos vivos, eu sou a Rachel, o cara é o Poe, Lu a de cabelos castanhos esta dirigindo, e a outra é a vilera. E você é a Katy né?

-sou.

-como foi parar no abrigo? 

Katy se ajeita e encostasse na parede da ambulância 

-bem, meu irmão morreu, não tinha para onde ir e fui pro abrigo.

-sinto muito Katy, você morava com ele?  Aonde é a sua casa?

-moro com meus pais, eles estão bem, Nick morreu na rua.

-Nick?

-meu irmão...

Ela olha pra ponta de seus cabelos, pensa como mudar de assunto.

-você não precisava de ajuda né? Você tava por traz disso? -ela altera um pouco o tom de voz.

-não, eu nem sei quem eram eles, e sim eu precisava de ajuda fui atras do nick e acabei me fudendo.

-tudo bem, não vou discutir com isso.-ela respira fundo

No final todos estavam ainda em choque, meio sem rumo foram dirigindo para qualquer local mais afastado, foram próximo de uma estrada principal, seguiram por uma curva era uma estrada de terra, não havia luzes de postes por ali, do lado direito apenas mato, não era um local seguro, mas ali eles conseguiriam despistar qualquer um.

-você confia nela? -Falou Poe.

-o que está querendo dizer? 

-eu vi ela na rua Vilera, ela estava armada, como deixaram ela entrar?

-eu não sei, estamos vivos, não pode estar feliz por isso? -ela suspira- Você sempre dizia que era importante ajudar todos, quantas pessoas você salvou.

-Desculpa, eu não estava com cabeça, não quis dizer aquilo. 

-tudo bem poe, você é uma ótima pessoa, um erro não vai comprometer nada.

Katy olhava pela vidraça da ambulância a estrada sendo deixada para traz. Ela se perde em seus pensamentos até ser acordada com um barulho estranho vindo da rua, logo em seguida um rastro de óleo vai se desenhando na estrada.

-Hey Lu. -Falou Katy

-oi? 

-Acho que temos um problema.

Nem dera um minuto a ambulância apaga.

O coração de todos dispara, Lu é a primeira a descer seguida por Poe e Vilera.

-ei garotas descem temos um problema.

Katy e Rachel descem, a parte de traz estava toda furada de balas, com consequências os tiros haviam acertado algo nas engrenagens e o óleo estava vazando.

-A gente tá fudido. -Falou Lu.

Katy mantinha-se de cabeça baixa perto de Poe, ela temia que ele manter-se receio de ter ha visto na rua.

-Katy...-Katy olha pra Poe- me perdoe, não quis insinuar nada, apenas foi um momento de tensão e eu perdi a cabeça... e ...

-não se preocupa, só espero que entenda que não tenho nada com isso... 

-claro.-ele sorri para ela.

-Gente, a ambulância não vai pegar mais.-falou Lu enquanto olhava o ambulância.

-O melhor, pelo menos nessas circunstâncias, e seguirmos, ficar parado aqui é pedir para morrer.-Falou Vilera 

-tem um armazém de beira de estrada aqui perto, não é seguro, mas na melhor das hipóteses poderíamos ir lá dentro. -Falou Katy

-como ir em um armazém? -Falou Lu

-tem pés de cabra e algumas coisas ali atras né? Poderíamos usar, amanhã pedimos desculp pelo prejuízo, mas como pouca gente conhece o armazém duvido que alguém nos caça lá...

-então nossa melhor opção e invadir um armazém? 

-Acho que sim-suspira Katy-Ou preferem continuar na estrada?

-Porra pra falar a verdade não tem bem uma escolha segura. -Falou vileta cruzando os braços.-Mas vamos pra esse armazém... onde é?

-subimos pela estrada, antes da rota, a um kilómetro eu acho.

Todos se encaram.

-Então vamos -Falou Vilera.

Katy abre a ambulância, eles pegam um maçarico, um pé de cabra, duas pistolas, era tudo que tinha ali, seguindo o caminho contrário eles voltam pra a estrada principal, as pegadas sobre o asfalto pareciam ecoar no silêncio, o coração de todos mantinham-se acelerados, as mãos tremendo e suando. 

Foi com certeza a caminhada mais longa de suas vidas, já que qualquer coisa poderia ser uma ameaça. 

No fundo da estrada um armazém, lembrava mais um mercado, era dividido em duas alas, a parte da frente com o mercado e um depósito no fundo, quando chegam eles quebram o cadeado da porta da cerca de arame, especialidade de Vilera, e vão para a entrada, facilmente poderiam estourar o vidro, mas como a intenção era não chamar a atenção eles começam a circular o lugar até achar uma porta dos fundos, no lado direito tinha uma, eles a abrem com o pé de cabra, o local estava em silêncio, logo acham um interruptor e se sentam entre as prateleiras.

Do lado esquerdo de Katy, Lu e Poe, no direito Rachel enquanto Vilera rondava o pequeno armazém. 

Lu segura na mão de Poe, Katy assisti a cena.

-Vai ficar tudo bem-falou Lu

os olhos de Poe se enchiam de lágrimas, Lu encosta sua cabeça no ombro do amigo, ambos permanecem de mãos dadas, Rachel olhava para os lados, a luz fraca piscava sobre a cabeça de todos.

-Rachel-falou Katy

-oi...-ela falou calma.

-tudo bem? 

-Sim, porque a pergunta?

Katy aproxima a sua mão da mão de Rachel

-porque eu tô com medo.

-todos estamos.-ela olha compreensiva.

-então por que vc disse que tudo está bem?

-porque às vezes é bom mentir pra si mesmo, mas não está funcionado.

Katy observa os lábios de Rachel se mexendo, seu corpo estava soado, ela mal se concentrava nas palavras Dela, mas ao mesmo tempo seu coração dispara.

O silêncio é interrompido com a porta sendo aberta, todos levam um susto mas era apenas Vilera.

-Lu eu encontrei um veículo, vc que mecha na ambulâncias, talvez consiga ligar, eu te dou cobertura.

-ok -ela se levanta.-Rachel, vem junto.

Rachel e Lu saem pela porta, o silencio volta, Katy observa Poe seu olhar triste para uma pequena corrente em seu pescoço. Logo Poe repara e vê Katy próximo a ele enquanto tenta quebrar o silêncio.

-sabe Rachel, me perdoe você é uma garota legal.

-Achei que já tivéssemos falado disso.-ela sorri- naquela situação faria o mesmo.

Ambos voltar sua atenção para frente, não havia o que falar.

-mas, se nao for incomodar, o que é essa corrente no seu pescoço ?

-Bem, muitas lembranças.

Ele se aproxima de Katy e abre o pingente mostrando duas fotos.

- minha falecida esposa.

-ela era linda -falou Katy

-tenho muito sentimentos por essa corrente, perdi minha esposa a 3 anos, durante o expurgo enquanto ela tentava salvar alguém, vidas por vidas, a garotinha na foto ao lado dela foi uma menina que eu ajudei, na mesma noite, ela sobreviveu, a noite pelo menos, três meses depois ela sofreu de pneumonia, era uma boa garota, eram minha família, hoje o que eu tenho são vocês, eles foram quem me marcaram de alguma maneira, hoje são vocês que estão na minha corrente. Não quero ter que colocar a foto de vocês aqui.

-meus sentimentos Poe.

O silêncio é interrompido por um grande estrondo, vindo dos fundos, ambos se levantam rápido, Poe saca uma pistola de seu bolso, ambos saem pela porta o local está vazio, nem sinais de Vilera Lu ou Rachel.

Seguido o som foram andando até o fundo próximo ao depósito.

Do lado de dentro Lisana abria pela segunda vez seu show de horrores, uma pequena sala coberta de sangue, alguns corpos deixados de lado, as mãos de Lisana pingavam, Mike permanecia no canto observando.

-E então garota? Sabe gritar? 

Lisana bate no rosto Dela.

-por que você não me mata? 

-calma, tudo a seu tempo, você é muito sem graça. 

-você está esperando o que? 

-Mike, vai ali na sala ao lado buscar algo pra convidada ela está se portando mal.

Mike não sai da sala, ele apenas entra em uma porta de costas para a garota amarrada.

As mãos suadas de Lisana queimavam nos cortes superficiais.

Em segundos a porta é chutada, Lisana vira-se de costas, o que faz ela ser coberta por balas, a garota amarrada tem cara de supresa, Katy segura um canivete para desamarrar a garota.

-oi, está tudo bem, sou a Katy.

Katy livra ela das cordas.

-eu não precisava de ajuda!

-não é o que parecia -falou Poe.

-Sou Carter-seus cabelos brancos estavam levemente manchados com seu próprio sangue.-não precisavam se incomodar.

Ela levanta-se e vai indo em direção da porta perto de Poe quando ambos estão prestes a sair, uma porta da sala é aberta, Mike acerta algumas vezes ombro de Poe, porem suas mãos tremiam. Ele poderia atirar novamente porém não conseguiu, o que foi uma brecha para Katy apontar uma arma pra ele.

-Larga ou eu atiro.

Ele larga a arma no chão, saberia que não acertaria ela.

Carter aproveita a distração para sair pela porta e corre pelo corredor, Poe faz um sinal para Katy e vai atras de Carter mesmo desarmado ele alcança ela no corredor 

-ESPERA

ela virasse surpresa

-que foi? 

-pra onde você vai?

-pra longe daqui, estou livre não? -carter se vira.

-precisamos da sua ajuda.

-pra que? Se estou livre não preciso ajudar ninguém, estou ocupada!

-ocupada? A meio minuto atras você poderia estar morta.

-olha, se você me salvou foi porque quis, eu lamento mas não faria o mesmo por você e eu estou saindo.

-vai pra onde? -falou Poe 

Carter para por um instante.

Barulhos de pegadas parecem se aproximar, ela retira o revolver do bolso da calça. Na manga do seu casaco ela esconde um canivete.

Katy vê Mike parado em sua frente, ela faz um leve sinal com a mão chamando ele.

-Quem é você?

-sou Mi..Mike

Barulhos altos vem do corredor onde Poe estava.

-Você tem algo a ver com isso “Mike”

-nã...não, não sei o que esta acontecendo eu so estava aqui e...

A visão de Katy torna-se um completo brão quando ela sente uma pancada forte em sua cabeça, desnorteada ela cai no chão enquanto ve o pavor no rosto do Mike.

4:35

Carter acorda em uma sala, provavelmente ainda no deposito do armazém, rodeada por prateleiras cheias de caixas e comida enlatada, ela esta amarrada a uma cadeira do seu lado direito poe e do outro katy, sua visão estava embaçada katy ainda estava apagada e seus cabelos ruivos estavam pintados de sangue, quanto a poe, tinha seu rosto pálido, sua camiseta estava manchada de sangue, carter tenta se livrar das cordas porem a tentativa é inútil, Poe se sentia fraco mal conseguia abrir os olhos, voltou seu rosto a carter.

-desculpa, mas assim você não vai conseguir.

-o que? Eu fugi uma vez, posso fugir de novo.

-não existe outro de mim aqui, acho que desta vez não carter, lamento.

-mas, eu não posso ficar aqui, eu preciso sair!

-fica calma, se não vai chamar a atenção deles.-Poe fala pacientemente sem forças.

-o que esta querendo dizer? Que as coisas vao terminar aqui? Eu não posso acabar aqui você não entende.

-sei o que esta sentindo carter mas, -Poe é interrompido.

-não! -seus olhos se enchem- como eu vim parar aqui

-isso não é uma coisa que a gente decide, isso é injusto.

-NÃO eu não vou acabar aqui

-Carter fica calma.

-como você esta bem sabendo que a gente vai morrer?

-eu não estou bem, so que se eu gritar não vai adiantar nada.

-olha eu não sei quem é você mas eu não quero morrer.

-quem quer? -falou Poe extremamente calmo.- sou Poe.

- oi Poe -ela se acalma.

-quando eu cheguei você já estava aqui, porque te pegaram?

-estava precisando de dinheiro, me meti com as pessoas erradas, não era pra acontecer isso. Eu so não queria acabar assim.

-Entendo. -Falou Poe.

-mas como você veio parar aqui? -Carter fica intrigada.

-estava tentando ajudar pessoas, logo tudo foi por agua a baixo, fui me esconder mas acho que me pegaram.

-Balas com rastreador.

-como assim-falou Poe.

-se eles te acertassem poderiam te rastrear, mas porque estão atraz de você? Costuma se envolver em problemas? Brigas familiares.

“-a ambulância” -pensou Poe.-não sei porque estão atraz de mim, talvez de alguém que estava comigo, quanto a brigas familiares, não tenho uma família, mas você tem alguém que se preocupe com você?

-bem... não. -Falou Carter.

-Ganhou um -Carter o olha estranho.- você me lembrava um garotinho que eu conheci, quando o encontrei ele era como você, meio relutante, nem tive a oportunidade de dizer tchau, o que não daria pra te-lo aqui, bem hahah, aqui não, mas ve-lo de novo.

Carter permanece de cabeça baixa.

-não tenho nenhuma historia boa, nenhum bom romance, minha biografia não é algo que venha interessar alguém, sem pais, sem ninguém, com o tempo nossa prioridade é sobreviver, no meu caso era conseguir dinheiro por mortes.

-um gosto bem peculiar, nunca atiraria em alguém sem motivos, o tempo me ensinou isso.-falou Poe mantendo seus olhos fechados.

Barulhos de passos ecoam nos corredores, Carter sente seu coração acelerar ao voltar seu olhar para o lado ela ve Katy se mexer.

-Meu deus Poe nos vamos morrer -Seus olhos se enchiam de lagrimas.

-Carter, fica calma, vai ficar tudo bem.

No pátio Lu se arrastava no chão empoeirado, com seu olho roxo e marcas no seu corpo, apesar de ainda estar viva preferia já ter partido, seu corpo já não se sustentava, ela sente uma bota encostar em sua cabeça e pressiona-la levemente para baixo.

-pro favor não sei de nada. -Lu fala gemendo de dor.

-é o que vamos ver – Lu é puxada pela gola de sua blusa e arrastada, seu corpo fraco é levado.

Em uma sala duas garotas vestidas de branco pegam mike que esta amarrado e levam a um frezzer aonde deveria ficar as carnes do mercado. Retirando uma grande carcaça de carne puxam o gancho até atravessar os pes de mike, que gritava inutilmente, logo ele é posto suspenso no grande frezzer, uma cadeira vazia aguarda a presença de lu que logo chega depois de ser arrastada por todo o deposito.

Assim q chegam Lu Jogada na cadeira, sua visão turva aos poucos vai tomando foco, uma garota em sua frente de cabelos castanhos a encara.

-Finalmente acordou.-ela se agacha na altura que Lu etava sentada, carregando com sigo um taco coberto de pregos.

-Quem é você?-Falou Lu gemendo.

-foda-sequem sou eu, quero saber dela.

-Dela?!

-ah você sabe estava com ela a meia hora atrás, so porque ela deixou você pra morrer vale a confissão de onde ela esta.

-porra eu não tem eu fazer isso -Lu cuspia sangue

-Vai se fuder, mas talvez seu amigo saiba não é?o japinha

-Eu não sei quem é ele!

-Ele estava com seus amigos, acho bom começarmos a ouvir cofiçoes, não quer me ver brava. Eu e minhas garotas iriamos adorar carne fresca.

-TA EU ADMITO NÃO SEI ONDE VILERA ESTA!

-Vamos “Lu” você tem que lembrar de algo, talvez eu torne sua morte mais rápida.

-EU NÃO SEI.

A mulher atira acertando a perna do Mike com um tiro.

-é eu lamento muito que você não queria ajudar.

-Para, se você quer ela, porque não vai atrás dela, ela deve estar na cidade, me matar não vai fazer você encontrar ninguém. -Lu observava a cena, Mike gritava, o tiro não o matara, apenas lhe causou dor.

-Se não tenho o que quero tenho que me virar com o que há.

-por favor não machuca ninguém, se quiser me matar eu entendo.

-é obvio que eu vou te matar, mas posso facilitar as coisas pro seu amigo, se ele não estiver morto já.

-por favor não faz nada com ele. Não machuca o Poe.

-abençoado aos pais fundadores por nos permitir purgar e purificar nossas almas, abençoada seja a américa, uma nação renascida.

-Por favor não.

Ela acerta algumas vezes o rosto de Lu com seu taco, ate que esteja irreconhecível.

-Obrigada -Ela levantasse- quanto a você -ela olha pro mike- não vou mata-lo

Ele se sente aliviado por um instante já que não sabia nada do que acabara de acontecer.

Ela apenas sai pela porta, a tranca e ativa a queda de temperatura, os gritos de pedidos de mike são ouvidos por todo o deposito.

Carter os escutam.

-meu deus nos somos os próximos.-ela falava em desespero. Enquanto se balançava na tentativa de se livrar das cordas ela sente o canivete na manga de seu casaco, sua tensão se torna um alivio. Ela olha para poe apagado.

-poe! Poe! -ela sussurra tenta chamar a atenção de poe.

-oi

 -eu achei um canivete -ela abre um sorriso em seu rosto.

-otimo -Poe retribui o sorriso.- você precisa cortar as cordas dos braços onde ele esta?

-na manga do meu casaco ele pode descer ate minha mao.

-precisa tomar cuidado pra ele não cair, quando ele descer garanta que ele esta em sua mao.

O canivete desce ate a mao amarrada de carter, ela o empurra ate cortar as cordas feitas das vibras dos sacos de batata do deposito.

Assim que o corte e feito ela corta a corda de sua barriga e seus pes.

-vamos poe eu te ajudo. -ela começa a cortar as cordas dos pes dele.

-Não carter para

-o que?

-desamarra a Katy

-sim eu vou desamarrar ela, so que vou desamarrar você primeiro.

-não perca seu tempo.

Katy começa aos poucos acordar.

-do que você ta falando Poe? -respondeu carter.

-eu não tenho como sair daqui ela tem, com você, é so vocês pegarem uma arma ela vai estar desorientada do pancada, mas e so levá-la no ombro, atire se precisar, saia daqui, assim que sair e so atravessar a estrada e seguir pelo mato, ninguém vai achalas e em pouco tempo o sinal toca e vocês pedem ajuda!

-do que você ta falando poe não vou deixar você aqui, não agora!

-desculpa, perdi sangue, não consigo me levantar, sou um peso morto carter, precisa ajudara katy, você e ela tem chances de sobreviver!

-eu não quero te deixar.  -Carter limpa as lagrimas do seu rosto.- quando tudo isso acabar a gente pode ser amigos, se conhecer... eu não sei.

-eu adoraria ver você comigo, como uma filha ou algo assim, mas não tem saída, katy é uma pessoa ótima, com certeza ela seria uma ótima amiga, você não ta sozinha.

-eu não vou te deixar aqui pra morrer!

-Carter... -ela desamarra as mãos dele.-voce precisa entender que as coisas tem um fim, e isso não é ruim, nos podemos encontrar pessoas do outro lado, eu não sei se todos que eu amo vao estar la, mas então em outra vida, eu não sei... mas eu não tenho medo.

-mas poe, se você ficar eu fico também!

-não você não vai ficar, aproveita o máximo que poder, quando isso acabar eu quero você com um sorriso feliz, e eu estarei torcendo por você do outro lado, so que eu quero que você não fique sozinha, leva a katy... ela precisa de alguém assim como meu filho e minha esposa agora precisam de mim, e então eu vou encontra-los

Poe retira uma corrente de seu pescoço.

-se você levar isso, vai significar algo, mas se você deixar comigo vai ser apenas uma corrente em um pedaço de carne.

-oq é isso? -respondeu carter.

-algo para guardar na memoria aonde eu estou, junto com essas pessoas, e com essa corrente vou estar junto com você e claro.- poe sorri e vira seu rosto para katy

Carter remove as cordas de katy e a põe no ombro enquanto ela se orienta.

-vai ficar tudo bem, vamos sair daqui-falou carter. Sem retirar os olhos de Poe

-o.. oque?

-pega esse canivete -ela entrega pra katy.- a gente vai sair daqui.

Carter carrega consigo katy, logo na saída ve Poe sorrir para ela, um modo de dizer adeus. carter segura firme a corrente em seu pescoço enquanto segue com katy, ate a saída,

-obrigada.

-tudo bem, a gente ta junta.

-não serio obrigada- insistiu katy.

Carter virasse pra ela e a abraça.

-Katy a gente vai sair daqui, so me agradeça quando estivermos vivas e juntas quando a sirene tocar.

Katy limpa as lagrimas do rosto de Carter

-entao vamos

 o local estava tranquilo ate irem  para fora, katy segurava a mao de carter. assim que pisam do lado de fora se deparam com 3 garotas, que estavam de costas falando, os sentidos de katy começam a funcionar normalmente e logo ela ouve passos vindo em sua direção.

-Carter a gente precisa ir agora.

-voce consegue correr?

-vou ter que conseguir.

-confia em mim? -falou carter

-sim.

-vai fazer o que eu mandar?

-bem... sim.

-otimo.

Carter puxa katy pela mao, ambas correm pelo estacionamento do deposito, chamando a atenção das garotas, elas seguem ate os fundos enquanto vao sendo perseguidas.

-Pra onde a gente ta indo?

-fica tranquila.

Ambas vao para para lateral do deposito, as garotas estavam a alguns metros delas, subindo pelas caixas e lixeiras elas tentam chegar no telhado, katy consegue subir primeiro, assim que ela chega Carter é apanhada pelas costas, o sol vinha nascendo no horizonte tocando a pele de katy ao mesmo tempo em que ela gritou

-Carter!

-Corre se não você vai morrer junto!

-não!

-VAI confia em mim

Katy ve a amiga ser pega mas continua correndo. Seu desespero se mistura com as lagrimas, ela atravessa o armazém e logo esta na estrada correndo sem rumo para a cidade.

Três garotas batem em carter com a intenção de mata-la mas logo são interrompidas.

-espera, espera espera!

-quem é você? -perguntou carter com seu olho inchado e ferimentos na pele.

-A garota que fez picolé do Mike

-Ele não era nada para mim. -afirmou carter.

-bom já era de se esperar, especialmente de uma boa garota que abandonou o amigo para morrer.

-não fale na...

-não se preocupe, graças a Lu fiz questão de acabar rápido, um tiro apenas...

A conversa e logo acabada quando uma garota de branco se aproxima delas.

-A garota fugiu!

-La esta ela correndo na estrada, mas nos a alcançamos, vamos ver o que essa garota tem a falar...

6:10 – faltam 0h 40 minutos para o termino do Expurgo anual.

Uma ambulância e um opala cruzavam a estrada, no capo do opala vinha amarrada Carter.

-esta aproveitando a viagem? Hahaha hey garotas Katy deve estar próxima ao centro não tem como ter ido longe a gente consegue cerca-la

Katy corria após chegar a cidade, a essas horas as ruas estavam vazias, o perigo não havia acabado so diminuído, logo o som dos seus passos são tomados pelo barulho do carro um opala e uma ambulancia para a alguns metros dela.

Katy entra em choque quando ve Carter sobre o capo e o estado como ela estava, do lado esquerdo uma garota desce da ambulância do lado direito a garota de roupas pretas que dirigia o opala sai desarmada.

-okay acho que o jogo terminou não é? Faltam menos de 20 minutos pra isso acabar mas é o suficiente para matar alguém. Você escolhe, Carter ou você.

-por que esta me seguindo?

-vi com quem você anda, achei que saberia ...

-não eu não sei.

No fundo da quadra um par de olhos observa a cena.

-Desculpa Katy.

O par de olhos culpa-se por fazer katy pagar por seus atos.

-Me mata, mas não mexe mais na Carter.

-Qual foi agora katy? Ela já esta morta vai mesmo dar sua vida por ela.

Katy baixa a cabeça

-vou -ela sorri para carter no capo

-n...na-carter gemia de dor baixo.

Em passos lentos ela ia se aproximando, katy mantinha-se estática, enquanto a mulher puxava o revolver do seu bolso para atirar nela. O seus passos lentos se acabaram, a arma esta na cabeça de katy.

Ela coloca mao no bolso e olha nos olhos da mulher a sua frente.

-Desculpa.

Katy retira do bolso o canivete que para diretamente na garganta dela, revolver cai de sua mao e ela cambaleia para traz, equilibra-se na opala mas esta logo chão, antes que a garota da ambulância pode-se ter uma reação a sirene toca

7:00 – fim do Expurgo anual

o seu som parecia uma melodia nos ouvidos de katy que desamarra Carter e a puxa para o chão no seu colo, ela retira do seu bolso o celular e liga para emergência

-“sistema de emergência ativado” alo qual sua emergência?

-tem uma garota ferida, rua 98 preciso de ajuda.

-ok qual sua idade?

-porfavor vem logo.

Katy coloca o celular no chão enquanto passa a mao sobre os cabelos de Carter

-Vai ficar tudo bem.

-Obrigada Katy -Carter fala baixo, tentando se manter acordada.

-agora sim, -katy segura a mao dela.- vejo que o Poe te deu a correntinha. Ele tinha um filho, eu tinha um irmão. O tempo arrancou muitas coisas de nos, mas acredito que no final ninguém ta mais sozinho.

O barulho da sirene da ambulância é acalmador, os paramédicos pegam Carter dos braços de katy e a colocam na maca.

-vai ficar tudo bem.

Ela beija a testa de Carter enquanto entra na ambulância.

 


Notas Finais


espero que tenham gostado, se quiserem talvez eu faça outra :p rçrç
minha ideia se eu fosse fazer outra e fazer com mais capitulos falando um pouco dos personagens antes da Expurgo e tal, mas nao sei ainda se vou escrever

*quem quiser me add é bem-vindo*


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