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História The Queen (EM REVISÃO) - Fragments


Escrita por: scarvies

Notas do Autor


Olá!
Acabei voltando mais rápido do que o normal não é?
Peço desculpas pelo tamanho do capítulo. Não foi por falta de criatividade, apenas porque achei que para esse capitulo tudo que contei estava bom e suficiente. Se eu prolongasse mais provavelmente ficaria forçado e enrolado.
Espero que gostem e aproveitem a leitura!

Capítulo 40 - Fragments


Sua majestade, Dallas Bieber.

                Dallas senta-se pesadamente em sua cadeira. O gabinete havia se tornado o local mais comumente visitado por elas nas ultimas semanas. Em sua mesa havia diversos papéis que necessitavam de sua atenção. Era esperado que seu trabalho duplicasse já que seu marido, o Rei, estava fora resolvendo questões mais delicadas. Nesses momentos, Dallas sentia-se sozinha e incapacitada. Agora que era uma rainha ela subitamente notou que não possuía um conselheiro ou ao menos alguém para guia-la em sua difícil tarefa. Na ausência de Justin ela simplesmente atirava às cegas.

                A rainha aperta o botão sobre sua mesa e espera pacientemente. A porta se abre e então Joffrey, um dos principais mordomos da família real, aparece com seu tradicional terno bem passado e olhar singelo.

                — O duque de Megullar, majestade.

                Dallas levanta-se apressadamente e para no centro da sala. Suas mãos suavam consideravelmente entregando seu nervosismo.

                “Encontre um conselheiro para ti. Alguém que possa confiar e que possa lhe ajudar com os deveres do reino.” Disse Justin, seu marido. Dallas estava relutante durante toda semana em relação a isso.

                “Mas já tenho a ti.” Rebateu a rainha. Seu esposo sorri elegantemente e lhe beija o topo da testa.

                “Claro que tem. Mas nem sempre estarei no Palácio ou disponível para lhe ajudar. Eu possuo o Chanceler Santiago ao meu lado desde muito jovem e ele sempre me deu os melhores conselhos. Peça ajuda a ele e encontre um para si.”

                Depois de diversos debates chegaram a um jovem rapaz do reino de Megullar. É bem aparentado sendo um duque conhecido por ter se formado cedo e aprendido diversos dialetos para servir como Ministro de relações exteriores. Sua eficiência é extremamente comprovada. Dallas então pediu para que lhe convocassem o mais rápido possível. E ali estava ele.

                O rapaz que entrou em sua sala era mesmo jovem como diziam. Aparentava ter por volta de seus vinte e cinco anos e era muito bonito, com os cabelos castanhos claros e uma barba rala. Seus olhos eram azuis e seu rosto ostentava um sorriso calmo. Ele passa sua cartola para a mão esquerda e com a direita segura à mão da rainha e deposita um leve beijo em sinal de respeito. Ela lhe convida para sentar com um gesto rápido e também se acomoda, respirando fundo.

                — Nunca pensei que conheceria vossa majestade tão cedo.

                — Nunca pensei que me tornaria majestade tão cedo também, no entanto os tempos mudam e exigem mudanças de nós. Como bem deve saber meu marido, o Rei, possui uma série de deveres e compromissos para com o povo e por esse motivo raramente está no palácio. Principalmente nesse período de guerra e com a morte do rei anterior e de todos os membros do conselho tem sido particularmente difícil.

                O duque torce levemente o maxilar como se ouvir aquilo lhe deixasse triste.

                — Sim senhora, eu entendo. Eu assumiria o cargo de ministro de relações exteriores na época em que ocorreu o atentado. Por pouco não morri junto de meus outros amigos. Minha casa, Megullar, tem sofrido com a proximidade a Celimbrior e Selien. É uma terrível guerra.

                — Sinto muito por isso. Essa guerra tem trazido diversos problemas e tristezas para todos. E, infelizmente, a maioria desses problemas recai sobre mim. Sou a rainha, a principal representante política dos setes reinos enquanto meu esposo não está presente. E sou muito jovem, duque Tomlinson. Necessito de alguém que me guie que me ajude a cumprir meu dever. E após muita procura acredito que este alguém seja o senhor. 

                O duque parecia levemente surpreso. Ele tinha conhecimento de que a rainha necessitava de sua ajuda para algo, porém nunca lhe passou pela cabeça que ela desejava que ele fosse seu secretário.

                — Majestade, seria uma honra.

                — Mas...

                — Acredito que não seja apto para o cargo. Sou apenas um garoto ainda. Perto dos intelectuais da alta sociedade não sou ninguém.

                — Deixe-me dizer o que vejo quando olho para ti. Vejo um garoto muito inteligente que não se acomodou por conta de seu titulo de duque e resolveu ir a uma boa universidade e aprender o máximo que podia. Formou-se e continuou perseguindo seus sonhos. Preciso de alguém que ao meu lado que tenha experiência com o mundo a fora, que fale a língua de todos os povos e que ao mesmo tempo me compreenda como igual. O senhor tem todos essas qualidades. Sim, és mais que suficiente para o cargo.

                Ele olha para a rainha com os olhos brilhando de admiração. “É quase impossível acreditar que esta mulher é mais nova do que eu.” Pensou o duque. A rainha possuía uma áurea de bondade e firmeza impressionante.

                — Se realmente pensa tudo isso de mim, então quem sou eu para negar tal chamado? Eu aceito majestade.

                Dallas abre um sorriso gentil e relaxa todos os seus músculos dos ombros. Temia que ele não aceitasse e que sua procura se estendesse por mais tempo.

                — Pois bem. Entende todas as suas responsabilidades como meu secretário certo?

                — Conheço parte do protocolo senhora.

                — Irei explicá-lo rapidamente o básico e então o resto será repassado para você pelo Chanceler Santiago. Ele é o conselheiro do Rei e serviu também a rainha-mãe. Saberá exatamente como ajudá-lo nesses primeiros dias.

                — O Chanceler em pessoa? Será uma honra! — Dallas acha graça de sua animação. Era bom imaginar-se trabalhando ao lado de uma pessoa tão disposta.

                — Ah, irá adorá-lo. O Chanceler é um ótimo homem. — A rainha se levanta estendo a mão para cumprimentar o duque. — A propósito, acredito que chamá-lo de duque seja um excesso de formalidade. Como deseja ser chamado?

                Ele sorri e seus olhos fecham quase por completo.

                —Pode me chamar por meu nome verdadeiro. Louis Tomlinson, majestade.

                [...]

               

                A vista do Kelith era privilegiada. Daquela altura era possível enxergar toda Fion Doravan, os carros passando nas ruas e a movimentação do dia a dia. Para Justin após participar de duas reuniões seguidas a calmaria daquele momento era mais do que merecida. Ele mexe-se em sua poltrona e põe um pouco de uísque em um copo, bebendo o conteúdo em seguida. Era raro ter momentos assim.

                No arco da porta se encontrava o Vice- Capitão Mendes. Ele realiza uma rápida reverência e caminha vagarosamente até parar de frente para o rei. Justin continuou a bebericar seu uísque com tranquilidade observando as feições do homem. O Vice-capitão era na maior parte do tempo um sujeito carrancudo e distante. Ele possuía um grande senso de dever e dedicava todo o seu tempo para cuidar dos interesses da coroa. Seu irmão havia escolhido bem seu sucessor.

                — Majestade, perdão pelo incomodo. Sei que está tarde.

                — Não se preocupe com isso. Na verdade meu sono praticamente se esvaiu. — Justin cruza os braços contra o peito e o encara. — O que deseja discutir?

                — É sobre os Inquilinos senhor. Eles estão se movimentando.

                Justin solta forte o ar, exasperado. Seus homens estavam sempre monitorando suas atividades, porém os Inquilinos andavam tão quietos que pareciam ter desistido.

                — Sabem a localização exata?

                Ele nega.

                — Acreditamos que estão se preparando para um ataque pelo mar.

                — Pelo mar?

                — Sim senhor. Talvez estejam mirando Khorriris ou quem sabe Leendor.

                O rei reflete um pouco sobre o assunto. Iria eles tentar um ataque tão descarado? Por acaso duvidam da força da coroa?

                — Eles só podem estar nos subestimando. Atacar Leendor, uma das maiores forças marítimas, em seu próprio território? Emita um aviso para o Rei Peter e comunique ao Rei Tyson Keys que necessito de uma audiência urgente.

                — Pedirei para que providenciem isso agora mesmo. — o vice-capitão entrega uma folha enrolada para o rei. — este papel permite que eu e o capitão enviemos homens para o Vilarejo de Orendor e a divisa de Celimbrior com Selean. Está na hora de mostrarmos para eles nosso lado ofensivo, majestade.

                Justin sorri de lado, concordando completamente com a ideia, e segura sua caneta com firmeza.

                — Traga a imprensa até aqui. Preciso avisar ao povo que ninguém mais deve se deslocar dentro de Beleanur enquanto essas questões não forem resolvidas.

                — Sim senhor.

                O homem deixa a sala rapidamente. Justin suspira mais uma vez e roda inconscientemente sua aliança em seu dedo. O breve ato o faz lembrar o aconchego de sua casa e a falta que sentia de sua esposa, Dallas. Ele se joga contra a mesa e escreve um pequeno bilhete, dobrando-o e colocando de lado. O Chanceler Santiago logo chega até ele segurando um pequeno baú. Ele parecia ter sono e Justin se desculpa com o olhar.

                — Sabe que apenas você pode fazer isso.

                — Não me importo de correr a cidade inteira apenas para encontrar doces de presente para minha rainha. Na verdade fico feliz de vê-lo se importar tanto.

                — É mais como um pedido de desculpas. Prometi que estaria amanhã no palácio, mas com o reaparecimento dos Inquilinos eu simplesmente não posso abandonar tudo e correr até ela, por mais tentador que seja. Poderia pedir que enviem os doces com o bilhete para ela?

                — Claro que sim majestade. — Santiago guarda o bilhete em seu paletó e sorri. — recebi um email da rainha hoje. Ela conseguiu um secretário.

                Justin sorri aliviado. Sempre que partia ele temia que Dallas por medo de errar tomasse decisões erradas. Apesar de ser mais velho que ela e ter sido criado para governar Justin está o tempo todo propenso a cometer erros e por esse motivo sempre se rodeou de pessoas capazes de ajudá-lo. Acalmava-lhe saber que sua esposa havia encontrado alguém de confiança.

                — Fico mais tranquilo sabendo que terá alguém para ajudá-la. Minha mãe e Jazmyn se mudaram para Heltigar House e ela acabou ficando sozinha.

                — Então a rainha-mãe optou pela casa próximo ao rio?

                — Sim. Foi nessa casa que ela conheceu meu pai então após reformá-la ela sempre quis ficar ali. Com a morte do meu pai acredito que ela se sinta mais próxima dele lá.

                Santiago anuiu, parecendo compreender.

                 — Entendo. Só para que saiba ela escolheu o rapaz. O Duque de Megullar.

                Justin ergue as sobrancelhas em surpresa. Quando mais jovem visitou apenas uma vez Megullar e lembra-se de ter achado o local agradável, com muita produção de energia pura e campos verdes.

                — Conheci muito brevemente a família Tomlinson. Acha que um duque tão novo servirá para ajudá-la?

                Santiago dar de ombros.

                — Ele se formou cedo e com honras, fala mais de quatro dialetos e todos que o conhecem dizem ser inteligente competente e charmoso. Ele servirá.

                — Charmoso? — questiona o rei crispando os lábios.

                — Sim exatamente, mas não tanto quanto o senhor majestade.

                O rei revira os olhos e faz um rápido sinal com as mãos para que ele saia.

                — Cuidado ao enviar isso e não me aborreça mais hoje.

                — Como quiser majestade. — Santiago sorri alto o que só deixa o rei ainda mais irritado. “ele realmente gosta de me provocar”, pensou o jovem rei.

 

                Em sua residência Austin observa da janela os campos verdes e as folhas caídas. Era quase inverno, mas o tempo parecia passar muito devagar. Ele respira fundo, pondo em seguida todo o ar para fora e percebe triste que o retrato ao lado de seu amigo Stephen ainda estava sobre a mesa. Seus homens nunca foram capazes de encontrar sequer o corpo para que ele pudesse ser enterrado de maneira digna com uma cerimônia bonita e seus familiares ao redor. Sempre que se recordava do passado que eles viveram e da maneira como Amell costumava apoiá-lo em todas as suas decisões ele sentia um aperto no peito e o ódio lhe consumindo. Os Inquilinos eram muito inteligentes e covardes. Não lhe atacavam diretamente, mas sim feria quem você ama e esperava que você desmoronasse por causa disso.

                Austin coloca a mão esquerda sobre o retrato e o derruba sobre a mesa. Não quer ter mais um motivo para se culpar a noite.

                Ele se levanta seus suspensórios pressionando seus ombros, e deixa a sala caminhando pelos corredores estreitos da casa. O Rancho White era um de seus maiores orgulhos. Desde que nasceu ele nunca pode receber algo significante de seu pai. A maior parte de seus bens era por direito de seus filhos legítimos e Austin fora obrigado a viver sob esta condição. Quando começou a servir na Guarda Real e recebeu seus primeiros centavos tudo foi economizado. Quando se tornou capitão seu primeiro ato foi comprar o terreno, junto com o casebre, do seu próprio pai e então reformá-lo e transformá-lo no que é hoje. Ele se recorda de que seu pai ficou muito orgulhoso e até mesmo lhe abraçou pedindo perdão por tudo que não pode fazer como pai. Apesar de ser uma memória dolorosa Austin ainda sentia a mesma alegria ao andar em sua casa. O nome do Rancho vinha de sua imagem no inverno. A colina ficava completamente branca durante o inverno e a cor da neve se mesclava com a cor das paredes da casa tornando a imagem fascinante. Enquanto o fim do ano não chegava à colina ainda vibrava em cores quentes. E no campo ao longe ele via um pequeno ponto que se aproximava cada vez mais rápido. Ele escuta o som do trote de um cavalo, a força de seu impacto no chão, e vê cabelos pretos tremulando contra o vento.

                Alexandra, sua esposa, se aproxima da entrada do rancho cavalgando tão rápido quanto o próprio som. Ela tem um largo sorriso estampado no rosto e mesmo sem querer Austin percebe que é o mesmo sorriso que Dallas esboça quando está treinando com espadas. É o sorriso da liberdade, da sensação de desprendimento da vida e dos problemas. E Austin achava tão belo quanto uma noite estrelada.

                Ele desce as escadas em um salto e abre a porta da frente dando um passo para fora. Alexandra já havia decido do cavalo e fazia-lhe carinho entre as orelhas muito lentamente. Seus servos seguravam as rédeas do lindo cavalo branco e o leva até os estábulos. Alexandra retira suas luvas e só então percebe que alguém lhe observa de longe muito admirado. Ela sorri um sorriso tímido e singelo, e então vai ao seu encontro os olhos azuis penetrantes expressando duvida.

                — Não havia te visto. Está há muito tempo aqui?

                Austin nega e senta em um banco fechando os olhos momentaneamente.

                — Deveria ter me dito que iria cavalgar.

                — Ah. Eu gosto de cavalgar no fim da tarde. É bom para pensar.

                — Não estava lhe pedindo explicações. Você pode fazer o que bem entender, você sabe disso. — disse Austin olhando para ela. Ele bate no local vazio ao seu lado e logo Alexandra senta-se próxima a ele lhe estudando atentamente. Ele havia percebido que Alexandra possuía esse habito de ler suas feições e tentar entendê-lo. Por algum motivo o homem se sentia profundamente feliz em saber que ela se importava o suficiente para fazer isso.

                — Eu gosto de vê-la cavalgar. Você fica muito feliz, quase que em um completo êxtase.

                Ela sorri de lado e sua expressão perdida faz com que ele perceba que ela está tendo uma lembrança.

                —Eu era muito imperativa e odiava as aulas de etiqueta e costura. Elly sempre foi a boa aluna, mas eu não conseguia suportar. Foi então que minha mãe decidiu me ensinar à arte da equitação e eu passei há ficar mais tempo nos estábulos do que no próprio castelo. Cavalgar me deixa feliz porque me faz sentir mais próxima da minha mãe, do meu pai e da vida feliz que eu tive durante minha infância. Agora que quase tudo foi perdido tenho sentido cada vez mais necessidade de ter momentos assim.

                Austin segura sua mão e a pressiona levemente. Ele sabia como a garota se sentia e gostava de vê-la compartilhar sua vida com ele.

                — Estar no rancho me faz recordar bons momentos com meu pai. Esse lugar foi capaz de capturar a atenção do rei para mim. — ele sorri fraco, porém sua testa estava franzida — ultimamente eu tenho me perguntado se tudo que fiz na minha vida foi em vão. O que meu titulo de capitão fez para salvar meu pai, o seu e tantas outras pessoas inocentes? Não pude impedir o sofrimento de Patricia, da minha irmã Jazmyn, de Justin. Não pude impedir a morte de meu melhor amigo. Tenho me sentido tão impotente, tão insignificante e vazio. Eu abdiquei de tanto para nada?

                Alexandra aproxima seu rosto de seu marido e beija o alto de sua bochecha. Ela permanece próxima, seus dedos fazendo leves carinhos em seu rosto.

                — Nunca ache que tudo foi em vão. Eu também dediquei toda a minha vida para outras pessoas, eu também me senti impotente. Eu deveria ter assumido o trono quando meu pai achou que seria o certo e talvez agora ele estivesse vivo e não eu... Mas as coisas acontecem da maneira que deve ser. Por algum motivo minhas escolhas me levaram diretamente a você, um homem tão quebrado e cheio de erros quanto eu. Prometi que estaria ao seu lado e que não te deixaria sozinho. Eu farei isso Austin. Não falei da boca pra fora.

                Austin inspira com cuidado o seu cheiro e sente uma calmaria em seu coração partido, algo que não sentia há meses. Aquele coração desgarrado e destruído que apenas batia para mantê-lo vivo, mas que não o permitia dormir sem pesadelos ou achar algo de feliz na vida. Naquele pequeno instante, talvez segundos ou milésimos, Austin notou que poderia sim existir algo para ele no mundo. Algo do qual ele não precisaria desistir. Ele beija sua esposa fortemente e então diz a si mesmo para ter calma. Talvez ele nunca fosse capaz de esquecer Dallas e reconstruir seu coração, entretanto de uma coisa ele tinha certeza. Ele conseguiria sobreviver.

                


Notas Finais


Obrigado por ler mais um capítulo e até a próxima!


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