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História The Queen (Revisando) - Gaara Sabaku parte 1


Escrita por: CrossVader

Notas do Autor


olaaaaa! olha eu aqui galera!
me perdoem, não posso falar muito hj, muito corrido.
so vim postar rapidamente para vcs.
espero que gostem.

Capítulo 13 - Gaara Sabaku parte 1


Fanfic / Fanfiction The Queen (Revisando) - Gaara Sabaku parte 1

Não sei qual o caminho certo a seguir, sempre, em toda minha vida fui movido à ética e normas. Nunca vivi algo que não fosse correto. Desde que nasci tive apenas um proposito: crescer e ser Rei.

Quando mamãe se casou com meu pai, na época o antigo monarca de Mônaco e me gerou, ela já sabia qual seria meu destino, não que eu não ame uma vida de luxo, boas companhias, viagens ilimitadas, todas as regalias que vem com isso, mas... Sempre o mas...

Amo meus irmãos, mas os invejo e se me perguntarem o porquê de eu ter dois irmãos mais velhos e ser o Rei coroado a resposta é simples. Papai foi casado durante anos com Reina, a primeira rainha antes de mamãe, porém nunca teve filhos com papai por causa de uma doença em seus ovários que tiveram que ser removidos depois de descobrir que poderia evoluir para um câncer. Papai sendo muito orgulhoso, não aceitou uma criança que não seria concebida por meios naturais, assim como ele e os seus irmãos e os seus antepassados.

Então alguns anos depois, ele e Reina fizeram um acordo de separação. Não sei se alguns de vocês sabem, mas um casamento Real, é um contrato Vitalício, valendo até a morte. Porém existem dois fatores que podem ser anular tal acordo. O primeiro é obvio para todos como traição a coroa ou diretamente ao Rei, e o segundo é a incapacidade de se gerar herdeiros ao trono.  Então nessas circunstâncias o divórcio é concedido e consequentemente outro casamento real é feito.

Papai então para não deixar  Reina sem direto a nada, fez um acordo de divorcio amigável e a dispôs a morar em uma de suas muitas propriedades na Alemanha. Então Shipper Hairnes, meu avô materno, um homem muito rico nas indústrias do petróleo em todo mundo, em outro acordo de negócios cedeu sua filha lindíssima e viúva com dois filhos e um útero bom e fértil, para se casar com papai por algumas licitações para seu mais novo refinamento em petróleo. Então mamãe se casou, e levou Temari e Kankuro para o castelo, e no primeiro ano de casamento eu nasci, com os distintos cabelos vermelhos de mamãe, olhos verdes e pele alva. Mamãe disse que depois disto papai foi outro homem, porque finalmente seu sangue e sua linhagem não morreriam nele.

Agora porque invejo meus irmãos? Simples. Temari que é uma linda loira, alta e esguia. Irradia amor e alegria por onde passa, é como uma pintura perfeita de mamãe, porem de cabelos loiros, mas quem as visse juntas jamais falariam que eram mãe e filhas, mas irmãs. Mamãe sempre foi muito jovem e cheia de vida, alegre e amorosa, uma perfeita rainha, de uma classe e elegância que não havia outra a quem se comparar.

Sempre quando criança, mamãe me dizia que eu deveria casar por amor, que ser rei vinha com muitas responsabilidades e renuncias, e que nesta longa caminhada eu iria precisar de alguém em quem me segurar, alguém que me amasse com todo seu ser, que estivesse disposta a largar tudo e o mundo por seu esposo, rei e filhos. Viver pela coroa.

E assim eu cresci, vivendo pela coroa e por tudo que vinha a ela. Então decidi que uma esposa adequada, seria uma que ao menos se igualasse a mamãe, mas onde eu iria encontrar alguém assim como ela e que me amasse acima de tudo, até sobre a coroa? Papai sempre me disse que mamãe era única, que foi um presente de Deus para ele que não merecia. Que mamãe é a pura bondade em forma de mulher, que conseguiu o amar em todas suas falhas e o faz o homem mais feliz e realizado do mundo.

Então tem Kankuro, alto, cabelos castanhos  e olhos cor de avelã. Mamãe costuma dizer que esse é o seu maior atributo, que é onde as mulheres se fascinam por meu irmão, em seus olhos é possível ver o mais fino chocolate suíço. Ao contrário total de Tema, Kankuro que é meu irmão do meio, pegou todo o papel protetor, cresceu com o proposito de proteger seu irmão caçula e rei. Me ensinou a lutar, esgrimir e a conquistar as mulheres. Tem um fascínio único pela cultura ocidental de seu pai, é um cara super natureba, paz e amor, luz e vida. É um filosófo como nenhum outro e um dos homens mais inteligentes que tive a oportunidade de conversar.

O porquê de eu amar e invejar meus irmãos é o fato de que crescer e ver que eles teriam que sempre estar ao meu lado sem poder carregar o peso da coroa em suas cabeças. Saber que eles sempre irão seguir seu coração, tomar as decisões baseadas em sentimentos e ter consequências, mas sem sofrer por elas. Que tudo é permitido, porque não há o peso de uma coroa em suas vidas.

Papai e mamãe deixaram muito cedo o trono, quando completei dezoito anos resolveram viver a lua de mel que nunca tiveram. Então fui coroado muito cedo, tudo bem que fui preparado para este momento toda minha infância e juventude, mas eu não estava pronto. Eu precisava de mais tempo para entender os porquês e os e se da vida. Mas também me senti egoísta por ver meus pais tão felizes e não querer enfrentar meu destino. Então eu cresci.

Sempre achei que quando fiz sexo com dezesseis anos no muro atrás da poli esportivo no colégio, com a garota mais linda da torcida organizada eu tinha me tornado um homem. Que aquele ato em si tinha me tornado o cara. Então me vi aos dezoito, na frente de todo o povo Mônaco, sendo coroado o Rei mais novo da história, com as pernas tremendo e me sentindo com um medo que nunca antes senti. Mas passei por todas etapas: medo, tristeza, satisfação, aceitação e a indiferença.

 Aos vinte e dois conheci um bar de jazz em Louisiana, em um dos meus muitos passeios pela América me deparei com a visão que na hora achei ser a mais linda do mundo. No piano, em um canto mal iluminado do bar estava ela. Linda, pele morena jambo, cabelos negros enrolados e lábios muito vermelhos. Me senti atraído no mesmo instante que a vi, foi magnético, puro e simples. Ver seus dedos passar por todas as teclas, com tanta suavidade, vestida com aquele vestido de cetim branco, como um anjo. Então ela se virou, olhou em minha direção e sorriu. E naquele momento eu me apaixonei, fui o homem mais feliz do mundo por descobrir o amor e o mais infeliz quando o perdi.

Anastácia foi minha loucura e perdição. Vivemos um romance durante os sete meses em que estive em Louisiana em um congresso , eu sentia dentro do meu ser que ela tinha nascido para mim e eu para ela. Era como mamãe descrevia seu relacionamento com papai. Que tudo era muito colorido, tudo muito intenso e radiante. E eu me sentia assim. Feliz, realizado e mais uma vez me vi não sendo o homem que fui criado para ser e sim um menino com medo. Retornei para Mônaco e Ana ficou na América, sei que para papai seria difícil aceitar que eu me casasse com uma plebeia, mas eu estava decidido, nem que eu tivesse que desertar o trono! Eu não seria o primeiro na história, o Rei Eduardo VIII abdicou ao trono também por sua amada plebeia, naquela época era o escândalo do século. Porque seu irmão, Princípe de York, se tornou o Rei George VI e isso mudou muitas vidas e fatos.

Mas fui covarde, quando retornei mamãe estava desolada que papai tinha sofrido um ataque cardíaco e resolveram não me informar para não atrapalhar minha viagem de negócios. O médico então nos informou que papai iria precisar de muito repouso e que não poderia viver uma grande emoção, se não seria fatal. Então escondi meu relacionamento com Ana por dois anos e meio, foi quando tudo começou a ficar muito estranho.

Papai ia se recuperando bem, depois do primeiro ataque cardíaco, ele sofreu mais dois, então teve que fazer um ponto safeno. Em umas de minhas visitas a Ana tivemos uma briga acalorada, onde ela exigia se casar, que não aguentava mais viver assim e então me senti culpado. Resolvi conversar com papai por que nunca tinha visto Ana assim, tão louca e fora de controle. No início papai foi bem resistente a ideia, mas me disse que se eu a amasse de verdade, deveria me casar e fazer dela a mulher mais feliz do mundo. Caio na lembrança como se tudo houvesse acabado de acontecer.

Fui para Louisiana para falar com Ana, fazer uma surpresa e pedir sua mão em casamento. Abro a porta do apartamento que lhe presenteei e ouço vozes alteradas, então vou depressa em direção ao quarto e tenho uma grande surpresa. Ana esta nua com outro homem totalmente vestido com um terno de três peças, agarrada a ele chorando muito, tento entender, mas ainda estou meio perdido. E mantenho-me atrás da porta.

- Alessandro, pelo amor de Deus! Eu não quero mais essa vida. Sinto-me suja quando ele me toca. Odeio quando os cabelos longos dele encostam em mim. Chego a ter ânsia de vômito.

Meu mundo desaba neste momento e perco o fôlego com o tamanho da dor que sinto.

- Ana, eu não consegui marcar um jantar de negócios em um bar e te colocar para tocar e atrair aquele maldito rei mimado a três anos atrás para nada! Não me venha com essa de que não quer essa vida! Pensa no luxo, em todo glamour que você terá como rainha!

Então o tal Alessandro toca em sua face, se abaixa e pega em sua barriga plana. E eu não acredito em suas próximas palavras.

- Amor, se não por você, pense no nosso filho. A vida que terá nossa criança, fruto do nosso amor. Eu me mudarei para Mônaco,ficaremos próximos. Gaara viaja muito a trabalho, podemos nos ver sempre. Planejamos isso há anos, Ana. Desde a coroação.

Ana toca a sua mão que está na barriga com afeto.

- Mas como faremos? Eu e Gaara não transamos sem camisinha. Como ele vai acreditar que o bebê é dele? Eu não quero que meu filho seja dele!

- Droga Ana! Você é mulher, use o que você tem e consiga isso. Ele é um tolo, acha que você o ama. A gravidez está no início, ele nunca vai saber. Ele se aproxima dela e toca seus lábios suavemente. – Meu amor, vamos ser ricos! Milionários, pensa nisso.

Abro a porta, sem saber o que dizer, como reagir.

Ana me olha e arregala os olhos, então reconheço Alessandro como filho um dos assessores mais antigos de papai. Ele está imóvel e apenas me olhando. Sem conseguir me conter eu pulo em cima dele e esmurro sua cara. Ana começa a berrar e nos socamos muito e vejo apenas vermelho na minha frente. Os gritos de Ana atraem meus seguranças, que entram no quarto e separam a briga.

Hall puxa Ana para perto e me olha sem entender.

- Majestade, o que ocorre?

- Solte esse cadela Hall, não se contamine com o toque dessa puta! - Grito a todos pulmões.

- Seu reizinho de merda, você cortou meu super cílio! Eu vou te processar, seu desgraçado! - Vejo seu rosto meio inchado e seu olho esquerdo sangrando muito. Sinto imensa satisfação na cena.

- Pode tentar, mas vou arruinar você e toda sua descendência. - Falo e olho com nojo em direção a Ana. Meu Deus! Como sou burro! Como pude me deixar enganar por esses olhos de anjo? Alessandro começa a rir. – Qual a graça seu porco? Você saiu perdendo! - Ele cospe um pouco de sangue antes de responder.

- E você reizinho? Saiu ganhando o que? Amor? Então deixa eu te contar algo que sua mamãezinha não deve ter te ensinado, já que criou um maricas! O amor é uma cadela, que abre as pernas para o primeiro cachorro que a pega no cio, lembra-se disso. - Ele volta a rir. – Pensa que esses olhos bonitos são inocentes? De um anjo? -  Ele gargalha forte – Lúcifer era o anjo mais bonito do céu e ainda assim traiu Deus. Cuidado majestade, - ele faz uma reverência. – os cordeiros ao seu lado nem sempre são o que você pensa, às vezes eles mordem.  Você acha mesmo que uma mulher como Ana iria amar um moleque franzino com os cabelos de um rebelde e cara de adolescente quando tem um homem, assim como eu? Se enxerga, garoto! O amor para você só irá chegar através do dinheiro.

Meus olhos se enchem de água, mas Hall aperta firme meu ombro em um sinal para me recompor. Olho para Ana.

- Isso é verdade Ana? O que este homem disse? Você nunca me amou?

- Não Gaara, me perdoe, eu nunca consegui amar você. Sempre quis um homem com todo termo da palavra. Até Hall é mais masculino que você, o sexo nunca foi bom. Você precisa ouvir isso de alguém, você pode ser um Rei, mas é tão insignificante quanto um inseto. O dinheiro não faz de você um homem e sim sua postura! Você disse que sua mãe quer que se você se case por amor, mas ninguém nunca vai te amar! Seu ego é tão grande que nenhuma mulher vai te querer!

- Já chega! - Eu grito. – Não quero ouvir mais uma palavra! Hall coloque este apartamento a venda, não a deixe levar nenhuma das jóias que dei de presente, nem as roupas. Doe tudo, faça o que quiser com as jóias e o dinheiro. Dê sua esposa, gaste com você. - Olho para Ana com nojo, meu coração se transformou em um bloco de gelo e com tanta dor que chega a me sufocar. – Anastácia, eu poderia ter te dado o mundo, mas você escolheu a lama e a escória. Espero nunca ter o desprazer de ver você em minha frente. Frédéric, vamos. Me leve para casa.

Neste dia o Gaara que eu fui por vinte e cinco anos morreu, decidi me casar com uma mulher que ao menos chegue as sandálias de minha mãe. Glamorosa, discreta, classuda, linda, atraente. Me dediquei a malhar, me fortalecer, cortei meus cabelos, e me tornei o melhor em tudo que podia, o que para mim não era muito. Estava perdendo as esperanças de um casamento com uma mulher nos critérios até conhecer Donnavan Sullivan, A herdeira do trono inglês e a mulher mais linda que já vi em minha vida. Ela era linda como a brisa fresca do verão e irradiava luz e calor. Não senti nada em meu coração, nem uma pequena coceira, nem quando ela sorriu. Tudo que senti foi um deslumbramento por tamanha beleza e delicadeza. Meu pau ficou duro na hora que ela se levantou e veio em direção aos meus pais para nos cumprimentar. Nunca vou esquecer a visão daquele corpo delicioso em vestido longo como uma segunda pele agarrado a seu corpo. Um azul Royal deslumbrante e brilhoso. Isso não era um corpo permitido para uma princesa e futura rainha. Então depois de muita conversa jogada fora e risadas, de como ela era encantadora, simples mas cheia de glamour, entendi o que papai quis dizer ao contar sobre como mamãe era única. Porque Donnavan era única e iria ser minha esposa. Nem que que passasse por cima do mundo, ela seria minha!


Notas Finais


Espero que tenham amado , assim como eu!
Amo esse ruivo.


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