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História The rabbit and the seal - I love seals


Escrita por: johyu

Notas do Autor


EU AMEI MUITO ESCREVER ESSA FANFIC, NÃO SABEM O QUANTO
E QUE CAPA PERFEITA JESUS AMADO OLHA QUE PERFEIÇÃO PUTA MERDA
Enfim skdkajsdkjs espero que gostem, me dediquei bastante nela, então né skdkjs
Boua leitura sz

Capítulo 1 - I love seals


Uma casa grande, mas não de luxo, digamos que era o que nós precisávamos para viver confortavelmente; um pai calmo, despreocupado, preguiçoso e extremamente brincalhão; uma mãe estressada, sem paciência alguma e que adorava gritar e reclamar por pouca coisa; por fim, os dois meios-irmãos: um baixinho, chamado Kyungsoo, que se irrita fácil e adora bater nos outros, e um mais alto -bem mais alto-, chamado Chanyeol, calmo, mas apenas se não mexessem com o seu irmãozinho, caso de fato fizessem isso, ele juntava o stress de toda a família e acabava por descontar em quem cometesse esse grave erro.

 

Família sempre muito unida. Bem... Nem toda ela; nossos pais sempre brigaram muito, pelo fato da mãe ser muito estressada e reclamar de tudo, eles sempre acabavam dormindo de costas um para o outro... motivo? Uma toalha molhada que foi deixada em cima da cama, pois é. A parte mais próxima da família com certeza éramos nós. Quem diria que meios irmãos acabariam sendo mais íntimos do que seus próprios pais, não? Mas nós éramos assim, sempre juntos, não importava o momento; quando um precisava de ajuda, o outro chegava o mais rápido possível para resolver o problema. Haviam vários momentos engraçados, como o de quando Soo pediu para lhe darem um pão, mas acabou por dizer: “Hey, por que ninguém me dá pon?”. Foi uma coisa simples com que todos começaram a brincar e rir... Pelo menos algo conseguia descontrair aquele clima de brigas.

 

Nós saíamos juntos para brincar na rua porque havia um parque perto de casa. Aquele que era o nosso ponto de descanso para toda essa confusão interna que nós tínhamos em nossa casa; brigas e mais brigas, isso era desgastante para nós dois, então sempre optávamos por ir àquele parque. Escorregadores, torrezinhas para nós escalarmos, um brinquedo do qual o nome eu não me lembro... Mas o que nós mais amávamos era o balanço, ele era como uma esponja que sugava todas as nossas angustias, preocupações, tristezas ou qualquer outro problema; nada nos atormentava quando nós estávamos lá, balançando para frente e para trás sorrindo um para o outro, completamente alegres.

 

Lembro-me do dia em que você caiu do balanço por acidente, Kyung. Eu pulei do meu e fui correndo para te ajudar, estava chorando muito; enxugava os olhos com uma mão, enquanto que com a outra tentava esconder o machucado que fizera.

 

 

— Deixe-me ver isso, Soo. - Eu pedia, preocupado.

 

— Não, você vai mexer e vai doer ainda mais. - Dizia o pequeno, com uma voz de choro e sofrimento por causa da dor.

 

— Eu não vou, só quero ver como está, maninho... - Afirmei, agora com um sorriso e um olhar de “confie em mim”.

 

— Tudo bem, Chany, mas, por favor, não faça doer mais. - Cedia o meu irmão, enquanto tirava a mão do machucado e a juntava com a outra para enxugar as suas lagrimas.

 

— Deixe-me ver... - Eu observava o machucado com cautela para não encostar sem querer — Nossa! Você esfolou o joelho no chão, e foi feio... — Contei do melhor jeito possível para não deixar o baixinho mais desesperado do que já estava. — Vem, vamos para casa lavar isso.

 

— Me ajuda a levantar, o meu joelho dói muito, maninho... - Me suplicava, com o rosto ainda molhado pelas lagrimas e com uma expressão de dor.

 

— Claro, vem aqui, foquinha. — Estendia a mão para ele com um sorriso no rosto.

 

— Uhum, estou indo, coelhinho. — Ele agarrou a minha mão e eu o puxei, com isso nós fomos para casa e cuidamos de seu machucado.

 

[...]

 

Nós fomos crescendo, chegamos em nossa pré-adolescência, e com isso novas coisas apareceram; algumas continuaram a mesma coisa, já outras... Bem, elas pioraram, e muito... Estou falando das brigas familiares, que antes se restringiam a apenas nossos pais e, algumas poucas vezes chegavam à gente; agora elas são total e exclusivamente nossas. Nossa mãe briga com a gente quase todo dia, enquanto nosso pai está sentado naquela poltrona velha da sala de estar, apenas ouvindo alguns berros de nossa mãe e gritos de dor vindos de nós dois. Ela brigava por toda e qualquer coisa que estivesse errada, aquilo era completamente horrível, mas ela tinha uma certa implicância com o Soo. Ele era sempre o culpado por tudo, e eu ficava ileso... Bom, não totalmente, pois odiava vê-la descontar no meu irmãozinho.

 

Certo dia ela veio nos dar mais uma surra por não termos tirado a mesa depois do jantar, e como de costume, focou principalmente no meu pobre maninho. Eu senti tanto ódio que podia quebrar algo na cabeça de alguém. Comecei a gritar com ela antes que algo acontecesse com o meu irmão, não aguentava mais essa injustiça com ele e muito menos com nós dois. Joguei todas as palavras possíveis na cara dela, na esperança de que alguma mudança ocorresse, mas acho que ela só ficou com mais ódio ainda. Pelo menos agora era por mim, então nada iria acontecer ao baixinho. Aquela foi a pior surra da minha vida, era evidente o extremo ódio que minha mãe tinha por mim naquele momento; ela não queria parar, ela queria me machucar de verdade. Foram tapas, chineladas e cintadas até que ela se cansasse e fosse embora de nosso quarto. Meu corpo ficou totalmente marcado por tudo o que eu tinha levado, mas não importava, pois meu pequeno Soo não havia sido injustiçado daquela vez. Valeu tudo a pena.

 

Passada toda aquela confusão, meu maninho veio cuidar de mim, assim como eu sempre fiz com ele. O pequeno veio correndo com um cubo de gelo enrolado em um pano e um copo d’agua para que eu me recuperasse e ficasse bem de novo; o único problema era dormir com todos aqueles machucados deixados por minha mãe, mas depois de um tempo conversando com o meu maninho sobre K-pop eu acabei pegando no sono.

 

[...]

 

Agora, na nossa adolescência as coisas mudaram um pouco mais, nossa mãe havia parado de nos bater; depois daquela noite, ela ficara um pouco mais calma. Não se estressava mais com coisas bobas como antigamente, porém tinha algo de errado com Soo... Ele estava um pouco triste, deprimido, distante... Eu não sabia o que era, mas sempre perguntava para tentar sanar a minha preocupação; ele nunca respondia, ou se respondia, era algo como “Estou bem, não se preocupe”.

Soo não sabia mentir para mim, ele nunca conseguiu me esconder nada, eu o conhecia muito bem, afinal, sou o seu irmão. Algo acontecia quando ele ficava deprimido, era como um sinal no meu peito, um alarme que estava completamente louco me dizendo: “Ele não está nada bem, insista até que algo saia” e eu não fiz diferente.

 

Entrei em seu quarto, o pequeno estava deitado na cama, o celular estava em sua mão e ele estava escutando músicas com seu fone de ouvido, de olhos fechados, parecia estar pensando em algo. Comecei a andar devagar para que ele não me notasse.

 

— Hey, o que você faz aqui, Chany? - Perguntou Soo, confuso, com a voz um tanto sonolenta.

 

— Aish, você me descobriu, eu ia te dar um belo susto - Inventei uma resposta desnecessária na hora.

 

— Você é um idiota mesmo... Mas e aí, foi só por isso mesmo? - O pequeno fez outra pergunta enquanto soltava um pequeno sorriso.

 

— Sim... Na verdade, queria te perguntar... Maninho, você está realmente bem? Não tem nada te atormentando?  — Perguntei a ele, pois estava realmente preocupado.

 

— É claro, coelho, eu estou ótimo, por quê? - Ele fazia a terceira pergunta, com uma leve expressão de nervosismo em seu rosto.

 

— Você anda meio distante, meio deprimido, tem certeza de que não há nada te incomodando? - O questionei mais uma vez, tentando arrancar o que o afligia.

 

— Uhum, tenho certeza sim, maninho. - Afirmava novamente, agora com um rosto de paisagem.

 

— Então eu posso voltar ao meu quarto que você está bem mesmo? - Perguntei numa última tentativa de fazê-lo contar.

 

— Uhum, está tudo bem, Chany. - Ele respondeu, mas era evidente que estava mentindo e eu sabia disso.

 

— Tudo bem então... - Me virei de costas e fui em direção da porta.

Pude ouvir meu irmão me chamando enquanto saía do quarto.

 

— Hey, Chany... Tenho uma coisa pra te dizer... - Me chamava, agora com uma voz triste e um rosto igualmente melancólico e um bico nos lábios cheios.

 

— Diga, minha foquinha... - Voltei no mesmo momento e me sentei na cama novamente.

 

— São os nosso pais... - Disse, com voz e expressão cabisbaixas.

 

— O que tem eles, irmãozinho? - Perguntei, preocupado com a situação de meu irmão.

 

— Ouvi a mamãe conversando no telefone... Ela disse que se um de nós fossemos gays, ela nos expulsaria de casa, e, bem... Eu sou, você sabe disso. - Me contou enquanto, aos poucos, lagrimas iam caindo de seus olhos.

 

— Aish, é isso? Não acredito que a mamãe disse essas coisas, nós somos seus filhos, qual o sentido? - Me perguntava se ela realmente seria capaz de tal coisa. — Hey, não fique assim, eu vou estar com você, não importa qual problema aparecer. - Decidi reconfortar Soo, já que minhas dúvidas não iriam fazer isso.

 

— Eu não sei, mas eu estou com medo, Chany... - Soo dizia e soluçava enquanto chorava. — O que eu vou fazer sozinho, sem ninguém e... principalmente sem você? - Ele me perguntava com uma voz de choro, logo eu iria acabar chorando também.

 

— Fique calmo, ela não vai fazer nada com você, minha foquinha. Eu te prometo isso. - Tive que me manter calmo, mostrar meu sofrimento só iria piorar as coisas.

 

— Mesmo? Te perder seria a morte para mim... - Ele me olhava nos olhos, parecia um cãozinho a querer carinho.

 

— É claro, maninho, eu te prometi, não prometi? - Me mantive forte. Esse baixinho consegue mexer muito com o meu emocional.

 

— Uhum... eu confio em você, coelho. - Ele sorriu para mim e dava para notar que devagarzinho o pequeno havia parado de chorar.

 

— Vem cá, eu trouxe pão e a jarra de café, mas depois é você quem vai levar tudo, okay? - Mostrei o pacote de pães e a jarra para ver se animava o menor de uma vez.

 

— Okay, maninho. - Ele sorriu novamente e agora era evidente alegria em seu rosto e em seu olhar; aquilo era o suficiente para me aquecer o peito e sorrir junto dele.

 

Nós passamos a noite rindo, felizes e alegres, afinal, o que um pacote de “pons”, uma jarra de café, uma Netflix com as nossas séries, todos os episódios de NCT Life e dois irmãos unidos não poderiam resultar em um momento ruim da vida, não é mesmo? Aquela seria mais uma lembrança boa, para recordarmos e rirmos mais tarde.

 

 


Notas Finais


E ai gostaram? Espero de coração que sim
Até a próxima sz

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