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História The Rain - Naquela noite ( Parte 2 end)


Escrita por: Jessy0123

Notas do Autor


Ola e Bom dia
Sabem eu nem dormi acabei de terminar o capitulo
Me desculpem se tiver erros e tudo <3

Capítulo 14 - Naquela noite ( Parte 2 end)


Fanfic / Fanfiction The Rain - Naquela noite ( Parte 2 end)

Ficamos em silencio por algum tempo. Era injusto porque aquilo estava acontecendo comigo?. Me lembrava das vezes que nos mudamos, quando era pequena meus pais mudavam muito, então não conseguia fazer amizades duradouras. Mas agora estávamos estáveis por 3 anos, eu tinha conseguido uma melhor amiga e amigos na escola, não queria sair dali.

- Por favor Mei va fazer suas malas – Pediu meu pai.

- Mas pai . . . –

- Somos seus pais agora faça as malas Mei – Disse minha mãe aquilo era uma ordem.

- Não quero deixar minhas amigas, não quero deixar a escola, por favor – Quase implorei – Posso pelo menos não mudar de escola? –

La fora naquela hora a chuva caia, mas não qualquer chuva uma chuva fina que deixava o clima ainda mais dramático, pelo menos foi o que pareceu pra mim.

- Thomas ?- Falou minha mãe olhando para meu pai.

- Filha sei que vai fazer ótimas amizades lá, melhores que aqui –

- Ah então é isso ? - Lembrei das vezes que meu pai reclamara por ter saído com Debrah, ele achava que ela era uma péssima influencia pra mim. – Não é so pelo trabalho que vamos mudar num é ? – Meus pais me olharam confusos – Vocês querem me afastar da Debrah – quando disse a ultima frase falei aos gritos, me virei e subi as escadas correndo. Escutei passos atrás de mim.

- Mei Montenegro – Gritou meu pai vindo atrás de mim.

- Por favor Thomas não briguem – Minha mãe estava vindo atrás dele.

Quando entrei no meu quarto fechei a porta atrás de mim, a fechei com tanta força que ao bater pareceu que iria se quebrar em pedaços assim como meu coração. Meus olhos se marejavam eu estava com o rosto queimando de raiva.

- Escute aqui – Meu pai abriu a porta falando alto, me assustei meu pai não era de me tratar daquela forma.

- Calma Thomas – falou minha mãe pegando no braço dele.

- Depois que começou a andar com aquela garota você se tornou mimada malcriada e sempre que pode nos desobedece – Minha mãe que antes pareceu tão autoritária se encolheu atrás dele. – E  eu e sua mãe aguentamos tudo isso ate agora por pensar ser uma fase, mas agora chega, Mei faça suas malas e vamos –

- Porque não morrem e me deixam em paz – Gritei a plenos pulmões, mas logo tampei minha boca e me desabei a chorar.

- Filha – Ao falar isso a voz de minha mãe soou triste.

- Não somos os monstros aqui querida – Disse meu pai vindo me abraçar – Eu sinto muito é que, as coisas estão tão difíceis, por favor, por favor filha entenda la será melhor para todos nos.- Implorou

- Só queremos o seu bem querida – Minha mãe agora nos abraçava.  

Eu não so estava magoada pelo fato de ser tirada da escola , mas por meus pais sempre terem me protegido e mentirem pra mim, sempre que tínhamos problemas eles escondiam na tentativa de me proteger. Ambos tinham perdido o emprego, perdemos a casa e a única coisa que nos restava era ir morar com tia Lucia, recomeçar na outra cidade. Era idiotice mas o novo me assustava. Quando consegui me acalmar minha mãe limpou as lagrimas das minhas bochechas, meu pai deu um sorriso de desculpas. Como eles me mimavam.

- Tudo bem – disse agora clareando um pouco as ideias.

- Vou te ajudar – Falou minha mãe tentando animar o clima, era sempre assim depois de alguma discussão, ela sempre sorria alegremente para tentar alegrar todos em sua volta, e fazer aquilo tudo ser esquecido.

- E eu vou conferir tudo para irmos – Falando isso meu pai ia saindo de meu quarto mas antes de sair parou e colocou a mão na vista da porta. – Eu amo vocês – sorrimos em resposta e ele saiu.

- Bem vamos la hora de arrumarmos as malas –

- Tudo bem mãe eu arrumo sozinha-

- Tem certeza? –

- Tenho sim –

Ela deu um beijo em minha testa e me deixou sozinha, abri algumas malas e nem coloquei com muita delicadeza minhas roupas, apenas as jogava nas malas, isso pareceu bem mas rápido. Terminado meu único trabalho peguei meu celular e mandei uma mensagem para Debrah.

~

“- Estou me mudando, lembra sobre as dificuldades que te falei? Então amiga eles me falaram hoje que temos que ir morar com minha tia Lucia. É bem longe mas pode ir me visitar certo? Acho que são apenas duas ou três horas de carro. E quanto a escola vou ter que mudar também. Mas me liga assim que ver essa mensagem. Beijos Mei <3-“

~

Peguei minha mala de rodinhas e coloquei a outra por cima, dei uma ultima olhada em meu quarto me despedindo daquele lugar que foi minha casa por 3 anos. Ao descer as escadas vejo que tudo se encaminhava para minha nova vida, não poderia ser tão ruim assim.

Logo entramos no carro, e saímos rumo a nossas novas vidas, enquanto olhava pela janela aquela chuva fina me fazia imaginar, era como estar em um clip.

O tempo passou logo minha mãe começou a discutir com meu pai. “ Por favor não”

- Thomas não estamos no caminho certo-

- Mirian eu conheço o caminho –

Estávamos em uma rodovia pouco iluminada, a chuva fina caia sem parar e longe ouvia-se  o som dos trovoes enquanto as nuvens se iluminavam cheias de energia. Coloquei meus fones de ouvido e fingi dormir, Chega de discussões por hoje, estava esgotada.

- Thomas assim que possível podemos ter nossa própria casa?-

- Claro claro –

- Não quero morar com Lucia, prefiro ter minha própria casa-

- Já falei Mirian assim que conseguimos os empregos-

- Eu sei mas gosto de te lembrar –

- Ta bem ta bem –

- Você me ignora –

Resolvi parar com aquilo por mais que escutasse a musica quase no ultimo volume podia ouvi-los com aquela briguinha boba que me deixava enjoada.

Naquele momento um cachorro estava na pista, foi iluminado pelas luzes dos faróis, Meu pai tentou desviar, as rodas derraparam fazendo um grande som no asfalto enquanto ele tentava frear sem sucesso, perdendo o controle do carro. Fomos engolidos pela escuridão. Aquilo tudo me assustou os gritos de medo de minha mãe, me preparei para o impacto. Porem o carro  saiu do chão “Não” pensei, fechei meus olhos quando senti ele bater fortemente no chão e aquele pesadelo continuou; senti o carro girar, e girava descontroladamente. Os vidros do carro quebraram e os pedaços de vidro assim como as batidas me feriram. Então um impacto foi sentido na frente logo a traseira também se abaixou e senti a pior das dores. Estávamos de cabeça para baixo.

Abri meus olhos com dificuldade e pude ver o asfalto, apenas um dos faróis ainda iluminavam a estrada “Mae , Pai” droga não consigo falar. Tentei e tentei me mexer mas a dor era tanta não conseguia por mais que tentasse. Logo um pouco de esperança um carro se aproximava, parou e o farou ajudou a iluminar ainda mais aquela noite assustadora. Pude ouvir um homem de voz forte falar.

- Querida chame uma ambulância – Sim seriamos salvos.

Ele estava chegando perto do carro quando um mais novo falou.

 “Estávamos salvos graças aos céus” pensei. Mas logo a dor piorou tinha um ferimento em minha cabeça que pareceu o pior, e ficar de cabeça para baixo fez o sangue parecer querer escapar quase todo por ele, me senti enjoada pela dor. Dificilmente conseguia enxergar mas tentei com todas as minhas forças me manter consciente.  

A chuva pareceu piorar e os trovoes cada vez pareceram se aproximar, “eu vou morrer?” o ferimento pareceu sangrar mais.

- Estão mortos – Ouvi o homem com voz forte falar, Me apavorei ainda mais, pude ver algo borrado no banco da frente, ele os tinha examinado não é? Meus pais, meus pais estão mortos? Fechei os olhos com força e lagrimas começaram a escorrer. “Não por favor, eu eu não pude nem me desculpar, por favor não” Solucei “ Não morram”

E foi assim que a chuva, e tudo que a acompanha me marcou. Os trovoes a chuva ate mesmo os relâmpagos, presenciaram aquilo que eu mais amei escapar entre meus dedos, e eu não pude nem a menos me desculpar. Se ao menos naquela noite eu tivesse morrido também.  


Notas Finais


Desculpem ficou meio grande
mas espero que gostem <3
https://www.youtube.com/watch?v=supTTAOFIa8


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