Ichigo mantinha-se confortavelmente sentado em sua cadeira de taichou procrastinando todo seu trabalho para o dia. Uma pilha de papéis para serem analisados e assinados permanecia em cima de sua mesa sem serem tocados. Se o ruivo soubesse que ser capitão significava mexer com documentos, teria prontamente recusado a promoção. Ele não servia para aquilo, Kurosaki Ichigo gostava de ação.
Mas não só de guerra vive o homem.
O capitão do décimo terceiro esquadrão viu então sua tenente, e esposa, adentrar sua sala. Rukia prontamente fechou a expressão ao ver os documentos no mesmo lugar em que deixara mais cedo naquele dia. A morena cruzou os braços e parou em frente à mesa do esposo, que a observava como se nada estivesse errado.
— Ichigo, não me diga que ainda não analisou os relatórios? — Ela indagou já com reprovação em sua voz.
— Não te digo então — O ruivo respondeu em meio a um bocejo.
Ichigo viu quando o rosto da Kuchiki foi ficando rubro e não pôde deixar de soltar uma risada. Rukia era o tipo de pessoa controladora e dentro de casa era uma verdadeira general. Mas no trabalho nada poderia fazer, pois o ruivo era seu superior.
O Kurosaki tentava não admitir, mas adorava poder em um momento do dia se sentir sobre o controle de algo. Ali dentro de seu esquadrão ele vivia suas fantasias mais antigas, onde ele dava a última palavra e iria ao auxílio de sua subordinada caso o perigo aparecesse. Tinha uma grande desculpa para poder proteger seu bem mais precioso, sem precisar escutar um sermão sobre ela não precisar de proteção.
Mas o ruivo também sabia que era pura imaginação. Era somente colocar os pés dentro de casa e estaria novamente levando bronca por esquecer a toalha de banho em cima da cama.
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