Ai...Que dor...Pensei...Parecia inconsiente, não conseguia mover meu corpo, estava extremamente pesado, será se a Tyna estava deitada encima de mim?Nem consigo abrir meus olhos!Suspirei depois do que me parecia ser a milésima vez que tento levantar, estava mais cansada tentando levantar do que fazendo 3 dias de maratona.
-Filha, acordou.-Disse minha minha mãe, na porta, ela parecia extremamente cansada.-Graças...-Sussurrou ela juntando as mãos.
-Hum...-Foi a única coisa que saiu de minha boca.Estava realmente um fracasso.
-Não fale nada, apenas descanse mais um pouco.- disse ela atravessando o cômodo vindo em minha direção.Sua mão pousou-se sobre minha testa e parou pensativa.-A febre ainda está meio alta.Vou abrir a janela para que refresque mais um pouco.- Esclareceu ela indo em direção a varanda.
Gostaria muito de pedir para que ela descanssasse um pouco.Sua expressão me fazia sentir totalmente impotente.Cargas de energia atravessavam meu corpo, de um lado ao outro, e toda vez que alcançaa o caração, conseguia sertir os batimentos masi agitados ou mais lentos, deixando-me totalmente sem força.Bufei irritada comigo mesma.E ouvi a leve risada de minha mãe, nem ao menos percebi quando a mesma ficou ao lado de minha cama.
-Não fique irritada consigo mesma.-Disse ela colocando outra toalha gelada sobre minha testa.
-Não...você deve ficar preocupada do que eu farei com você...-Disse ela com um sorriso psicótico no rosto que me fez estremecer de primeira.Meu qurido Deus, acalme ela enquanto estou dormindo, e garanta de que eu vá acordar debaixo destes cobertores.
-Descanse um pouco mais, mais tarde lhe trago uma sopa quente.-A getileza em sua voz era única e por um momento senti meu coração aveludado.E logo joguei minha cabeça contra minha almofada, tentando respirar fundo, o que estava realmente difícil.
O que é que aconteceu no final das contas?E fui bombardeada por fortes lembranças, cheiros e cores.Vi Jared, um vislumbre prata diante de mim, olhos...Olhos extremamente profundos, pelos...Lobo! Abri meus olhos, encontrando atrás de uma peça veludada por pelos um par de olhos que pareciam ouro derretido cintilavam a pouca luz.Eu conhecia aqueles olhos fortes...E veio uma forte lembrança.O lobo!Logo me espantei, tentei gritar, mas mal conseguia abrir a boca, quem diria gritar?Que hora maravilhosa essa para estar doente, não?!Pelo jeito ele não desistiu do jantar dele.
Uma mão surgiu segurando o capuz peludo e recoou rapidamente.E os olhos apreensivos dele, alteraram-se para calmos e serenos com seu oque especial de atenção.
Minha respiração parecia pesada, minha visão ficava cada vez mais turva e tudo se tornava um grande turbilhão de cores aleatórias, até que sinto uma coisa doce em meus lábios e foi se tornando levemente amarga, e variava entre amargo e doce.E aos poucos tudo voltou ao seu devido lugar e pude ver claramente aqueles olhos sobre mim.E assustei-me novamente, mas agora com alguns feixes que atravessavam pela abertura da cortina semi transparente de minha varanda, conseguia ver parte de seu rosto, uma pele levemente clara, cabelos negros próximo a raiz se tornando com cores entre loiro escuro e esmaecendo ficando cada vez mais claros de tamanhos variados.Ele parecia assustado, mas logo sua expressão voltou a ser apreensiva e ameaçadora.Levantou-se, e logo não consegui mais vê-lo até que aparecesse diante da cortina da varanda e pude ver sua silhueta e algumas cores.Dourado, branco e preto. Seu olhar voltou-se para mim uma última vez e senti meu coração parar por um instante, com que direito um invasor tem para encarar as pessoas desse jeito?Mas como não podia fazer nada, apenas o vi pular a varanda...E meu coração voltou a bombear sangue, e sem mais nem menos, apaguei.
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