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História The Red Castle - Até o Fim. Juntos.


Escrita por: chaewonjunie

Notas do Autor


ISSO É SÓ O FIM! ISSO É SÓ O FIM! Já ouviram essa música? Ela é bem legal!
Aliás, oooi! MUITA COISA ROLANDO HOJE E EU EU ESTOU MORTA!

Muitos tiros hoje, além de ser um dia importante aqui em casa. Mas enfim!
Decidi postar esse último capítulo hoje! E mais tarde ou amanhã eu posto o especial.

Estava pensando se vão querer uma segunda temporada. Se sim, me avisem, sim? Quem sabe eu o faço.

Outra coisa! Eu nunca sei se vocês lêem as minhas notas. Mas: LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa leitura e desculpa os erros!

Capítulo 14 - Até o Fim. Juntos.


Yoongi POV

Eu estava ferido, mas não parei de lutar. Jin estava lá dentro e eu não podia deixar alguém entrar, eu queria fazê-lo.

— TAEHYUNG! — ouvi o grito. Era Namjoon. Meus olhos se arregalaram quando um lobo foi jogado para cima. Minha raiva se transformou em fúria, minha força se triplicou, minha velocidade era tão rápida quanto um raio. E eu acabei com aquilo de uma vez.

Ataquei aqueles que me atacavam. Sem parar até chegar naquele que era o meu mais novo irmão. Deixei corpos para trás de mim e quando eu gritei. Tudo parou.

Tae estava caído, sangue saia de sua boca e todos olhavam para mim.

— Chega! — falei de uma vez. Um dos líderes de outro clã veio em minha direção. E começou um discurso voraz. Eu não conseguia desviar a atenção.

O corpo de Tae estava ali. Pela primeira vez, ele estava quieto. Ele havia se ido. Não segurei minhas lágrimas, muito menos Jimin que estava jogado sobre o corpo do mais novo, Hoseok ao seu lado com Namjoon do meu. O líder terminou seu discurso e entraram numa discussão. Não ouvi, não quis ouvir.

Mas voltei a lutar quando eles voltaram, alguns ainda resolveram nos atacar, enquanto outros começaram a nós defender. Cada um tomou um novo lado da batalha. E eu e Namjoon apenas protegemos Hoseok e Jimin, enquanto minha raiva fazia eu ganhar todas as pequenas lutas. Até que Namjoon apertou meus ombros.

— Jin! — Ele disse e eu sai dali. Fui para onde meu amor estava. Minha família estava despedaça e ficou pior quando vi o homem tomar o sangue que era meu. O empurrei dali jogando em um canto.

— Jin! — eu gritei. Vendo sua respiração falhar. Minha fúria estava tomando meu corpo completamente. — Aguente alguns segundos, Jin.

Pedi olhando para o filho do pai que já estava se levantando de onde eu joguei. Corri até ele e, mesmo sua força estando maior que a minha, ele se sentia calmo. Eu estava pura raiva, eu tiraria seu coração. Não o contrário.

Seu coração pulsou por poucos segundos nas minhas mãos. Até que eu o larguei, olhando para aquilo tudo com nojo.

Coloquei a cabeça de Jin em meu colo. Olhei seu pulso, ele estava perdendo sangue, seu coração ainda batia, fraco, mas ainda batia. Tomei o outro pulso e levei aos meus lábios. Mordi.

Fiz o que tinha que fazer para não deixá-lo ir. Foram apenas uns segundos e eu o soltei. Procurei pelos seus batimentos, não os achei.

Ele também havia se ido.

Meu choro fez-se ouvir por aquele cômodo macabro. Pude ouvir meu coração se partir, num eco ao meu ouvido e uma parte querer sair pela minha garganta e subir aos céus.

— Jin, me desculpe por tudo. Eu não pude te proteger. — Meus lábios se abriram jogando tudo que eu queria o dizer. — Eu não quero te perder, mas eu já te perdi. Perdi você e ele, Jin. Ah, Jin. Eu te amo.

Meus soluço foi alto, minhas lágrimas molhavam o rosto de Jin. Ele havia partido. Ele havia me deixado. Eu havia perdido ele.

— Eu também te amo, Yoongi-chi.

Me assustei ouvindo ele falar. Sua voz estava grossa, falha.

— Você não se foi. — Eu disse enquanto o abraçava apertado.

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Dessa vez, ninguém chorava. Foram três dias de pura choradeira e agora ninguém estava chorando.

Jin fora o que mais se abateu, ele estava com uma culpa terrível em seus ombros.

Ninguém o culpava, entretanto. Ele também quase morreu. Mas quando eu dizia isso, ele repetia o meu "quase" e falava que eu havia o salvado e que não pode salvá-lo.

Taehyung estava morto. Morto em corpo, porque sua alma ainda estava conosco.

Depois da batalha, cada clã pegou seus corpos e fizeram um enterro. O lugar foi queimado com os corpos que ninguém amava lá dentro. Os humanos que estavam escondidos, estavam se transformando em vampiros também. Os clãs deram uma moradia para quem queria, com ajuda e tudo que precisariam.

Jin havia se transformado em vampiro, por culpa minha. Uma noite ele havia dito que tinha medo disso, porém, que preferia ser um como eu do que me fazer sofrer quando morresse, o que quase aconteceu.

Podíamos ter transformado Tae também, mas ele morreu rápido. Namjoon havia tentado, Tae não resistiu.

Agora fazíamos um enterro para ele, para o mais novo de nós seis. Jungkook estava ali, ele soube que o incêndio fora nossa culpa e veio direto para minha casa. Nós havíamos conversado bastante, logo ele também já estava na minha família.

Jimin tomou a frente e começou a falar palavras para todos nós, o que me surpreendeu, ele nunca fora tão bom com as palavras. Mas estava fazendo aquilo bem, ninguém precisou falar mais nada quando ele terminou. Deixamos flores no túmulo que fizemos. Todos estavam bem abatidos pela sua morte, não foi atoa que passamos uma semana vegetando.

Jungkook ficou ali conosco e todos se ajudavam de certa forma. Trazer o Jin de volta, sem culpa, foi a parte mais difícil. Mas conseguimos. Enfiamos na sua cabeça que a culpa não era dele. E o culpado havia sido queimado junto com tantos outros corpos.

Logo já estávamos todos bem. Tão bem quanto podíamos.

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— Use as pernas! — Gritei para Jin, enquanto treinavamos. Agora tínhamos algo de importante para fazer: treinar Seokjin. Jimin estava ao meu lado com Namjoon e Hosoek. Jungkook havia ido embora há dias. Já fazia dois meses que tudo havia acontecido.

Jin terminou de subir a árvore como eu havia dito e pulou para o chão. Ele estava tão forte quanto nós e tão rápido também. Mas ele ainda podia falar com os lobos, isso manteria nele. Demos um jeito para ele andar no sol como nós e os treinos eram intensos, de certa forma. Ele precisava controlar sua força e sua rapidez.

Não demorou muito para ele aprender.

Entramos na casa e fomos direto para cozinha. Jin disse que podia fazer o que for, mas não pararia de comer. O sangue podia lhe dar tudo, mas não o faria feliz como a comida o faz. De tudo com a transformação, a pior parte foi fazer ele tomar o sangue, até que o convencemos.

Estávamos num estado tão normal, que brincávamos enquanto comiamos como sempre fizemos. Conversas aqui e acolá.

Nos preparamos para dormir, Jimin agora dormia com os dois mais velhos. Nas primeiras noites, nós seis dormíamos juntos, quando Jungkook também estava lá.

— Boa noite, hyungs. — Jimin sorriu. Eu o abracei apertado desejando o mesmo. Nossa relação agora estava assim, para todos nós. Nos abraçavamos frequentemente e sempre estávamos conversando. Era bom.

Jin deitou-se ao meu lado e eu o puxei para mim, fazendo sua cabeça encostar no meu peito. Ele passou a fazer desenhos em minha barriga enquanto eu acariciava seus cabelos.

— Yoongi-chi. Por que você nunca toca os instrumentos da sala vermelha? — ele perguntou. Curioso!

— Não sei porque você não perguntou isso antes. — Falei sorrindo. — Era da minha mãe, todos. Por isso eu não gosto de tocar, além de ter aprendido apenas o piano.

Ouvi um murmuro dele como entendendo sobre o que eu dizia.

— Jinnie. Eu estava pensando. Seu irmão está bem. Nós não podemos ficar aqui por muito tempo... Os meninos também querem...

— Ir embora? — ele perguntou sem se assustar.

— Isso. Não precisa ser agora. Porém, não podemos ficar aqui. As pessoas vão notar. Principalmente, porque todos te conhecem e a vila vai aumentar... — Estava pronto para dar mais motivos.

— Eu quero conhecer a Europa. Cidades pequenas de lá. Depois podíamos ir na América? — ele me olhou, apoiando-se numa mão em cima do meu peito. — Sabe. Eu já sei que vamos ficar mudando, podíamos ampliar os negócios. E morar em cada cidadezinha possível.

Sorri largo para ele.

— É por isso que eu te amo.

— Só por isso, Yoongi? — Perguntou ele fingindo-se ofendido.

— Claro que não! Mas você não vai dizer que me ama também?

— Não! — ele disse se afastando. — Você não está merecendo isso hoje.

Ele se virou na cama, ficando de costas para mim. De mansinho, passei os dedos pelas suas costas, me aproximando. Dei beijinhos em suas costas e ombros.

— Yoon... Eu também te amo. — Ele disse baixinho.

— Você não é um namorado tão malvado assim, Jin. Eu sabia que você ia dizer. — Falei já indo para meu canto e recebendo um tapa dele. Acabamos rindo e dormindo abraçados.

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Muita coisa aconteceu nos anos que se passaram. Ainda nos caçavam por causa de Jin e alguns outros motivos, sempre arranjavam algum para deixar nossa vida movimentada. Não havia um dia que não nos lembravamos de Taehyung. Um dia que eu não tinha que abraçar Jimin por causa disso, ou um dia que eu não via Jin olhando para uma pintura de lobos feita pelo Jungkook.

Outra coisa que abalou muito nossa família, foi a perda de Jungkook.

Todos nós crescemos até certa idade, para parecer mais velhos, adultos. Era normal nos encontrar quando convinha e ver que tínhamos um certo equilíbrio. Entretanto, Kook tinha rugas, Kook tinha cabelos brancos. Kook tinha filhos. Kook morreu pela idade que nós chegamos e estávamos tão bem.

Não pudemos ir para o velório, Jin e Hoseok ficaram totalmente abatidos com isso também.

Depois disso, nossos laços com aquele lugar foram quebrados totalmente.

— Você está bem? — Me apoiei no ombro de Jin. Ele sorriu.

— Estou. — Ele disse. — Mas e você? A casa era mais sua do que minha.

— Eu estou bem, nós vamos voltar aqui algum dia.

Ele sorriu me abraçando.

Nossas viagens já haviam começado, no mesmo ano que Tae se fora. Passávamos alguns meses em algumas cidades e voltavamos para a nossa casa. Mas agora, não precisaríamos voltar. Jimin segurava a mão de Namjoon forte, da mesma maneira que segurava a minha e que Jin segurava a de Hoseok. Nós não nos tínhamos mais apego com nada naquele lugar, nem com os filhos e netos de Jungkook.

Só com as histórias, lembranças. E iríamos carregar isso para o resto de nossas vidas.

— Vamos voltar, não vamos? — Jimin perguntou, como nosso caçula.

— Claro que sim!

Sorrimos e nos despedimos da nossa casa. Porque nosso lar seria uns aos outros.

— O que vamos fazer agora mesmo, hein? — Hoseok perguntou sorrindo sem motivo aparente.

— Nós vamos ajudar quem precisar.

Esse seria o motivo da nossa existência, nos amar e ajudar aqueles que precisavam.

Começamos a correr. Parei e esperei Jin voltar até mim.

— O que foi, Yoongi-chi? — perguntou.

Não respondi. Puxei seu corpo de encontro o meu e o beijei.

— Até o fim, Jinnie.

— Juntos, Yoongi-chi.


Notas Finais


Não me matem e não desistam de mim! Digam! O que acharam? Gostaram? Podem me matar, tudo bem!

Amanhã ou mais tarde eu posto o especial! E vocês podem dizer se querem uma segunda temporada ou não. TEM ESPECIAL AGUARDEM MESMO PORQUE EU GOSTEI DE ESCREVER ELE (sim eu já escrevi, na verdade, faz um tempo já)

Eu de novo tinha um monte de coisa para falar, mas eu esqueci! Enfim! EU SEMPRE ESQUEÇO!
Vou postar várias outras fanfics! E eu espero mesmo que vocês leiam! De verdade!

A primeira fanfic OT7 (com Yoonjin e VKook e outro casal surpresa): The Mirror of Destruction: https://spiritfanfics.com/historia/the-mirror-of-destruction-7962600

Espero que gostem. E que me acompanhem, porque eu tenho cada ideia que só me falta tempo e capas. Meu deus!
E para quem quiser, meu twitter: @GabuyBBringel

Mais uma coisa: MUITO OBRIGADA POR TODOS OS FAVS, COMENTÁRIOS E VISUALIZAÇÕES! OBRIGADA MESMO! AMO VOCÊS!


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