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História The Revenge - Passage to hell guaranteed.


Escrita por: MaduCristelli

Notas do Autor


Olá, bom me chamo Maria Eduarda, mas eu prefiro Madu ou Duda e tenho 15 aninhos.
→ Queria dizer que EU SOU TOTALMENTE CONTRA QUALQUER TIPO DE VIOLÊNCIA QUE VOCÊS PRESENCIARÃO POR AQUI.
→ A Fic não será movida a comentários, mas é sempre bom ter um incentivo a mais, e também saber o que vocês estão achando.
→ Eu não terei um dia certo para postar, terá vezes que demorarei mais, já em outras postarei mais rápido, vai depender muito da minha criatividade, da minha escola e do wi-fi do vizinho hsuashua.
→ Críticas (CONSTRUTIVAS) serão muito bem vindas.
E eu espero que vocês gostem de coração...
BOA LEITURA.

Capítulo 1 - Passage to hell guaranteed.


Point Of Views Angel Smith 

Triim... Triim... Triim

O som irritante do meu despertador soou em meus ouvidos despertando-me de forma cruel do meu sono maravilhoso, meus olhos se abriram rapidamente e a claridade do quarto irritou-os.

Puta que pariu, hoje tem aula!

Bom eu estava de mau humor o que não é novidade para ninguém, já que acordar cedo não é muito a minha praia. Não deveria ser a praia de ninguém.

Que falta de educação a minha, deixe eu me apresentar, sou Angelina Smith, tenho 17 anos e estou cursando o último ano do ensino médio, que ainda bem estar acabando, estou terminando o segundo semestre desse último ano e conseguir a vaga na nova escola não foi fácil. Tenho um irmão gêmeo, cinco minutos mais velho que eu, vale ressaltar, e com apenas esses minutinhos de diferença ele pensa que manda em mim, Jackson, esse é o seu nome do infeliz, caso vocês estejam curiosos.

Meu “pai” chama-se Zack. Minha mãe? Bom, ela morreu assim que eu nasci e desde o dia de seu falecimento o homem que eu chamo de pai cuida de mim por cuidar, já que eu sou meio que uma obrigação e, nas lindas palavras dele, uma grande perda de tempo. Zack me culpa pelo que aconteceu com minha mãe, não discordo muito do seu raciocínio, apesar de suas palavras me machucarem muito. Meu irmão é o único que me entende e enfrenta meu pai quando ele dá suas crises de raiva ou quando briga com Rebecca, a vadia da sua namorada, ou porque só queria brigar comigo mesmo, já que se tornou uma diversão diária para ele.

Acabei de voltar para Nova York, estava em Moscou na Rússia devido a alguns probleminhas do passado, que não faço questão de ressaltar aqui, mas que prezo também para futuramente não precisar falar, porém não sinto que informações ficaram escondidas de vocês por muito tempo.

Tenho duas amigas, Aria Ferraz e Emmily Santoro. Elas são como irmãs para mim. Já passamos por muitas coisas juntas. Mesmo quando eu estava longe sempre mantínhamos contatos, elas iam frequentemente para Rússia me visitar já que se eu colasse os meus lindos pés de princesa em Nova York, ou em qualquer outro lugar dos Estados Unidos eu estaria morta, por assim dizer. Como eu disse: não ressaltarei esse pequeno grande detalhe da minha vida aqui, mas gora eu voltei, mesmo não podendo eu voltei, deixando bem claro que foi por insistência e reclamações constante de Zack, que parece sem juízo a cada dia que se passa. Apesar que ficar na Rússia não era mais uma opção para mim, mas ntambém não era caminhar para a morte.

Já fazem três dias desde que cheguei, e também tem três dias que estou matriculada na Riverdale Country School, mas como eu ODEIO acordar cedo é hoje que vou conhecê-la pela primeira vez, como eu disse: ainda bem que está acabando, menos de dois meses. Eu poderia ter adiado esse sofrimento por mais um tempo, porém quando se tem um pai que é o demônio em pessoa deve obedecer as ordens do soberano.

Ouvi o grito da empregada avisando que minhas amigas já estavam lá em baixo e eu estava atrasada. Arrumo-me rápido e ao terminar, pego meu material descendo as escadas com uma cara nada boa.

— Acordou de mau humor, amiga? — Debocha Aria que me olha com um sorrisinho de canto, essa garota quer morrer.

— O que não é novidade né, Aria? — Emmily e suas gracinhas. Duas sem juízo.

— Já acabou vocês duas? — Pergunto irritada, elas assentem com sorrisinhos debochados nos lábios. — Ótimo, agora vamos logo para o inferno. Cadê a porra do meu irmão?

— Por que a senhorita está de mau humor? Ânimo, maninha, primeiro dia de aula em uma escola nova, não é uma maravilha? — Ouvi uma voz da escada e conto até dez mentalmente para não surtar, eu pelo menos tentei, né, mas nem no número cinco eu consegui chegar.

— CALA A PORRA DA BOCA E VAMOS PARA A MERDA DESSA ESCOLA LOGO. — Grito e saio pisando fundo ouvindo meu irmão rindo atrás de mim e as vadias das minhas amigas da onça o acompanhando. 

Adentro o carro e espero os três patetas adentrarem.

O caminho foi animado, para eles é claro, os três conversavam sobre coisas que eu não tinha o mínimo interesse em ouvir ou participar, então meus fones de ouvido foram a minha salvação e companhia nessa caminhada.

Chegando no colégio, eu rapidamente saio do carro, todos os olhares pairaram sobre nós, fazendo-me bufar por tamanha atenção. Povo curioso do caralho. Ignoro as pessoas com seus olhares e continuo a andar com as meninas, ambas do meu lado. Meu irmão já havia ido para algum lugar, que eu não fazia a menor ideia de onde era. Talvez tenha ido se juntar com seus amiguinhos que fez nesses três dias de aula, Jackson sempre foi bom em fazer amizades, essa é uma das coisas que eu mais admiro nele. Por esse e por mais motivos que escondemos dele o real motivo de termos partido para a Rússia.

Quando, infelizmente, o sinal bateu as meninas foram para a sala, elas me chamaram até, mas eu não estava nem um pouco a fim de encarar professor velho e rabugento logo cedo. Então fiquei conhecendo a escola por uns trinta minutos até ouvir a voz enjoada de uma mulher.

— Senhorita, Smith! Posso saber o que faz fora da sala de aula logo no seu primeiro dia de aula? — Ela cruzou seus braços na altura dos seios fartos.

— Huum, deixe-me ver — Finjo pensar e olho para o teto, só para minha atuação ficar completa e mais rica. — Eu acho que eu estou um pouco perdida, sabe? É o meu primeiro dia. — Retruco debochada levando meu olhar a ela.

— Se você não entrar naquela sala de aula agora, serei obrigada a chamar o seu pai aqui. — Ela diz amarga, mulherzinha filha da puta.

Ela com certeza sabia dos meus problemas com ele, meu querido papai deve ter espalhado para todos os professores o quão rebelde e problemática a filhinha era. Imagino as barbarices que ele inventou dessa vez para se sair de coitadinho na historinha dele. Reviro os olhos, mas não a retruco, apenas assinto com a cabeça pondo-me a andar, não estava a fim de uma surra quando chegasse em casa, então logo já estava no corredor com a mulher bem atrás de mim.

Caminhei até a sala e parei na porta, respiro fundo e olho meu horário, aguentar filosofia não seria fácil. Abri a porta e senti todos os olhares pousarem em mim, dou de ombros e um sorriso de lado aparece em meus lábios quando vejo minhas amigas no fundo da sala, o professor estava copiando no quadro e ignorando-o, caminho para o fundo da sala, mas paro ao ouvir uma voz rouca estranhamente familiar soar atrás de mim.

— Atrasada, senhorita Smith! — Me viro e simplesmente me perco na beleza daquele homem, seus olhos cor de mel me secavam e havia uma escuridão no meio daquela beleza toda.

Engulo em seco sentindo que conhecia os donos daquele par de olhos.

— Pois é! E eu continuaria, se a nossa querida diretora não tivesse ido me buscar — Digo simples com pura ironia, enquanto o encarava e logo me sento no meu lugar sem quebrar o contato visual.

— Pedir licença não mata ninguém, sabia? — Ele diz me olhando de uma forma estranha, franzo o cenho e passo minha língua em meus lábios para umedecê-los.

— Não, eu não sabia, meu pai nunca me ensinou, isso é mais uma coisa para acrescentar na minha extensa lista. — Coço a nuca fazendo uma cara pensativa. — E você deveria voltar a dar sua aula e parar de encher o meu saco. — Esbravejo e ouço a sala dar algumas risadinhas, quase imperceptíveis, e o professor mal encarado mandar que todos calassem a boca.

— Calem a boca! — Ele quase grita, eu disse quase.

— Cadê a educação ‘prof? — O encaro com um sorrisinho de lado. — Deve-se falar "silêncio" e não "calem a boca". Sua mãe não te deu educação? — Rio e a turminha do fundo me acompanha.

O professor gostosão não fala nada, mas eu sentia sua raiva e isso me deixou feliz, por algum motivo, muito mesmo. Ele voltou a passar sua matéria no quadro e eu fiquei a fitar sua bunda.

— Para de olhar para a bunda do professor, sua safada. — Emm sussurra no meu ouvido me fazendo gargalhar um pouco alto, chamando a atenção de alguns alunos inclusive a do professor.

— O que é bonito tem que se olhar, garota. — Sussurro também e me viro para trás para olhá-la. — E qual é o nome do nosso professor bonitão?

— Justin, Justin Bieber — Ela diz sorridente e então minha ficha cai.

Rapidamente olho para frente e encontro o par de olhos cor de mel me encarando, com um sorriso doentio nos lábios, que para muitos seria normal. A saliva corta minha garganta rasgando e um tremor repentino surge em meu corpo. Onde está aquela Angelina atrevida de minutos atrás? Céus!

Sinto que minha passagem para o inferno já estava garantida.


Notas Finais


Boom é isso, amorzinhos…
Até o próximo capítulo, e espero que tenham gostado.


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