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História The Revenge - Rápido demais


Escrita por: MaduCristelli

Notas do Autor


Quero agradecer pelos favoritos e comentário.
E se tiverem leitoras novas, sejam bem vindas.
Boa Leitura.

Capítulo 10 - Rápido demais


Point Of Views Justin Bieber 

Algumas horas antes...

      Preparei 40 homens para essa missão, eu não sabia se ela realmente estava viva, mas não pouparia recursos para tirá-la de lá. O áudio que escutara no escritório de MacCal não especificava de qual criança falava, poderia ser de uma criança qualquer, mas conhecendo aquele verme do jeito que eu conheço tem que ser a nossa princesa. Sim, eu dei esperanças para meus amigos, porque eles precisavam disso, mas graças a Angelina eu não dei a Chris, seria frustrante e muito ruim vê-lo sofrendo caso eu estivesse errado. E, se ela não estiver viva eu faria questão de pegar todos aqueles desgraçados e trazer para alguns dos meus galpões e fazer Chris torturá-los até a morte.

Chequei a minha arma e fiz um sinal com a cabeça para os meninos, saímos do meu escritório e ao chegarmos do lado de fora da casa dez carros nos esperávamos, eu e os meninos íamos no mesmo carro já os outros seguranças iam nos outros dez que eu acionei de última hora. Todos os carros eram blindados.

— Escutem bem! — Gritei fazendo todos me encararem — Eu quero todos vocês bem atento, qualquer erro pode ser fatal, façam dessa a missão mais importante para a carreira de vocês comigo.  — Eu disse e passei a língua entre os lábios para umedecê-los — A criança que vamos resgatar é irmã de um grande amigo meu, se ela ainda estiver viva eu quero todos os guardas mortos, mas quem estiver dentro e cuidando da criança deixem comigo e com os meninos. Entendido? — Perguntei e ouve um coro de sins — Ótimo! — Sorrir! — Agora, se ela estiver morta, eu quero todos apenas meramente machucados, nós mesmo cuidaremos deles do nosso jeitinho.

Entrei em meu carro depois das ordens dadas e Ryan sentou ao meu lado, Chaz foi atrás e dei partida, o caminho foi silencioso passei por rádio todas as coordenadas necessárias aos seguranças e quando paramos o carro um pouco afastado da localização do galpão eu suspirei.

— Vamos entrar e arrebentar, se Lou estiver realmente viva, como você afirmou, que a resgatemos e demos essa alegria ao nosso amigo e se não... — Chaz me encarou com os olhos semicerrados — nós vamos matar quem Marcus mais ama nessa vida. — Ele estava com raiva, assim como todos nós, o temperamento de Chaz raivoso não é muito bom para ninguém, nem mesmo para ele próprio.

Chaz é o único de nós que mata até o papa se precisar, mas ele é o único de nós que perde a cabeça fácil e que se mexeu com alguém que ele ama, pode ter certeza que o inferno estará esperando pela pessoa condenada. Somo todos assim, porém Chaz, é ao extremo.

— Essa missão é pela família Beadles — Ryan diz sorrindo e assenti destravando a arma e saindo do carro.

Nunca fizemos algo tão improvisado e em cima da hora, seria tudo improvisado e que precisava dar certo. Sim, podíamos esperar mais um pouco e fazer o plano funcionar, mas eu não perderia a chance de uma surpresa para Marcus e muito menos correria o risco dele matá-la.

Dei sinal para dez seguranças me acompanharem e os outros trinta fariam a vigia do local e se alguma merda acontecesse, atirariam. Segui entre os arbustus e encontrei três seguranças cochilando, revirei os olhos e fiz sinal para que dois seguranças meu ficassem para trás e atirassem caso eles acordassem, claro que todos estávamos usando silenciadora, não somos bobos de chamarem atenção indesejada. Corri para trás do galpão e por sorte não tinha nenhum segurança, a segurança desse local era péssima.

Havia uma escadinha que levava para o telhado, mandei os seguranças ficarem de vigia lá em baixo e, eu e os garotos subimos, tendo a visão geral do local, os três continuavam dormindo e mais dois jogavam baralho na entrada, peguei a silenciadora na mão de um dos seguranças e fiz um sinal pra Ryan fazer o mesmo já que ele era bom de mira, sussurrei um “no três“ e contei, mostrei a contagem nos dedos para ele, tendo a mira certinha da cabeça de um e Ryan do outro, atiramos na mesma hora e os dois caíram mortos no chão, descemos as escadas e mandei um segurança subir e ficar de vigia lá em cima.

Ficamos em frente a grande porta de ferro e a empurramos rapidamente, entramos com as armas apontadas para frente, não tinha ninguém, mandei dois seguranças checarem a área e estava fazia. Balancei a cabeça frustrado e escutei um choro, meu coração se encheu de alegria ao ouvir esse choro. Ela estava viva, ela tinha que está viva.

Seguimos o choro e descobrimos uma escada que dava para o andar de cima, três seguranças ficaram lá em baixo enquanto eu, Chaz, Ryan e os outros quatro subíamos as escadas.

— Cala a boca, sua pirralha — Um estalo de um tapa — Não sei por que Marcus ainda te mantém viva, você é nojenta e além do mais só sabe chorar, deu sorte de não ser estuprada. — Mais um estalo, meu rosto já estava vermelho, abri a porta rapidamente fazendo-o me encarar com os olhos arregalados — Co-como?

— Seu filho da puta! — Gritei e larguei a arma no chão partindo pra cima dele, desferindo socos em sua cara — Eu vou matar você, EU NÃO, O CHRIS, A RAIVA DELE É MAIOR QUE A NOSSA E ELE VAI TE TORTURAR TANTO, TANTO QUE VOCÊ VAI IMPLORAR PELA MORTE, SEU DESGRAÇADO INFELIZ — Continuei gritando, seu rosto já estava ensanguentado, ele estava fraco porém acordado, levantei e comecei a chutá-lo com toda a força.

— Drew, já chega!  — Não dei ouvido a Chaz e continuei a chutar o homem com todas as minhas forças. — JUSTIN! — Ele gritou.

— Tio, Jurten! — Foi só essa voz pronunciar meu nome que eu parei, fiz sinal para pegarem o desgraçado do chão e caminhei até a minha pequena flor que tinha os olhinhos lacrimejados.

— Eu senti tanto a sua falta, Lou — A segurei em meus braços que se encolheu com o meu toque, a garotinha estava traumatizada.

Saímos dali, ela parecia estar aliviada, seus olhinhos estavam assustados, olhando tudo com tamanho receio.

— O tio Justin te ama tanto, seu irmão está com tanta saudades princesa.

— Kis, Kis? — Ela perguntou fraquinha se ajeitando em meu colo, porém com receio de se encostar em mim.

— Sim, o Kis — Sorri e beijei sua testa.

— Ele ama a Lou? — Aqueles filhos da puta.

— Mais do todo o mundo! — Eu sussurrei.

— Conseguimos cara — Ryan disse com seus olhos marejados, transbordando felicidade.

[...]

Ao chegarmos na mansão, pedi a empregada para comprar uma roupa para Louise, mas antes que ela subisse com a pequena, a banhasse e depois preparasse um café reforçado com direito a tudo que ela gosta, principalmente cookies.

Depois de fazer tudo isso, mandei uma mensagem para Angel para trazê-lo para a casa e depois de um tempo eles chegaram, Chris resmungava alguma coisa com ela, mas ao ouvir a voz doce de Lou parou rapidamente, meio atordoado procurando pela voz que o chamara.

— KIS, KIS — Meu amigo paralisa e olha a pequena criaturinha no sofá que chama pelo seu nome.

Os olhos dele estão brilhando, a garotinha tinha alguns hematomas nas pernas e não conseguiu andar até o irmão, mas ao abrir os pequenos bracinhos ele se deu conta do que estava acontecendo e foi até ela, a abraçando com tamanho cuidado e amor.

— Lou, meu amor! — Ele soluçava — Eu prometo, meu amor, eu prometo nunca mais deixar ninguém fazer mal a você — Ele beijou a bochecha da pequena — Eu te amo tanto, Lou. Perdoa o Chris.

— A Lou também ama o Kis — Ela disse envolvendo seu braço no pescoço dele — Eu pensei que o Kis não amasse mais a Lou. —  Suspirou tristonha.

— Por que achou isso, querida — Ele alisou o rosto dela — Não tem ninguém a mais nesse munda capaz de amá-la tanto quanto eu.

— Eu sei, Kis —  Sorriu inocentemente — O tio Jurten salvou Lou dos homens malvados, Kis, ele foi o heloi — Angel estava encostada no batente da porta emocionada com a cena.

— Obrigada, Justin. — Ele disse e eu assenti.

— Eu faria tudo de novo se precisasse — Ele sorriu e agradeceu aos garotos também, voltando sua atenção para a irmã.

— E você sabia de tudo né, dona Angelina — Ele se virou, encarando-a com um falso olhar matador.

— AH! Cala a boca, Christian. Ela é linda! — Angelina se aproximou da pequena.

— Oi, eu sou a Lou — A pequena disse feito uma bonequinha, mas não como antes, ela não tinha um sorriso nos lábios — Você não vai me machucar, né? — Seus olhinhos que antes estavam marejados.

— Oh, princesa, é claro que não, eu seria incapaz disso — Ela beijou os cabelos de Lou que se agarrou ao irmão novamente e se aproximou de mim — Aconselho a pagar uma psicóloga para Louise, ela ficou dois anos sofrendo nas mãos deles, ela está traumatizada e se você não fizer isso ela pode entrar em depressão, isso se já não estiver.

— Obrigado! — Sussurrei e ela me encarou sorrindo e dando de ombros.

— Você é um homem bom, Justin — Desviou o olhar para os irmãos no sofá — E faça o que eu disse, ela precisa passar por isso com a ajuda da família e de uma profissional.

— Vou providenciar o mais rápido possível. — A acalmei com minhas palavras.

Antes que ela pudesse se virar para se afastar de mim eu a puxei pelo braço, nossas faces estavam perto demais, eu podia sentir a sua respiração, desregulada, bater contra o meu rosto, seus olhos azuis me encaravam com curiosidade e intensidade.

— O que você está fazendo? — Rocei nossos narizes sem tirar os olhos dos delas.

Eu não me importava com quem estava na sala, eu não me importava com o mundo lá fora, eu só queria sentir seus lábios nos meus, precisava sentir a maciez deles novamente, o sabor do seu beijo, e foi isso que eu fiz: eu a beijei como se o mundo fosse acabar no instante seguinte.

Minhas mãos estavam em sua cintura trazendo-a para mim, nossas línguas explorando o contato uma com a outra, querendo ganhar uma batalha já perdida para ambos os lados. Mordisquei o seu lábio inferior a fim de voltar para o beijo novamente, mas como tudo que é bom dura pouco.

— NÃO CREIO! — A voz do veado do Chaz nos despertou, as bochechas coradas de Angel fez com que eu sorrisse maroto com a situação que a coloquei, a abracei e ela enterrou seu rosto na curvatura do meu pescoço.

— Depois diz que não está apaixonado — Mandei o dedo do meio para ele, olhei para Chris que só prestava atenção na sua irmã que dizia algo para ele.

— Me leva para casa? — Ela sussurrou e eu assenti — Tchau, meninos! E Chris cuida bem dessa princesa. — Ele assentiu sem desviar sua atenção de Lou.

Peguei em sua mão e a puxei para fora de casa, o vento bateu contra nosso corpo e Angel soltou sua mão da minha para se abraçar e proteger-se do frio, tirei minha jaqueta e a entreguei para que pudesse vestir e se aquecer, ela sorriu em agradecimento e foi para o carro. O caminho até sua casa foi rápido e silencioso, ao chegarmos ela respirou fundo parecendo atordoada com alguma coisa.

— Está tudo bem? — Ela assentiu com a cabeça sem dizer uma palavra — Olha, eu sei que não está nada bem, eu te conheço Angelina.

— Não, você não me conhece, não sabe nada sobre mim, agora eu preciso entrar. — Ela deu uma pausa e me olhou — Meu pai deve estar acordado, e eu perdi a droga do noivado, então… — Deixou a frase no ar e beijou minha bochecha saindo do carro em seguida.

E foi quando ela adentro sua casa que eu me toquei sobre a mudança repentina de comportamento e o quão ruim é o pai dela estar em casa, acordado e ela ter perdido o tal noivado, tudo para ajudar pessoas que ela nem conhece direito. Destravei o carro e “invadir” sua casa chegando a tempo dela levar a primeira bofetada da noite.

— Não ouse encostar nela, seu velho, desgraçado. — Segurei com força seu punho sentindo meu sangue ferver.

Era tudo muito confuso e novo para mim, eu não sabia o que estava a acontecer, eu só sei que tudo está indo rápido demais, e não é nada bom para nós, principalmente para ela.


Notas Finais


A Lou é um amor <3.
Gostaram? Hehehe


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