História The Revenge - Douchebag!

Point Of Views Angelina Smith

Eu poderia dizer tantas palavras que definiriam este momento, mas as únicas que eu conseguir pensar, antes de ser arrastada para fora da escola, foram PUTA MERDA.

— Bieber! — Choraminguei para que ele me largasse. — Está me machucando, seu idiota de merda.

Mais uma vez ele me ignorou. Justin me arrastou até seu carro, que estava um pouco longe, e me jogou lá dentro como se eu fosse um nada, fechei meus olhos com força tentando manter a calma e virei o rosto para a janela quando ele tomou o seu lugar na direção e saiu cantando pneu dali. Ele parecia possuído por alguma coisa maligna, droga de homem, eu só fui a escola, o que tem demais?

Cruzei meus braços feito uma criança birrenta e assim foi o caminho inteiro até chegar na sua mansão, nem esperei que o carro parasse direito e desci batendo a porta, do seu precioso veículo, batendo o pé com força eu entrei na mansão, os garotos estavam na sala conversando sobre algo, mas quando me viram calaram-se e ficarão me encarando como se eu fosse um allien.

— Perderão algo? — Perguntei rude olhando-os.

Sentir a presença de Justin atrás de mim e rapidamente me distanciei dele sem olhá-lo, respirei fundo e fui para a escada, mas parei assim que ouvi uma voz doce me chamar:

— TIA, Angel! — Lou gritou fazendo-me virar rapidamente e abrir um sorriso instantâneo.

Ela saia da cozinha com uma mulher atrás dela. A moça em questão, que eu nunca tinha visto na vida, era bem bonita, bonita até demais, ela resmungava algo enquanto ia atrás da garotinha que corria para os meus braços.

— Lou! — Exclamei pegando-a e enchendo-a de beijos, esquecendo de toda a minha raiva de minutos atrás.

— Louise, venha acabar seu lanche, agora. — A garota exclamou balançando sua cabeça negativamente. — Oi, eu sou Caitlin Beadles — Beadles. Sorri ao lembrar que essa é a irmã de Chris.

— Ah sim! Eu sou Angelina, mas pode me chamar de Angel. — Sorri estendendo minha mão para ela que apertou no mesmo segundo.

— De anjo só o nome, Caitlin.— Ouvi Chaz resmungar e mandei discretamente o dedo do meio para ele.

— Então, eu estava acabando de dar essa criança o seu lanche, mas pelo visto ela me trocou. — Ela disse fingindo estar magoada, rir de leve com sua péssima atuação e Lou fez uma cara de sofrida.

— Mas eu não estou com mais fome, Cait. — A garotinha disse de uma maneira extremamente fofa.

— Ela sabe como conquistar alguém. — Reprimir os lábios e fiz cócegas na pequena ouvindo-a gargalhar.

— Pala. — Ela disse com a voz falha, Caitlin aproveitou a situação e me ajudou a atacar a bonequinha no meu colo. — Suas tlaílas — Ela disse em meio a gargalhadas.

— Eu só paro se você for comer só mais um pouquinho, combinado? — Caitlin perguntou e ela assentiu com uma cara sapeca.

— E se… — Me pronunciei fazendo a menor me encarar. — você não comer, eu não coloco o filme da Barbie para você ver. — Ela fez que não com a cabeça e olhou Caitlin de forma desesperada.

— Vamos comer logo, estou faminta. — Ela se apressou em dizer e passou a mão na barriga.

Gargalhei e coloquei minha princesa no colo de sua irmã, passei meus olhos rapidamente pela sala e encontrei um par de olhos cor de mel me encarando, retirei o sorriso do rosto e me dirigi as garotas novamente.

— Estou te esperando no seu quarto com os filmes. — Lou assentiu sorrindo. — Mas só se comer direitinho. — Ela, novamente, assentiu e eu me virei subindo as escadas indo para o meu quarto.

Toda a raiva que eu estava sentindo de Justin voltou à tona, por que ele tinha que ser tão idiota? Tão, argt, tão Justin Bieber?

Point Of Views Justin Bieber

Tudo bem. Pode ser que eu tenha exagerado um pouquinho, mas porra ela me desobedeceu, eu falei que não era para ela pôr os pés para fora de casa e na primeira oportunidade que ela teve, a vadia foi para a escola. Eu fiquei extremamente puto e só aumentou quando as horas demorava a passar.

Caitlin tinha chegado esta manhã, eu não tinha visto quando ela chegara, mas pude, quando Chris me avisara da sua chegada, imaginar seus olhos de emoção ao ver sua pequena irmã e o quão indescritíveis eram as suas emoções no momento do reencontro.

A garotinha que por anos sofreu nas mãos daqueles homens e sabe-se lá Deus o que eles fizeram com a nossa pequena, ninguém sabe o tamanho do estrago emocional que eles fizeram-na passar, não tínhamos noção de muita coisa. A psicóloga que contratamos viria amanhã conversar com Lou, e explicar para cada um de nós como tratar, da melhor maneira, a nossa pequena garotinha. Claro que a moça em questão foi uma de confiança, não poderíamos contratar qualquer uma, tinha que ser a melhor de todas, e não pouparíamos esforços para com a pequena.

Joguei-me no sofá e os garotos me encararam com suas típicas caras de bocós, como eu ainda aguentava eles?

— Desembucha. — Ignorei Ryan e peguei o cigarro da mão do mesmo tragando-o em seguida. — O que tu fez para deixar Angel tão estressada?

— Não é da tua conta. — Respondi rápido e o olhei. — Mas como eu sou uma ótima pessoa. — Ironizei vendo-os revirarem os olhos. — Eu meio que arrastei ela da escola até aqui, não quero ela lá, longe de mim. — Franzi o cenho com minhas palavras. — O lugar mais seguro para ela é perto de nós e não longe.

— Você tá ligado que ela precisa estudar, né? — Perguntou Chaz. — Você é um porre do caralho, Bieber.

— Rolou algo entre vocês? — Chris perguntou e eu assenti despreocupado — CARALHO, VOCÊS TRANSARAM?

— SIM — Gritei também me levantando com raiva.

Joguei o cigarro no colo de Ryan e comecei a subir as escadas a fim de ir atrás dela. Que merda é essa? Eu nunca fui de correr atrás de garota nenhuma, então de repente tudo muda quando eu olho naqueles olhos azuis, naquele rostinho de menininha que só ela tem.

Angelina é uma grande filha da puta.

Entrei no seu quarto e ela estava procurando alguma coisa na gaveta do seu criado com a maldita bunda empinada na minha direção. Vários pensamentos maliciosos vieram-me a tona. Imaginei ela nessa posição mesmo, porém com meu membro entrando e saindo de dentro dela, enquanto ouvia seus gemidos pelo quarto, suas suplicas por mais. Puta merda! Apertei meu membro por cima da calça ao ouvi-la murmurar um achei.

— O que faz aqui? — Assustei-me com sua pergunta e rapidamente tentei me recompor.

Eu poderia mentir, quem sabe assim, a magoando, eu faria essa sensação estranha parar de crescer em mim, essas coisas estranhas no estômago quando a olho passarem, essa sensação de querer irritá-la e ao mesmo tempo agradá-la. Quem sabe a magoando tudo isso passaria?

— Essa é a minha casa. — Foi isso que eu disse tentando passar indiferença.

— Ótimo! Mas esse é o meu quarto. — Ela disse entre dentes. — Saia daqui, Justin! — Pediu impaciente.

— Mas a casa é minha e este quarto está dentro desta casa. — Disse cruzando meus braços. — Então... — Deixei a frase no ar.

— Perfeito! — Murmurou. — Estava demorando para você começar com esses seus surtos de bipolaridade. Qual é a porra do seu problema, caralho? Primeiro não quer que eu estude, não quer que eu saia, aí me arrasta até o seu maldito carro como se eu fosse nada, um objeto. — Ela aproximou apontando o dedo indicador para meu peito — E agora você vem jogar na minha cara que eu moro aqui de favor? — Meu Deus! Não, não. — VAI SE FODER E ME ESQUECE, já que te incomoda tanto eu estar aqui, voltarei para a casa do meu querido papai.

— AH! — Bati uma palma, também gritando. — Vai para quê? Para morrer? Para ele usar e abusar de você? — Ela riu amargamente antes de me responder.

— A morte é muito melhor e mais atrativa, do que ter que conviver com uma pessoa tão deplorável como você. — Ela disse calma deixando uma lágrima cair e rapidamente saiu do quarto.

“A morte é muito melhor e mais atrativa, do que ter que conviver com uma pessoa tão deplorável como você”

Por que diabos isso está fazendo meu coração acelerar e uma vontade imensa de quebrar as coisas crescer em mim? Por que diabos suas palavras deixaram-me com uma dor que eu não consigo entender? Por qual motivo do caralho eu estou me importando com o que essa filha da puta ingrata disse? Eu não faço ideia, mas isso vai mudar.

Vai passar. Vai passar.