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História The Revenge - Trazê-la de volta.


Escrita por: MaduCristelli

Notas do Autor


Heey Meuus Amoreeesss...
Boa Leituraaa...

Capítulo 17 - Trazê-la de volta.


Fanfic / Fanfiction The Revenge - Trazê-la de volta.

Point Of Views Angelina Smith

O dia já tinha amanhecido e ao me olhar no espelho não reconheci quem estava refletida ali, meus olhos inchados e avermelhados, com orelhas profundas, cabelos terrivelmente bagunçados, marcas de unhas pelos meus braços, resultado da minha pequena briga que tive comigo mesma ao ver aquela cena deplorável.

Tratei logo de tomar um banho e me arrumar para o colégio, hoje eu tinha certeza que conseguiria ir sem correr o risco de ser trazida de volta a força. Coloquei um jeans claro e uma regata cinza escura para acompanhar, por cima joguei uma jaqueta preta e meus tênis também pretos, soltei meu cabelo e comecei a trabalhar na maquiagem para esconder as orelhas horríveis que encontrava.

Eu, quando terminei, estava bem apresentável, meus olhos azuis destacados por um delineador e um lápis e o cabelo bem volumoso. Sorrir com o resultado, pois eu não teria problemas com explicação sobre as orelhas, e fui até o closet pegando algumas peças de roupas e colocando na mochila junto com alguns cadernos.

Na cozinha tinha somente Chaz, provavelmente de ressaca, peguei uma maça e sem me despedir sair em disparada para fora da mansão. Pedi para um dos seguranças para me deixar na escola e assim ele fez. Ao chegarmos agradeci e disse para ele que não precisava me buscar que um dos garotos faria isso, ele assentiu sem fazer perguntas ou discordar deu partida no carro, fazendo-me respirar aliviada antes de entrar na escola e dar de cara com Chris. Eu o encarei, seus olhos encarando-me com curiosidade.

— Collins! — Disse sorrindo para ele que sorriu do mesmo modo. — Pulou da cama foi? — Perguntei sorrindo.

— Smith! — Ele disse passando sua língua entre seus lábios — Que nada, só pressentir que hoje tinha que vir para a escola mais cedo. — Piscou — Por onde você andou mocinha?

— Uma longa história — Desviei meus olhos e suspirei — Que tal irmos para outro lugar? Não estou a fim de estudar hoje mesmo. — Olhei-o, agora, nos olhos.

— Ótima ideia, Angel. — Ele disse e entrelaçou nossos dedos.

Chris é um garoto incrível e eu queria gostar dele, sentir por ele algo mais intenso do que sinto por Justin… vocês sabem, né? Mas, infelizmente eu não o vejo tão intensamente, acho que eu não ficaria tão chateada vendo-o com outra pessoa, eu não ficaria tão desapontada com ele se ele ficasse com dez garotas na minha frente, quanto eu fiquei ontem.

Collins é um cara bacana que me faz rir e por alguns segundos me faz esquecer de Justin, eu disse que por alguns segundos, porque logo aquele desgraçado toma lugar na minha mente novamente. Eu precisava reverter essa situação, sei que estava usando Chris coo válvula de escape e que ele se machucaria, mas... droga por que isso está acontecendo?

Point Of Views Justin Bieber

Depois que Angelina me viu entrando com aquelas três mulheres minha única reação foi levá-las para meu quarto e fodê-las. O que eu podia fazer? Eu estava de pau duro, elas eram gostosas de mais para serem deixadas na mão e eu era demasiado orgulhoso para as mandarem ir embora só porque Angelina viu. Faça-me o favor!

Eu já tinha acordado a um tempinho e as três mulheres já não se encontrava mais no meu quarto, elas haviam ido embora assim que terminamos, eu não costumava dormir com nenhuma mulher, como vocês já sabem, a única exceção foi Angelina. Ainda dava tempo de levantar e impedi-la de ir para a escola, não queria ter que me estressar hoje.

Levantei e fiz minhas higienes matinais, sair do quarto em disparada e desci as escadas feito um louco e logo entrei na cozinha, vendo somente Chaz e Jackson na mesa tomando café, respirei fundo e aliviado por Angelina não ter levantado para ir à escola, mas a pergunta de Jack me fez encarar Chaz que estava concentrado em alguns papéis.

— A Angelina já desceu? — Ele perguntou comendo um pedaço de torrada.

— Aquela ali desceu antes do sol raiar e deu o fora como se estivesse fugindo de alguém, nem me cumprimentou. — Deu de ombros voltando a sua atenção para os papéis.

— PUTA QUE PARIU! — Gritei atraindo sua atenção. — E você deixou?

— Claro! — Deu de ombros. — Queria que eu impedisse?

— Relaxa, Justin. Ela só foi a escola. — Jack disse se levantando. — Se quiser pode me levar. Talvez você ainda a encontre lá fora. — Concordei com a cabeça e peguei a chave do meu Audi.

Eu juro que faço um show quando vê-la.

Ao chegarmos na no colégio eu encontrei as amigas dela no portão, mas nada dela. Respirei fundo e mandei Jack vazar do meu carro e assim ele fez.

Eu respeitaria seu tempo, pela primeira vez daria espaço para alguém, esperaria até o fim das aulas para poder falar com ela e talvez pedir desculpas pelo que ela presenciou. Era só um talvez, porque eu não devo satisfação da minha vida para ela.

Arranquei o carro dali e cheguei na mansão rapidinho, meus seguranças abriram o portão assim que viram meu carro dobrando a esquina.

Ao entrar na cozinha peguei uma garrafa de uísque e fui direto para o escritório, precisava relaxar e convencer a mim mesmo que ela me perdo… opa! Ela não tinha que me perdoar porra nenhuma, não somos nada um do outro, não tínhamos um relacionamento sério para devê-la alguma satisfação.

Mas por que diabos eu estou com a consciência pesada e com um sentimento nada bom em relação a tudo isso? Eu precisava vê-la logo e explicar a ela, tudo que aconteceu, tentar fazê-la me odiar menos. Porra, eu precisava inventar alguma desculpa. Eu não podia perder um sexo tão maravilhoso quanto o dela, né.

Acendi um cigarro de maconha e o traguei-o soltando a fumaça pela boca, relaxei meu corpo me encostando na poltrona e enchi meu copo com uísque tragando o cigarro e bebendo o líquido que desceu rasgando. Passei alguns minutos assim até ver que já era hora de parar, queria estar sóbrio quando estivesse conversando com Angelina.

Joguei o cigarro no lixo e levantei da poltrona, saindo do escritório em seguida, fechei a porta atrás de mim e subir as escadas a fim de ir para o meu quarto e banhar-me. Após meu banho, delicioso, vesti uma roupa confortável e desci as escadas encontrando todos os garotos esparramados no meu sofá.

— Que merda, hein! — Disse atraindo a atenção deles, Caitlin e Louise também se encontravam ali. — Vocês são folgados demais, porra.

— Não pode xingar palavão, tio Jurten. — Sorri com suas palavrinhas.

— Me desculpe, Lou. Você tem razão. — Ela assentiu voltando sua atenção para a bonequinha em suas mãozinhas.

Caitlin me olhou e sorriu antes de perguntar:

— Angel ainda não chegou? — Neguei com a cabeça. — Ia chamá-la para ir ao shopping comigo. — Deu de ombros alisando os cabelos da irmã. — Quando ela chegar eu chamo.

— Não. Quando ela chegar nós vamos conversar. — Eu disse estranhamente calmo.

Caitlin me olhou com as sobrancelhas arqueadas, mas antes que pudesse dizer algo, ou sei lá se ia dizer, Ryan interrompeu-nos:

— Que merda ela fez dessa vez? — Cruzou os braços me encarando.

— Não seria mais fácil perguntar o que ele fez? — Caitlin encarou Ryan perplexa, defendendo a amiga que conheceu em menos de dois dias.

— O que você fez, Justin? — Chris me perguntou.

— Fiz nada não, po… — Lembrei de Lou e rapidamente tirei o foco da palavra porra, que seria pronunciada com gosto se a pequena não estivesse presente. — Pocahontas.

— Pocahontas. — Chaz repetiu caindo na gargalhada.

— Cadê a graça que eu não estou vendo? — Murmurou Chris o encarando com um olhar mortal. — Agora para de enrolar e diz logo o que você fez. — Imediatamente Chaz parou de rir e me encarou esperando uma resposta assim como todos os outros.

— Ok, em resumo: eu transei com ela e no outro dia levei três para a cama. — Mordi meus lábios, apreensivo. — Ao mesmo tempo. — Completei. — E ela viu. — Eu disse baixinho.

Porra, eu falando a situação parece ser ruim pra um caralho.

— VOCÊ O QUÊ? — O grito de Caitlin me assustou.

— Não grita! — Pedi com a voz calma.

— VOCÊ É UM IDIOTA, BIEBER! — Gritou mais uma vez e mandou Louis ir para o quarto, a garotinha fez sem constatar e subiu as escadas correndo. — Por isso que durante a noite, quando eu fui beber água, ouvi alguns soluços vindos do quarto dela. — Ela murmurou me olhando incrédula. — Tomara que ela nunca mais olhe nessa sua cara, Justin. Eu vou fazer tanto a cabeça dela, que ela não vai conseguir ficar no mesmo ambiente que você. — Ela disse se aproximando e me empurrando de leve.

— O problema, Caitlin, é que tudo vai muito além dos sentimentos dela, vai muito além se eu a magoei ou não, vai muito além dela e de mim. — Grunhi irritado pelas palavras maldosas da Beadles.

— Tomara, Justin, que ela tome nojo dessa sua cara, SEU FILHO DA PUTA. — Gritou ignorando minhas palavras e saiu batendo no meu ombro de propósito e subindo as escadas em seguida.

— Eu sei. — Suspirei — Fui um idiota. — Revirei os olhos.

— E um desgraçado! — Ryan disse balançando a cabeça negativamente.

— Um covarde. — Chaz continuou.

— Um grande filho da puta. — Chris deu de ombros.

— CARALHO, NÃO XINGUE A MINHA MÃE, FILHO DA PUTA. — Gritei tentando mudar o foco da conversa.

Ele apenas deu de ombros balançando a cabeça negativamente, me sentei no sofá com os cotovelos encostados nos meus joelhos e minha cabeça encostada nas minhas mãos. O silêncio era constrangedor.

— Eu não queria que ela tivesse visto aquilo — Murmurei como se aquilo pudesse mudar alguma coisa. — Eu juro! — Sussurrei.

Antes que eles pudessem dizer algo a respeito do meu comentário a porta foi aberta e por ela passou Jack, olhei ansiosamente para ver se encontrava a figura um pouco mais baixa que ele logo atrás, mas nada aconteceu.

— Onde está Angelina? — Meu olhar sobre ele era matador.

— Ela não foi para a aula. — Deu de ombros.

— COMO ASSIM? — Gritei me levantando e vendo que os garotos tinham a mesma reação que eu.

— Fiquem calmos. — Ele pediu. — Ela só matou a aula. — Não fiquei calmo. Como ele podia ser tão ingênuo?

— Sozinha? Você acha mes… — Ele me interrompeu.

— Não, claro que não. — Apertei minhas mãos em punho. — Ela saiu de mãos dadas com um garoto, isso foi o que uma das poucas pessoas que estavam ali naquela hora disseram. Enfim daqui a pouco ela volta para a casa. — Ele disse subindo as escadas despreocupado.

— PUTA QUE PARIU! — Gritei passando minhas mãos pela minha cabeça.

— Ela só não quer te ver agora, cara. — Chaz disse convicto daquilo. — Supera esse sentimento de posse que tem por ela.

— Ela não tem que querer nada. — Disse irritado e peguei minha arma e as chaves do meu carro — Eu vou trazer essa vadia para a casa e vai ser agora.

Os garotos arregalaram os olhos e tentaram me impedir de tal ato, mas não adiantou suas argumentações para me fazer ficar. Porra, eu era a droga do chefe e eu ia trazê-la de volta para casa e quando fizesse isso ela ia se arrepender, se arrepender por ter me desobedecido, se arrepender de sair com sei lá quem, se arrepender por ter feito eu sair a procura dela. Eu ainda mato esse projeto de vadia.


Notas Finais


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