História The Revenge - Apenas o começo

Point Of Views Justin Bieber

Eu sempre soube onde a vadia que matou a minha mãe estava, eu sempre soube de todos os seus passos desde que ela saiu dos Estados Unidos. Foi fácil encontrá-la, eu tenho poder em muitos países e a Rússia é um deles, a minha soberania é muito alta, meu poder de controle é extenso e a minha máfia é a maior de todas.

Quando o ano começou eu soube que finalmente minha vingança estaria completa. O prazo de dois anos de deixá-la em paz acabou ontem, vocês podem estar se perguntando: por que diabos você não a matou quando teve a chance? Simples: eu estava de luto, a dor da perda, a dor que me fez chorar por dias, deixou-me momentaneamente fraco, quando eu recebi o dinheiro e ela saiu as pressas do país, o arrependimento veio, mas, felizmente para ela, eu sou um homem de palavra, e deixei-a ir. Além de tudo isso, eu sentia que tinha algo de errado, porra ela era apenas uma menina medrosa e chorona.

New York é onde a garota está morando atualmente, e também descobrir em qual colégio ela terminará seus estudos, ou ao menos tentará. Riverdale Country School é uma das melhores que tem nessa cidade, pena que ela não poderá aproveitar muito sua estádia por aqui.

É muita burra!

Nada melhor do que uns milhões a mais na conta da diretora e na conta da escola para poder me passar por professor e trabalhar dando aula de filosofia, não é a minha especialidade, nunca será, mas foi o único que conseguir. Aí vocês me perguntam: o que você sabe de Filosofia, seu hipócrita? “Só sei que nada sei", rapaz

Ao adentrar aquela sala de aula, meus olhos passaram por todas aquelas pessoas ali, mas nenhuma delas era quem eu queria ver, encontrei suas amigas, o seu irmão, mas nada dela, ignorei os olhos maliciosos de algumas alunas e respirei fundo. Onde que essa filha da puta está?

— Bom dia, turma! me chamo Justin Drew Bieber. — Meus olhos focaram o Smith ao me apresentar, eu esperava uma reação de susto ou desespero do garoto, mas ele continuou com os olhos calmos e eu me concentrei a olhar para o resto da turma. — E darei aula no lugar da professora Bruna, que está impossibilitada no momento. — Claro, com um pequeno empurrãozinho meu.

— Graças a Deus! Aquela mulher era uma chata. — Uma loura do olhos claros reclama no fundo.

— Mas era gostosa. — Um garoto moreno retruca do outro lado da sala e entes que a disputa dos dois, para ver quem estava certo ou errado começasse, os interrompo.

— Chega, por favor! — Eles param de falar e retomam suas atenções em mim. — Vou passar algumas regras no quadro sobre como eu quero o comportamento de vocês enquanto estiverem na minha aula. — Estou me saindo muito bem, acho que vou largar minha vida de bandido para fazer o certo. Ouvir alguns alunos bufarem, mas não reclamaram. Espertos! — Antes de passar minhas regras no quadro quero que cada um de vocês se apresentem. — Encostei meu corpo na parede enquanto ouvia-os começarem.

— Sou Karolyne, tenho 17 anos e amo química. — Todos dão risadas e a chamam de CDF, mas ao contrário do que eu imaginava a garota rir, mandando-os se ferrarem e volta a se sentar e a prestar atenção nas outras apresentações.

Mais algumas pessoas se apresentaram, e quando chegou a vez de uma das amigas da filha da puta torci mentalmente para ter a oportunidade perfeita para tocar no assunto "Angelina Smith".

— Olá, me chamo Aria Ferraz, tenho 17 anos, porque infelizmente só faço 18 em agosto, eu odeio física. — A morena gostosa demais faz uma cara feia fazendo todos darem uma gargalhada — Minhas melhores amigas são Emmily e a Angelina. — Ela para de repente olhando para a amiga sentada ao seu lado. — Onde Angel se meteu? Emm, ela veio para a escola com a gente. — A amiga a puxa pelo braço com os olhos arregalados, antes que ela fale o que não deve. Lendo seus lábios eu pude ver um: "Sua burra! Angel está fugindo da primeira aula, esqueceu?", que maravilha! Colhi verde e plantei maduro.

— Então quer dizer que a senhorita Smith está cabulando aula, logo no seu primeiro dia? Interessante. — Dou uma breve olhada na turma e saio da sala de aula, indo direto para a sala da diretoria. — Busque a senhorita Smith e a leve até a minha sala agora mesmo. — Não bati e muito menos esperei pela sua resposta, simplesmente sair da sua sala.

Eu sabia muito bem que aquela diretora maluca faria qualquer coisa por mim, com o dinheiro que deposito para ela e essa escola, a mulher tem mesmo é que lamber o chão que eu piso. Respiro fundo e volto para a sala de aula.

— Todos copiando. — Me viro para a louça e começo a copiar algumas regras que Chris havia me passado. Como vocês acham que eu estou me saindo tão bem? Christian Beadles, o meu nerd favorito.

Nem dez minutos haviam se passado quando a porta foi aberta e a pessoa entrar sem nenhum pedido de licença ou coisa do tipo, eu suponho que seja Angelina, e adivinhem? Eu estava certo. Me viro para a mesma e espero que ela ao menos vire para mim, mas a garota continua a andar para o lugar perto de suas amigas, eu pude, por breves segundos, passar o olho pelo corpo da morena.

Foca no motivo pelo qual você está aqui, Bieber.

— Atrasada Srta. Smith — Tento soar o mais sério possível, pelo visto deu certo.

A garota imediatamente olha para mim, e quando meus olhos se cruzam com os delas Flash daquela noite vem em minha cabeça e uma raiva quase incontrolável começa a subir pelo meu sangue, eu só queria fazê-la sofrer como fez com minha mãe e eu espero que não demore.

— Pois é. E continuaria se a nossa querida diretora não tivesse ido me buscar — A vadia diz como se fosse algum tipo de superior.

— Pedir licença não mata ninguém sabia? — Digo a olhando de uma forma ameaçadora e calculista.

— Não, eu não sabia, meu pai nunca me ensinou isso é mais uma coisa para acrescentar na extensa lista. — Ela coça a nuca fazendo uma cara pensativa e eu continuava a encarando, torcendo para não perder a paciência. — E você deveria voltar a dar sua aula e parar de encher o meu saco. — Ela esbraveja e ouço a sala dar algumas risadinhas fazendo-me perder o controle.

— Calem a boca! — Eu queria gritar, mas não daria esse gostinho de vitória para ela.

— Cadê a educação, ‘prof? — Sua voz soa com sarcasmo. — Deve-se falar "silêncio" e não "calem a boca". Sua mãe não te deu educação? — Ao ouvi-la falar da minha mãe sentir como se o mundo a nossa volta não existisse, e eu só queria pegar a minha arma e atirar na cabeça dessa desgraçada, mas antes faria ela sofrer tanto, mas tanto que ela morreria deformada.

Então eu tentei me acalmar, mesmo sendo uma tarefa quase impossível. Eu sorrir, mesmo que todo o meu corpo pedisse para acabar com ela, mas não colocaria todo meu plano de fazê-la sofrer em risco, e eu sei que em poucos minutos ela saberá quem eu sou.

Me sento na minha mesa e a fico encarando, esperando que o tão sonhado momento do dia chegasse, lendo os lábios da sua amiga que diz Justin Bieber para algo que ela pergunta, a garota rapidamente olha para mim, seu olhar aterrorizado fez com que meu coração se enche de alegrias. Como eu amo esse olhar.

Cadê aquela garota corajosa?

Seus olhos continuavam fixos nos meus, e eu pude ver neles o sofrimento da minha mãe. O sangue fervia de raiva em minhas veias e apertei minhas mãos em punho, mas queria mesmo era estar apertando aquele pescoço.

Te garanto mãe que eu a vingarei, vingarei por tudo que essa vadia me fez passar, cada lágrimas de sofrimento que eu derramei, ela vai pagar, eu juro que vai. Vou fazê-la sofrer da pior forma possível, da forma que a machuque mais, vou fazê-la se rastejar até mim, como uma vadia impossibilitada, vou fazê-la implorar para eu matá-la, e eu, como um bom garoto, negarei o pedido desesperador e a farei implorar pela morte todos os dias, chamar pela morte mais e mais vezes, farei os dias dela um inferno, farei de tudo para ela se arrepender dos atos que tirou você de mim, mãe, e assim quando eu me enjoar a matarei, não uma morte rápida, pelo contrário, uma morte lenta, a mais lenta e dolorosa possível.

E só assim minha vingança estará completa.