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História The Revenge - Louise.


Escrita por: MaduCristelli

Notas do Autor


Esse capítulo...
Desejo Boa Leitura a todos...

Capítulo 9 - Louise.


Fanfic / Fanfiction The Revenge - Louise.

Point Of Views Angelina Smith

O único arquivo que tinha no pendrive era um vídeo de uma câmera de segurança, parecia o mesmo prédio que eu estava a algumas horas atrás, porém conservado e incrivelmente decorada. A curiosidade para descobrir o que tinha no filme falou mais alto e eu apertei o “play”. Eu não sabia o que encontraria e uma pequena corrente de medo passou pelo meu corpo, mas a voz sussurrante em minha cabeça que dizia: “assista, assista, assista” convenceu-me a vencer essa pequena corrente.

Nada aconteceu de imediato, eu até pensei que apareceria alguma cara assombrosa para me assustar, mas então eu vi Chris, sim o Chris do Bieber.

 

Chris segurava nas mãos de uma garotinha, uma linda garotinha, ele sorria junto a criança e os dois pareciam felizes, seus cabelos eram enormes e tinha uma cor mel, a pequena era uma verdadeira boneca.”

"Depois de dar um beijo na testa dela e sussurrar algo que fez a garotinha sorrir e assentir ele saiu, logo, mais crianças foram entrando e uma mulher as colocavam em fileira. Tinha muitas crianças mesmo, umas vinte mais ou menos. Uma das mulheres levava cinco crianças para o andar de cima, onde tinha uma espécie de dormitório, pois era cheia de bercinhos rosas e azuis, avancei um pouco a filmagem e parei quando alguns homens entraram e conversaram com três das quatro mulheres, elas devem ter negado algo, pois a cabeça de uma delas balançou negativamente e um dos homens colocou a mão na cintura."

"Um deles sacou a arma e deu três tiros em cada uma, logo, mais homens entraram e eles começaram a metralhar tudo, subirão para o andar de cima, onde às crianças já não estavam mais tranquilas como antes, e abriram quarto por quarto ignorando todas elas, até pegar a garotinha que a minutos atrás estava com Chris, pelos cabelos, a menina gritava, pelo movimento que sua boca fazia, e quando o homem deu um soco nela, porra ele deu um soco em uma criança, quando ela finalmente parou de se mexer, eles a levaram, deixando para trás as outras crianças."

 

Meus olhos estavam marejados, minhas mãos tremiam de nervoso, eu quase que soluçava com toda essa cena de horror.

 

Logo uma mulher saiu de dentro do quarto com um bebezinho no colo, eu tinha certeza que a criança chorava pela inquietude no colo da mais velha. Ela ligou provavelmente para a polícia e colocou a criança, que estava em seus braços, em um dos berços, onde as crianças estavam, suponho que desesperadas. Sumiu da minha vista e eu mudei a tela da câmera, ela apareceu e mexia no computador passando algo para o pendrive, claro ela sabia que eles dariam um jeito de apagar as filmagens desse dia e ela depois de concluir todo o trabalho escondeu o pendrive e depois a porta foi arrombada e ela morreu metralhada e depois tudo ficou escuro."

 

Desliguei a tela do notebook e peguei meu celular com as mãos trêmulas, respirei fundo e liguei para Justin. Por Deus, não seja estúpido.

— Alô? — Ele respondeu com a voz serena. Nem parecia ele.

— Bieber, o Chris está com você? — Eu já não conseguia conter as lágrimas.

— Sim, ele está, mas que diabos você quer com o Chris? — Ele perguntou ríspido.

— Não é da sua conta, estou indo aí — Desliguei antes que ele pudesse ter a chance de dizer algo.

     Tomei um banho rápido e me troquei com a primeira coisa que encontrei pela frente, peguei o pen-drive e sair de casa correndo, vi uma mensagem de Bieber com o endereço certinho e dei sinal para um táxi que passava na hora, falei o endereço para o taxista que logo começou a dirigir em uma velocidade incrivelmente lenta. Por que diabos eu não peguei meu carro? O

Point Of Views Justin Bieber

     Quem essa garota pensa que é para me ligar e perguntar pelo Chris? Não. Quem ela pensa que é para desligar o telefone na minha cara?

— Relaxa, Bieber! — Ryan bateu em meu ombro — Aceita que ela prefere o Chris e manda o endereço para ela logo.

— Cala a boca, filho da puta, se não estouro isso que você chama de miolos — Minha raiva era evidente, Chris continuava pensativo, talvez, tão curioso quanto eu.

     Passei o endereço para a morena e depois de alguns minutos o segurança alertaram-me de que tinha uma garota querendo falar com o Chris, liberei a passagem dela bufando de raiva.

— Que história é essa, Angelina? — Ela me lançou um olhar quase incrédulo e seus olhos estavam vermelho. Porra ela estava chorando?

— Não começa. — Negou com a cabeça e se sentou ao lado de Chris. — Você tem irmã? — Ela perguntou, reparei que ela segurava um pen-drive na mão.

— Sim. Caitlin, por que? — A curiosidade era evidente no rosto de Chris, de todos nós.

— Tem outra? — Chris travou o maxilar, ele não gostava de falar da outra irmã dele. Ninguém tocava no assunto.

— Sim, mas ela morreu — Seus olhos lacrimejaram e os olhos de Angel também.

— Você sabe quem a matou? — Ele negou.

Eu suspirei. Foi um erro nosso, a princesa morreu há dois anos atrás, foi sequestrada e todos os registros das câmeras foram queimadas, não deixaram nenhuma pista nem nada que pudéssemos usar para chegar até o sequestrador.

Durante meses ficamos procurando por algo que nos ajudasse, por alguma pista que trouxesse a nossa pequena de volta para casa, mas nada que fazíamos adiantava em muita coisa, foi uma luta perdida. Não pensem que Chris deixou isso de lado, nunca, ele ainda hoje busca pistas da morte da irmã.

— Você quer descobrir? — O que essa garota sabia?

— Não tem jeito, todas as câmeras e computadores foram destruídos — Ele murmura olhando para ela, eles estavam bem próximos e, eu não estava gostando nada, nada dessa palhaçada.

— Eu, — Ela olhou para o pendrive em suas mãos — toma. — Ela o entrega — Assiste e veja quem matou sua irmã — Chris arregala os olhos e antes que ele se pronunciasse eu o interrompo.

— Onde você conseguiu isso? — Ela direciona sua imensidão azulada para mim.

— Perto da mesa daquele prédio no último andar. — Ela dá de ombros e Chris pega o notebook em cima da mesa e conecta e pendrive, Angel se levanta para mim sentar em seu lugar e todos os meninos se aproximam.

      Cada segundo daquele vídeo foi lamentável, Louise era uma criança adorável, um doce de menina que sempre nos alegrava e nos manipulava para fazer suas vontades.

— EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO — Chris taca o computador na parede fazendo Angelina pular com o susto — ELA SÓ TINHA TRÊS ANOS, TRÊS ANOS, CARALHO, FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO. ELE A MACHUCOU — Ele se ajoelha no chão e começa a chorar, Angel se aproxima com os olhos marejados e o abraça, todos estão calados, meus olhos queimam de raiva.

— Marcus vai pagar, Christian — Pouso minha mão nos ombros dele — Ele já causou problemas demais para nós é hora de mostrar o que a gente é realmente capaz. — Dito isso Angelina me olha.

— Marcus? Marcus o quê? — Ela pergunta arqueando a sobrancelha.

— Marcus MacCal. Eu já falei para você sobre ele, Smith — Ela passa a língua entre os lábios e dá de ombros pensativa.

— Eu sei, mas eu não prestei tanta atenção. — Responde e se senta no sofá — Eu já ouvi Zack falando esse nome.

Ela não diz mais nada e ninguém mais se atreve a dizer, todos aqui queremos achar a nossa pequena, viva ou morta, não importava, só queríamos achar. Passando as mãos pelos meus cabelos eu saio da sala.

Como eu pude ser tão inocente em não pensar na probabilidade de Marcus estar envolvido nisso? Como eu pude deixar um dos meus melhores amigos ficar em um mundo onde a irmã sofreu e sabe se lá onde está nesse momento? Como eu pude?

Soco a parede do meu escritório e sinto uma lágrima grossa escorrer do meu olho direito.

— Eu a acharei, pequena. É uma promessa!

Point Of Views Angelina Smith

      O desespero de Chris estava me deixando agoniada, os meninos faziam de tudo para acalmá-lo e minhas lágrimas já não eram controladas por mim eu estava tendo uma crise vendo-o ter uma crise.

— Céus, Chris! — Murmuro baixinho tentando controlar a minha voz — Não fique assim, sua irmãzinha não ia gostar de te ver neste estado, fique calmo, não por mim e pelos meninos, mas por ela. — Ele foi se aquietando aos poucos, não por causa das minhas palavras, mas ele sabia que precisava ter foco se quisesse acha-la.

Minhas mãos acariciavam seus cabelos, mas ainda eu o ouvia soluçar baixinho. Alguns segundos se passaram, os meninos se sentaram no sofá e olhavam o amigo, atirado no chão como uma criança insegura, enquanto agarrava minhas coxas, desesperado para tirar a dor que sentia do peito, desesperado por uma saída.

— O corpo dela foi encontrado? — Falei baixinho vendo seus olhares pousarem nos meus.

— Nunca! — Ryan sussurrou — Estávamos sempre em busca do corpo da pequena Louise, nunca encontramos uma pista que nos levasse a ela ou a quem a pegou. Chris até hoje não parou de procurar, só que procura menos do que antes. É difícil procurar por alguém que não sabíamos de nada sobre o paradeiro.

— Agora sabem — Eu disse fazendo-os sorrirem.

— Graças a você!

— Na verdade, graças a Sra. Machado por ter chamado a diretora e eu ter ficado de castigo — Os garotos riram baixinho, mas logo foi cessando.

— Ele sente falta dela. — Ryan disse quebrando o silêncio que instalara na sala.

— Já passou pela cabeça de vocês que ela pode estar viva? — Chaz olhou-me espantado.

— Não tocamos nesse assunto, e não tem possibilidade dela estar viva… — A fala dele foi cortada por Justin adentrando a sala.

— Não só tem possibilidades, como a nossa Louise está viva. — Ele disse convicto das palavras.

— Você só pode estar de brincadeira com a nossa cara. Não é a hora, Bieber — Ryan disse irritado.

— Não, eu estou falando sério, ela está viva, o próprio Marcus confirmou, as escutas no escritório dele valeu de alguma coisa.

— Então o caralho daquelas escutas foram, finalmente, ativadas?

— Sim, depois de quase um ano o Henry conseguiu ativar. Parece que conseguiu a confiança do chefe para entrar no escritório — Ele revirou os olhos — Acabei de ouvir Marcus falando da menina, se sairmos agora chegaremos no galpão junto com eles e ainda vamos ter a chance de matar Marcus. — Chris se remexeu e abriu os olhos lentamente.

— Chegarem a tempo aonde? — Perguntou coçando os olhos. Me limitei a dizer antes que Justin abrisse o bocão, eu não o deixaria dar esperanças ao garoto e caso ela estivesse viva, seria uma grande surpresa.

— Me leva pra casa, Chris? — Vi pela visão periférica Justin arregalar os olhos.

— Hm, Justin ele…— O interrompo antes que ele fale alguma merda.

— Justin não tem que achar nada — Lancei um olhar mortal para Bieber — Agora vai lavar essa cara de sono que te espero aqui em baixo — Ele assentiu cabisbaixo e subiu.

— QUE PORRA… — O interrompo colocando minha mão na sua boca.

— Cala essa sua boca e vai fazer alguma coisa pelo seu amigo. Não dê esperanças a ele, você nem sabe se pode dar certo esse resgate. — Me afastei com os olhos de Justin sobre mim.

Chris desceu as escadas segundos depois e veio em minha direção, saímos da mansão e fomos para a garagem, ele abriu a porta para mim o que me gerou um sorriso do tamanho do mundo de agradecimento.

Ele ligou o carro e saiu cantando pneu, o caminho até minha casa foi divertido eu tentava o distrair com perguntas e piadinhas sem graças. Ele me contou quase tudo sobre sua vida e sobre sua outra irmã, mais velha do que ele, e ela está viajando para fora do país, os pais morreram em um acidente e me contou tudo sobre a infância da família, de como conheceu Justin e várias outras coisas interessantíssimas.

— Vamos tomar sorvete? — Pergunto e ele corta caminho para a sorveteria mais próxima.

Meu resto de tarde se resumiu a isso, diversão, micos, risadas e uma bela companhia. Meu celular apitou quando o sol estava quase se pondo.

Traz Chris pra casa, Louise está sã e salva!

J

Sorrio com essa mensagem e me levanto direcionando minha fala a Chris:

— Chris você pode me levar a casa do Justin? — Ele assente não entendendo muito e me conduz até o carro.

— Posso saber por que a senhorita quer voltar pra lá? — Ele pergunta e eu mordo meus lábios nervosa.

— Ele me mandou uma mensagem — Reviro os olhos. Pelo menos eu não estava mentindo — Disse que quer falar comigo e tem que ser hoje, ele pensa que manda em mim. — Cruzo os braços feito uma criança birrenta e ele rir. — Aquele idiota!

Estacionamos o carro em frente a mansão e foi um custo para tirar ele de lá de dentro do carro.

— Chris, vai que ele dá a louca e me mata? — Dito isso ele revirou os olhos e saiu do carro, me puxando para dentro da mansão.

— JUSTIN DREW… — Sua fala foi cortada por uma garotinha gritando por ele.

— KIS KIS — Chris paralisa e olha para o sofá de onde uma voz doce e suave vinha, seus olhos se transbordam em lágrimas e, eu me encosto no batente da porta vendo aquela cena.



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