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História The Ride of Battle - Prontos ou não, que comece o jogo pt.2


Escrita por: BuzzAnaoDoidao e Megitsune97

Notas do Autor


Então pessoal, antes de lerem o capítulo quero falar uma coisa para vocês. Neste capitulo vocês vão encontrar uma certa mudança na narrativa da história. Nos capítulos anteriores eu vinha contando cada parte da história sobre a perspectiva de uma pessoa, que ia alternando de tempos em tempos porém ao mudar esses pontos de perspectiva eu mantinha certa linearidade, ou seja, a cronologia era simples, as coisas somente iam acontecendo, umas seguidas das outras. Então, o que eu fiz de diferente neste capítulo foi quebrar um pouco essa linearidade, ou seja, eu posso estar falando de alguma coisa e depois contar a mesma coisa pela perspectiva de outra pessoa. Não sei se entenderam o que eu quero explicar, mas se acharem esse capitulo muito confuso, me avisem, por favor, por que assim eu poderei ajeitar o que estiver estranho no meu estilo de narrativa.
Well, acabei falando demais. Desejo uma boa leitura e see you later meus bebês!

Capítulo 4 - Prontos ou não, que comece o jogo pt.2


Cap 4 - Prontos ou não, que comece o jogo pt.2

...
-- Ouviram esses gritos crianças? -- disse Joel para os alunos que ainda não haviam saído da sala -- Pelo jeito seus colegas se empolgaram e começaram a jogar sem vocês, hehehe. Sugiro que saiam da escola já armados se não quiserem morrer logo no começo do jogo!

Dani estava preocupado, os gritos haviam começado logo depois que Cecília saíra e, conforme a chamada, ele seria o próximo a sair, o que o colocaria bem no meio da confusão que devia estar acontecendo lá fora.
-- Ok, agora é sua vez, Dani! -- anunciou Joel -- Vá ver o que seus colegas estão aprontando, e não esqueça de tomar cuidado com os tiros!

Dani pegou seu kit e se dirigiu para a saída. Desconhecer o que acontecia do lado de fora o deixou apavorado, se seus colegas estivessem matando uns aos outros o que ele faria? Ele não estava preparado mentalmente para matar alguém, ainda mais um colega, um amigo. Dani torcia para que os gritos tivessem acontecido por causa de algum animal selvagem ou algo do tipo, mas quem ele queria enganar?, nada garantia que seus colegas não tivessem sucumbido ao jogo do governo e que a cena que ele veria lá fora não seria algo diferente de uma batalha campal.

Dani saiu da escola e o que viu foi tão horrível quanto ele esperava. A garota estranha e desconhecida estava tirando uma machadinha da cabeça de um cadáver no qual Dani não reconhecera de quem era e, logo depois, Paris começou a atirar contra essa garota ao mesmo tempo em que todos corriam enquanto davam gritos de pavor. Ao lado da porta estava Cecília de pé, observando tudo com um misto de pavor e desprezo em seu rosto. Sem dizer uma palavra a garota fez um sinal para ele segui-la e correu em direção a mata fechada. Dani estava com medo, preocupado com seus amigos que ainda não saíram e desconfiado de Cecília, mas mesmo assim, a seguiu.

...

Ser a última da chamada nunca fora tão ruim quanto estava sendo naquele momento. Yasmin estava tensa e nervosa, todos seus amigos e colegas já haviam saído da sala, por isso não sabia o que esperar ver lá fora. Desde uma reunião amigável entre todos os participantes até uma cena de pós-guerra era o que podia estar esperando por ela. Como cada um que saia soltava um grito alto de pavor o mais provável para Yasmin era que a segunda opção fosse a correta.
-- Hmm, já passou da uma hora da manhã, você realmente está esperando há bastante tempo. -- disse Joel -- Você deve estar muito ansiosa para começar a jogar o jogo!

Yasmin olhou para o professor com uma cara de desdém enquanto se aproximava para pegar seu kit. O kit que lhe fora entregue não era o último, já que sobrara um que seria o de Vitória caso ela ainda estivesse viva. Antes de sair, Yasmin se virou e olhou aquela sala onde haviam ocorrido tantas coisas horríveis pela última vez enquanto pensava sobre o que tinha acontecido com Vitória e que quase se repetira com seu amigo Solano. Foi pensando nisso que Yasmin decidiu que não queria ver aquilo novamente. Ela não queria morrer, mas também não queria que os outros morressem na sua frente mais uma vez, já que eram seus amigos que jogavam o jogo junto a ela. Yasmin queria salvá-los, queria achar um jeito para todos, juntos, escaparem do jogo e voltar a viver a vida que viviam antes. Para isso ela precisaria reunir seus amigos e, se fosse preciso, protegê los.

Ao sair da escola Yasmin se deparou com o motivo dos gritos dos outros e, sem conseguir evitar, também soltou um estridente grito de pavor. A poucos metros da saída da escola estava um cadáver que tinha seu rosto coberto por um pano e estava em meio a uma grande poça de sangue, a cena era de embrulhar o estômago. Yasmin queria poder chegar mais perto e ver quem era o falecido, já que as roupas eram femininas e nada impedia o cadáver de ser uma das suas amigas, mas o medo causado pela situação somado ao tom assustadoramente escuro da noite a fez fechar os olhos e correr para dentro da mata fechada que se encontrava ao arredor de todo o colégio sem nem ao menos olhar para trás.

...

O vento de maresia noturno e frio que entrava pela parte aberta da gruta era o suficiente para amedrontar ainda mais Lulosa. A companhia de seu amigo Solano podia até aliviar um pouco a pressão em sua cabeça, mas o silêncio que o garoto fazia naquele momento era assustadoramente estranho, já que normalmente ele não parava quieto perto dela. Quando ela havia saído da escola, não tinha ninguém a esperando do lado de fora, a não ser o cadáver de Dessa que a assustou e a fez correr para dentro da mata. Ela havia corrido tanto que acabou chegando ao litoral da ilha, em uma praia que mesclava a presença de rochas e areia, onde achou uma gruta pequena e úmida, porém aparentemente segura e bem iluminada pela luz da Lua e decidiu ali ficar. Cerca de meia hora depois, Lulosa viu pela entrada da gruta seu amigo Solano chegar correndo com o braço ensanguentado até a praia e se deitar em meio a areia, provavelmente por causa do cansaço. Lulosa ajudou o garoto ofegante e debilitado a entrar na gruta, onde ela estancou o sangue da ferida dele usando a manga que ela arrancara de seu moletom e desinfetou a mesma usando uma garrafa de cachaça que o garoto ganhara de seu amigo Pedro no dia da viagem. Sua experiência com enfermagem podia ser baixa, mas ela já havia visto muitos filmes onde as personagens tratavam de feridas daquele modo. Durante todo o processo o garoto esteve se esforçando para falar e interagir com ela da forma mais cômica que conseguia, porém o cansaço e a dor que sentia o deixaram como estava agora, quieto e pensativo.

Lulosa queria ter alguém junto a ela naquele momento, alguém em que ela pudesse abraçar, talvez uma amiga, ou então...o Lucas. Ela não queria ser arrogante, mas os abraços do Solano nunca foram aconchegantes ou ao menos carinhosos. Foi quando estava perdida entre pensamentos que Lulosa ouviu um grito conhecido, porém distante, vindo do lado de fora da gruta. Depois de ficar tanto tempo ali naquela gruta ela havia acostumado a ouvir gritos dos outros alunos, porém dessa vez eram os gritos desesperados de sua amiga Yasmin que chegava aos seus ouvidos. 

...

Dentro das gavetas haviam velas, Sapi sentiu vontade de gritar em comemoração, afinal eles não passariam a noite no escuro.

Logo após sair da escola, Sapi se deparou com o cadáver de Dessa e gritou de pavor. Por mais medo que estivesse sentindo, Sapi se aproximou, sentou-se próximo ao cadáver, fechou os olhos da garota morta e desejou, mentalmente, as condolências aos familiares dela. Foi esta a cena que Trapp viu depois de sair da escola. Ele até aparentou estar assustado, mas logo percebeu que Sapi estava fazendo aquilo em respeito ao corpo morto. Diante do cadáver, Trapp se despediu da amiga em meio ao choro e soluços. Trapp sempre foi um garoto alto, atlético e risonho, um perfil que não combinava em nada com o garoto choroso que se encontrava em frente ao cadáver. Ao ver aquilo, Mayra, que tinha acabado de sair da escola, pensou que os dois garotos haviam matado a colega e, por isso, correu para longe antes que eles pudessem explicar o que estavam fazendo. A próxima a sair foi Milena que, logo ao ver os dois garotos em frente ao cadáver e Mayra correndo, decidiu correr atrás da amiga Mayra. Sapi e Trapp então se prepararam para receber amigavelmente o próximo a sair da sala, afinal, ambos não tinham interesse em participar do jogo dos militares, por isso cobriram o rosto da morta e se afastaram do corpo, prontos para receber o próximo colega. Foi então que Pedro Henrique, o PH para os íntimos, saiu da sala e cumprimentou os dois garotos que o esperavam. Os três falaram sobre o desejo de tentar bolar um plano para fazer todos saírem vivos da ilha e decidiram que após passar a noite em algum lugar seguro eles partiriam em busca dos outros colegas que concordassem com o plano deles, sempre tomando cuidado com os que já haviam entrado no jogo.

Durante todo o caminho em meio a mata Sapi ficara pensando em Horst. Se qualquer coisa acontecesse com ela, nada mais importaria para Sapi, tudo que ele queria era poder mantela em segurança e fugir do jogo junto a ela. Quando a manhã surgisse no dia seguinte, ele iria procurá-la, não importando o risco que corresse ao se expôr para os alunos que já tenham entrado de cabeça no jogo homicida de Joel.

Quanto mais os três garotos andavam, menos densa a mata ia ficando, e assim seguiu até o som do mar surgir. Os garotos correram com suas lanternas em direção ao som e só pararam para respirar quando chegaram à praia. Eles caminharam por bastante tempo na praia até que Trapp apontou para uma cabana simples e azul de um andar só que se encontrava próxima à praia, ele havia encontrado o lugar onde eles passariam a noite.

As velas que Sapi encontrara serviriam para iluminar a cabana azul naquela noite. Com a cabana iluminada os garotos puderam perceber, graças à grande quantidade de varas e redes de pesca e a proximidade do mar, que aquela era a casa de um pescador. Isso os deixou animados, pois assim poderiam conseguir pescar a própria comida enquanto tivessem que ficar na ilha, já que os pedaços de pão encontrados nos kits não durariam nem dois dias. Os garotos decidiram fazer daquele lugar a base deles, um lugar onde reuniriam todos os que estivessem aptos a não fazer o que Joel mandava. Os três esvaziaram seus kits, cada um continha três pedaços de pão e duas garrafas de água, que acabaram sendo a refeição deles, além de bússola, mapa, lanterna e arma de cada um. Sapi ganhara um colete à prova de balas, daqueles que os policiais usam em séries do FBI. Pedro ganhara um bisturi no maior estilo Grey's anatomy e Trapp recebeu o que era, para Joel, a arma do grande vencedor daquela edição de O Programa: uma submetralhadora automática junto de uma grande quantidade de municiadores.

Antes de dormir os garotos decidiram que cada um deles ficaria por um tempo acordado e de guarda observando pela janela da cabana o que estava acontecendo do lado de fora. O primeiro a ficar no posto de guarda seria Pedro, ele ficaria acordado até as três horas, horário que Sapi tomaria seu lugar na guarda.

...

Yasmin gritou o mais alto que conseguiu quando viu aquela figura avançando rapidamente contra ela. O sujeito incógnito gritava coisas como "eu vou te pegar!" e "vem aqui pra eu te matar!" enquanto corria atrás dela com um enorme machete nas mãos. Yasmin podia até ser uma grande corredora, afinal tinha até ganhado medalha de ouro em uma competição de atletismo do colégio, porém seu forte não era velocidade, e sim resistência, por isso Yasmin conseguia ouvir cada vez mais alta e próxima a voz de seu perseguidor, ele era mais rápido que ela. Suas únicas chances eram correr até que o sujeito se cansasse ou berrar por ajuda até alguém ir socorrê-la. Porém Yasmin estava cansada demais, ela não aguentava mais correr, gritar havia tirado todo o seu fôlego, por isso, quando saiu da mata fechada e chegou a uma área aberta de praia ela simplesmente parou de correr e se preparou para enfrentar seu agressor. De seu kit Yasmin tirou sua arma, um tanto, espécie de arma samurai semelhante a katana, porém com metade de seu comprimento, e a apontou, em guarda, para a mata de onde seu perseguidor sairia.

--Ora, ora, então você vai lutar! -- disse Gabriel Jesus enquanto saia da mata, revelando ser o perseguidor -- Assim as coisas ficam mais divertidas, não é mesmo?

Yasmin nunca gostara muito de Jesus, mas ela não esperava que ele fosse agir de um modo tão repulsivo logo na primeira oportunidade que aparecesse. Ela se preparou para o ataque do garoto, Yasmin não queria ser morta por alguém com um pensamento tão mesquinho e egoísta quanto o dele.

Com um movimento rápido, sem dar tempo para Yasmin reagir, Jesus usou seu machete para bater no tanto de Yasmin, o que fez a arma da garota voar para longe.
-- Ahhh, como assim? Já acabou? -- disse Jesus se vangloriando de seu feito -- Achei que seria mais divertida a luta contra a primeira pessoa que eu matasse...

O sangue subiu aos olhos de Yasmin, mesmo cansada e com poucas chances ela não desistiria de lutar, não deixaria ser morta tão facilmente, por isso correu em direção ao oponente canalizando toda sua fúria em um só golpe e então… Jesus desviou do golpe da garota, agora ela estava totalmente exposta aos ataques dele. Jesus levantou seu machete e começava a atacar quando de repente...BANG! Uma bala acertou a mão de Jesus que segurava o machete. Ao sentir a dor do tiro o garoto caiu no chão e começou a se contorcer de dor.

Yasmin olhou para a origem da bala e viu sua salvadora. Estava ali de pé Lulosa, tremendo e segurando uma pequena pistola de dois tiros e, junto a ela, estava Solano, que agora corria em direção ao agressor de Yasmin. Yasmin não tinha tempo para ficar feliz por reaver os amigos, por mais machucado que Jesus estivesse, ele não estava inconsciente.
-- Corram logo! Eu encontro vocês depois! -- disse Solano já no chão enquanto trocava socos e pontapés com o inimigo dos três.
-- Vêm! -- disse Lulosa enquanto puxava a mão de Yasmin.

As duas correram por alguns minutos e só pararam quando viram uma cabana azul e iluminada próxima a praia. Lulosa não sabia o que fazer, provavelmente alguém estava dentro daquela cabana, e nada impedia de que quem estivesse lá pensasse da mesma forma que Jesus. Entrar na cabana seria arriscado e perigoso, mas era um risco que as garotas tinham que correr.

...

Pedro não sabia mais dizer há quanto tempo estava acordado, sua cabeça estava totalmente confusa, perdida entre seus pensamentos e as falas de Joel. Sapi e Trapp queriam reunir todos os alunos e fazer todos escaparem juntos do jogo, porém aquilo era impossível, pensou Pedro. Ele sabia o que acontecera nas outras edições de O Programa pois vira em sites da deep web a transmissão ao vivo dos áudios e imagens coletados pelos militares que organizavam o jogo e, em toda edição, sem exceção, todos acabavam enlouquecendo e partindo para cima de seus colegas, aceitando o jogo, lutando como animais para sobreviver. Ele não tinha escapatória, simplesmente não havia como fugir daquele jogo, era como Joel falara, sua única opção era matar ou morrer.

A cada tic tac que o relógio de parede da cabana fazia, mais a cabeça de Pedro doía. Por um lado ele não queria ter de matar seus colegas, seus amigos, já pelo outro ele sabia que o único jeito de escapar vivo era se submeter ao jogo e começar a matar antes que alguém o matasse. Ou seja, de um lado estava Sapi e Trapp com a incerteza de fugir do jogo usando um plano que nem sequer fora bolado e do outro estava Joel com a única e simples certeza de ter que matar para não morrer. Pedro olhava para Sapi e Trapp e então passava os olhos para a pilha de armas que os garotos tinham feito. "Não, isso é errado!" ele dizia para si mesmo, porém alguma coisa em sua cabeça dizia que o certo a se fazer era matar seus colegas para viver. "Sim, você pode matar", era o que ele ouvia a voz dizer, "Você consegue vencer toooodos eles", ela repetia em sua cabeça.
– Sim, eu posso...-- disse Pedro em um tom baixo o suficiente para somente ele mesmo conseguir ouvir -- eu posso matar...posso matar todos eles...

Pedro olhou novamente para a pilha de armas, ela estava o chamando, a voz em sua cabeça dizia que ele deveria pegar aquilo pois era o certo a fazer, o único meio de sair vivo dali. Neste momento a dúvida já havia saído do rosto de Pedro, ela fora substituída por uma face vazia, sem expressão nenhuma. Matar...para viver ele tinha de matar, foi o que ele pensou.

Pedro pegou a submetralhadora e o bisturi, depois de acabar com os dois garotos que estavam dormindo ele pegaria o colete a prova de balas também. Agora ele estava certo de que para viver precisaria matar os outros e foi pensando nisso que ele se aproximou da cama onde Trapp dormia. O garoto estava destapado, dormindo com a cabeça para cima, para o céu, lugar onde logo logo Pedro o levaria. "O bisturi, o bisturi" repetia a voz na cabeça de Pedro. Foi então que ele pegou o bisturi e colocou em frente a garganta de Trapp. Aquela poderia até ser sua última chance de decidir se ele tentaria ajudar seus amigos ou se jogaria para ganhar, mas Pedro estava decidido, não havia mais emoção nenhuma na alma dele, por isso, em um movimento rápido e sem hesitação, cortou a garganta de Trapp horizontalmente.

Trapp acordou rapidamente, porém só teve tempo para agonizar e esperar sua vida se esvair pelo corte feito em sua garganta. 
-- Shhh, Shhh, quietinho. -- disse Pedro colocando o indicador nos lábios do garoto apavorado.

Trapp esperneou e tentou gritar por ajuda mas suas cordas vocais tinham sido cortadas, o único som que ele produzia eram os barulhos altos e agonizantes de quem está se afogando no próprio sangue. Mesmo tentando estancar o ferimento com as próprias mãos, Trapp não conseguia evitar a chegada de sua morte, pouco a pouco, de segundo em segundo, cada vez mais Trapp se aproximava da “luz no fim do túnel”.

*GASP* E foi repentinamente que tudo cessou. Se em um instante Trapp estava agonizando, movimentando todas as partes de seu corpo em busca da salvação, no outro o garoto estava totalmente quieto, estático e, enfim, morto.
Foi vendo isso que Sapi acordou. Sua vontade era de correr, gritar, lutar, mas seu corpo não obedecia nenhuma ordem que recebia, ele estava estático e apavorado. 

Pedro olhou para trás e viu Sapi sentado na cama com o olhar horrorizado olhando para o corpo morto e ainda fresco de Trapp. Ver Sapi naquela situação daria certa pena em Pedro se ele ainda tivesse alguma emoção. Seria fácil matá-lo enquanto dormia, agora ele teria de ver o garoto urinando nas próprias calças enquanto tivesse sendo cortado em pedacinhos.
-- ...não é assim...-- disse Sapi se recuperando do choque -- você não é assim cara... não entre no jogo... nós podemos sair juntos daqui!
-- Você não entende. -- disse Pedro -- Eu decidi isso, eu vou ganhar, eu posso matar todos!

Pedro sacou a submetralhadora, destravou-a, puxou o cão, a apontou para o peito de Sapi e estava prestes a puxar o gatilho...

Quanto de repente, com um estrondo, a porta da cabana se abriu.

RESTAM 31 ALUNOS.
 


Notas Finais


Bom, mesmo eu mesmo tendo achado esse capitulo bem fraquinho, espero que tenham gostado e que continuem a ler essa fic.
Vejo vocês no próximo capitulo, que provavelmente só sai depois do meu aniversário(sim, dia 5 é meu aniversário, não espero nada menos que um parabéns ou alguns balões).
Bom, desejo que tenham uma boa noite, um see you later e vários whiskas pra vocês!!


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