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História The right man - Prólogo


Escrita por: Sweetgirl86

Capítulo 1 - Prólogo


Como você se sentiria se a pessoa que você mais amasse no mundo morresse, assim, de uma hora para outra? 

Foi o que aconteceu comigo. A pessoa que eu mais amava no mundo, morreu. E no momento em que eu mais precisava dele ao meu lado. Eu não sabia como aceitar o fato de que Colby estava morto, de forma alguma. 

Lembro-me exatamente do dia em que recebi a ligação de Marek dizendo que Colby estava morto.

"Claire, onde você está?… Preciso que sente-se e ouça o que tenho para dizer. – naquele segundo, senti um aperto no coração. – Claire, bom, não sei como dizer-lhe isso. Mas… O Colby… Infelizmente, o carro dele faltou freio e ele bateu em um caminhão… Colby não está mais entre nós. Eu sinto muito, Claire."  

Lembro-me exatamente de cada palavra, e da forma em que sofri naquele dia. Eu realmente não queria que Colby fosse á uma reunião que teria naquela manhã, eu acordei com um aperto no coração, uma coisa ruim. Não sei explicar. Mas no momento que eu recebi a ligação de Marek, senti meu coração desparar, sabia que algo não estava certo. Sofri naquele dia como nunca antes. Ainda hoje eu sofro.

Tudo o que eu queria era ver ele chegar da academia, com um sorriso satisfatório e cansado nos lábios. Me dar um beijo, em seguida indo para o banheiro na intenção de tomar banho. Eu realmente queria, ver-lo sair do banheiro apenas de bermuda, com uma toalha secando seus cabelos. Como fazia todos os dias. Queria jantar com ele, e ouvir como havia sido seu dia na academia, ouvir-lo dizer o quanto cada aluno estava melhorando. Ver em seus olhos a emoção de ensinar á alguns jovens tudo o que era de seu conhecimento. Queria poder sentir de novo suas mãos agarrando-me na cintura, por trás, enquanto eu lavava nossos pratos. Queria ouvir novamente seu sussurro rouco em meu ouvido. "Deixa que a empregada faz isso amanhã, vem vamos deitar". Em seguida sentir os seus lábios quentes tocarem meu pescoço. Eu o queria de volta. 

O que eu faria sem ele? Como tocaríamos a academia? Marek conseguiria tomar conta de todos os alunos? Eu iria conseguir continuar administrando a mesma? 

 

 

Tem quem não acredite em amor a primeira vista. Deveriam. Me apaixonei no dia em que o vi. Ele estava saindo da sala de meu avô, era o mais novo contratado da WWE. Ele era lindo. Tinha o cabelo mediano, aproximadamente um pouco acima do ombro, olhos castanhos, nariz um pouco chato, um sorriso lindo, seus dentes eram pequenos, porém muito retinhos, e seu cabelo, tinha duas cores. A parte esquerda era loira, já a direita, da cor natural, um castanho escuro, quase preto. Tive as sensação de que ele era o homem certo para mim. 
Naquele dia apenas o cumprimentei com um sorriso e um "Olá". Ele respondeu-me com um sorriso e uma afirmação com a cabeça, em seguida meu avô saiu de sua sala junto com meus pais, e foram com Colby para outro lugar. 

 

Lembro-me do nosso casamento. Foi lindo, mesmo que eu não tivesse o apoio de meus pais, meu avô estava lá, e ele entregou minha mão á Colby. Estava tudo como tínhamos planejado, nada havia fugido de nosso controle. As rosas vermelhas, decoração em vermelho e marfim. Não optamos pelo tradicional branco. Nem meu vestido era branco. Ele era marfim, muito bem estruturado na parte de cima, e tinha muitas pedras. A saia era bem aberta, e na barra tinha algumas pedras. 

 

Passamos nossa lua-de-mel no Oriente médio. Colby gostava muito do clima daquela região, e deixei com que ele escolhesse onde iríamos passar nossa lua-de-mel. 

 

Lembro-me do dia em que contei que estava grávida. Era uma tarde de outubro, estávamos em pleno outono, o dia estava deslumbrante. Eu não estava me sentindo muito bem e havia deixado a academia mais cedo do que meu horário normal de saída. Porém não havia problema. Fui até o hospital, estava sentindo-me zonza. Os enjôos estavam presentes durante meus últimos três dias. Fiz alguns exames de sangue, e minha doutora me disse que, eu estava grávida.

Fiquei um tanto surpresa. Mas, preocupava-me com a reação do Colby. 

 

Porém quando contei á ele, o mesmo simplesmente falou "Isso é fantástico, Claire", logo em seguida beijou-me e me rodou no ar por alguns segundos. Um sorrisos bobo estava estampado em sua face.

Eu sabia naquele momento que eu era a mulher mais feliz do mundo. Ou era o que eu pensava. Se eu soubesse o que aconteceria três meses depois. Foi exatamente naquele, 26 de Janeiro. O dia em que eu soube que eu não era a mulher mais feliz do mundo. Eu não tinha mais o melhor marido, amante, namorado, amigo, do mundo. Ele havia morrido, e eu queria muito ter ido com ele. Não suportaria viver sem sua compainha nas tardes quentes de verão, ou nas noites frias de inverno. Até mesmo no amanhecer lindo da primavera, e o pôr do sol no outono. Ele era o que mais me fazia bem. Ele foi o único homem que eu realmente amei na minha vida. E ele havia morrido da maneira mais filha da puta possível. Ele poderia não ter ido á aquela reunião. Poderia ter tido a oportunidade de ver-me barriguda. Ver nosso filho nascer, ensina-lo a jogar futebol, ou basquete.

Poderia. Tudo ficou em, poderia, queria… 
Nada disso iria acontecer. Ele estava morto. E minha vontade de viver também. 
 



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