História The right man - Primeiro contato

  
 Mais uma segunda-feira esstresante na minha vida. Tenho duas pilhas de papéis para assinar, levar para meu avô e pais assinarem, e depois ir ao cartório reconhecer firma. 

  Que merda. Eu poderia muito bem ter sido wrestler, como meu avô, mãe, pai, tio… mas não, quando se é uma idiota, acontece isso. Você simplesmente recusa todas as propostas de sua família, e tornar-se a "administra tudo e mais um pouco"  da empresa de sua família. Grande futuro, Claire...

  Bom, como administradora geral da compainha, eu cuido de muita coisa por aqui. Desde a contratação, até a demissão. Entre outras coisas que eu também faço, porque além disso, eu sempre dou uma ajuda para meu avô ou pais em qualquer coisa que precisam.

  Hoje por exemplo, estou muito atarefada. Tenho muitas coisas para resolver e minha mãe ainda me pediu para inspecionar como estavam os preparativos para o RAW desta noite, que para minha alegria, ou não, seria em casa. Ou seja, mais serviço para a Claire aqui. 

  Suspiro frustrada, ponho meus fones de ouvido e começo a ler cada um daqueles documentos e assino. Termino uma das pilhas já na hora do almoço. Como teria que terminar aquilo logo, decidi não fazer o horário do almoço. 

***

   Depois de mais três horas lendo e assinando documentos. Eu finalmente havia terminado. Amém!  Só que não podia comemorar muito, eu havia de fazer o pagamento dos salários de todos os funcionários, desde o pessoal da limpeza, até os Wrestlers. Okay, mais algumas mil horas para isso. 

    Eu fico me perguntando todos os dias, o porquê de não ter aceito a proposta do meu pai. Tornar-me wrestler, ser treinada por ele e  Shawn Michaels, e ter muito mais oportunidade dentro da compainha. Mas não. Eu simplesmente disse que não. Idiota! 

*****

   
   Mais algumas horas tinham se passado, já eram cinco da tarde, e eu havia termino parte do meu trabalho agora. Ainda tenho que inspecionar os preparativos do RAW. 

  Saio da minha sala com duas pilhas de documentos nos braços. Sigo em direção a sala de meu avô. Ao chegar na porta, um homem sai de lá. Ele era alto, tinha o cabelo em duas cores, a parte esquerda era loira, e a direita era da cor natural, um castanho escuro, quase preto. Seus olhos eram castanhos, tinha um nariz um pouco chato, boca média, sem falar no corpo malhado. Definitivamente lindo. Provavelmente um novo wrestler. 

 – Olá – disse com um sorriso nos lábios. 

  Ele apenas respondeu com um sorriso e uma afirmação de cabeça. Idiota. 
Alguns minutos depois meu avô e pais saíram da sala. 

 – Pode deixar lá na mesa, Claire. – disse meu avô segurando a porta para mim. 

 Entrei e logo vi meu avô saindo com o novo do cabelo bicolor e meus pais.  Estava cheia de curiosidade para saber quem era aquele homem. Vi que na mesa havia alguns papéis. Resolvi dar uma olhada. 

– Colby Lopez, 28 de maio de 1986 – comecei a ler em voz alta — Buffalo, Iowa...24 anos.... ROH World Champion, Tyler Black.... Hm, interessante. – coloquei os papéis de volta na mesa e sai rápido da sala. Ainda tinha que fazer a inspeção do local.

Quando estava no corredor, encontrei meu avô. 

– Claire, posso ter uma palavrinha com você? – ele parecia calmo, mais do que o normal. Estranho. 

– Claro! Vamos… – apenas concordei e fomos ao escritório dele. 

Ao entrar, sentei-me de frente para ele, esperando o que ele tinha para falar. 

– Bom, esse rapaz, Colby. Que estava em reunião comigo e seus pais, pode ser um futuro contratado da compainha. – pega as folhas que eu havia lido á alguns minutos – Creio que seja um bom investimento para nós, ele tem um bom histórico. 

– E o que eu tenho haver com isso? – pergunto sem entender. 

– Na verdade, muita coisa. – me dá os papéis – Eu preciso que amanhã você tenha feito um contrato. As cláusulas e exigências estão todas aí – aponta para as folhas em minha mão – E eu preciso de um contrato de desenvolvimento para FCW. Acho que é só isso. – fala como se fosse a coisa mais simples do mundo. 

– Tudo bem, vô.– suspiro cansada – Amanhã estará tudo pronto. – levanto-me e saio da sala. 

Trabalho e mais trabalho. Puta que pariu, será que eu não tenho paz nesse lugar?!