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História The Right Mess - Capítulo Único


Escrita por: MissMalfoy2

Notas do Autor


Olá pessoal, essa é a minha primeira fanfic postada!!
Espero que gostem!!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Era noite, eu caminhava pelas ruas de Londres após um dia exaustivo no Ministério, chovia fraco, mas meu sobretudo grosso impedia minha pele de se incomodar com o frio de Dezembro. Adentrei um pub bruxo que costumava frequentar aos fins de semana, pedi uma dose de whisky de fogo e acendi um cigarro. Eu tinha adquirido esse péssimo hábito nos últimos meses. Na verdade, eu tinha feito muitas escolhas erradas, desde me isolar de meus amigos até terminar meu noivado com Ronald. Quero dizer, o fim do meu noivado não foi bem uma escolha errada e sim um acerto de contas com minha consciência.

Após a guerra eu e Ron engatamos um relacionamento que já era previsto, fizemos todo planejamento para um futuro que eu achava que era o certo, eu achava que o amava, que era apaixonada por ele, eu achava tantas coisas, até o momento em que percebi que esse amor era apenas a amizade e o afeto que semeávamos durante toda nossa infância e adolescência. Eu não era apaixonada por Ron, eu estava com ele por conveniência e medo de ficar sozinha, e isso um dia ecoou com tanta força em minha mente que não pude mais ignorar, me sentia culpada como se o estivesse usando como escudo para os meus medos, eu tinha que conversar com ele, e assim o fiz.

A reação de Ron, é claro, não foi das melhores, mas ele me compreendeu e me pediu um tempo para se acostumar com a ideia, consequentemente acabei me afastando também de Harry, que estava sempre com ele, de Gina, que sempre me procurava preocupada comigo, e da família Weasley. Aproveitei esse tempo para reorganizar minhas ideias, pôr cada coisa em seu lugar, algo que não estava sendo fácil devido à mistura de sentimentos que tinha se apoderado de mim nos últimos meses.

- Você não consegue mesmo largar esse vício horrível não é? – ouvi a voz rouca e sarcástica sussurrar próximo ao meu ouvido, próximo demais. – Creio que meu exemplo também não seja dos melhores.

Eu conhecia muito bem o dono da voz e ousava dizer que, como sempre, estava muito bem arrumado, típico dele, é claro. Minha relação com Draco Malfoy tinha evoluído desde o fim da Guerra, após o julgamento de sua família ele voltou para Hogwarts e um ano após se formar conseguiu uma vaga para trabalhar no Departamento de Cooperação Internacional em Magia, exatamente no MESMO departamento que eu. Sabe-se muito bem que isso não teria chances de dar certo, não é?

- Creio que você tem sido uma má influência para mim em diversos aspectos, Malfoy. – Descartei o resto do cigarro no cinzeiro a minha frente e me virei de frente para ele, inexpressiva, quase entediada.

- Ah, não fale como se não gostasse! – ele disse em tom de diversão e ironia – Tem sido uma experiência bem libertadora para você, chefe!

Seu sarcasmo me ultrajou!

- Ora, como ousa? – desviei-me dele e saí do pub, a rua estava deserta, ninguém ousava a sair com aquele frio tremendo. Ele me seguiu, inabalável. Ele sabia que o fato de eu ser sua chefe tornavam as coisas ainda mais complicadas, e se aproveitava de tal fraqueza.

- Como ouso o quê? A falar a verdade? – ele estava sendo sarcástico, frio como a chuva daquele inverno, e ainda assim parecia divertir-se ao me desafiar, e lindo! Oh Merlin como era lindo. Ele passou na minha frente e me encurralou contra uma parede. – Vai dizer que não gosta das nossas “horas extras” naquela sua sala no Ministério...

Eu não conseguia mais citar sequer uma palavra, estava muda, desarmada, mas ainda assim tentei manter o nariz em pé e a expressão de severidade. Ele não me dominaria assim tão fácil.

- Vamos lá, Granger! – Seu tom de voz havia mudado, não havia mais sarcasmo, ou provocação. Era incrível a habilidade que aquele loiro tinha de mudar seu tom com tanta facilidade. Quem não o conhecesse, com certeza, diria que aquele homem a minha frente era bom, simpático. – Até quando vamos fingir que não há nada acontecendo entre nós?

Seus olhos penetraram os meus em cumplicidade, eu estava tentando resistir aos seus gracejos, mas sua respiração tão próxima e o perfume amadeirado misturado com nicotina e menta estavam anuviando minha mente, me fazendo esquecer do meu objetivo.

- Diga que fica comigo, me assuma pra seus amigos. - ele parecia ter tanta certeza do que dizia, eu quase cedi, ia protestar.

Mas, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele me beijou, atacou meus lábios com tanta voracidade que eu quase perdi a força das pernas. Ele agarrou meu cabelo com uma mão e com a outra apertava minha cintura, me puxando mais pra ele, não resisti ao seu toque e correspondi a suas investidas com vontade, encontrando nossas línguas, acariciando, provocando. Minha nuca arrepiava, meu estômago saltitava de expectativa, meu corpo todo respondia a ele. Antes que eu pudesse voltar a pensar ele já tinha aparatado, estávamos em seu apartamento. Ele me empurrou contra a parede com força e no mesmo instante atacava meus lábios novamente, descia os beijos pelo meu pescoço enquanto se livrava do meu sobretudo revelando minha camiseta de cetim e a saia lápis, ele se afastou e me olhou de cima à baixo molhando os lábios e abrindo o botão da própria calça.

- Como é que você pode ser tão linda?

Seus olhos cor de céu nublado me queimavam, me despiam, me excitavam. Livrei-me dos saltos e caminhei na ponta dos pés até ele voltando a beijá-lo e invertendo nossos lugares, empurrei-o com a mesma força contra a parede e ele sorriu, sexy. Ataquei seu pescoço, beijando, mordendo, lambendo, enquanto desabotoava sua camisa branca e arranhava seu abdome perfeito com minhas unhas. Ele gemeu. Eu me arrepiei. Meu corpo transbordava de desejo por aquele homem, e eu simplesmente não sabia como aquilo tudo estava acontecendo, apenas o queria.

- Eu quero você. - disse em seu ouvido e ele prontamente atendeu meu pedido. Levantou minha saia e me puxou pelas coxas me fazendo enlaçar seu quadril com minhas pernas, pude sentir seu membro rijo de encontro com minha intimidade e aquilo só me deu mais pressa de tê-lo. Ele caminhou até as escadas enquanto me beijava, subia os degraus com dificuldade e antes que pudéssemos chegar ao topo ele desistiu, me pôs sentada em um degrau, tirou minha blusa e beijava meu colo enquanto se livrava do sutiã, ele pôs-se a chupar um mamilo e massageava o outro com uma das mãos, enquanto isso, ele subia a outra mão pela minha coxa até minha intimidade onde, sem cerimônia afastou minha calcinha e massageou meu clitóris com o polegar. Revirei os olhos de prazer, só ele conseguia me fazer sentir daquele jeito, tão quente. Enterrei minhas mãos em seus cabelos e o puxei para cima, voltando a beijá-lo, baixei suas calças com os pés e agarrei seu membro com uma das mãos, ele entendeu o recado e, olhando nos meus olhos, se posicionou na minha entrada quente e molhada.

- Diga que me quer. Você quer?

- Ahan...

- Vamos Hermione, você consegue fazer melhor do que isso, você me quer?

- Eu te quero Malfoy. Agora me fode logo!

Ele se enterrou em mim com força, até o fundo e eu gritei, e arranhei suas costas, e puxei seus cabelos. Ele continuou, me estocando forte, duro, maravilhoso! Não demorou muito e eu cheguei ao ápice, gozei deliciosamente e continuei recebendo todo prazer, até que ele se derramou dentro de mim. Suados, exaustos, sorridentes.

 

...

 

Estávamos na cama dele, abraçados, compartilhávamos um cigarro após uma segunda rodada de sexo maravilhoso.

- Você sabe que não pode nos esconder pra sempre, não é? - ele troxe à tona o assunto que eu, a todo custo, estava tentando adiar - Um dia, alguém vai acabar nos descobrindo. Seria muito mais fácil se assumíssemos de vez.

- Você sabe que não é assim tão fácil, Harry... Ron... - tentei relutar, mas minha voz foi morrendo aos poucos, lágrimas ameaçando se formar enquanto minha garganta fechava. – Meus pais surtariam! A nojenta da Rita Skeeter avançaria sobre nós como um furacão, tornaria toda essa situação um circo, nós não precisamos disso!

- Mione, você acha que será mais fácil se souberem que nos mantivemos escondidos por todo esse tempo? – ele tinha razão, mas era tão difícil!

Como eu poderia aceitar amar o meu maior inimigo, o homem que fez da minha adolescência um inferno por tanto tempo? Ele tinha mudado, eu sabia. Mas era tudo tão complicado, como as pessoas aceitariam? Os Weasley, meus pais que sempre me ouviram falar tão mal dele, o mundo bruxo... A impresa cairia em cima de nós como urubus. A garota mais brilhante de Hogwarts e o filho de Comensais. Era pra eu estar me casando e não me envolvendo com um Malfoy! Mas eu queria tanto! Cada partícula do meu corpo implorava por ele, suas mãos frias inacreditavelmente aqueciam minha pele, o corpo dele era tão meu, se encaixava tão bem com o meu. Como tudo isso foi acontecer?

- Por que você se importa tanto Hermione? - ele interrompeu meus pensamentos, indignado, parecia que conseguia ler minha mente - é a sua vida, a nossa vida, ninguém pode nos dizer o que fazer. Ninguém pode controlar o que queremos. E eu quero você! Fechei os olhos, tentando controlar o choro eminente.

- Hermione, olhe pra mim. - obedeci, triste - Eu amo você. E se você me disser que sente o mesmo eu juro que enfrento o mundo por você. Que se danem todos, você é tudo o que me importa!

 

Minhas lágrimas irromperam sem permissão e à medida que eu escutava o que Draco me dizia eu fui entendendo tudo. Eu tinha que pensar em mim, no que eu precisava, e tudo o que eu precisava estava ali do meu lado, depois eu me acertava com o mundo lá fora. Minha decisão estava tomada.

- Eu também amo você, Draco Malfoy.

 


Notas Finais


E ai? Ficou horrível?
Sim? Não?
Por favor, comentem e me deixem saber, ok?

Beijoos ;**


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