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História The Rising Of : Elmore - Dia Um (8 de Novembro de 2014) pt. III


Escrita por: bittencourtt

Notas do Autor


obviamente é o Mike na foto, mas só queria dizer que ele está no grupo Cronos, com Naomi Osbourne, Luke Hemmings, Lívia dos Anjos, Michelle Holmes, seu mentor, Johnnathan "Johnny" Ainsworth, e liderado por Jasmine Scarlet.

Capítulo 4 - Dia Um (8 de Novembro de 2014) pt. III


Fanfic / Fanfiction The Rising Of : Elmore - Dia Um (8 de Novembro de 2014) pt. III

Michael Clifford's p.o.v

Estava escuro e eu não via nada. Ótimo, em menos de cinco minutos dentro de uma fábrica abandonada e eu já me perco. A única coisa que eu vim fazer aqui é entregar a arma para Naomi, que a esqueceu na cama. Ia pedir pro Alo ou outra pessoa fazer isso por mim, mas eles estavam tão ocupados treinando ou monitorando a missão, que eu resolvi fazer isso sozinho. A parte mais fácil foi rastrear a Osbourne, usando o que eu aprendi hoje no treinamento com o Johnny. Depois dali eu peguei um táxi pra vir pra Franklin's. E uma observação: esse lugar fica muito mais assustador de noite. O que mais me surpreendeu é que essa fábrica fica no centro da cidade, nem sei como não notaram que ela estava aqui esse tempo todo, mas enfim.

Meus pensamentos são interrompidos por um estalo de arma perto do lugar onde estou, e destraído, acabo tropeçando no chão. Levanto-me rapidamente e chego perto da meddie, encostando em sua cintura. Num movimento incrivelmente rápido ela me imobiliza, e eu dou risada com a minha inexperiência.

- Sou eu, Naomi, relaxa. - digo, e ela me solta devagar. Ela me chama de idiota e eu dou risada. Naomi segura minha mão direita, saindo da janela onde esteve há alguns segundos.

- Mas que porra você pensa que tá fazendo aqui? - ela faz a pergunta e percebo a raiva no seu tom de voz. 

- Você esqueceu isso. - digo, entregando a ela sua arma e alguns carregadores.

Pronto, missão cumprida. Acho melhor sair daqui logo, por mais que essa Cinderella tenha um nome fofo, pelo que eu vi na reunião de hoje ela deifinitivamente não é tão boazinha assim. Quando me despeço dela, ouço mais um tiro e um estrondo ecoa onde estamos, fazendo com que um pedaço de ferro seja atirado perto de nós por um motivo desconhecido.

Naomi geme de dor, e eu caio no chão. Demora alguns minutos até eu me levantar, e minhas pernas doem de um jeito horrível. Saio dali o mais rápido que posso, e a cada vez que minhas pernas tocam o chão me seguro pra não gemer. Quando estou perto do portão por onde entrei, algúem me segura, e sinto um cheiro feminino. No reflexo da janela, vejo uma figura me segurando que com certeza não é com quem eu queria estar:

Cinderella.

A última coisa que vejo é o rosto de uma das mulheres mais assustadoramente belas que eu já conheci.
 

                                                       *  *  *  * 

Abro os olhos desesperado, e estou num salão grande vazio com minhas mãos amarradas à uma cadeira. Só de pensar que eu poderia ter evitado tudo isso se tivesse falado com alguém... Se arrependimento matasse eu definitivamente estaria morto e enterrado.

Falando em morte, mas que merda. Eu tenho uma família e fãs que me amam, só de pensar na reação deles à minha morte, eu tento com toda a minha força me desamarrar. Meus esforços não dão em nada, e a única diferença que isso fez foi criar queimaduras avermelhadas em meus pulsos. Ótimo.

- Vejo que você já está bem confortável aqui, não é mesmo?

Com provavelmente 1,80 e pouco de altura, cabelos curtos dourados na linha dos ombros e um vestido azulado cheio de sangue que termina nos joelhos. Ela sorri pra mim, com uma faca em mãos. Eu não respondo a sua pergunta.

- Cá entre nós, se você não me responder as coisas vão complicar pro seu lado. - diz ela, me ameaçando com a faca. 

- Que ótimo jeito de iniciar uma conversa, vou aderir. - respondo, sorrindo. A assassina dá risada, e eu tento manter a máscara de "eu com certeza não fiz isso comigo mesmo, nem estou com o mínimo medo de você, mas POR FAVOR NÃO ENCARE COMO SE FOSSE UMA AMEAÇA."

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- Por que você tá com eles? Essa Boulevard Gates aí só tem heróis.

- Justamente por isso, heróis são bons com as pessoas.

- Pois é, eles fazem tudo muito bem, tudo perfeitinho. As pessoas só falam deles, como se não fossem como nós, como se eles não tivessem defeitos. E quem se dá mal quando tudo acaba? Quem é mal visto e mal tratado pelas pessoas no fim? Os vilões. De uma forma, é por isso que eu faço esse tipo de coisa.

- E com "coisa" você quer dizer matar as pessoas à sangue frio?

- Exatamente.

- Por quê?

- Por que o quê?

- Por quê você faz isso, essa carnificina. 

- Por vários motivos. Antes era só por dinheiro, mas agora eu gosto de matar. De ver como essas pessoas conseguem perder tudo num simples segundo. De como quem eu mato não é diferente de mim, dos vilões. - Henderson puxa um banco enferrujado e senta-se na minha frente. Ela me olha nos olhos, e continua a falar - Eu perdi tudo que eu já tive por causa de alguém como você. Alguém que se infiltra no plano dos outros querendo chamar atenção.

Conforme a assassina fala, se aproxima mais de mim. Num piscar de olhos há uma faca em meu peito. Adeus, mundo cruel.

- Michael Clifford, você não passa de um vilão como todos os outros, só que a diferença é que você esconde essa escuridão muito bem. - sinto a faca me perfurar lentamente, fazendo meu peito arder conforme o corte se aprofunda. Eu fecho os olhos para não ter que encarar a cena, é demais pra mim. Quando ela tira a faca do meu peito e ergue-a no alto, prestes a me matar, tiros e gritos são ouvidos. Ela suspira um palavrão.

- HENDERSON, APAREÇA! - reconheço a voz rapidamente, Naomi Osbourne. Cindy quase pula do banquinho enferrujado, que cai no chão rapidamente, rangendo alto. A faca com a qual ela me ameaçara há alguns segundos agora está atrás de mim. Giro meu corpo de uma forma que eu consiga pegar a mesma sem ela me observar.

Preciso sair daqui, e salvar a Barbara.

Olho para o outro lado da sala, onde está uma mesa com um faqueiro enorme, no qual ela pega as duas maiores facas. Nesse momento sinto um calafrio. 

- Se você chamar seus amiguinhos pra te tirarem daqui, a Eriksen pagará o preço. Quer ser o herói? Não fale um pio que eu a deixarei viver. - diz ela, com um tom sombrio. Ela vem em minha direção, com as duas facas em mãos. Para minha surpresa, ao invés de me esfaquear mais, ela me olha nos olhos sem falar nada.

Consigo ouvir os gritos de todos daqui.

Ela se aproxima mais.

Os gritos ficam mais altos.

Estamos tão  próximos que eu consigo sentir o cheiro de sangue nas roupas dela daqui.

Fecho os olhos ao ver ela erguendo a faca. 

É agora, vou morrer.

Levo um susto, já que a única coisa que eu sinto é os lábios dela contra os meus. Porra.

Eu estou beijando uma assassina que provavelmente já matou mais pessoas do que eu tenho na minha família. Era para eu estar odiando cada momento, sentindo nojo dela. 

Eu adorei o beijo dela e não consigo tocá-la, por mais que eu queira. Loucura? talvez. O que mais me deixa bravo em relação à isso é que eu sei que essa mulher vai ser a minha destruição.

                                                             *  *  *  *  

Comecei a correr, e ela também. Depois de alguns segundos correndo, chegamos a um corredor sem saída. Entrei em desespero, e Barbara ao meu lado está chorando. Os passos ficavam cada vez mais rápidos, assim como os batimentos do meu coração. 

Lá estava ela, na minha frente. Ela era a mulher mais linda e ao mesmo tempo 
assustadora que eu já conheci.

Peguei nas mãos da advogada, que se escondia atrás de mim. Era isso mesmo, eu ia acabar nas mãos dela e ensacado em algum desses depósitos. Cinderella iria me dilacerar, e eu iria morrer dentro de uma fábrica abandonada no meu primeiro dia, um verdadeiro fracassado. As facas refletiam o meu medo, e ela estava sorrindo. Chegou a minha hora, xeque-mate, fale de tudo quanto é jeito, mas eu vou morrer.

Senti a faca cortar pouco da minha barriga. Urrei de dor, e minha roupa branca já estava manchada de sangue, que jorrava da faca. O oxigênio já estava ficando difícil de se obter.  Ela ia aprofundar o corte, mas ouvi um estalo metálico, e a assassina tombou 
no chão. Sinto as mãos de Barbara ao meu redor, e os gritos dela  ficam cada vez mais baixos conforme eu pareço cair.

A última coisa de que me lembro é de ver Naomi chorando na minha frente, porque tudo ficou preto desde então.



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