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História The Rocker - Partindo.


Escrita por: Anikia

Notas do Autor


Eu sou uma tremenda bitch por colocar todas as minhas outras fanfics em pausa e postar essa, mas não me julguem!
Sou completamente apaixonada por roqueiros e bons hentais e já tinha oito capítulos dessa fanfic prontos, então resolvi arriscar XD
Essa fanfic é inspirada na série de livros The Rocker, da Terrie Anne <3 Super recomendo a série para quem gosta de sexo, roqueiros e personagens maldosos! Yeah!
Espero que gostem!

Capítulo 1 - Partindo.


 

T H E ROCKER  Anikia.   

"Obrigado por me amar  
Por ser meus olhos  
Quando não podia enxergar  
Por abrir meus lábios  
Quando não pude respirar  
Obrigado por me amar"   

Era verão e os dias quentes estavam quase me fazendo derreter dentro do quarto.  

Provavelmente eu era o único garoto de 15 anos que estava vadiando trancado no quarto em vez de estar bebendo alguma coisa qualquer com os amigos e aproveitando os dias de sol, mas não me culpem por ser um inútil que passa seus dias no quarto. Gray estava viajando com seu irmão adotivo, Lyon. Sting e Rogue estavam pescando com o pai  e eu estava completamente entediado e solitário naquele fodido sábado.  

-Querido? - Tia Grandine apareceu timidamente na porta de meu quarto. Sorri para a pequena mulher que agora era minha mãe. -Você está muito ocupado?   

-Não. Quer algo do mercado? -Pulei de minha cama e fui até meu armário, pegando algumas notas pequenas de dinheiro.   

-Você pode trazer alguma coisa para o nosso almoço? -Concordei com a cabeça e lhe dei um beijo no topo dos cabelos azuis quando passei pela porta.   

Faziam anos que eu havia sido "resgatado" pela Tia Grandine. Ela era irmã adotiva de meu pai – um bêbado canalha que não tinha vergonha de explorar o próprio filho. Nós morávamos em uma simples vizinhança no lado leste de Magnólia, tínhamos uma casa pequena e aconchegante que ficava perto da casa de meus melhores amigos e companheiros de banda.  

Meu maior sonho era fazer com que a Dragon Slayer se transformasse em uma banda respeitada no mundo do rock, queria ser uma grande vocalista e queria dar uma bela e boa vida para tia Grandine aproveitar sua aposentadoria. E eu sabia que Gray, Sting e Rogue também queriam isso. Eu estava feliz por que nosso públicos nos bares da cidade estavam cada vez maior. Parecia pouco cantar em um simples bar, mas para um garoto de quinze anos era muito.  

Estava indo na direção do único mercadinho da região quando vi aquela pequena bonequinha bem na minha frente. Ela era tão pequena e magrinha, parecia ser tão frágil. Seus cabelos dourados estavam sujos de terra e cheios de nós, seu rosto estava sujo também, mas meu coração realmente se quebrou quando vi seus olhos castanhos cheios de medo e dor.  A bonequinha ainda não tinha me notado e quando me aproximei consegui ver claramente que seu rosto e corpo estavam cheios de hematomas horríveis -iguais aos que eu tinha quando era moleque e apanhava de meu pai. Quando ela finalmente me notou, se afastou lentamente e me olhou um tanto desconfiada.   

-Oi, qual seu nome?-Me agachei, ficando mais próximo daquela coisinha pequena.   

-Qual o seu nome? -Seus olhos grandes e castanhos me avaliaram por alguns segundos.   

Soltei uma risadinha. Ela era esperta.   

-Certo, desculpe. Me chamo Natsu   

-Meu nome é Lucy. -Sorri gentilmente. Não queria assustá-la de maneira alguma. Avaliei meus ferimentos e senti uma enorme vontade de socar a cara de quem havia feito aquilo nela.   

-Quantos anos você tem, pequena? Eu tenho quinze.   

-Cinco...-Lucy parecia estar mais tranquila com minha companhia. -Você não vai me machucar, não é? -O medo estava brilhando em seus olhos.   

-Eu vou cuidar de você, bebê.   

***

Ouvi batidinhas baixas em minha janela e quase pulei da cama. Eu sabia que Lucy provavelmente estava machucada e me esperando ali no escuro. Maldita seja aquela vadia que ela chamava de mãe.  

Puxei seus finos braços assim que abri minha janela. Precisava fazer silêncio para que tia Grandine não encontrasse a loirinha em meu quarto. Eu sabia o que iria acontecer caso alguém encontrasse Lucy naquela situação, eles chamariam a policia para prender aquela vadia espancadora e minha bonequinha seria mandada para algum orfanato. Eu e meus amigos jamais iriamos ver ela novamente.  

-Está com muita dor, bebê? -Tirei sua roupa suja e lhe dei uma camisa minha depois de ter limpado seus machucados. Lucy já estava enrolada em minhas cobertas e parecia bem mais calma.   

-Estou bem...-Lhe peguei em meus braços e afaguei seus cabelos. -Mamãe estava tão braba hoje, eu fiquei com medo demais.   

Desde aquele dia em que eu havia encontrado a pequena loirinha na rua, nunca mais nos desgrudamos. Gray, Rogue e Sting também cuidavam dela como se fosse nosso tesouro precioso.   

Layla, a mãe da Lucy, era uma viciada em variadas drogas e vivia chapada. Lucy havia crescido no meio de pílulas, bebidas e sexo e era frequentemente surrada por sua péssima mãe.   

Já faziam cinco anos que nós cuidávamos escondidos dela. Nossas janelas estavam sempre abertas caso ela precisasse fugir de Layla no meio da noite e precisasse de abrigo. Mas as coisas estavam melhores agora, eu estava dando algumas notas para Layla se manter chapada e longe de nossa bonequinha.   

-Não quero falar sobre isso. -Foi sincera. -Como foi o show de hoje?   

-Foi ótimo, bebê. -Eu queria evitar aquele assunto a todo custo. Só a ideia de ter que me afastar dela já fazia meu coração doer. -Você precisa dormir. -Lhe tampei com minhas cobertas e arrumei uma cantinho no chão.   

-Obrigada, Nat.   

***

-Não quero abandonar nossa bonequinha. -Gray se lamentou.   

E eu também não queria.  

Mas aquela seria uma oportunidade única em nossas vidas e se realmente queríamos fazer sucesso, precisávamos deixar nossa loira. Um mês atrás um cara chamado Acnologia –que era um empresário bem sucedido no ramo musical- viu um de nossos shows e nos ofereceu um contrato. Agora estávamos com o coração na mão partindo para uma turnê bem longe de casa.    

Sting e Rogue estavam agarrados em Lucy e assim que eles terminaram de se despedir foi a vez de Gray de puxar a pequena para um abraço apertado.   

Havíamos comprado um telefone para que ela falasse com nós todas noites, assim como havíamos pagado alguém para ver se ela estava bem. Eu realmente não queria abandonar ela assim.   

Quando Gray soltou seu corpinho magrelo, eu finalmente vi seus olhos castanhos escorrendo lágrimas. Oh, céus. Eu iria amarelar completamente se fosse até ela.   

-Natsu...  

Apenas lhe dei um beijo na bochecha e parti, sabendo que minha menina estava com o coração partido.  

Assim como eu.  


Notas Finais


Então? Como foi? óuó
O primeiro capítulo foi bem light só para vocês entenderem como a Lucy conheceu os meninos.
Já vou avisando que o resto da fanfic vai ter bastante hentai e uma linguagem bem forte, viu?
Deixem seus comentários e me façam feliz, amores! <3


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