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História The Rocker - Reencontrando.


Escrita por: Anikia

Notas do Autor


Olá!!!
Primeiramente, feliz 2017!
Finalmente consegui me organizar para tirar The Rocker do hiatus. Já peço várias desculpas pela demora absurda :(
Essa fanfic já está finalizada em meu notebook e pretendo postar todos os sábados nesse mesmo horário.
Espero que vocês não tenham me abandonado, viu?
Boa leitura <3

Capítulo 2 - Reencontrando.


T H E ROCKER – Anikia 

Cincos anos haviam se passado. Cinco anos que a Dragon Slayer estava fazendo cada vez mais sucesso e eu não poderia mentir, o sucesso era bom pra caralho.  

-Oh, foda! -Sting gritou animado quando terminamos mais um show. 

Meu corpo estava toda elétrico e molhado de suor. Subir em um palco, pegar na microfone e cantar para aquela multidão barulhenta era a melhor coisa do mundo.  

Andei rapidamente até os camarins, mandando beijos para as groupies* que berravam desesperadas por qualquer pingo de atenção ou uma chance de acabar na cama de alguém famoso. Rogue sorria feito um predador para uma mulher de cabelos ruivos e Gray já havia sumido com uma groupie qualquer para algum banheiro.  

Eu precisava em uma  garrafa Jack Daniel's urgentemente. Cumprimentei Gajeel assim que cheguei nos camarins e me agarrei em uma garrafa de whisky.  

-Você está acabado, Dragneel. -A risada de Gajeel era realmente bizarra. Lhe mandei o dedo do meio enquanto continuava virando a garrafa.  

Gajeel era vocalista da TheCatmetal e desde que entramos no mundo do rock ele estava junto. A TheCatmetal fazia algumas turnês com a Dragon Slayer e como quase sempre tocávamos nos mesmos festivais, acabamos criando um laço forte de amizade. Aquela muralha de piercings e cabelos negros já era considerado da família, apesar de ser um babaca.

Eu tinha o emprego dos sonhos, dinheiro, mulheres pra caralho e bons amigos, mas algo sempre estava faltando. E esse "algo" era uma bonequinha que havia ficado em Magnólia com a mãe vadia. 

Lucy sempre mantinha contato, sempre ligava e mandava mensagens querendo contar sobre as novidades e dizendo que estava com saudades. Ela falava frequentemente com Gray, Sting, Rogue e até Gajeel... menos comigo.  

Eu havia mesmo destruído os sentimentos dela quando parti. Lucy provavelmente devia pensar que eu não me importava, ou que havia lhe abandonado. Oh, merda! Ela estava tão enganada. Eu pensava naquela loira em todos os malditos momentos. Lucy era a única coisa me lembrava da minha antiga vida e eu sentia tanta falta dela como o inferno. 

-A Lucy continua fugindo de você como o diabo foge da cruz? -Sting perguntou enquanto também devorava uma garrafa de whisky.  

-Aquela garota é uma pequena teimosa. -Lamentei. 

-E todos nós amamos aquela pequena teimosa. -Gajeel riu enquanto jogava sua camisa em algum canto e partia em direção a saída. -Vou procurar alguma boceta para me entreter.

Oh, sim. Eu amava demais aquela pequena teimosa.  

*** 

 -Até a próxima, Hargeon! - Porra, eu me sentia tão orgulhoso no final de cada show. 

Fechei os olhos e apenas aproveitei a sensação boa que era subir naquele palco e destruir tudo. Gray estava quebrando tudo na bateria, assim como Sting estava arrebentando a guitarra e Rogue no baixo.  

Rugi a música que iria finalizar o show e que sem dúvidas era minha favorita. Só abri meus olhos no final da música para ver a multidão berrar.  

Calcinhas, rosas e outros presentes de meninas foram jogados no palco. Sorri canalha pegando alguma calcinha qualquer e me retirei do palco cogitando levar alguma groupie para meu quarto de hotel, mas paralisei antes de chegar em qualquer mulher quando escutei a voz de Gray berrar. 

-CARALHO, LUCY!?  

Troquei olhares angustiados com Sting e Rogue e logo já estávamos correndo até Gray que estava abraçado em uma pequena loira. 

Sting quase arrancou a loira dos braços de Gray quando foi abraçá-la. Logo depois foi Rogue que a pegou no colo e girou animadamente.  

Olhei atentamente para minha bonequinha que agora tinha quinze anos. Caralho, ela estava tão linda. Os traços infantis haviam sumido e ela já havia virado praticamente uma mulher. 

Meus grandes olhos castanhos me observaram por alguns segundos. Eu queria correr até ela e nunca mais soltar, mas tinha medo de que ela me odiasse.  

Lucy sorriu abertamente para mim e naquele momento eu sabia que minha loira nunca iria me odiar. Ela se jogou nos meus braços e ficou ali por longos segundos.  

-Oh, senti tanto a sua falta. -Murmurou chorosa.  

-Eu também, bebê.  

*** 

-Como você veio parar aqui, boneca? -Gajeel fez a pergunta que todos queríamos fazer. 

 Lucy estava deitada no sofá do nosso ônibus de viajem junto com Gray. O resto de nós estava jogado de qualquer jeito no tapete felpudo que também servia de cama. 

-Eu pedi algumas caronas na beira da estrada. -Deu pouca importante. -Apenas dei sorte de chegar aqui. 

-VOCÊ O QUE? -Rogue gritou indignado. -Caralho, Lucy! Isso é perigoso demais! Nunca pensei que você fosse ser tão irresponsável assim. 

-Não é mais perigoso que morar na mesma casa que Layla. -Rebateu friamente. Oh, minha menina havia aprendido a dar respostas agora. -Eu só estava com saudades... 

Rogue prontamente se calou.  

-Bom, agora que você finalmente está aqui, vamos nos divertir antes de te levar pra casa. -Falei animado, mas na verdade eu queria que todos aqueles putos desaparecessem e me deixassem sozinho com minha menina. 

Lucy ficou pálida por alguns segundos e tentou disfarçar. 

-Sabemos que você está mentindo, bebê. - Gray falou. -Você pode nos falar qualquer coisa, Lu. 

Seus olhos castanhos se encheram de lágrimas. Fui imediatamente até minha loira e a peguei no colo. Me senti extremamente nojento por ter gostado de sua bunda pequena em meu jeans apertado. Ela era só uma jovem e eu um pedófilo nojento por me sentir atraído por ela.  

-E-eu fugi... -Lucy tomou folego. -Quando eu voltei da aula quinta, Layla estava morta em sua cama. 

Tranquei a respiração. Esperava que aquela piranha estivesse queimando no inferno. 

-O corpo dela ainda está lá, Lucy? -Rogue estava sério -e sóbrio, para minha surpresa.  

-Não, eu chamei a polícia. -Dessa vez eu fiquei ainda mais tenso. -E foi por isso que eu fugi... eles queriam me levar para um orfanato já que eu não tenho mais família... Só, fiquei com medo de acabar indo parar nas mãos de outra Layla da vida.

-Eles não vão te levar nunca, amor. -Sting acariciou os cabelos dourados de Lucy. -Vamos voltar pra Magnólia e sei lá, quebrar a cara desses merdas de policiais. Você é da nossa família desde sempre.

-Ei, calma aí, Batman! -Gajeel se pronunciou. -Vocês tem que ter a guarda da Lucy para ficar com ela. Querendo ou não ela ainda é menor de idade e as leis são rígidas. 

-E nós temos a guarda dela. -Gray olhou diretamente para mim. -Eu e Natsu pagamos uma grana preta para Layla assinar uns papéis dizendo que eu era irmão da Lucy, então a guarda dela é minha. 

Fiquei aliviado por ter pago aqueles malditos milhões para Layla. Tudo pela segurança de Lucy.   

-Eu e Gray vamos pegar um avião até Magnólia e arrumar tudo isso o mais rápido possível. -Dei um beijo no topo da cabeça dourada de Lucy. -Eu te amo e nunca vamos te abandonar.  

-Oh, eu amo tanto vocês. -Lucy já estava se debulhando em lágrimas.  

Gajeel soltou mais uma daquelas risadas bizarras e puxou Lucy de meus braços. Me segurei para não socar sua cara feia. 

-Agora você é oficialmente uma roqueira, baby!  

*** 

-Acorda, bebê! -A voz doce de Lucy era a única coisa que me fazia acordar de bom humor. -Estamos quase chegando em NY e eu preciso de vocês estejam acordados e prontos para dar uma entrevista. 

Abri meus olhos e dei de cara com a bunda perfeitamente desenhada daquela loira que havia se transformado em uma perfeita cadela controladora. Que eu amava, obviamente.  

Lucy passou o resto de sua adolescência na estrada com a Dragon Slayer. Eu havia pago os melhores professores online para que ela tivesse a melhor educação, comprei os melhores matérias e enchi minha menina com muito amor. E ela havia se transformado em uma mulher de dezenove anos que comandava toda a nossa vida.  

Ela cuidava de nós, limpava nossa sujeira, espantava as groupies, organizava nossos shows e conseguia tudo que nós queríamos. Assim que Lucy fez dezoito anos, nosso produtor a contratou para ser nossa "babá" particular e nos acompanhar em todos os shows -não que ela já não fizesse isso antes, mas agora ela recebia para ficar com nós.  O produtor saiu em vantagem por ter alguém que fazia todo o trabalho dele.

Enquanto Lucy crescia, meu desejo por ela crescia junto. Eu ainda me sentia um doente por ver ela dessa forma, mas não conseguia evitar. Aqueles olhos castanhos me atraiam demais, assim como aqueles cabelos dourados e aquele corpo bem desenvolvido. Ela era a deusa dos meus sonhos.  

Falando em sonhos, eu tinha vários eróticos com ela e normalmente me acordava mais duro que uma rocha.

Oh, aquela mulher iria me matar.  


Notas Finais


*=Groupie é um termo em inglês utilizado para caracterizar jovens mulheres que admiram um cantor, de música pop ou rock, seguindo-o em suas viagens, em busca de um envolvimento emocional ou sexual com o seu ídolo.

E então?!!! Espero que tenham gostado :)
O próximo capítulo é narrado pela Lucy e será postado dia 28.
Deixem suas opiniões <33
Até!


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