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História The Rose and The Dragon - Cuecas


Escrita por: FenixAV

Notas do Autor


Maoe pudins! Minha primeira fic yaoi (no spirit, pq se contar com outros sites, é a terceira) e estou muito ansiosa para saber o que vão achar!

Antes de tudo eu gostaria de deixar uns bagulhos bem em evidência:
❤ Vai ter clichê sim, e se não gosta, se retire por favor
❤ Fanfic entre um casal homossexual, se você não gosta, se retire por favor
❤ Ela se concentra no casal CasNath, mas tem um casal secundário que vai aparecer de vez em quando
❤ Será atualizada de 15 em 15 dias
❤ Não tem horário fixo
❤ Não sou muito experiente escrevendo cenas +18, mas vão ter algumas (ou várias? Não sei)

Ah, e a narração vai ser o Nathaniel, se algum dia eu mudar isso, aviso nas notas iniciais \o
Acho que é isso ❤ Vamos ao capítulo o/

Capítulo 1 - Cuecas


Fanfic / Fanfiction The Rose and The Dragon - Cuecas

Capítulo 1

França, Paris, Sweet Amoris, 2020

Com o fim do ensino médio, muitas coisas aconteceram na minha vida. Comecei e terminei a faculdade de administração para continuar os negócios do meu pai, e ainda fiz um pequeno curso online de relações públicas para aperfeiçoar meu desenvolvimento.

Eu não mantive muitos contatos com os alunos de Sweet Amoris, mas hora ou outra mandava felicitações no aniversário quando o facebook avisava. Eram as únicas mensagens que eu trocava com eles. Não que eu odiasse meu tempo na escola, longe disso, mas eu sinto que não fiz amizades tão duradouras assim.

Fiz alguns amigos na faculdade, e é com eles que eu passo meus dias de folga, afinal, não só de um negócio vivereis um homem. Homem. Mesmo com 25 anos de idade, me sinto um adolescente que mal consegue cuidar de si. Claro que já estava acostumado a morar sozinho e cuidar do meu próprio nariz, mas confesso que sentia falta de brigar com a Ambre ou dos abraços da minha mãe, mesmo que raros.

Hoje o dia na empresa seria cheio, principalmente depois que me tornei o vice-presidente, estando logo abaixo de meu pai. Claro que eu não tinha chegado até o patamar com minhas habilidades – mesmo que fossem excepcionais – até porque eu cheguei à empresa há um ano. Meu pai me colocou à frente de tudo, mesmo eu tendo recusado e com o tempo passei a ignorar os comentários dos funcionários, mostrando meu trabalho bom.

Acho que um dia vão perceber que eu não sou tão ruim assim e que faço jus ao meu cargo.

Ajeitei meu cabelo e peguei as chaves do carro, pronto pra ir trabalhar. Peguei uma barrinha de cereais e a abri, colocando na boca, enquanto enchi minha mão com alguns papéis que eu precisava levar. Abri a porta com um pouco de dificuldade e andei até o elevador, apertando o andar do térreo com o cotovelo.

Saí apressado pro carro, falando um “bom dia” quase não entendível para o porteiro por causa da barrinha e coloquei os papeis no banco detrás. Sentei-me na frente e dirigi para a empresa. Liguei o som que estava com as músicas do meu pen drive e cantei junto com a música, pedindo aos céus que aquilo me fizesse ficar menos estressado.

A empresa estava um caos esses dias desde que meu pai resolveu mudar os garotos propaganda. Ou melhor: o tema. Sabe, trabalho com uma empresa que vende roupas íntimas masculinas, ou seja, cuecas. Uma cueca necessita de conforto e qualidade, o que é muito presente em nossa marca – humildade pra quê? Sou realista – e com a ideia nova genial do meu pai de mudar o conceito de uma semana pra outra, tudo virou de cabeça para baixo.

Faríamos uma campanha direcionada aos homens adultos que possuem uma vida corrida. Mas não! O CEO Francis Bellerose assistiu uma partida amistosa de boxe que eu participei e quis mudar todo o conceito para o conforto das cuecas em esportistas. E lá estava eu, o cansado e estressado Nathaniel Bellerose, correndo contra o tempo para encontrar um modelo novo e famoso, praticante de um esporte e que estivesse na mídia constantemente.

Eu não sou um cara ligado na mídia, nunca fui e planejava não ser, mas como nem tudo é como a gente quer... Respirei fundo e estacionei já na empresa e entrei correndo, dando “bom dia” pra todos que eu via pela frente. Entrei no meu escritório e já fui abrindo a caixa de e-mails, ansioso para saber se algum esportista me respondeu.

Se eu não achasse ninguém, eu que teria que posar. E definitivamente ficar só de cueca para uma revista, outdoors e comerciais não era meu forte.

Bufei e praguejei ao ver minha caixa de e-mails vazia. Comecei a preencher algumas planilhas quando Melody entrou depois de bater na porta. Ah sim, ela era uma das poucas pessoas que eu continuava a manter contato. Ela virou uma garota bonita com o passar dos anos e eu fiquei feliz em vê-la seguir em frente depois que a dispensei. Ela merecia algo melhor que o bobalhão aqui.

- Tem alguém querendo falar com o senhor, Senhor Bellerose. – Disse, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, como tinha costume de fazer sempre que vinha falar comigo – Ele tem uma proposta. É um treinador de um corredor.

- Sério? – Sorri sem acreditar nas palavras da castanha – Pode pedir que entre, e... Já disse que pode me chamar de Nathaniel.

- Irei chamá-lo então.

Endireitei-me na cadeira e sorri ao ver o técnico entrando na sala. Levantei-me e apertei sua mão, pedindo que se sentasse e ele acatou meu pedido. Entramos em uma conversa fora do assunto para deixá-lo mais confortável e deixei que ele tomasse um café antes de iniciarmos os negócios.

- Soube o que está procurando para sua campanha. – O homem de cabelo grisalho sorria amavelmente e bebia outro gole de café – Sou técnico de corredores. Atualmente tenho um dos maiores sob meus cuidados. Ele é o tri campeão mundial de corrida de motos e o vencedor do nacional de carros do ano passado.

Engoli em seco por um segundo. Eu sabia exatamente de quem ele estava se referindo e eu não tinha mandado um e-mail para essa pessoa porque sabia que ele não iria topar. Estranhei que ele soubesse também do que eu procurava. Alguém anda vazando informações da empresa?

- Ah, acho que sei quem é. – Forcei um sorriso – O cara que não sai dos programas de entretenimento ultimamente, o corredor Dragon.

Puta falta de criatividade com esse nome. Quem coloca seu nome artístico igual ao do próprio cachorro? Mas Castiel Proulx sempre foi imbecil, então eu não iria criticar. Eu também não iria admitir que precisava dele. Na verdade, eu não queria olhar na cara dele desde a formatura.

- Sim. Ele ficou sabendo por um amigo sobre sua nova campanha e pediu que eu viesse falar com o senhor. Ele quer participar.

- Estaremos de braços abertos para recebê-lo. Qual a exigência de preço? – Engoli meu próprio orgulho pelo bem da empresa e me senti a pessoa mais competente do mundo.

- Ainda não acredito que é amigo do Proulx. – Resmunguei, pegando o almoço e sentando-me ao lado do meu braço direito na empresa e meu amigo de faculdade – Não deveria ter contado pra ele.

- Você precisava de uma ajudinha, Nathaniel. E tira essa carranca da cara que é melhor ter ele posando do que você com sua bunda murcha. – Riu, dando uma garfada nas batatas do prato – Já viu a bunda dele?

- A minha é maior. – Revirei os olhos e acabei rindo da expressão de Nevra com um “impossível” vindo de sua boca – Mas eu até que agradeço. Só não quero admitir.

- Sabe que precisava de ajuda. – O moreno sorriu e colocou umas trinta batatas na boca e pareceu um esquilo com as bochechas cheias – Além disso – comentou com a boca cheia – Ele parecia querer te ver.

- Ah claro, ver o loiro que ele não suportava na escola. – Bebi um pouco de suco e comecei a comer o almoço – Nossa, essa carne está boa pela primeira vez em anos.

- Cozinheiro novo. – Comentou e experimentou a carne, fazendo cara de idiota enquanto saboreava aquele pedaço dos deuses – Eu preciso levar esse cara pra casa e o obrigar a cozinhar pra mim eternamente.

- Isso se ele te aguentar com seu mau-humor matinal. – Ri e Nevra revirou os olhos.

O conheci no segundo ano da faculdade, quando ele tinha acabado de se transferir para a França. Nevra veio de algum lugar da Rússia que eu não lembrava o nome e nem fazia questão. Lembro-me eu seu francês era bem ruim e eu me ofereci para ajuda-lo a se adaptar. Ele morou comigo por dois anos no meu pequeno apartamento, até que conseguiu se estabelecer e foi morar no apartamento do lado.

Nevra sabia praticamente tudo sobre mim e eu sobre ele. Eu o considerava pacas e acreditava que éramos melhores amigos. Claro que ele não chegava a me conhecer como ele. Eu nunca mais confiei tanto em alguém depois que certo ruivo destruiu nossa amizade por causa de uma garota e confesso que eu não estava preparado para ter outra amizade arruinada.

Terminei o almoço e voltei para o trabalho, jogando-me na cadeira giratória e olhando para a vista da cidade além da janela gigantesca da minha sala. Uma das poucas coisas que eu me orgulhava em meu emprego era poder olhar a vista do meu escritório. Era relaxante ver as estrelas de noite e esperançoso ver o céu azul ou nublado de dia.

Fechei os olhos e respirei fundo. Precisava tirar umas férias e prometi mentalmente que as tiraria assim que a campanha acabasse daqui a dois meses. Dois longos meses ao lado do ruivo. Pensei que não fosse o ver desde que gritei na cara dele que se eu o visse na minha frente, ganharia um par de olhos roxos.

Acho que vou ter que deixar isso pra depois da campanha, pois não quero um modelo machucado e muito menos ter que responder por um processo de agressão. Peguei meus óculos de descanso na gaveta e meu livro preferido de romance policial, que estava relendo pela milésima vez.

Meus óculos eram estilo Harry Potter. Redondos, mas dourados e o grau era bem fraco, só o usava pra ler. Lembro que ganhei de aniversário quando era criança porque adorava os filmes do bruxo. O óculos ficou gigante em mim e só pude começar a usá-lo quando cresci. Antes ele não possuía lentes, mas agora a vida queria me deixar mais nerd do que já era.

Passei as páginas, entretido com a trama que eu sabia de cor e salteado. Lookout era um livro que fazia minha cabeça virar de ponta cabeça, e, eu não me cansava de lê-lo. Eu sentia a angústia da principal em não conseguir fazer nada, querendo provar que o assassino era aquele idiota e projétil de adolescente psicopata.

“Esse sentimento miserável de quando você não pode fazer nada quando o culpado está a sua frente.”

Respirei fundo com a frase grifada. Claro que eu não enfrentava nenhum adolescente psicopata que matou minha filha – eu nem tinha uma filha pra começar – ou precisava encontrar algum culpado de um crime. Mas aquela frase me perseguiu no meu último ano do ensino médio e eu temo que volte.

Desviei meus pensamentos da noite de formatura quando meu telefone tocou. Olhei pelo canto do olho para o aparelho e desejei mentalmente que ele cessasse aquele barulho irritante. Guardei o óculos e o livro, atendendo a chamada.

Mais uma reunião.

Mais um estresse para adicionar ao meu dia “perfeito”.

- Blanche, como vai garota? – Sorri ao entrar no apartamento e a pequena gata branca logo veio se esfregando na minha perna. Fiz carinho em sua cabeça e peguei sua comida, colocando no potinho – Fome? Acho que agora está servida.

Pendurei o paletó e afrouxei a gravata, já desabotoando a camisa e me dirigindo pro quarto. Olhei para a cama desarrumada e me joguei ali, querendo dormir e acordar só daqui a 1 ano, com minha vida resolvida, rico e morando numa mansão nas Ilhas Fiji cheia de gatos e comida.

- Pensei que não fosse voltar nunca. – Ouvi a voz e tomei um susto, vendo-o sair do banheiro só com uma toalha amarrada na cintura. Arregalei os olhos ao ver aquele cara na minha casa. MINHA CASA! – Ainda deixa suas chaves embaixo do tapete de entrada? Que clichê Nathaniel.

- Castiel. – Travei o maxilar, querendo socar aquele rosto e pintar não só o cabelo, mas a cara inteira dele de vermelho – O que raios faz na minha casa e sem camisa?!

- Obrigado pela recepção, um amor como sempre. – Sorriu e pegou algumas roupas dentro de uma mala. Espera. Mala?! – Me contratou para ser seu modelo, não se lembra?

- Te contratei pra posar pra fotos e não pra andar pela minha casa quase nu. Ou melhor, nem te convidei pra minha casa pra início de conversa.

- Sabe que eu vim de uma temporada de corridas em Milão. E por favor, abotoe sua camisa antes que eu te ataque agora mesmo. Sabe que não resisto a você vestido de social e com o cabelo desarrumado e esse bico emburrado. – Senti minhas bochechas esquentarem e joguei um travesseiro nele, que simplesmente riu e começou a se trocar na minha frente, sem se importar com minha presença.

- Estou na minha casa. Fico do jeito que eu quiser.

- Justo. – Deu de ombros – Preciso de um lugar pra ficar. Não tenho mais uma casa aqui na França desde que passei a correr. Não tenho tempo de ter um lugar fixo.

- E Dragon?

- Está mais curioso pra saber do meu cachorro do que de mim? Sinceramente Nathaniel... – Revirou os olhos – Lysandre cuida dele. Ele se casou com Lynn e ela insistiu que eles cuidassem dele. Sei que está em boas mãos.

- Tendi. – Abotoei a camisa, irritado com os olhares dele sobre meu corpo. Ele não tinha vergonha na cara? – Mas o que te faz achar que vai ficar aqui? Posso te pagar um hotel.

- Despesas demais. Vou ficar aqui.

- Se ficar, você sai com um olho roxo.

- E você sem modelo

- Idiota.

- Chato.

- Irritante.

- Gostoso.

- Heh? – Ergui uma sobrancelha com o comentário dele, que caiu na gargalhada – Não vi a graça.

- É só te chamar assim que você para com as ofensas. Eu te conheço mais que qualquer um, Bellerose.

Resmunguei algum xingamento em russo que Nevra havia me ensinado e andei até a mala do ruivo, a fechando e a levando pra fora do apartamento.

- Por me conhecer, sabe o motivo de eu não te querer na minha frente.

- Sabe que não foi culpa minha.

- Sabe que foi.

Castiel me olhou por alguns segundos e soltou um longo suspiro. Pegou sua mala e saiu do meu apartamento. Olhou para o lado e deu um sorriso divertido ao notar que o apartamento do lado era justamente o de um amigo moreno dele e meu. Nevra.

- Ele acorda de mau-humor pela manhã, se está pensando em ir morar com ele. – Fechei a porta e voltei para meu quarto. Queria gritar.

Minha dor de cabeça estava incomodando e levei minha mão até uma de minhas têmporas, as massageando e torcendo para que aquilo passasse rapidamente. O Proulx era mais cara de pau do que eu imaginava. Depois de me humilhar na frente da escola toda por causa de uma aposta idiota com a Ambre – sério, até hoje não acredito que ele se aliou com a minha irmã – ainda me vem com papo de que não resiste ao meu corpo?

Eu sei que sou uma delícia, mas a delícia aqui tem massa cefálica.

Peguei as sobras de pizza do dia anterior na geladeira e esquentei no micro-ondas. Blanche se aproximou e subiu na cadeira, permitindo que eu fizesse carinho em seu pelo branco e ela retribuiu com um ronronar baixo.

Quando terminou de esquentar, sentei-me no sofá da sala e liguei a TV num canal de filmes e comi minha pizza em paz. Melhor momento do dia. Deixei o prato de lado quando terminei de comer e coloquei Blanche no meu colo, voltando com o carinho. Fechei os olhos devagar, tentando não pensar em mais nada.

Obvio que eu falhei. As preocupações da vida adulta pareciam me socar tanto quanto eu socava aquele saco de pancadas nos meus treinamentos semanais de boxe. Eu não tinha problemas com dinheiro, mas eu queria conquistar meu lugar naquela empresa mais do que qualquer coisa. Eu queria que as pessoas vissem meu valor.

Coloquei minha gata de lado e fui a passos lentos para o banheiro. Liguei o chuveiro e deixei que a água fria escorresse pelo meu corpo. Eu odeio banhos frios, mas preciso deles pra me acalmar. Encostei minha testa na parede, olhando pro chão e encarando meus pés. Foi aí que me lembrei de que um certo ruivo esteve ali e não faz pouco tempo.

Afastei-me da parede e fechei o chuveiro, olhando envolta pra saber no que ele tinha mexido. Amarrei a toalha na cintura e dei uma geral no banheiro. Ele só usou meu shampoo e sabonete. Dei de ombros e voltei para o quarto, colocando meu pijama. Joguei-me na cama e fechei os olhos, morrendo de sono e querendo que aquele dia acabasse logo.

Virei-me na cama e ouvi um barulho de plástico. Me sentei devagar e vi uma rosa no canto da cama. Peguei-a pelo plástico que a envolvia e segurei o cartão preso por um grampo. Retirei-o e o li.

“Uma bela rosa para o Bellerose. Nada mais justo, não acha?”

Ri baixo com o trocadilho. Castiel usava aquilo desde que éramos crianças. Respirei fundo e coloquei a rosa num vaso com água. Como se isso apagasse o que fez comigo, não é? Encarei as pétalas vermelhas e soltei um longo suspiro, voltando para meus cobertores e me enfiei entre eles, fechando os olhos.

Como eu queria não sonhar com aqueles fios avermelhados. Ah, como eu queria.

 

 

 

Abri os olhos lentamente, sentindo suas mãos acariciando meu rosto e sorri ao ver sua face tão perto da minha. Os braços envoltos no meu corpo me esquentavam e eu desejava nunca mais sair daquele lugar. Me aproximei lentamente e dei um selinho naqueles lábios deliciosos do ruivo. Castiel colocou sua mão na minha nuca, me puxando para um beijo e eu correspondi de bom grado.

Não foi como os beijos desesperados da noite anterior, mas era tão apaixonante quanto. Senti sua mão livre me puxando pra perto e aumentando o contato de nossos corpos ainda nus e um arrepio percorreu por todo o meu corpo. Afastai-me devagar do beijo e sussurrei um “bom dia” manhoso, querendo que ele continuasse o carinho que havia parado.

Ele sorriu e depositou um beijo em minha testa, se levantou e colocou a cueca e a calça, me olhando bocejar. Fiz o mesmo que ele e dei um beijo na sua bochecha, tendo que ficar na ponta dos pés para isso. Fomos para a cozinha conversando e nos divertindo com brincadeiras melosas que eu achava que nunca seria capaz de ver o Proulx fazer.

- Quer ajuda? – Sussurrou perto da minha orelha, enquanto me abraçava por trás e eu fazia os ovos mexidos. Arrepiei-me completamente com seu tom de voz e dei um meio sorriso, negando a pergunta – Fofo.

Ri e desliguei o fogo, virando-me e beijando o ruivo com todo o sentimento que eu tinha.

E foi meu último beijo com ele. E se eu soubesse que acabaria ali, nunca teria dado o primeiro.


Notas Finais


E então? O que acharam? Comentem e me falem por favor! Aceito críticas construtivas o/
Um beijão e até daqui a 15 dias \0


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