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História The Rose and The Dragon - Brincadeira


Escrita por: FenixAV

Notas do Autor


Maoe! Advinha quem veio atualizando 3 dias antes da data? Eu mesma! YEY!
Antes de tudo eu queria agradecer imensamente pelos comentários que recebi da ~Soud e ~swt_Cherry <3
E também os maravilhosos favoritos que recebi da ~M-Neko, ~swt_Cherry, ~blacktape, ~Soud, ~TiahKawaii128, ~Wolf_Demon, ~AnaLittleArmy, ~MaahUnicorniaBr, ~Mahtonia e ~tommyfools \o/

Ceis são demais, sério. E eu estou com a história na biblioteca de 21 pessoas
Help
(Podem comentar viu pessoinhas, eu não mordo não hehe)
Enfim bora para de enrolar... VAMOS AO CAPÍTULO

Capítulo 2 - Brincadeira


Fanfic / Fanfiction The Rose and The Dragon - Brincadeira

 

Capítulo 2

França, Paris, Sweet Amoris, 2020

Acordar com batidas na sua porta não é legal.

Como se já não bastassem às dores de cabeça do dia anterior, adicionemos mais essa para a lista. Levantei resmungando e coloquei um pouco de água para Blanche e só depois abri a porta, dando de cara com um Nevra de mau-humor tanto quanto eu.

- Ele me fez dormir no sofá. – Praguejou algumas coisas em Russo que, se eu soubesse falar, aposto que seriam nada amigáveis – Sabe como eu preciso do meu sono da beleza?

- E eu preciso de férias. – Respirei fundo – Vamos mandar ele pra um hotel, sim? Ele já acordou e se preparou pra ir?

- Ele está dormindo feito um rinoceronte! – Gritou, explodindo – Sério, eu taquei um balde água nele. De água gelada. E ele não acordou!

Respirei fundo e entrei no apartamento do moreno, indo até o quarto e vendo o ruivo com a cara toda molhada, mas com o corpo jogado pela cama e parecendo estar no sono mais profundo de toda sua vida. Quanto tempo eu não durmo tão bem assim? Revirei os olhos com a cena e dei um soco na sua barriga, o que o fez abrir os olhos e tossir, me xingando de todos os palavrões existentes na terra.

- Não pode me acordar com beijinhos não?

- Não pode calar a boca e se arrumar não?

Castiel bufou e se levantou com a maior carranca do mundo. Ele estava irritado?! Não era ele quem levava uma empresa nas costas. Tudo que ele precisava fazer era entrar na maldita moto ou carro e sair correndo. Nossa, que complicado hein? Revirei os olhos e saí do apartamento, voltando para o meu e me preparando para o dia longo.

Cheguei à empresa uma hora depois, querendo tacar tudo pro ar e sair cantando como em um musical, feliz porque iria ter férias. Só em sonhos mesmo. Tudo que eu conseguiria eram olheiras maiores das que eu já estava. Talvez meu mau-humor elevado tenha vindo do sonho de ontem, eu sempre ficava assim quando tinha sonhos com o Proulx.

Pedi que Melody fosse ao ensaio fotográfico de Castiel, me avisasse qualquer coisa que desse errado e dirigi-me para a primeira reunião do dia, com os acionistas do Brasil. Comércios com a América do Sul geralmente era proveitosos e eu ficaria feliz se conseguisse fechar este.

Depois de duas horas sentado e conversando, saí para respirar um pouco. Entrei no elevador e encostei-me em uma de suas paredes, olhando para meu rosto no espelho. Eu estava acabado. As olheiras das noites mal dormidas somadas com o estresse definitivamente não estavam me fazendo bem.

Cheguei no andar do ensaio fotográfico e perguntei a mim mesmo o que eu estava fazendo lá. Falta do que fazer não era. Forma de relaxar? Nem pensar. Somente segui meus instintos e sentei numa cadeira ao lado do editor, que recebia as fotos e já começava a produção para retocar as imagens.

Olhei os fotógrafos afoitos para tirarem as fotos do corpo definido do ruivo. Confesso que ele estava mais bonito que antes. Os músculos definidos estavam lindos como sempre, e agora no corpo de um adulto... Respirei fundo e tentei desviar minha atenção, mas como sempre eu não consegui. Castiel fez uma tatuagem em seu braço esquerdo, a de um dragão segurando uma rosa com a boca.

As pétalas da rosa eram as únicas com cores em meio à tatuagem preta. Eram pétalas vermelhas e vibrantes, que davam um contraste surreal ao corpo daquele homem. Abaixei a cabeça torcendo para não ser uma referência ao meu nome. Eu não queria que fosse.

- Tragam o casaco de couro e a moto. – Ouvi um figurinista dizer – Vamos deixar ele com mais cara de bad boy. Vai ficar legal.

Bad boy. Lembro-me do estilo dele no ensino médio e confesso que não estava tão diferente de antes, tirando que agora ele tinha um piercing no lábio inferior e outros na orelha. Ele estava bonito. Lindo. Mas eu nunca falaria aquilo em voz alta para inflar o ego daquele traste.

Castiel vestiu o casaco de couro e se encostou na moto, ainda vestindo a cueca preta da marca da empresa. Mordi o lábio inferior com a cena, não resistindo aos sorrisos sexys que ele dava, hora olhando para a câmera e hora olhando para mim. Ele está brincando com quem não deve.

Vamos, só porque eu quero socar o rosto dele e o tacar dentro de um vulcão e nunca mais olhar na cara dele, não quer dizer que eu sou cego. Tipo, ele pode ser um idiota, mas ele é gostoso.

Deixei que os fotógrafos cuidassem de tudo e saí do local, rindo baixo dos meus próprios pensamentos. Eu estou ficando louco. Esse cara me fez passar pelos piores meses da minha vida e mesmo assim eu ficava caidinho por aquele sorriso. Meu coração batia ainda por aquele idiota e isso me irritava mais do que quando Nevra saía cantando metade da empresa e distraindo os funcionários.

Caminhei até o restaurante da empresa e observei o dito cujo falando com o novo cozinheiro. Se eu achava Castiel alto, aquele cara era um gigante. Ele tinha os cabelos brancos presos em um rabo de cavalo e seus braços estavam cruzando enquanto conversava com Nevra. Sua feição era séria, mas eu podia reparar nos pequenos sorrisos que soltava no meio da conversa.

- Tudo bem, eu posso fazer panquecas amanhã. – Disse o grandalhão – Mas não prometo que será de frango.

- É um começo. Foi bom conversar com você Valkyon. – Nevra deu dois tapinhas nas costas dele e saiu andando. Que cara de pau.

Ri vendo-o andar até mim dando um sorriso vitorioso, como se tivesse ganhado na loteria por ter conseguido convencer o cozinheiro a fazer panquecas. Depois de tortinha de cereja e carne mal passada, panquecas de frango eram as preferidas do moreno.

- Já usando o cozinheiro pra satisfazer seus desejos? – Sorri, o acompanhando enquanto andávamos para fora da empresa – Como foi o trabalho hoje?

- Bem. – Ponderou, dando um longo bocejo e me fazendo bocejar também – Quer ir no shopping hoje? Quero comprar lentes de contato.

- Hm? Pra quê? Você agora precisa de óculos? Não sabia dessa.

- Ah não. – Riu, indo para o estacionamento – Halloween é semana que vem e vou me fantasiar de vampiro. Preciso de lentes vermelhas.

- Ah... Halloween... A noite que vou dormir mais que tudo, pois é minha folga. – Sorri comigo mesmo – Podia ser amanhã.

- Nem me fale... Mas eu vou participar da festa da empresa. Você não vai?

- Olha pra minha cara de que vou ficar acordado até 2h da manhã bebendo e dançando sendo que eu posso ficar no conforto da minha cama e dormindo.

- Você podia ir, vai ser legal. – Deu de ombros, entrando no meu carro no banco do carona, eu no do motorista e logo dei partida – Precisa conhecer uma garota nova e dar uns pegas.

- Eu preciso mesmo sair da seca... – Murmurei e liguei o som do carro e sorri com a música que começara a tocar. Era uma das que eu estava viciado atualmente. – Shimie Shimie Ko Ko Bop, I Think I Like it~

- Sinceramente, não sei como entende alguma coisa que esses coreanos falam.

- Acha que eu entendo? – Ri, virando na esquina e entrando no estacionamento do shopping – As vozes e a música são legais. Só entendo as partes em inglês.

- Ainda não vejo graça nesses orientais. – Deu de ombros e saiu do carro assim que estacionei. O segui pelos corredores do shopping e acabei parando na fila para comprar sorvete – Eu vou indo, te vejo na saída.

Estranhei que ele não quisesse sorvete, mas deixei que ele fosse. Comprei minha casquinha de chocolate e caminhei pelo shopping dando uma olhada nas vitrines. Passei até mesmo por uma loja que estava com as nossas cuecas em exposição e sorri. Me senti importante mesmo que aquilo fosse obra do setor de marketing e publicidade. A gente supera.

Sentei-me em um dos bancos, pegando meu celular e olhando as mensagens. Tinha algumas do meu pai, falando que as fotos tinham ficado boas e que o Castiel serviu para alguma coisa uma vez na vida. Ele não gostava do ruivo desde que éramos crianças. Quando parei de ser amigo dele, meu pai quase fez uma festa de agradecimento.

- Então a rosa sai do escritório. – Levantei a cabeça e olhei para o Proulx parado a minha frente, segurando um copo de refrigerante e dando um gole – De todos os lugares que pensei que fosse te ver, aqui seria o último que procuraria.

- Eu não dou sorte mesmo, hein? – Respirei fundo – O que preciso fazer para você parar de encher meu saco?

- Me perdoar.

- Já disse que aquilo foi irreversível.

- Vamos Nathaniel, você sabe que eu gostava de verdade de você. Tá, hoje pode ser que eu não goste mais, mas naquela época eu realmente gostava.

Senti meu peito se apertar e era como se o ar escapasse de meus pulmões. Não de um jeito bom. Era de um jeito péssimo. Mas afinal, o que eu queria? Que depois de sete anos ele ainda nutriria algum sentimento por mim? Estamos falando do Castiel, o cara que sai com uma pessoa diferente a cada 15 dias.

- Se gostasse de mim naquela época, não teria tacado ovo na minha cabeça junto da Ambre.

- Era uma brincadeira! Eu não achei que fosse ficar tão puto e...

- Brincadeira?! – Gritei, estourando com ele – Chama aquilo de brincadeira?! Sinceramente Proulx...

- Eu também levei ovada! Todo mundo levou. Não sei por que guarda essa mágoa idiota. E você até estava rindo! Ainda tentou jogar em mim! – Revirou os olhos – Lembra que eu fui ao banheiro me limpar?

- Também me lembro de você falando que nunca gostou de mim. – Bufei, quase avançando pra cima dele – Lembro do seu sorriso cínico me dizendo que tudo não se passava de uma aposta. Lembro da droga da sua língua sendo enfiada goela abaixo da minha irmã. Na minha frente e na noite seguinte da droga da minha primeira vez.

- Nathaniel... Eu...

- Não. Chega. Cala a merda da sua boca e vai enfiar sua língua goela a baixo de alguém que não seja eu. Não tenho nada com você. – O olhei sério – E eu gostaria que fingisse que não me conhece. Vai ser fácil pra você. Afinal eu sou só um “idiota que se apaixona fácil, é só dar um pouco de esperança. E pessoas assim Castiel Proulx tem prazer de destruir os sentimentos”.

Funguei e só aí percebi que estava chorando. Limpei minhas lágrimas com o punho e saí da frente dele, deixando-o parado, olhando para o copo de refrigerante. Odiava aquela maldita frase que ele disse olhando nos meus olhos. Odiava ter me entregado para ele. Odiava ter ido contra meu pai na época para provar que meu amor pelo ruivo era realmente amor. Odiava ter quebrado a cara e admitir que meu pai estava certo.

Odiava mais ainda nutrir sentimentos por esse ruivo até hoje.

Esbarrei com Nevra, que viu meu estado e me abraçou, fazendo carinho no meu cabelo. Afundei o rosto em seu peitoral me permitindo chorar tudo que eu segurei ultimamente. Nevra passou uma de suas mãos pela minha cintura e me puxou mais para perto, fazendo carinho ali também. Levantei a cabeça lentamente e olhei para ele, que me observava preocupado.

- Vou te levar pra casa, sim? – Sussurrou, afrouxando um pouco suas mãos e me conduzindo até o carro – Deixa que eu cuido da empresa hoje.

Assenti e sentei-me no banco do carona, deitando a cabeça na janela e deixando que as lágrimas escorressem silenciosamente. Senti uma das mãos de Nevra repousar sobre a minha e fazer um carinho de apoio. Respirei fundo e afastei a mão lentamente, pegando meu celular para jogar algo que me distraísse.

Ele me deixou na porta do meu apartamento e voltou para a empresa. O russo sabia que não iria adiantar tentar falar comigo e que a única coisa que iria me acalmar agora era ficar enfurnado na minha cama, fazendo carinho em Blanche. E foi exatamente o que fiz.

- Aquele idiota de merda... – Sussurrei em meio a soluços, enterrando a cabeça no travesseiro e dando um grito abafado. – Por que não some logo da minha vida?

E o que adiantaria? Se passaram sete fucking anos e ele não saiu da minha cabeça. Aquele sorriso de dever cumprido e vitória quando ele vencia cada uma de suas corridas estava presente nos meus dias. Nos meus pensamentos. A preocupação quando saía notícias que ele se meteu em brigas e a dor quando ele sofreu um acidente corroíam meu coração. A droga daquele ruivo imprestável estava impregnada no meu ser.

Eu diria que preciso achar outra pessoa. Mas se em sete anos eu falhei miseravelmente, por que agora seria diferente? O que me irrita é que ele ainda tem a cara de pau de falar que gostava de mim e hoje não gosta mais. Mano, vai tomar no cu. Você nunca gostou de mim, cacete.

Levantei-me e abri a geladeira, tirando uma garrafa de vodka e me sentando na cadeira perto do balcão. Okay, eu odeio beber. Acho uma idiotice quem bebe pra esquecer os problemas. Mas como a hipocrisia reina nesse século XXI, fiz o que eu mais odeio. Bebi pra esquecer o Proulx.

Virei o terceiro copo já sentindo tudo girar. Eu sou meio – talvez muito – fraco para bebidas e por isso que uma garrafa dura semanas comigo. Andei aos tropeços até a cama, mas caí no meio do caminho, choramingando com a vida. Estava doendo. Doendo muito. Eu sentia como se alguém apertasse meu corpo e me sufocasse, não deixando que eu respirasse. Um peso estava sobre mim e tossi, sentindo uma mão passando pelo meu pescoço.

Não estava doendo de dor amorosa. Realmente tinha alguém que entrou na minha casa e estava me enforcando.

E esse alguém queria me ver morto.

França, Paris, Sweet Amoris, 2013, Festa de Formatura

- Vamos Nath. – Ele sorriu me trazendo para perto delicadamente – Só uma dança. Não custa nada.

- Castiel... Vão nos ver. – Murmurei, mas ele não ouviu por causa da música alta. – Ei!

Desviei do beijo dele, corado, já que não estava acostumado a fazer aquelas demonstrações de afeto em público. Ele riu e me puxou pra mais perto, colando nossos corpos e iniciando uma dança lenta. Abaixei a cabeça, envergonhado, e me permiti sorrir quando ele começou um singelo carinho na minha bochecha.

- OVADA! – Alguém gritou e eu dei um pulo ao sentir ovos caindo na minha cabeça. Girei o corpo caçando o culpado e vi uma Ambre me olhando diabolicamente – Não vai se livrar hoje maninho.

Desviei de alguns ovos e logo notei que era uma brincadeira e que todos os alunos estavam recebendo e tacando uns nos outros. Sabe quantas omeletes eu podia fazer com esses ovos? Essa gente não tem noção não. Ri ao receber um ovo de Castiel e corri oferecendo um abraço. Eu estava todo melecado horas, e não ia perder a chance de sujar o terno novinho dele.

Castiel saiu correndo e entrou no banheiro pra se limpar. Golpe baixo. Como ele trancou a porta, voltei para a festa de formatura e peguei um dos panos que estavam distribuindo e fiz o possível para melhorar a situação lastimável da minha roupa e cabelo.

- E você e o Castiel juntinhos? Hm? Hm? – Lynn chegou perto, dando um sorriso de ponta a ponta – Não sabia que iam se acertar enquanto eu ainda estava viva.

- Lynn! – Ri baixo – Nem eu acredito às vezes... É meio surreal sabe?

- Uhum, foi assim com o Lys também. – Sorriu amigável e tentou arrumar minha franja melecada por gema de ovo. Ela não estava diferente. – Acho que vamos demorar semanas pra tirar esse cheiro de ovo.

- De quem foi a ideia genial?

- Acho que da Ambre ou do Castiel. Os dois? Não lembro, mas os vi trazendo as caixas juntos.

- Ah, entendi. – Meus pensamentos começaram a voar sobre a frase da minha irmã “não vai se livrar hoje maninho”. Senti um arrepio percorrer pelo meu corpo e uma sensação que algo daria errado – Lynn? O que foi?

Lynn ficou mais pálida que um papel de repente. Seus olhos estavam arregalados e metade da festa parecia ficar em silêncio aos poucos. Comecei a virar a cabeça, mas ela segurou meu braço como se dissesse “não olhe, vai ser melhor pra você”. Ah como eu queria não ter olhado.

Ao girar meu corpo, deparei-me com a pior cena que já presenciei em minha pequena vida de 18 anos. Castiel estava beijando a minha irmã. Na minha frente. Sem mais nem menos. Sua mão estava na cintura dela, a puxando pra perto. A outra estava na nuca da loira, o ajudando a explorar cada centímetro da boca da minha irmã. Senti meu estômago revirar com a cena e quase vomitei.

Eu parecia ter levado o pior soco da minha vida e até mesmo perdi o equilíbrio, segurando-me na cadeira mais próxima. Não demorou para que meus olhos se enchessem de lágrimas e as mesmas começassem a escorrer em silêncio. Eu deveria ter desviado o olhar, mas eu simplesmente não conseguia. Aquele beijo parecia durar horas e cada segundo a mais era um soco de realidade para o meu cérebro.

Quando os dois se afastaram sorrindo, meu mundo caiu de vez. Ele se virou para mim, me encarando com aqueles olhos cinzentos e com um sorriso extremamente cínico e petulante, como costumava ser semanas atrás.

- Não achou que fosse me mudar, não é? – Riu, andando até mim, que já estava sentado na cadeira – Não achou que eu fosse me apaixonar por um garoto como você, não é? – Disse com desdém, colocando a mão no meu queixo e rindo – Você foi só um objeto para eu ganhar uma aposta. Não passou de uma brincadeira para mim. Você é só um idiota que se apaixona fácil, é só dar um pouco de esperança. E pessoa assim, Castiel Proulx tem prazer em destruir os sentimentos.

- Idiota. – Xinguei, segurando as lágrimas para não dar o gostinho da vitória para ele.

- Sabe Nathaniel, eu não achei que fosse tão burro. Tão inocente. Tão fraco.

- Chega! – Gritei, dando um soco no rosto dele e o fazendo cair no chão – Apareça na minha frente de novo e vai ganhar um par de olhos roxos.

Olhei mortalmente para ele e depois para Ambre. Logo após saí correndo da festa e fui para meu apartamento, quase não enxergando nada que via pela frente por causa das lágrimas que insistiam em descer. Entrei esbarrando nos móveis e gritei de dor.

Não a dor de ter batido minha cintura em vários lugares. Não a dor de ter machucado minha mão ao quebrar um copo quando fui beber água. Não a dor de cabeça que senti depois de chorar litros. Era a dor de um coração partido. E essa dor eu não conseguia curar com um simples curativo.

Eu simplesmente não consegui curar pelos próximos anos da minha vida.


Notas Finais


E aí, o que acharam? ehuehueh

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