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História The Rose and The Dragon - Fast Food


Escrita por: FenixAV

Notas do Autor


Fala pessoinhas! Como passaram esses dias? Cá estou eu trazendo a atualização 2 dias antes do previsto \o/
Estão se alimentando direitinho? E a saúde? Tá boa? Má? Espero que boa.

ENFIM, QUERO AGRADECER AS LINDAS QUE COMENTARAM NO CAPÍTULO PASSADO <3 ~Soud, ~Robertsu e ~whodontcare, vocês são demais <3

Ah e tivemos 9 favoritos a mais! Eu tô passada com tanto favorito <3 ~DianaBlue22, ~Shadow_Lady, ~lifeandlove, ~Robertsu, ~_Sugar_Baby_, ~whodontcare, ~JuhNoob_Fujoshi, ~Mayhem_Carter e ~Amicandora
(podem comentar vocês dos favoritos, viu? Não mordo não hfidjoskdjisok)

Para variar, eu não revisei o capítulo, então erros podem aparecer por aí
Mas é a vida, né?
Espero que gostem <3

Capítulo 3 - Fast Food


Fanfic / Fanfiction The Rose and The Dragon - Fast Food

Capítulo 3

França, Paris, Sweet Amoris, 2020

Movi meus dedos, sentindo algo aquecendo uma de minhas mãos. A claridade parecia ofuscar meu rosto e forcei-me a abrir os olhos, conseguindo ver a parede de um tom creme logo na minha frente. Olhei para o lado e percebi que estava com uma agulha na minha mão, mostrando que eu estava tomando um soro na veia. Olhei para o outro lado e tomei um susto ao ver os fios vermelhos de Castiel. Ele estava sentado numa poltrona ao lado da cama, com a cabeça deitada na ponta de onde eu estava e segurando minha mão.

Ele estava com olheiras enormes e seu semblante era de muito cansaço. O que ele estava fazendo aqui...? Ah sim, me lembro vagamente do que aconteceu. Ele me ajudou? Minha cabeça estava doendo e acabei sendo tirado de meus devaneios quando a enfermeira entrou no quarto.

- Ah, vejo que acordou. – Ela deu um sorriso amável e me ajudou a tomar um remédio – Seu namorado finalmente dormiu, hm? Ele passou esses dois dias sem pregar os olhos, preocupado com você.

- Dois dias? – Sussurrei, ignorando o fato de ela ter chamado o Proulx de meu namorado – Eu fiquei desacordado dois dias?

- Ah sim, você ficou um tempo inconsciente por causa da asfixia, mas não teve danos sérios. Teve uma hora que você acordou, mas logo voltou a dormir. Parecia cansado.

- Ah... – Respirei fundo um pouco mais relaxado e voltei a olhar pro ruivo. Soltei sua mão da minha com cuidado e comecei a fazer carinho nos seus fios vermelhos – Ele que me trouxe?

- Sim, ele estava desesperado. – Riu se lembrando da cena – Ele estava gritando com todo mundo exigindo que o atendessem urgentemente. Quando cuidamos de você ele passou um bom tempo chorando perto da sua cama.

Fiquei estático só de imaginar Castiel chorando. Isso era possível? A enfermeira saiu depois de ver se tudo estava nos eixos e me deixou sozinho com o Proulx que parecia estar no sono mais pesado do mundo. Por que ele se preocupou tanto comigo? Tipo, ele e eu não temos mais nenhum vínculo afetivo. Na verdade, acho que nunca tivemos.

- Você acordou... – Sussurrou abrindo os olhos lentamente e tratei de afastar minha mão de seu cabelo – Se sente bem? Está respirando direito?

- Estou bem. – Sorri de leve e me ajeitei melhor na cama com a ajuda dele – Obrigado por me ajudar.

- Não sabe o susto que me deu. Quando cheguei no apartamento do Nevra, sua porta estava arrombada e eu só escutava grunhidos de dor vindos de lá de dentro. Nathaniel... Eu nunca senti tanto medo na minha vida. Se alguma coisa acontecesse com você, eu nunca me perdoaria.

- Castiel Proulx falando uma coisa dessas para mim. – Ri baixo, mas logo tratei de parar ao ver seu rosto sério – Precisa de mais que um enforcamento pra se livrar de mim, bad boy.

- Nerd... – Ele se aproximou e me abraçou, tomando cuidado com a mão que levava soro. Fechei os olhos sentindo o carinho que ele fazia no meu cabelo e suspirei – Espero que algum dia me perdoe pelo passado.

- Eu agradeço a sua preocupação. De verdade. – Respirei fundo – Mas não é como se eu fosse ter mais empatia por você. Você dizia que eu traí sua amizade com a Debrah... Bem, você traiu minha confiança e isso não é algo que eu vá deixar ser reconstruído tão cedo.

- Eu sei, se não você não seria o Nathaniel que eu conheço. Ah, o Nevra veio te ver, então eu vou indo.

Castiel saiu do quarto um tanto relutante, mas assim que seu cabelo ruivo sumiu, um moreno adentrou no quarto. Sorri ao ver Nevra segurando uma caixa de bombons e um balão em forma de gatinho.

- Sou criança? – Ri, pegando os chocolates e já abrindo – Cara são meus preferidos!

- Você merecia um mimo, vai. – Sorriu, sentando-se na ponta da cama – Dormiu feito pedra, Bela Adormecida. Seu príncipe te acordou com um beijo?

- Eu acordei antes do sapo virar príncipe. Fazer o que né?

- Ainda não se acertaram? – Suspirou e pegou um chocolate, comendo e olhando pro balão – Sabe que essa briga de vocês não vai durar.

- Ei! – Reclamei vendo-o pegar um chocolate – Você me deu!

- Você nem gosta de doce direito, aquieta o cú.

- Nossa, magoado. – Ri – Quando vou levar alta?

- Depois que terminar o soro a gente já pode ir pra casa. Aproveite seu último dia de descanso, porque amanhã você vai voltar a cuidar daquela empresa. Sabe o que eu estou passando?

- Sim, eu passo por isso todo dia.

- Eu não queria ser você.

- Obrigado pelo incentivo.

Nevra se levantou quando seu celular começou a tocar e afastou-se para conversar mais reservadamente. Eu, meu balão e meus chocolates ficamos na nossa festa particular, olhando pro horizonte e perdidos nos pensamentos.

Eu preciso conferir a campanha nova. Pegar os relatórios e ver como andam as fotos. Preciso escolher as melhores e mandar para a gráfica, além de conferir algumas ideias para slogan – o pessoal da publicidade exige minha aprovação – e cuidar de possíveis reclamações de clientes.

Não importa o quão bom seja seu produto: alguém vai colocar defeito. O mundo gira em torno de ódio gratuito e eu, como um bom vice-presidente, preciso aprender a lidar com esse fato idiota.

Respirei fundo e olhei para o teto. Eu estou ferrado.

Castiel Proulx tinha um grande problema. Ele não ficava feio em nenhuma foto, o que dificultava o meu trabalho de escolher as melhores fotos. Ele tinha que ser tão gostoso? Mordi o lábio inferior olhando as fotos do ruivo sem camisa, só de cueca e um casaco de couro. Tá calor aqui ou só impressão minha?

Liguei o ar condicionado e voltei a olhar as fotos no conforto do sofá do meu escritório. Joguei as fotos na mesa e fiquei as encarando. Foco Nathaniel. Foco. Respirei fundo e procurei as que mais mostrassem o produto – no caso a cueca, e não o mini-Castiel – e cheguei à conclusão que havia cinco fotos perfeitas.

Separei-as e pedi que Melody levasse para os setores responsáveis por colocar na revista e anúncios, logo depois peguei o elevador e subi para o andar onde filmariam o comercial. Nevra escolheu o roteiro enquanto eu estava fora, então eu não fazia a mínima ideia do que veria a seguir, mas eu tinha certeza de uma coisa: o roteiro que Nevra iria escolher não ia ser um dos mais puros.

Estremeci com a ideia e imaginei as coisas mais pervertidas do mundo envolvendo o Proulx, já vendo a minha morte próxima com o cancelamento do comercial na TV. Respirei fundo tentando afastar a imagem de um Castiel sem camisa me deitando na cama e fazendo o que quisesse comigo. Argh, eu preciso parar de pensar essas coisas sempre que ele estiver por perto!

Cumprimentei os funcionários e sentei-me ao lado do diretor do comercial. Peguei o roteiro e dei uma olhada, suspirando aliviado por ser bem leve comparado ao que eu imaginava. Claro que não era a pureza em forma de comercial, mas Nevra até que me surpreendeu. Seria uma cena do Proulx tomando banho, dando enfoque nas gotas de água escorrendo pelos seus cabelos, tatuagem, peitoral... E depois ele colocando a cueca e se deitando, pronto para dormir, mostrando que a cueca é confortável e aconchegante como um banho morno.

Vamos admitir que todo mundo estava tacando o foda-se para a cueca e só queriam ver o corredor tomando banho e sendo sexy. Consegui enxergar o dinheiro batendo na caixinha registradora com o público feminino vindo comprar as cuecas para os seus namorados porque querem tirar uma foto com boneco de papel em tamanho real do corredor gostoso.

Devolvi o roteiro e olhei para o cenário do banheiro. As luzes e câmeras já estavam posicionadas enquanto Castiel conversava com a maquiadora que claramente estava o ignorando. Ri vendo-o tentar puxar conversa sem sucesso e sorri mais ainda ao vê-la dar as costas pro ruivo. Preciso dar uma promoção para essa garota que mal conheço e já considero pacas.

Castiel andou pelo cenário e foi para o banheiro quando o diretor oficializou que iríamos começar. Ao escutar a chamada “ação”, o rosto do ruivo ficou sério e ele mordeu o lábio inferior, olhando para a câmera – eu preciso falar pra ele que isso não é um comercial pornô? – e confesso que seria bem engraçado se eu não tivesse tido um mini enfarto.

Ele ligou o chuveiro e deixou que a água escorresse por seu corpo. Respirei fundo quando ele jogou a cabeça para trás, e deixou que caísse sob seu rosto. Proulx passou a mão lentamente sobre seu abdômen definido, o que me arrancou um suspiro e eu quis me enfiar dentro de um buraco e nunca mais sair dali.

Aquilo estava sendo tortura.

Foi uma cena rápida, mas eu já conseguia imaginar na edição a câmera seguindo as gotinhas de água, que passariam lentamente pelo corpo do ruivo, chegariam até a pélvis dele e a câmera cortaria a cena – porque né, ninguém quer ver um pinto junto da família – fazendo com que eu desejasse ser uma dessas gotas. Baguncei meu cabelo afastando tais pensamentos.

As outras cenas foram dele se vestindo e depois se deitando. Ah, e não, ele não estava pelado na cena do banho. Se estivesse não teria Nathaniel vivo para contar a história. Eu podia nutrir um ódio mortal pelas ações desse cara, mas eu sentia uma atração irresistível pelo corpo dele.

Ou era efeito deu estar na seca. Eu preciso ir pra uma balada e pegar alguém.

Saí do local assim que a gravação acabou e fui direto para meu escritório. Eu disse ontem que não ia aceitar as desculpas desse cara e hoje eu estou quase morrendo para o corpo dele! Isso é normal? Castiel tinha me drogado ou coisa do tipo?

Sentei-me na poltrona, passando os dedos pelo meu cabelo e abri o notebook. Meus olhos percorreram o escritório, querendo sair um pouco do mundo dos negócios, até que pararam na mesa de centro, onde estavam espalhadas as fotos do Proulx. Bem ali no meio havia uma rosa vermelha.

Levantei-me e fui até lá, pegando a rosa com cuidado e não resisti em sorrir. Peguei o cartão grampeado no plástico e o abri, dando de cara com aquela caligrafia rebuscada de Castiel. Não vou negar que meu coração deu um pulinho.

“Sei que não vai se render a mim tão fácil, mas eu gostaria de uma chance.”

Sabe, amorzinho, sua chance só vai existir no inferno. Joguei o bilhete no lixo e coloquei as flores num vazo. O que foi? Está achando que eu não tenho amor próprio não? Se aquele cara acha que vou ir correndo para os braços dele por causa de uma flor e um bilhete, ele está redondamente enganado.

Juntei as fotos que não iríamos usar e joguei no lixo junto da esperança dele de que um dia eu fosse pensar em perdoá-lo. Okay, eu peguei pesado, desculpe, mas eu não resisto. Voltei para o meu trabalho e fiquei checando as coisas até dar o horário de saída. Acabei por fazer um pouco de hora extra para colocar em dia o atraso que tive.

Quando deu 23h resolvi que era melhor parar, ou amanhã eu mal conseguiria abrir o olho. Coloquei meu casaco e desci até o restaurante, na esperança de pegar Valkyon guardando as coisas e implorar para que ele fizesse algo para eu comer. Filho da puta? Eu? Por favor, eu sou um anjinho.

Cheguei ao local e deparei-me com uma cena que... Okay, eu esperava? Sim, muito, porque se Nevra não passar o rodo nessa empresa, não é o Nevra. Mas cá entre nós, qual a chance de ver um brutamonte como Valkyon, sendo prensado na parede por um tampinha como o Nevra?

Tá, okay, o Nevra é maior que eu e maior que o Castiel, a criatura tem 1,81 de altura e tudo mais, só que... Valkyon tem quantos metros?! E fora que ele tem músculo para dar e vender! Olhei para a cena, meio abismado, mas superei o trauma em segundos. Virei-me e fui embora deixando os dois se comerem com a boca.

Entrei no meu carro e dirigi para um fast food 24h – aquele do palhaço – e logo lá estava eu, sozinho, comendo dois hambúrgueres e uma porção grande de batata frita. Bebi um gole da coca cola e comecei a olhar a televisão que passava um jogo aleatório de tênis. Quem assiste jogos de tênis num fast food? Dei mais uma mordida no meu preciso hambúrguer e levei um susto quando um ser sentou-se na minha frente com sua bandeja de comida.

- Se quiser sentar aqui, melhor me dar esses nuggets. – Exigi, e ele revirou os olhos, colocando na minha bandeja – Bom garoto.

- Não sou um cachorro. – O ruivo tirou o hambúrguer do papel que o embrulhava e deu uma boa mordida – O que faz tão tarde aqui?

- Eu que o digo. – Ri baixo, comendo uma batatinha – O que faz aqui?

- Fome no meio da madrugada. – Deu de ombros – Não tenho culpa se o apartamento seu e do Nevra fica descendo a rua de um McDonald’s.

- Não é de madrugada ainda.

- Ah você entendeu, loiro. – Disse entre mordidas – Eu não ia me sentar aqui, até porque você não quer me ver, mas aquele cara não para de te secar.

- Ah é? – Olhei para o moço pelo canto do olho e dei um sorriso fofo, logo me virando para o ruivo – Então não deveria mesmo ter sentado aqui.

- Quer ficar com aquele idiota? – Riu – Pensei que tivesse medo de sair com caras e manchar sua imagem com o papai.

- Meu pai não precisa saber. – Dei de ombros e mordi mais um pedaço – E o que eu faço da minha boca é assunto meu. Você não tem nada a ver com isso.

- Grosso.

- Sincero.

Continuamos a comer em silêncio a partir dali. Peguei os nuggets e passei no molho, comendo rápido por causa da fome. Vocês têm noção de como isso é bom? Sério, não tem coisa melhor do que molho barbecue com nuggets. Acabei com as 10 unidades em segundos e parti para o segundo hambúrguer. Castiel me olhava em silêncio, segurando o riso por causa da quantidade de comida que eu estava colocando pra dentro.

- E eu achei que eu comia muito. – Riu, pegando uma batata minha, mas logo levando um tapa – Ei! Divide a batata cara!

- Voxe hem dixero. – Falei com a boca cheia – Rompra a xua bahata,

- Vai à merda Nathaniel. – Dito isso jogou a batata no meu rosto e ela acabou ficando equilibrada no meu nariz – Tá brincando?!

Ele começou a rir e eu tive que me controlar para a batata não cair. Castiel tirou o celular do bolso e tirou uma foto, acabei rindo depois disso e a batata caiu no chão. Ficamos em silêncio e trocamos olhares. Não resistimos e voltamos a rir e eu tive que colocar a mão na barriga, que já estava doendo. Proulx encostou a testa na mesa, rindo e depois levantou a cabeça com lágrimas nos olhos de tanto rir.

Eu admito que não era a coisa mais engraçada do mundo, mas senti meu coração se aquecer com o momento. Era bom estar de bem com ele, mesmo que por alguns segundos, e se fosse para eu rir loucamente para que o momento não acabasse, eu riria muito.

Fui me acalmando aos poucos assim como ele, nossa respiração estava ofegante e um sorriso estava percorrendo nossos lábios. Voltei a comer, olhando para ele algumas vezes, e nossos olhares se encontravam na maioria. Iniciamos uma conversa gostosa sobre coisas da vida e até mesmo sobre as corridas do Proulx.

Castiel me contou sobre como foi a sensação de correr pela primeira vez, com a moto dele. Foi ilegalmente – não esperava menos dele – e um frio na barriga o enchia por completo. Ele disse que olheiros estavam ali, mesmo que fosse uma corrida contra a lei, e que um acabou se interessando por ele, ainda que tivesse perdido e chego em terceiro lugar. Ele disse que me contaria com mais detalhes outro dia.

Ele iria correr no fim de semana e estava um pouco ansioso, pois era na mesma pista que ele iniciou sua carreira. Seus olhos brilhavam ao falar da emoção de correr e eu não pude esconder minha admiração. Sempre achei que Castiel iria terminar a vida como um cantor drogado ou atrás das grades, mas vê-lo daquele jeito me enchia de uma alegria desconhecida.

- Se você quiser ir... Posso conseguir uma entrada pra você.

- Ahn, não sei. – Falei pensando no trabalho – Tenho coisas pra organizar na empresa.

- Só um dia. – Argumentou – Precisa sair um pouco, sabia? Vai ficar louco dentro daquele escritório o dia todo.

Ele tinha razão. Acabei aceitando o convite e ele logo tratou de pegar o celular e ligar para a pessoa que cuida das entradas. Ri vendo-o agir tão apressado e peguei-me encarando-o. Castiel não parecia tão ruim. Nunca pareceu. Ele às vezes agia como uma criança, outrora como um adulto responsável. Ele tinha seu sorriso sexy e seu sorriso inocente. Ele tinha seus momentos de firmeza e os momentos que precisava ser amparado.

Castiel era como um cubo mágico para mim – e não, o cubo mágico eu continuo, do ruivo que eu desisto mesmo – todo bagunçado e que algum dia eu conseguiria montá-lo de um jeito que fizesse sentido. Um dia as cores estariam organizadas e eu conseguiria entender o que se passa na cabeça dele.

Para mim, ele nunca seria capaz de fazer o que me fez. Eu sempre quis que ele tivesse sido obrigado a fazer aquilo ou que tivesse um motivo muito bom. Mas não, ele nunca desmentiu o que disse naquele dia, era puramente uma brincadeira para ele. A pior brincadeira que eu participei na minha vida.

Porque naquela brincadeira, eu era o brinquedo. Um brinquedo que não queria ser usado.


Notas Finais


Próximo capítulo é meu preferido até agora, pra variar fhbdijsiaoknjda vai ser do ponto de vista do Nevra <3

Se quiserem conferir minha fic de anticlove:
https://spiritfanfics.com/historia/incontrolavel-10069828
Sinopse:
"James sempre foi mais fechado desde a morte de sua mãe, porém sempre tentava mostrar seu bom humor, criando uma máscara que impedia os outros de verem seu interior.
Bem, pelo menos ele achava que conseguia esconder.

Porém um certo estudante do primeiro ano, novato, o conhecia muito bem. Eram amigos de infância, mas sequer James parecia lembrar.

Luke queria vê-lo feliz novamente. E iria fazê-lo. "

E aí, mereço coments?


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