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História The Rose and The Scorpion - Certas Dificuldades


Escrita por: SoMaisUmaEu1

Capítulo 7 - Certas Dificuldades


 – CAPÍTULO SETE –

Certas dificuldades

Depois de terminar todos os seus trabalhos, na sexta-feira, Alvo decidiu que de uma vez por todas iria falar corretamente com seus irmãos, pois ainda não haviam conseguido de maneira alguma, uma vez tentara falar com Lilian no lago, mas a mesma foi embora, pois assim que ele chegou perto da irmã uma das amigas dela a puxou para longe, e Tiago, bem, Alvo nem tentou falar com Tiago, na realidade ele tentou fugir de Tiago e seus amigos nos últimos dias. Eles o odiavam, o único dos melhores amigos de Tiago que gostavam de Alvo era Louis, o melhor amigo de seu irmão mais velho, Louis era irmão de Victoire, o mais novo e era o único homem metade Veela no mundo. Ele tinha a mesma idade de Tiago e era três anos mais novo que sua irmã do meio Dominique. – Dominique e Louis não foram com sua família na Copa Mundial de Quadribol porque tinham outros compromissos, e acabaram ficando com seus avós paternos.

Então Alvo teve uma ideia: Iria falar com Louis, assim de alguma forma a verdade chegaria até Tiago sem Alvo ter que falar com ele. Mais aquele começo de Hogwarts não estava saindo exatamente do jeito que Alvo esperava, até um plano que a principio parecia fácil, às vezes somente parecia.

- Aonde você vai? – Perguntou Scor, assim que Alvo se aproximara da porta.

A maioria das pessoas em Hogwarts achavam tudo o que Alvo iria fazer suspeito, se ele saia mais cedo ou mais tarde da sala, se chagava atrasado em alguma aula ou quando não chegava junto á maioria das pessoas para almoçar, sempre suspeitavam que Alvo estivesse fazendo algo de errado, quando na realidade muitos alunos de Hogwarts também cometiam esses pequenos deslizes e ninguém ligava, mas quando era com Alvo o assunto era completamente diferente. Felizmente, Alvo sabia que Scorpius não desconfiava dele, e que só estava perguntando por curiosidade ou porque queria salvar Alvo de acabar fazendo alguma merda.

- Banheiro. – Mentiu Alvo, Scorpius fez cara de quem não acreditou – Tá bom... Vou procurar Louis, tenho um assunto pra falar com ele.

- Louis?

- É só que não conta pra ninguém, todo mundo já ta enchendo meu saco por causa da matéria do Profeta, não quero que as pessoas achem que eu estou querendo... Sei lá... ‘Matar’ o Louis ou algo parecido, iria chamar muita atenção.

- Se você não quer atenção, porque quer falar com o Louis? Todos vão ficar tão: – Então ele começou a imitar uma voz fina falando muito rapidamente e com um leve tom de sarcasmo –“Ai meu Deus! O Potter da Sonserina ta falando com o cara mais lindo de todos os tempos! Eu sei que isso não é nem um pouco da minha conta, mais vou espalhar pra todo mundo que Louis é o primeiro alvo do Alvo. Alvo do Alvo! Isso daria um ótimo titulo de matéria, vou mandar uma carta ao jornal falando sobre isso, porque eu adoro me meter na vida dos outros!” – Ele voltou com a voz normal - Fala sério.

- Caraca você imita muito bem! Já pensou em virar algum tipo de comediante?

- E fazer meu pai ter um enfarto de vez? Não, ainda não.

- Bem então lá vou eu... – Scorpius voltou sua atenção ao livro.

Ao fechar a porta atrás de si, Alvo desceu as escadas e estava indo eu direção á saída, quando uma conversa chamou-lhe atenção:

- Ah, vai Widdy... – Widdy era o apelido que Emma dava á Oswald – Você não está mesmo acreditando que aquele bobalhão do Alvo é isso mesmo.

- Só EU posso dizer no que EU acredito Emma. – Respondeu Oswald – Mas, se quer mesmo saber não estou acreditando porcaria nenhuma, só estou querendo fazer a escola interia saber que ele não é o que estão dizendo que é, e o que ele quer, assim como a grande maioria dos Potter querem o tempo todo, é atenção.

- Então porque você continua insistindo nisso Widdy?

- Porque eu preciso de provas! – Disse, irritado, mais logo voltou a falar com voz calma – Simples assim meu amor.

- Mas se você sabe a verdade, porque está se esforçando tanto pra provar isso? Dane-se o que eles acham, uma hora têm que cair a ficha, eles não podem ser tão idiotas por tanto tempo.

- Esse é o problema da sua ignorância Emma, existem muitas pessoas que podem sim serem idiotas a vida toda, inclusive as pessoas da Grifinória e da Lufa-Lufa, ambas as casas só tem idiotas. Espanta-me muito Alvo não ter ido pra lá. – Emma riu.

- Mas continuo achando essa atitude um tanto quanto...

- Ninguém se importa Emma! – Interrompeu-a Oswald – Quero a verdade! E não vou esperar muito por ela, já disse que vou conseguir fazer isso e já disse que nenhuma palavra tola que saia da sua boca vai me fazer mudar de ideia. – Emma fez uma cara triste.

- Eu entendo Widdy, você tem coisa demais pra pensar... Mais se precisar de ajuda...

- Eu te chamarei Emma. – Oswald foi andando até a escada que levava aos dormitórios masculinos, Emma o seguiu, mas quando ela chegou perto da escada ele fez um gesto para ela se afastar, e ela obedeceu – Eu disse que te chamarei. – Começou a subir os degraus, mas derrepente parou e olhou para Emma – E trate de parar de me chamar de “Widdy”. – Dessa vez subiu mesmo.

Emma ficou meio sem saber o que fazer, mais logo depois foi em direção à escadaria das meninas, Alvo resolveu ignorar isso e continuou seu caminho á saída. É até bom eles armarem esse tipo de plano, - Pensou Alvo – me ajudam a acabar de vez com essa história ridícula que o Profeta inventou.

Mal tinha saído direito das masmorras – onde ficava sua sala comunal – que as pessoas já começavam a olhar feio para Alvo, que resolveu ignorar. Após muita procura Alvo finalmente achara Louis, que estava sentado sozinho lendo um livro na biblioteca, ou melhor, sozinho não era bem a palavra certa a se dizer, pois apesar de estar sentado, sem ninguém ao lado dele, lendo solitariamente seu livro, várias garotas olhavam para Louis com esperança, e ele até parecia notar, pois de vez em quando seus olhos muito azuis olhavam em volta dele, com censura e as meninas fingiam olhar para o outro lado.

Após dar o primeiro passo dentro do local, o menino se aliviou ao ver que a maioria das pessoas que se encontravam lá eram garotas que estavam observando Louis, então nem se importaram com a sua chegada, mas ele sabia que assim que se dirigisse ao primo ia ter que passar pelos olhares feios e duvidosos de todos de novo. Mas aquela altura, ele já se acostumara. Deu o segundo passo em direção a Louis e sentiu algo o cutucar no ombro, ele se virou para ver quem o estava chamando, e levou um verdadeiro susto ao ver quem era.

- Está fazendo o que?

- Não posso mais ir à biblioteca, Tiago? – Respondeu Alvo, se virando para ir embora, desistiu de falar com Louis, mas Tiago hesitou e se colocou na frente do irmão, bloqueando a passagem de Alvo.

- Tem um tempo que eu ando querendo falar com você, mas você parecia que sempre estava á fugir!

- Eu? Eu não estava fugindo, - Mentiu Alvo - você estava! Também... Também andava querendo falar com você.

- Engraçado, duas que pessoas que se veem por obrigação todo dia sem se aturar, na hora que querem se ver, não conseguem se encontrar. Estranho, não?

- Apenas acasos.

- Acasos.

- Acasos! Apenas acasos...

- Beleza então. Olha Alvo, eu não acredito nem um pouquinho no que o Profeta anda falando de você, - isso deu uma pontada de felicidade em Alvo – mas isso não significa que nunca havia pensado nisso depois de todos esses anos que eu tinha certeza de que você ia para a Sonserina, e considerando a possibilidade bem mais quando o chapéu seletor anunciou que você ia para a Sonserina.

- Imaginei mesmo que você seria idiota o suficiente pra pensar isso.

- Em alguma coisa você estava certo. – Ele se virou de costas, mas olhou para Alvo pelo ombro. – Agora eu quero ver você tentar convencer Lílian do contrario.

- Como assim?

- Ah, sei lá, talvez em tenha falado uma vez que achava que você era burro e meio misterioso o bastante para desejar ser o próximo Voldemort, ou duas, três, quatro talvez... O tempo todo... – E deu uma risada gostosa antes de se virar e caminhar até Louis.

Tiago adorava fazer esse tipo de coisas, pregar peças nele onde Alvo se ferrava e depois tinha que se virar sozinho para se... “desferrar” podendo dizer assim. E nessa ocasião em especial ele também aproveitara para provar a Alvo o quanto Lily preferia mil vezes acreditar numa teoria do irmão mais velho do que na inocência do irmão do meio. Agora ele tinha certeza que iria ter que se explicar para Lilian, porque o irmão muito provavelmente não iria desmentir isso a ela.



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