1. Spirit Fanfics >
  2. The Rotten Joke >
  3. Clown on Asylum

História The Rotten Joke - Clown on Asylum


Escrita por: sralgersea

Notas do Autor


Comentário importante: já ouvi falar que o Coringa tem os dentes de metal pois quando matou o Robin - Jason Todd - Batman ficou com tanta raiva que o bateu até quebrar todos os seus dentes. Porém, no filme Esquadrão Suicida, na hora que Amanda Waller apresenta Harley, é dito que ela é cúmplice do assassinato de Robin, e quando Harley conheceu Coringa ele já tinha os dentes metálicos, o que acabou não fazendo muito sentido, então, como essa história é baseada nas aparências físicas do filme, os dentes de Joker são resultado de outra briga com o Batman, o Robin AINDA está vivo, sua morte será um capítulo postado futuramente.


Espero que gostem do capítulo de hoje.

Narrado em terceira pessoa

Capítulo 2 - Clown on Asylum


Fanfic / Fanfiction The Rotten Joke - Clown on Asylum

Mais uma noite ventosa e fria na sombria cidade de Gotham, Harleen Quinzel dormia calmamente depois de um exaustivo dia de trabalho e de ter passado a noite pensando no que tinha ouvido sobre o palhaço durante sua consulta com Charada, aquilo realmente havia a assustado. Ela havia deixado a janela de seu quarto, no octogésimo andar do grande edifício em que morava, aberta, ela gostava de sentir o frio noturno e gostava de olhar para o céu escuro e movimentado até seus olhos se fecharem e ela cair em um sono profundo. Amanhã seria um grande dia, não só para ela, mas para todos que trabalhavam em Arkham.

  Na manhã seguinte, Harleen acorda com um ótimo humor, se levanta da cama e segue para o banheiro onde toma um quente e relaxado banho. A água quente a prepara para o dia de hoje, ela relaxa todos os músculos da loira, a deixando nova em folha. Assim que termina seu banho, ela escova seus dentes e vai se arrumar para mais um dia de trabalho, passa um pouco de maquiagem e troca de roupa, descendo para tomar seu café logo em seguida. Harleen liga a televisão e se dirige a cozinha americana, onde começa a preparar seus ovos.

(...)

Assim que adentra o Asilo, a jovem psiquiatra percebe a estranha movimentação dos funcionários e então se recorda que o assassino provavelmente já teria chegado. Ela não consegue segurar sua ansiedade e assim que avista a secretária, se dirige rapidamente em sua direção.

- Bom dia, Doutora Quinzel - diz a moça sorridente, assim que percebe a aproximação de Harleen.

- Bom dia, poderia me dizer o motivo de tal movimentação aqui está manhã? Alguma coisa da qual eu deveria saber? - Harleen pergunta já sabendo a resposta, ela não podia mostrar tamanho interesse, deveria ser profissional.

- Oh claro, doutora - responde a secretária tirando imediatamente o sorisso do rosto, com uma feição de medo e deixando claro que não havia gostado da notícia - Joker chegou em Arkham ontem a noite, ele já está em sua cela na ala de segurança máxima. Diretor Arkham precisou tomar algumas providencias para deixar a segurança de Coringa forte, sem enfrquecer a dos outros pacientes, faz um tempo que ele não é pego pelo Morcego - ao perceber que havia falado mais que o necessário, a moça se cala e assim se lembra de um importante comunicado a Harleen - Falando no diretor, ele deseja ver a senhorita na sala de reuniões dentro de meia hora. Sua primeira consulta do dia com Phillip Johansson está cancelada.

Neste momento, Harleen se viu um pouco enfurecida, ela odiava quando suas consultas era canceladas, porém, ela apenas asentiu calada, fingir que certas coisas não a incomodavam já estava virando rotina em sua vida. A jovem Doutora agradeceu a gentil secretária e foi caminhando com um sorriso no rosto até a sua sala, ela estava muito curiosa para saber o motivo da reunião com o diretor, a possibilidade de um aumento a animava.

Assim que chegou em sua sala, Harleen vestiu seu jaleco e pegou seu gravador e seu bloco de anotações para a consulta que teria após a reunião com o diretor Jeremiah Arkham, e sai de sua sala, indo a caminho da sala de reuniões. Ela se segurava para não sair pulando de alegria e entusiasmo, tinha esperanças de que fosse escolhida para cuidar da mente mais insana de Gotham, mas não sabia se era isso mesmo o que queria, ela havia ouvido histórias horríveis que aconteceram com os antigos psiquiatras de Joker.

  A doutora enxerga a porta da sala do diretor e respira fundo antes de se aproximar dos seguranças e avisar que foi convocada pelo próprio diretor. Os homens altos e fortes pedem para que a loira espere sentada em uma poltrona, pois o diretor estava em reunião com outro funcionário.

Passados cinco minutos e a porta é aberta, revelando o doutor Luke Thompson com uma pasta em mãos e uma expressão atordoada. Harleen pensou que ele havia cido demitido, mas essa ideia rapidamente saiu de sua cabeça quando se lembrou que ele era o psiquiatra mais antigo e consagrado do asilo.

- Doutora Quinzel - disse um dos seguranças fazendo Harleen parar de olhar para Thompson tentando decifrar o motivo de sua feição - o diretor Arkham está te esperando.

Ao ouvir essas palavras, ela entra rapidamente na sala do diretor, o encontrando sentado em sua enorme cadeira de couro. Jeremiah Arkham é um homem baixinho e barrigudo de aproximadamente 50 anos. Assim que percebe a presença da jovem em sua sala, ele larga a caneta e a olha.

- Olá, doutora Quinzel, sente-se - disse o diretor, fazendo a loira se sentar na cadeira em frente a do homem - creio que esteja curiosa para saber porquê mandei te chamar.

- Sim, diretor, estou muito curiosa, não consigo parar de pensar nisso - ela disse dando uma risada, mas logo se conteu e corou

- Acredito que vá gostar, é uma grande oportunidade - diz o diretor fazendo o coração da jovem acelerar - vejo que você tem amadurecido muito aqui dentro, Quinzel. Suas consultas com os pacientes e até mesmo com Charada estão tendo bons resultados, minha cara. Você tem potencial, você realmente tem potencial, vai crescer muito aqui dentro ainda - Harleen abre um sorisso, esperando anciosa para as próximas palavras do chefe - Sua paciente de nível 2, Alicia Collins, não estava se dando muito bem com sua vizinha de cela, ela te disse isso, certo? - a psiquiatra faz que sim com a cabeça - Você nos avisou e nós não te demos ouvidos. Falha nossa. Pois bem, Alicia foi encontrada morte por um profundo corte na garganta e várias facadas pelo corpo, Gwen Campbell, vizinha de cela de Alicia, admitiu ter cido a autora do assassinato.

- O que? - Harleen diz assustada - Como isso é possível dentro de um asilo? Vocês não vão fazer nada?

- Ela está sendo encaminhada para receber choques elétricos, mas não foi apenas por isso que te chamei, doutora. Como venho percebendo seu grande avanço com os pacientes e seu grande potencial para subir de nível, te deixo a responsabilidade de cuidar de mais uma paciente de nível avançado, Hera Venenosa, ela chegou de madrugada, aproximadamente quatro horas da manhã - Harleen suspirou aliviada e ao mesmo tempo desapontada por não ser Joker seu novo paciente - gostaria de saber se você aceita está proposta, posso te garantir que fará muito bem para sua carreira.

- Claro, eu aceito sim, com certeza - responde Harleen animada.

- Muito bem, aqui está a pasta com a ficha de sua nova paciente - o diretor diz e entrega a pasta para Harleen, se levantando em seguida e estendendo a mão para ela, que também se levanta e aperta a mão do chefe - Boa sorte, doutora Quinzel.

A bela loira agradece o diretor pela confiança e segue para a próxima consulta que seria com Alicia Collins, bem, isso se ela não tivesse sido assassinada. No lugar da consulta com Alicia Collins, Harleen teria sua primeira consulta com Hera Venenosa.

(...)

E mais uma vez, a jovem Doutora Quinzel se vê andando pelos corredores do Asilo Arkham, dessa vez, ela seguia para a ala feminina de pacientes de nível avançado. Assim que encontra a sala onde seriam todas as suas consultas com Hera, Harleen repete o mesmo processo de suas consultas com Charada, se apresenta para os seguranças, mostra seu crachá e abre a porta com seu cartão, se sentando na cadeira de metal, colocando seu gravador sobre a mesa e aguardando sua nova paciente.

A doutora ouve o barulho da porta sendo aberta e logo vê Hera sendo colocada na cadeira em sua frente, sua expressão era suave, serena. Ela tinha longos cabelos ruivos, a pele esverdeada, era sem sombra de dúvidas, uma bela mulher. Harleen olha para Hera e lhe lança um sorriso amigável.

- Bom dia, Hera. Sou Harleen Quinzel, sua nova psiquiatra - Harleen diz animada e recebe como resposta um pequeno sorriso de Hera - Bom, como é nossa primeira consulta, gostaria que me contasse um pouco mais de você, soube que adora plantas, botânica e ambientalismo, e que teme a extinção ecológica.

- Parece que a doutora andou fazendo sua lição de casa - Hera abre um sorriso, fazendo Harleen sorrir também - o que gostaria de saber?

- Nada específico, pelo menos não hoje, quero que me conte o que quiser e o que se sentir a vontade.

- Você já se apaixonou? - a mulher planta pergunta fazendo a psiquiatra arregalar os olhos, Hera começa a rir - Pela sua cara, já sei que não. Sabe, eu posso fazer coisas erradas, muito erradas, mas eu tenho sentimentos, e foram esses sentimentos que me fizeram ser o que eu sou hoje. Quando estava fazendo estudos avançados de bioquímica botânica, ainda quando morava em Seattle, conheci meu professor, ele era lindo, tão romântico e carinhoso e ainda tinha o mesmo amor por plantas que eu - enquanto Hera falava, Harleen percebe um certo brilho em seus olhos ao falar do professor, e então concluí que ela era realmente apaixonada, o que faz a psiquiatra suspirar de inveja, ela nunca havia se apaixonado - Eu era uma garota muito jovem e tímida, rapidamente cai nos encantos dele. Até que um dia, ele decide me usar para seus experimentos, me injetando com com venenos e toxinas - seu olhar sofre uma drástica mudança, o que antes era um brilho apaixonado, agora se torna chamas de raiva - Eu quase morri! Ele quase me matou! E depois, depois de tudo isso, ele ainda fugiu e me deixou no hospital por seis meses, seis merda de meses - agora Hera praticamente berrava, o que chegava a assustar um pouco a doutora, porém, ela trabalhava no Asilo Arkham, já estava acostumada com esse tipo de coisas. A ruiva abaixa o tom da voz e continua - Ele me enlouqueceu, é por causa disso que eu sou assim. Ele acabou comigo, além de todos os meus problemas, eu ainda sofro com mudanças de humor, como você já deve ter percebido. - Harleen dá risada da última fala de sua paciente, a fazendo rir também.

- Hera, você foi iludida. Não foi sua culpa o que aconteceu no passado, mas ele não está mais aqui, só você pode escolher o que quer fazer com seu futuro. Sei que é difícil pra você mudar agora, você já está tão acostumada com essa vida. Quero que saiba que eu estou do seu lado, estou aqui para te ajudar, não só agora mas sempre.

- Sabe, doutora Quinzel - Hera abre um sorriso - acho que vamos nos dar bem.

Harleen retribui o sorriso de Hera, ela era muito mais fácil de lidar do que o Charada, por mais que tenha essa mudança de humor, Harleen sente que ela quer mudar, que ela quer ser ajudada. Talvez possa estar errada mas isso só o futuro irá dizer.

Enquanto a doutora Quinzel estava tendo uma amigável consulta com Hera Venenosa, o doutor Luke Thompson passava seu cartão na porta onde seria sua primeira consulta com seu novo paciente. Ele.

Assim que entra na sala escura e macabra, Thompson visualiza Coringa sentado e algemado, que assim que vê o doutor parado o olhando, abre um sorriso assustador. É agora Luke, é a sua hora, pensou o doutor. Ele se arrepiou por completo ao ver os olhos claros do maníaco a sua frente, suas tatuagens, seu cabelo verde penteado para trás, suas cicatrizes no rosto, seus dentes metálicos, tudo nele assustava Luke. Saindo de seu transe e percebendo que está a tempo demais parado, o psiquiatra caminha até a cadeira na frente de seu paciente e se senta colocando o bloco de anotações, a caneta e o gravador sobre a mesa o ligando logo em seguida, coisa que dificilmente fazia Harleen Quinzel.

- Me chamo Luke Thompson, serei seu novo psiquiatra - diz Luke seco, tentando parecer confiante, mas tremendo por debaixo da mesa

- Olá, doutor Thompson - Joker dá um risada relativamente alta, arrepiando todos os pelos do corpo do doutor - me diga, por que o gravador?

- Eu que faço as perguntas aqui - Thompson diz, irritando Coringa que mesmo irritado, continua com seu sorriso no rosto - Sabe, por que está aqui?

-  Hummm - ele finge pensar um pouco - será que é porque não gostaram da minha piada?

- Não faça gracinhas, estou falando sério.

- Ahh então você quer falar sério? Por favor, não leve a vida a sério, você não vai sair vivo dela - Joker se remexe na cadeira de matal extremamente desconfortável - Mas já que você insiste tanto, tudo bem, vamos falar sério.

- Vamos falar sobre o que você fez ontem, explodiu 3 navios - o homem de cabelos verdes fecha os olhos e faz uma cara de prazer - por quê?

- As vezes, a melhor maneira de chamar a atenção de alguém é explodindo algumas coisas. Cadê seu senso de humor? Isso é tão divertido. Deveria tentar alguma vez... Não. Espera... esse é o meu trabalho - responde voltando a dar risadas.

- Isso não tem graça nenhuma, não se importa com os outros? Com o que eles sentem? E se fosse você no lugar deles? - pergunta o doutor, perdendo a paciência com o palhaço.

- Eu não estou nem ai pra sociedade, eu faço o que eu quero. A sociedade não teve pena de mim quando eu estava na merda, por quê eu preciso ter dela? Frio, sarcástico e sem coração. Foi no que me tornei. E agradeço a sociedade por isso.

- Não acha que está na hora de voltar para a realidade? Para a vida real - dito isso, Joker cai em uma gargalhada escandalosa, deixando Luke confuso e com medo.

- Realidade. Essa é boa. Meu querido, nada é real, se você parar para pensar só um pouquito, vai perceber que vivemos em um mundo de fantasias e falsidades - Coringa diz controlando sua risada.

-  O que quer dizer com isso? - pergunta Thompson, visivelmente confuso, o que faz Joker bufar e revirar os olhos.

- Ah, mais um que não entende a piada, deveriam me mandar alguém mais competente para jogar conversa fora - ele diz e balança a cabeça em negação - Aliás, depois de tantas idas e vindas minhas aqui, parece que esse povo incompetente ainda não aprendeu.

- Aprendeu o que?

- Blah, blah, blah, você só faz perguntas. Deveria prestar atenção nas coisas a sua volta, principalmente nos seus pertences.

E no momento em que iria perguntar "o que " novamente, doutor Luke é surpreendido por algo pontudo perfurando seu globo ocular direito, era a sua caneta. Gritos e mais gritos saíram da garganta de Thompson, fazendo o palhaço se deliciar com o som e com a visão de sangue jorrando do olho do psiquiatra. Alarmados pelos gritos de Thompson e a risada alta de Joker, dois seguranças adentram a sala com pressa, encontrando o doutor jogado no chão com as mãos sangrentas no olho direito, o chão coberto de sangue enquanto o palhaço assistia tudo sentado em sua cadeira, ainda algemado, como que se não fosse ele o causador daquele estrago.

- Como você fez isso? - pergunta um dos seguranças.

- Ora, se eu contar o truque a mágica perde a graça - responde Coringa com seus dentes metálicos a mostra novamente.

Logo, mais quatro seguranças entram na sala e puxam Coringa o levando com agressividade de volta para sua cela, o mesmo não conseguia parar de gargalhar da situação.

De sua sala, Harleen Quinzel pode ouvir as risadas do insano homem de cabelos verdes, por algum motivo do qual a doutora desconhece, seu coração acelerou e ao mesmo tempo seu corpo inteiro ficou arrepiado, ela ouviu o barulho do telefone e rapidamente o atendeu

- Doutora Quinzel, o diretor quer vê-la urgentemente

Não deu nem tempo de Harleen responder que teria uma consulta agora, a secretária imediatamente desligou o telefone, fazendo a psiquiatra se assustar. Ela levantou e seguiu em passos rápidos para a sala do diretor. O que ele quer dessa vez?, pensou a loira.

Assim que chegou perto da sala, os seguranças rapidamente abriram a porta, como se já soubessem de sua vinda, deveria ser algo sério, deixando livre a passagem da doutora, ela entrou na sala e encontrou o diretor em pé, próximo a janela olhando pensativo para o estacionamento, ela fez um barulho com a garganta, o fazendo olha-lá finalmente.

- Mandou me chamar, diretor Arkham?


Notas Finais


Até o próximo

Erros me avisem. 💋💋💋

Moana ☉


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...